Suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos EUA e movimentar quase R$ 60 milhões agiam com apoio de agências de turismo, diz PF | Goiás
Lidiane 10 de junho de 2024
Charles Lemes declarou que ainda não é possível informar a forma como essas agências atuavam e nem se as pessoas interessadas em ingressar nos Estado Unidos eram enganadas por essas empresas ou se já pagavam pelo serviço sabendo que se tratava de travessia ilegal.
De acordo com o delegado, os criminosos também usavam outras pessoas e empresas para fazer a lavagem do dinheiro cobrado dos imigrantes.
“Eles contavam com braços operacionais para fazer a lavagem desse dinheiro. A PF faz um rastreamento desse dinheiro e consegue descobrir terceiros que tem contas utilizadas para confundir as investigações”, declarou Charles Lemes.
Na quinta-feira (6), a Polícia Federal prendeu um homem e uma mulher envolvidos na imigração ilegal de pessoas para os Estados Unidos. De acordo com a PF, a organização criminosa chefiada por eles atua há 20 anos em Goiás e é uma das mais conhecidas no Brasil pela prática de crime.
A investigação, nomeada como Operação Dark Route, foi realizada em parceira com a polícia norte-americana e aponta que os criminosos cobravam cerca de R$ 100 mil por pessoas para fazer a travessia.
“Eles têm pessoas lá nos Estados Unidos para cobrar a dívida e, se a travessia não der certo, eles simplesmente não devolviam o dinheiro pago”, informou o delegado PF Charles Lemes.
A polícia indicou que 448 brasileiros que pagaram pela travessia ao grupo criminoso foram deportados. De acordo com a PF, quadrilha movimentou cerca de R$ 20 milhões com a promoção de migração ilegal.
Além desse crime, os suspeitos, presos em Goiânia e Anápolis, devem responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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Goianos suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos EUA agiam com agências de turismo
Lidiane 9 de junho de 2024
Quadrilha de Goiás que enviava brasileiros ilegalmente aos EUA: O homem e a mulher presos na última quinta-feira (6) suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos contavam com o apoio de agências de turismo para a ação, segundo informações da Polícia Federal (PF). De acordo com o delegado Charles Lemes, várias empresas estão sendo investigadas por colaborarem com a quadrilha de Goiás que, com o crime, movimentou cerca de R$ 60 milhões.
O delegado mencionou que ainda não é possível determinar como essas agências de turismo atuavam, nem se os interessados em entrar nos EUA eram enganados ou se pagavam sabendo que se tratava de travessia ilegal.
Lemes disse ao G1 que os criminosos também utilizavam outras pessoas e empresas para lavar o dinheiro obtido dos imigrantes. “Eles contavam com braços operacionais para realizar a lavagem desse dinheiro. A PF rastreia esse dinheiro e consegue identificar terceiros cujas contas são usadas para confundir as investigações”, declarou.
O caso
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Dark Route, com o objetivo de combater e desarticular “coiotes” que promovem imigração ilegal para os Estados Unidos. De acordo com a corporação o contrabando de migrantes ocorre com a travessia da fronteira daquele país com o México. Na quinta-feira (6), os mandados foram cumpridos em Goiânia e Anápolis.
Um dos investigados teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol.
As investigações apontam que, entre 2018 a 2023, os investigados movimentaram a cifra de mais de R$ 59.5 milhões, decorrente dos pagamentos dos migrantes pela atuação do grupo criminoso.
Segundo a PF, o grupo coordenou o ingresso ilegal em território norte-americano, via fronteira entre o México e os Estados Unidos, de pelo menos 448 brasileiros. Os migrantes foram detidos por autoridades migratórias e deportados.
Além da atuação em Goiás, a organização criminosa contava com membros em outras Unidades da Federação e, inclusive, em território americano, responsáveis por receber aqueles que conseguiam cruzar as fronteiras de forma ilegal.
Médico e farmacêuticos são presos suspeitos de venda ilegal de remédios controlados após morte de estudante de medicina por overdose | Goiás
Lidiane 6 de junho de 2024
Polícia prende suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados em Mineiros
Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (6) um médico, dois farmacêuticos e um funcionário de uma farmácia suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados, em Mineiros, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, o caso começou a ser apurado após uma estudante de medicina morrer em outubro de 2023 e ter a causa da morte apontada como suicídio, o que foi negado pelo laudo cadavérico, que apontou overdose de medicamentos. Os suspeitos foram presos por associação criminosa.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Um posicionamento foi pedido aos respectivos conselhos profissionais dos presos, mas também não houve retorno.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, foram encontradas mensagens no celular da estudante solicitando as medicações para o funcionário de uma farmácia afirmando que não conseguia dormir, mas que tinha planos para o dia seguinte.
“Nas mensagens do celular dela, a estudante falava que não conseguia dormir e pedia para mandar um medicamento ainda mais forte para ela. Ela tinha planos para o outro dia. Ela não tinha a intenção de se matar, ela misturou muitos medicamentos perigosos e acabou ocasionando a morte”, afirmou o delegado.
Ao g1, Martinho detalhou a participação dos envolvidos presos. A investigação apontou que o médico preso assinava as receitas dos medicamentos vendidos de forma ilegal, o que facilitava a venda para os clientes, incluindo a estudante, que não tinha prescrição médica para usá-los.
Os farmacêuticos presos recebiam essas receitas por meio de contato direto com o médico e, com elas, conseguiam fazer a liberação dos medicamentos controlados para a venda. Já o funcionário da farmácia, segundo a investigação, era o responsável por oferecer aos clientes e concluir a venda dos remédios.
“O que a gente apurou hoje, com a quebra do sigilo telefónico deles, é de que de fato eles praticavam a venda reiteradamente de medicamentos controlados”, disse Thiago Martinho.
Assim, as vendas eram vistas como legais pelo órgão responsável por verificar as farmácias, já que existiam as receitas devidamente assinadas e carimbadas por um médico. O delegado ainda informou que remédios como Morfina, Ozempic e Rivotril estavam entre os oferecidos ilegalmente.
Thiago afirmou ainda que, ao ser interrogado após a prisão, o funcionário confessou o crime e detalhou como o médico participavam do esquema criminoso. Os depoimentos do médico e dos farmacêuticos não tinham sido divulgados até a última atualização desta reportagem.
Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos nas farmácias onde os suspeitos atuavam. A polícia acredita que os proprietários das farmácias não tinham envolvimento com o esquema criminoso. Ao todo, seis mandados foram cumpridos na operação intitulada Operação Morfina.
Perito preso por corrupção
Segundo o delegado, enquanto comiam, alguns peritos do IML começaram a conversar sobre a morte da estudante e que, durante o assunto, o suspeito informou que mexeu no celular da vítima. Ainda durante a conversa, o perito informou ao delegado que a vítima tinha R$ 6 mil e perguntou se seria errado fazer a transferência do valor para eles.
O delegado contou ao g1 que informou que o ato era ilegal e que o dinheiro deveria ser destinado aos familiares da vítima. Após a conversa, o investigador, juntamente com outro agente policial, foram até o IML e pediram para que o perito mostrasse o celular da vítima e suas contas bancárias, momento em que constaram ter apenas o valor de R$ 1 mil na conta.
O suspeito foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão na época por corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a um funcionário público, nesse caso, ao delegado. O perito se encontra solto e, segundo Thiago Martinho, o inquérito aguardava a operação feita nesta quinta-feira para seguir com as investigações.
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Operação cumpre mandados contra suspeitos de movimentar R$ 59 milhões com a entrada ilegal de mais de 400 pessoas nos Estados Unidos | Goiás
Lidiane 6 de junho de 2024
Operação cumpre mandados contra suspeitos de levarem imigrantes ilegais para os EUA
A Polícia Federal (PF) faz na manhã de quinta-feira (6) operação que cumpre mandados contra suspeitos de movimentar R$ 59,5 milhões com a entrada ilegal de mais de 488 pessoas nos Estados Unidos. Os alvos dos agentes estão em endereços de Goiânia e Anápolis, cidade do centro goiano.
Entre os investigados, comumente conhecidos como coiotes, está um nome que foi incluído na difusão vermelha da Interpol, de acordo com nota divulgada pela PF. A lista é utilizada para notificar pessoas procuradas internacionalmente.
De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Nomeada pela PF de Dark Route, a operação investiga membros da organização criminosa de outros estados do país e do exterior, diz PF.
De acordo com o texto da polícia, as investigações estão sendo realizadas com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).
Reportagem em atualização.
Operação cumpre mandados contra empresários e servidores suspeitos de fraudes na Secretaria de Infraestrutura de Goiânia | Goiás
Lidiane 5 de junho de 2024
Operação cumpre mandados contra empresários e servidores suspeitos de fraudes na Secretari
Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Civil de Goiás deflagrou a Operação Transata e cumpre 19 mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Secretaria de Infraestrutura Urbana da Prefeitura de Goiânia (Seinfra), oito em empresas e 10 em casas de sócios administradores e funcionários de empresas e de funcionários públicos municipais investigados.
A Polícia Civil não divulgou os nomes dos investigados e, por isso, o g1 não conseguiu o posicionamento da defesa deles.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que está colaborando integralmente com a Polícia Civil e está aguardando os desdobramentos das investigações da operação. A prefeitura informa ainda que a administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a operação também cumpre uma determinação judicial para suspender sete contratos da Prefeitura de Goiânia firmados com as empresas investigadas, além de mandados judiciais para quebra dos sigilos bancário e fiscal de todas as pessoas investigadas pela operação.
A Polícia Civil informou que a operação investiga crimes de fraude em licitações e contratos, corrupção ativa, corrupção passiva, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações policiais indicam que os crimes começaram a ser praticados em 2022.
Segundo a polícia, as licitações e contratos tratavam-se da compra de luminárias públicas de led, materiais para manutenção de iluminação decorativa e de eventos, contratação de serviços de reforma, locação e instalação de figuras de decoração de Natal, fornecimento de materiais elétricos, ferramentas e EPI, fornecimento de luminárias, braços ornamentais e postes metálicos.
A Polícia Civil identificou dois núcleos envolvidos. O primeiro é composto pelos sócios administradores e funcionários das empresas usadas para a prática das fraudes e o segundo, pelos funcionários públicos responsáveis pelas contratações investigadas.
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Ex-militares do Exército são presos suspeitos de assaltar ônibus de turismo à mão armada na BR-153 | Goiás
Lidiane 26 de maio de 2024
Quatro ex-militares do Exército foram presos suspeitos de assaltar um ônibus de turismo à mão armada na BR-153, em Hidrolândia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o delegado Sérgio Henrique, os criminosos usaram camisetas da Polícia Civil para se passar por policiais. Além deles, um casal também foi preso suspeito de participar do crime.
O g1 não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.
O crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (24), por volta das 5h. A Polícia Militar disse que os suspeitos estavam em três carros e com duas armas, sendo uma pistola 9 mm e um revólver calibre 357, além de duas réplicas de armas.
Segundo a Polícia Civil, o ônibus estava com passageiros que buscaram mercadorias no Paraguai e em São Paulo. Eles estavam com suplementos alimentares e anabolizantes proibidos no Brasil, celulares, peças como bateria e telas, canivetes e facas.
O delegado disse que os passageiros serão investigados pelo crime de contrabando e pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, ou seja, que não tem autorização da Anvisa.
A Polícia Civil informou que, ao todo, 15 pessoas estavam no ônibus, sendo 12 passageiros e três motoristas. Ninguém ficou feriu.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Sérgio Henrique, os criminosos que usavam camisetas da Polícia Civil deram ordem de parada para o ônibus.
“Como se fossem viaturas da polícia, eles pediram para o motorista parar. Armados, eles desceram todos os passageiros e os três motoristas que estavam a bordo. Depois, abriram o porta malas do ônibus e limparam levando o que queriam”, disse o delegado.
Conforme o delegado, um dos suspeitos do crime é motorista e passava informações para o grupo criminoso como características do ônibus, quais mercadorias levavam e quantas pessoas.
Eles foram presos na útima sexta-feira (24) e com eles, a polícia apreendeu, cocaína, peça utilizada para fechamento de pacotes de drogas, carros usados no assalto, camisetas confeccionadas com a logo da Polícia Civil, armas, munições e a mercadoria roubada.
“Eles vão responder por tráfico de drogas, associação pelo tráfico, roubo com arma de fogo e associação criminosa. A pena pode chegar a 50 anos de prisão”, disse o delegado.
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Funcionário e duas garotas de programa são presos suspeitos de matar boliviana em GO
Lidiane 23 de maio de 2024
Os mandados de prisão contra os suspeitos foram cumpridos na terça-feira (21). Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela falta de pagamento dos programas feitos pelas suspeitas.
A investigação, que contou com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, aponta que as mulheres suspeitas estavam próximas ao prostíbulo na noite do crime, quando o marido de uma delas chegou de carro, parou em frente ao local e entrou.
O suspeito permaneceu no local por cerca de dois minutos, junto com uma das outas duas suspeitas, período em que se acredita que o crime foi cometido. A terceira pessoa envolvida no crime foi até a casa do suspeito da execução enquanto o crime era cometido, segundo a Polícia Civil.
Versão dos presos
De acordo com a Polícia Civil, ao ser preso e interrogado, o suspeito de executar a boliviana a facadas confessou o crime e disse ter se arrependido. Ele relatou ainda não se lembrar de como nem o motivo de matar Katherine.
Ainda em depoimento à polícia, o suspeito afirmou que tinha usado drogas e consumido bebida alcoólica no dia do crime.
As duas mulheres suspeitas negaram participação no crime. Em depoimento, ambas afirmaram que viram o suspeito entrar no prostíbulo e em seguida ouviram a vítima gritando por socorro.
Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio qualificado. O suspeito de executar a boliviana também deve responder pelo crime de tráfico de drogas, já que foram encontradas porções de crack na casa dele no momento da prisão.
Relembre o caso
Katherine foi morta a facadas em um prostíbulo no dia 27 de abril deste ano. Segundo o delegado Adelson Candeo, responsável pelas investigações, o local onde a vítima estava foi invadido.
“Alguém invadiu o prostíbulo onde a vítima trabalha e a atacou com vários golpes de faca”, detalhou Candeo na época.
O corpo de Katerine foi encontrado com diversas perfurações no rosto e corpo. “[Os golpes foram dados], especialmente, no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas. Eles desfiguraram o rosto da vítima, [que morreu no local]”, relatou o delegado.
Katerine Liliana era mãe de duas crianças de 5 e 10 anos, que estavam em uma casa próxima ao local onde ocorreu o homicídio. Segundo Candeo, os filhos da vítima foram encaminhados para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.
PMs são presos suspeitos de vender veículos após forjar apreensões | Goiás
Lidiane 20 de maio de 2024
Policiais militares foram presos suspeitos de forjar apreensão de carros e vendê-los em Goiânia e Goianira, na Região Metropolitana da capital. Conforme as denúncias feitas à Corregedoria da Polícia Militar, um sargento e um soldado do 13º Batalhão da Polícia Militar faziam abordagens, apreendiam os veículos e, posteriormente, um terceiro soldado fazia a venda do carro ou motocicleta.
Em nota, a Polícia Militar do Estado de Goiás afirmou que os militares suspeitos encontram-se presos e que não compactua com qualquer desvio de conduta – veja nota na íntegra ao final do texto.
O g1 entrou em contato com os advogados dos suspeitos via mensagem enviada às 15h30 deste domingo (19). No entanto, não houve retorno até a última atualização da reportagem.
Conforme a denúncia, a investigação iniciou após um homem procurar a Corregedoria para dizer que teve seu veículo apreendido e não conseguiu mais ter notícias do processo. A polícia não conseguiu encontrar registro da apreensão, mas o motorista apontou dois policiais do 13º Batalhão como responsáveis pelas abordagens.
Após a ocorrência, outros dois motoristas procuraram a polícia para relatar que não conseguiam localizar os veículos apreendidos. Os dois apontaram os mesmos policiais como responsáveis pelas abordagens.
Segundo a denúncia, a equipe da PM localizou os veículos circulando normalmente pelas ruas de Goiânia e Goianira. Ao ouvirem as pessoas que estavam em posse dos veículos, eles disseram que tinham feito a compra ou troca do carro por meio de um Policial Militar, que, por sua vez, confirmou que trabalhava com compra de veículos e contou que havia conseguido os veículos com outros dois colegas.
O cumprimento dos mandados de prisão foram realizados no dia 3 de maio. A Justiça decretou ainda a quebra de sigilo telefônico dos suspeitos para que seja possível dar andamento ao processo de investigação. De acordo com o processo no Tribunal de Justiça de Goiás, os policiais respondem por peculato.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ferrari, motos e outros carros de luxo: veja o que foi apreendido com suspeitos de aplicar golpes de mais de R$ 10 milhões em empresários do agronegócio em Goiás
Lidiane 16 de maio de 2024
Grupo aplicou golpes em empresários do ramo de fertilizantes de Rio Verde. Operação prendeu oito pessoas e cumpriu outros 19 mandados de busca e apreensão. Veja o que foi apreendido durante a Operação Farmers
A Polícia Civil (PC) apreendeu duas motos esportivas, relógios e quatro carros de luxo, entre eles, uma Ferrari. A Operação Farmers investiga um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes de mais de R$ 10 milhões em empresários do agronegócio em Goiás, no Distrito Federal e outros três estados.
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A operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (15) e, segundo delegado Márcio Henrique Marques, prendeu oito pessoas e cumpriu outros 19 mandados de busca e apreensão. A investigação iniciou no Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Rio Verde.
Veja o que foi apreendido durante a Operação Farmers – Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Segundo o delegado, os mandados foram cumpridos em São Paulo, no Distrito Federal, Paraná e Espírito Santo. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. O g1 não localizou a defesa dos investigados para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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Operação prende agropecuarista e outros cinco suspeitos de produzir, vender e distribuir agrotóxicos falsificados em 5 estados
Carros apreendidos durante a Operação Farmers – Goiás
Divulgação/Polícia Civil
A operação contou com o apoio das polícias civis dos cinco estados. Segundo a investigação, empresários do ramo de fertilizantes de Rio Verde perderam mais de R$ 10 milhões ao caírem no golpe. O grupo é suspeito de associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.
“As investigações continuam para tentar identificar outros membros do grupo e recuperar outros bens financeiros”, finalizou o delegado.
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Motos esportivas apreendidas durante a Operação Farmers – Goiás
Divulgação/Polícia Civil
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
A Polícia Civil do Pará lançou a 3ª fase da Operação “Law Enforcement”, focada no combate a uma associação criminosa especializada em estelionatos e perfis falsos em aplicativos de mensagens. A operação, que começou em 11 de abril, concluiu-se com sucesso em 18 de abril, com ações distribuídas entre Rio de Janeiro, Goiás e o Distrito Federal.
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Como funciona a associação criminosa desarticulada?
Os indivíduos envolvidos no esquema criminoso utilizavam imagens de autoridades públicas para criar perfis falsos e enganar vítimas nas redes sociais. Segundo relatórios da polícia, entre as imagens usadas estavam as de figuras de alto escalão do sistema judiciário do Pará.
Quem são os envolvidos e como agiam?
Entre os dias de atuação da operação, diversos mandados de prisão foram cumpridos. No Distrito Federal e estados de Goiás e Rio de Janeiro, suspeitos foram detidos, com idades variando entre 20 e 29 anos. Eles foram indiciados por falsa identidade, associação criminosa e estelionato, encontrando-se agora à disposição da justiça.
Qual o impacto da operação no combate de crimes cibernéticos?
A integração entre diferentes polícias estaduais e divisões especializadas em crimes cibernéticos possibilitou um golpe efetivo contra as ações criminosas que utilizam a tecnologia para perpetrar delitos. A desarticulação dessa rede é um passo importante na prevenção de novos crimes, protegendo milhares de possíveis vítimas dessas fraudes.
Nas palavras de Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará, “a operação demonstra o empenho contínuo das forças de segurança em responder com eficácia ao crescente número de crimes cibernéticos”.
Como a operação “Law Enforcement” protege as vítimas potenciais?
Segundo a delegada Ticiane Maia, “as operações integradas entre as polícias judiciárias são essenciais para coibir a incidência de crimes no ciberespaço. A cada associação criminosa desarticulada, aumentamos a segurança do ambiente digital para todos os usuários.”
Desarticulação de uma associação criminosa
Detenções executadas em múltiplos estados
Proteção de futuras vítimas potenciais contra fraudes
Com base em ações coordenadas e informações compartilhadas, a Polícia Civil segue trabalhando para garantir a segurança e integridade digital dos cidadãos.




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