7 de setembro de 2025
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Veículos apreendidos em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários, em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

‘”No ano de 2023 foram adquiridos mais de 40 veículos em nome de integrantes desse grupo. Veículos de luxo, caminhonetes, importados, moto aquática e joias com dinheiro produto do financiamento que deveria ser aplicado em atividade rural. Um dos investigados estava ostentando viagem pela Europa”, detalhou o delegado.

O caso passou a ser investigado depois que um cartório recusou o registro de uma cédula de crédito rural por indício de falsificação e comunicou a Caixa Econômica Federal. O delegado explicou que, na ocasião, a instituição financeira apurou internamente a situação, encontrando os indícios de fraude e entregou a documentação para a Polícia Federal.

Segundo a PF, duas pessoas foram presas na terça-feira (16): um empresário e um ‘despachante’, que não tiveram os nomes divulgados, da organização criminosa. O g1 não conseguiu localizar a defesa dos presos e investigados para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Caixa informou que atua com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção e combate a fraudes e golpes. Além disso, a instituição detalhou que informações sobre crimes são repassadas exclusivamente às autoridades policiais (leia nota completa no fim da reportagem).

Veículo apreendido em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários — Foto: Divulgação/PF

Como ocorriam as fraudes?

Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. De acordo com o delegado, a organização criminosa era dividida em três núcleos:

  • Núcleo de gestão: empresários e advogados;
  • Núcleo operacional: pessoas que contrataram com a Caixa com interesse da administração, operadores financeiros dos valores e funcionarios públicos;
  • Alguns laranjas.

Segundo o delegado, até então não foi constatada a participação de pessoas vinculadas aos cartórios nas fraudes.

De acordo com a investigação, a gerente do banco envolvida com a organização criminosa facilitava o comentimento das fraudes que ocorriam com a falsificação de documentos relativos a imóveis rurais. O delegado ainda explicou que também foi constatada a participação de um profissional credenciado à Caixa, que avaliava esses imóveis rurais.

“[Ele] avaliou imóveis que sequer existem de fato ou superavaliou imóveis em até 700%. Davam aparência lícita àquela documentação que permitia a liberação dos valores dos financiamentos dentro dessa agência da Caixa com a participação de pessoas vinculadas à Caixa”, detalhou o delegado.

As falsificações realizadas eram de todos os tipos: desde as mais grosseiras, como alterações de selo de reconhecimento de assinatura, até as mais sofisticadas, que envolvem certidões de matrículas de cartório do registro desses imóveis.

Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpriu 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal.

Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.

O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.

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Polícia Federal deflagra operação que investiga fraudes em financiamentos para agronegócio

Nesta terça-feira (16), uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra empresários, advogados e funcionários de uma instituição financeira, suspeitos de fraudes em financiamentos agropecuários. A PF estima que o prejuízo causado pelo grupo ultrapassa R$ 40 milhões.

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpre 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados a um banco.

Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.

O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.

Veículos apreendidos em operação que cumpriu mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

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Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma menina de 3 anos contou às professoras que estava sendo abusada após aprender sobre as partes do corpo que não podem ser tocadas, segundo a delegada Tereza Nabarro. A criança começou a ser estuprada pelo pai e pelo avô após a mãe morrer de câncer, conforme apurou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Os suspeitos foram presos em Pontalina, no sul do estado.

“Na creche, as crianças são ensinadas a elas mesmas fazerem a própria higiene. As professoras não tocam no corpo das crianças e elas ensinam as partes que elas têm que cuidar e que um homem não pode [tocar]”, explicou a delegada.

O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

Depois das orientações na creche, a menina passou a entender as partes do corpo dela que não poderiam ser tocadas, segundo a delegada. A PC-GO também investiga os suspeitos por maus-tratos contra a menina, além do crime de estupro de vulnerável. Segundo a delegada, os dois, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, negam as acusações de estupro e maus-tratos.

A delegada contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, conforme a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança, que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Na última quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, finalizou.

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A Polícia Civil (PC) está investigando um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de 3 anos em Pontalina. Conforme a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime. Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados e já foram presos preventivamente.

Crimes descobertos na escola

A delegada Tereza Nabarro disse que a PC tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. De acordo com a delegada, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse a delegada.

Além dos abusos, de acordo com a PC, a vítima ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, enfatizou.

Conforme a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

As prisões

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9) e na quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

De acordo com a PC, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, mencionou a PC.

Acolhimento da vítima

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, encerrou.

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Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil (PC) investiga um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de três anos, em Pontalina, no sul de Goiás. Segundo a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime.

Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

A delegada Tereza Nabarro contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, de acordo com a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Segundo a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Nesta quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil (PC), ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda dos pais”, finalizou.

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Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, morto pela PM, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois policiais militares foram presos suspeitos de matar um técnico de instalação de internet e alterar a cena do crime, em Goiânia. Segundo a investigação da Polícia Civil (PC), os policiais foram chamados para atender uma ocorrência de tentativa de estupro.

O g1 não localizou as defesas de Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que eles foram conduzidos ao presídio militar e que colabora com a investigação.

Denúncia de tentativa de estupro

Conforme investigação, no último dia 12 de junho, uma jovem de 27 anos estava com problemas na internet de casa e pediu um serviço de manutenção presencial. Ela contou que durante o trabalho o técnico teria se aproximado dela e a beijado na boca sem que ela permitisse.

Após afastá-lo, segundo a investigação, a jovem chamou duas amigas, que foram até a casa dela e bateram no técnico. Um vídeo mostra o momento em que Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, é agredido e, em seguida, foge. Neste momento, a jovem chamou a polícia.

Policiais são presos suspeitos de matar técnico de instalação de internet

Buscas pelo técnico e suposto confronto

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os policiais Tiago e Igor foram até a casa da jovem e, após testemunhas mostrarem para onde o técnico fugiu, começaram as buscas por ele. Os PMs relatam que encontraram Allan em um lote baldio e que tentaram abordá-lo e prendê-lo.

Segundo o relato de Tiago e Igor, durante a abordagem, o técnico resistiu a prisão, bateu nos policiais, “sacou uma faca” e foi na direção de Tiago. Neste momento, de acordo com os PMs, “para conter a injusta agressão”, atiraram três vezes contra Allan, que morreu no local.

Local onde o corpo de Allan Carlos Porto Carrijo foi encontrado – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme relato da PC no boletim, quando os policiais civis chegaram no local do suposto confronto entre os PMs e o técnico, os peritos informaram que não encontraram estojos de bala, o celular de Allan e a faca, que teria sido usada por ele, foi levada para delegacia pelos policiais.

Após o suposto confronto, o PM Tiago realizou o exame de corpo de delito e a Polícia Científica realizou o exame cadavérico no corpo de Allan. No laudo do policial consta escoriações no braço e, no do técnico, consta que ele morreu após levar quatro tiros, sendo um no peito.

Faca, segundo a Polícia Civil (PC), “plantada” onde Allan foi morto – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Depoimentos e o celular de Allan

A PC ouviu a jovem que denunciou a tentativa de estupro, as amigas dela, a esposa do técnico e o chefe dele. Nos depoimentos, a polícia destaca que a jovem e as amigas disseram que não viram Allan com uma faca e a esposa dele afirmou que conversou com ele por videochamada durante a fuga.

A esposa de Allan contou à polícia que o técnico tinha dois celulares, sendo um deles da empresa onde ele trabalhava. O chefe de Allan afirmou à polícia que também conversou com o funcionário minutos antes dele ser morto e que ele disse que estava com medo de ser morto.

Allan foi agredido por amigas de jovem antes de ser morto pela PM – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a investigação, o técnico ainda enviou a localização dele para o chefe e pediu para ele buscá-lo. Quando o chefe chegou no local, ele foi ameaçado pelos policiais e obrigado a entregar o celular, que, segundo ele, foi levado pelos PMs e depois descartado em uma mata.

Conclusões da polícia e prisão

Diante da investigação, a Polícia Civil (PC) acredita que os policiais militares Tiago e Igor forjaram a situação de confronto, mataram o técnico sem que houvesse reação dele e “plantaram” a faca no local. Ou seja, alteraram a cena do crime e, por isso, pediram a prisão deles.

Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho, suspeito de matar Allan – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em resposta à solicitação sobre o caso ocorrido no Residencial Buena Vista II, a Polícia Militar informa que:

A Corregedoria da Polícia Militar está adotando todas as providências necessárias em relação ao caso. Em cumprimento à decisão judicial, os militares foram conduzidos ao presídio militar.

A Polícia Militar segue colaborando com a justiça e reitera o compromisso de cumprir as decisões emanadas do Poder Judiciário.

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Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os influenciadores Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, investigados por crimes contra a filha, de 2 anos, com paralisia cerebral, em Anápolis, fingiam brigas para comover seguidores e ganhar mais engajamento na internet, disse a delegada Aline Lopes.

Segundo a Polícia Civil, os pais da menina se separaram amigavelmente há cerca de 1 mês, mas fingiam ter uma relação conturbada nas redes sociais em prol da criação de conteúdo. Eles tinham um acordo verbal de que Igor moraria com a filha. Os seguidores, sensibilizados com a situação, enviavam doações em dinheiro para ajudar nos cuidados com a criança.

“Eles estavam juntos até pouco tempo. Nesse último mês eles se separaram e essa separação se deu de forma amigável, mas eles estariam chamando uma briga pública entre os dois, de forma a gerar mais engajamento”, explicou a delegada do caso.

Ao g1, o pai negou os crimes, chamou os seguidores de “trouxas” e a filha de “chata”; ouça áudio com posicionamento abaixo. Em nota, a defesa de Ana Vitória disse que ela é inocente, mas que por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação.

O advogado de defesa Daniel Louredo Cardoso informou também que a mãe da menina já se apresentou a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer; veja nota completa ao final da reportagem.

ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

A investigação começou na última quinta-feira (20), em Anápolis, após denúncias de que a menina estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene. Na internet, Igor compartilhava a rotina da filha, mas em alguns momentos debochava da criança. Em um dos vídeos investigados, ele chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado.

Igor, então, passou a ser suspeito de maus-tratos e por causar constrangimento à criança. Mas novas denúncias continuaram chegando à polícia, alegando que o dinheiro doado pelos seguidores também era desviado para benefício dos pais. Até a tarde desta terça-feira (25), a delegada afirma que já existem mais de 30 denúncias contra o casal, inclusive de pessoas próximas.

“Tudo que acontecia com ela, a exposição, o desvio, aconteceu enquanto morava com a mãe também. Então, ainda que ela não seja autora direta, se ficar comprovado que ela não atuou para impedir o que o pai vinha fazendo, ela também pode ser responsabilizada pelos mesmos crimes, mas na forma omissiva”.

O g1 entrou em contato com Ana Vitória pelas redes sociais solicitando um posicionamento, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. Já Igor alegou que não cometeu crimes contra a filha, mas chamou os seguidores de “trouxas” por acharem que doações em dinheiro feitas para a menina seriam usadas apenas para benefício dela.

‘Vontade de largar no orfanato’

Influenciador debocha de filha com paralisia cerebral

Ao g1, Igor argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não era obrigado a gastar apenas com a menina. Sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele, tendo vontade às vezes “de largar na porta do orfanato”.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

A delegada afirmou que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

“Ele debochou muito, dizendo que graças a mim agora ele vai ficar mais famoso do que ele já é. Chegou a fazer caretas imitando a criança. Foi de um absurdo tão grande que me revoltou de uma forma que eu não sei nem explicar a indignação que eu senti”, lamentou a conselheira Grazielle Ramos.

Ao g1, Igor afirmou que debochou da conselheira tutelar em resposta a um suposto deboche dela. O influenciador explicou que não pode ver a filha e que, agora, apenas a mãe tem acesso à criança.

Veja, abaixo, a nota divulgada pela defesa de Ana Vitória na íntegra :

“A defesa da Sra. Ana Vitória Alves dos Santos, vêm por meio desta esclarecer que a Sra. Ana Vitória já se apresentou espontaneamente junto a delegacia de proteção à criança e adolescente – DPCA da Cidade de Anápolis/GO, para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer.

Informamos ainda que para proteção da integridade da menor S.A.V, bem como por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação; ressaltando que todas as provas necessárias a elucidação dos fatos serão fornecidas a autoridade Policial que preside o inquérito.

Por fim, a defesa informa que está convicta que ao final das investigações o caso será esclarecido a sociedade, sendo que a investigada provará sua inocência”.

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(Foto: Reprodução)

Segundo o delegado, os presos têm entre 25 e 32 anos e confessaram a prática dos crimes. Polícia apreendeu R$ 10 mil em dinheiro. Operação prende suspeitos de tráfico de drogas e apreende carros de luxo, joias e dinheiro
Uma operação prendeu três homens e uma mulher suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia. Ao g1, o delegado Danilo Wendel explicou que os policiais apreenderam R$ 10 mil em dinheiro, dois carros de luxo e outros bens dos investigados, que não tiveram os nomes divulgados.
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O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
A operação “Cerrado 4” foi deflagrada nesta segunda-feira (24). Segundo o delegado, os presos têm entre 25 e 32 anos e confessaram a prática dos crimes. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) divulgou que também foram apreendidas joias, drogas e uma arma de fogo de uso restrito.
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Joias, arma e dinheiro apreendidos em operação contra tráfico de drogas em Goiânia, Goiás
Divulgação/PC-GO
De acordo com a instituição, a Cerrado 4 ocorreu no âmbito da operação Nárke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp-MJSP, que integra as forças de segurança pública na prevenção e repressão qualificada ao tráfico de drogas no país.
Presos suspeitos de tráfico de drogas em Goiânia
Divulgação/PC-GO
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/24/operacao-prende-suspeitos-de-trafico-de-drogas-e-apreende-carros-de-luxo-joias-e-dinheiro.ghtml

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Suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente aos EUA atuavam há mais de 20 anos disfarçados de empresa de turismo e cobravam até R$ 100 mil por travessia, diz PF — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Charles Lemes declarou que ainda não é possível informar a forma como essas agências atuavam e nem se as pessoas interessadas em ingressar nos Estado Unidos eram enganadas por essas empresas ou se já pagavam pelo serviço sabendo que se tratava de travessia ilegal.

De acordo com o delegado, os criminosos também usavam outras pessoas e empresas para fazer a lavagem do dinheiro cobrado dos imigrantes.

“Eles contavam com braços operacionais para fazer a lavagem desse dinheiro. A PF faz um rastreamento desse dinheiro e consegue descobrir terceiros que tem contas utilizadas para confundir as investigações”, declarou Charles Lemes.

Na quinta-feira (6), a Polícia Federal prendeu um homem e uma mulher envolvidos na imigração ilegal de pessoas para os Estados Unidos. De acordo com a PF, a organização criminosa chefiada por eles atua há 20 anos em Goiás e é uma das mais conhecidas no Brasil pela prática de crime.

Delegado destaca que os migrantes são vítimas – Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Federal

A investigação, nomeada como Operação Dark Route, foi realizada em parceira com a polícia norte-americana e aponta que os criminosos cobravam cerca de R$ 100 mil por pessoas para fazer a travessia.

“Eles têm pessoas lá nos Estados Unidos para cobrar a dívida e, se a travessia não der certo, eles simplesmente não devolviam o dinheiro pago”, informou o delegado PF Charles Lemes.

A polícia indicou que 448 brasileiros que pagaram pela travessia ao grupo criminoso foram deportados. De acordo com a PF, quadrilha movimentou cerca de R$ 20 milhões com a promoção de migração ilegal.

Além desse crime, os suspeitos, presos em Goiânia e Anápolis, devem responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Quadrilha de Goiás que enviava brasileiros ilegalmente aos EUA: O homem e a mulher presos na última quinta-feira (6) suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos contavam com o apoio de agências de turismo para a ação, segundo informações da Polícia Federal (PF). De acordo com o delegado Charles Lemes, várias empresas estão sendo investigadas por colaborarem com a quadrilha de Goiás que, com o crime, movimentou cerca de R$ 60 milhões.

O delegado mencionou que ainda não é possível determinar como essas agências de turismo atuavam, nem se os interessados em entrar nos EUA eram enganados ou se pagavam sabendo que se tratava de travessia ilegal.

Lemes disse ao G1 que os criminosos também utilizavam outras pessoas e empresas para lavar o dinheiro obtido dos imigrantes. “Eles contavam com braços operacionais para realizar a lavagem desse dinheiro. A PF rastreia esse dinheiro e consegue identificar terceiros cujas contas são usadas para confundir as investigações”, declarou.

O caso

Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Dark Route, com o objetivo de combater e desarticular “coiotes” que promovem imigração ilegal para os Estados Unidos. De acordo com a corporação o contrabando de migrantes ocorre com a travessia da fronteira daquele país com o México. Na quinta-feira (6), os mandados foram cumpridos em Goiânia e Anápolis.

Um dos investigados teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol.

As investigações apontam que, entre 2018 a 2023, os investigados movimentaram a cifra de mais de R$ 59.5 milhões, decorrente dos pagamentos dos migrantes pela atuação do grupo criminoso.

Segundo a PF, o grupo coordenou o ingresso ilegal em território norte-americano, via fronteira entre o México e os Estados Unidos, de pelo menos 448 brasileiros. Os migrantes foram detidos por autoridades migratórias e deportados.

Além da atuação em Goiás, a organização criminosa contava com membros em outras Unidades da Federação e, inclusive, em território americano, responsáveis por receber aqueles que conseguiam cruzar as fronteiras de forma ilegal.

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