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5 de fevereiro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta sexta-feira (13/12), a Operação Interface, uma ação que revelou um esquema criminoso envolvendo furto por meio de fraudes eletrônicas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O grupo investigado teria desviado aproximadamente R$ 770 mil ao explorar falhas em um sistema de pagamentos utilizado por uma empresa de intermediação financeira.

Com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, foram cumpridos quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em Goiânia (GO) e Santos (SP). A operação resultou na prisão de quatro suspeitos e na apreensão de provas que devem auxiliar no avanço das investigações.

As investigações começaram em junho de 2024, quando a equipe de gestão da empresa identificou transações suspeitas realizadas a partir de vulnerabilidades na API, um mecanismo que permite a integração entre sistemas. Ao longo da apuração, foi constatado que os valores furtados eram transferidos para contas bancárias ligadas aos membros do esquema.

Os crimes investigados estão previstos nos artigos 155 (§4º-B) e 288 do Código Penal, além do artigo 1º da Lei nº 9.613/1998, que trata de lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os suspeitos podem enfrentar penas que somam até 21 anos de reclusão.

Casal é preso por tentar matar mulher grávida em Luziânia

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Luziânia, prendeu, nesta quinta-feira (12/12), um casal investigado por tentativa de homicídio qualificado e aborto contra uma mulher grávida. O crime teria ocorrido em 16 de setembro, em frente à residência da vítima, no município de Luziânia.

De acordo com as investigações, a ex-companheira do atual marido da vítima teria tentado atropelá-la intencionalmente. O carro colidiu com o portão da casa, que caiu sobre a gestante. Após o incidente, a suspeita fugiu do local.

Segundo os investigadores, o marido da vítima também está envolvido no crime. Ele supostamente mantinha um relacionamento extraconjugal com a suspeita e teria ajudado na fuga dela. Após o ocorrido, ele teria levado a mulher para a casa de sua mãe, localizada em Goiânia, com o objetivo de escondê-la.

Com base nos elementos levantados, a polícia solicitou à Justiça mandados de prisão temporária para os dois suspeitos. Eles foram então localizados e presos em Luziânia, onde estão à disposição da Justiça.

Homem é preso por aplicar golpes online

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Águas Lindas, prendeu, nesta quinta-feira (12/12), um homem suspeito de movimentar quase R$ 24 milhões em golpes financeiros nos últimos três anos. A prisão ocorreu em Santos (SP), logo após o suspeito retornar de um cruzeiro. A ação faz parte da segunda fase da Operação Smith, que investiga crimes de estelionato qualificado e lavagem de dinheiro.

O caso começou a ser investigado em março de 2023, após uma moradora de Águas Lindas (GO) relatar ter sido vítima do chamado “golpe do amor” ou “golpe do falso militar americano”. Nesse tipo de fraude, os criminosos se passam por militares americanos e conquistam a confiança das vítimas, pedindo dinheiro sob o pretexto de pagar supostas taxas alfandegárias para liberar presentes enviados do exterior.

Em julho de 2023, na primeira fase da operação, um nigeriano e um brasileiro foram presos em São Paulo (GO), após serem identificados como membros da organização criminosa. As provas coletadas naquela etapa levaram os investigadores até o terceiro suspeito, detido na segunda fase deflagrada hoje.

De acordo com as autoridades, o homem preso em Santos é apontado como um dos principais responsáveis pela movimentação financeira do esquema. Ele agora poderá responder pelos crimes de estelionato qualificado e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 18 anos de prisão.

Autor Agatha Castro


A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) concluiu as investigações sobre três incêndios criminosos ocorridos entre junho e setembro deste ano. As queimadas aconteceram na Serra da Areia, em Aparecida, no Parque Lagoa Vargem Bonita e no Parque das Laranjeiras, em Goiânia.

Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira (12/09) por iniciarem as chamas que consumiram 30 hectares da Serra da Areia, em Aparecida de Goiânia, no último dia 06 de setembro. Conforme a investigação, um casal teria colocado fogo em um colchão, eles confessaram o ato e foram indiciados pelo crime de causar incêndios. A pena prevista pela Constituição é de 3 a 6 anos de prisão, podendo haver aumento.

Já a investigação sobre a queimada no Parque Lagoa Vargem Bonita, localizado na zona rural de Goiânia, chegou a dois irmãos que haviam sido contratados para limpar uma propriedade. Eles foram indiciados nesta quarta-feira (11/09) e explicaram que a prática de colocar fogo no lixo é rotineira, mas, no dia, se descuidaram e saíram para almoçar, deixando um dos montes ainda aceso. Nesse momento, um vento forte espalhou as chamas.

O caso aconteceu no dia 28 de agosto e destruiu 100 hectares de áreas de preservação e lavoura. O delegado Luziano de Carvalho comentou que o costume de incinerar o lixo é comum entre as pessoas que moram na região e ressaltou que é preciso informar sobre os perigos que essa ação representa.

“Os vizinhos também têm a prática de fazer ações semelhantes às que aqueles dois estavam fazendo. Até as pessoas que foram ouvidas como testemunhas também praticam incêndios naquele ponto, e isso é lamentável”, disse Luziano.

Outro homem foi indiciado nesta quinta-feira (12/09) por iniciar outra queimada. O crime foi registrado no dia 30 de junho, no Parque das Laranjeiras, em Goiânia. O suspeito foi flagrado por uma câmera de segurança seguindo em direção à vegetação e atirando um objeto em chamas, que logo se espalhou.

Caiado defende rigor na legislação contra incêndios criminosos

Caiado defende legislação mais rígida para combater incêndios criminosos // Foto: Wesley Costa

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu, nesta quinta-feira (12/09), uma legislação mais rígida para combater incêndios criminosos no estado. Durante um evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, Caiado expressou preocupação com a frequência de queimadas, que têm afetado Goiás e outras regiões do Brasil. Ele destacou a urgência de medidas mais duras para lidar com o problema.

“O cenário é emergencial, e precisamos agir com rapidez”, afirmou o governador, referindo-se aos incêndios que, segundo ele, muitas vezes são provocados por organizações criminosas. De acordo com Caiado, essas quadrilhas ateiam fogo a áreas verdes para desvalorizá-las, adquirindo-as por um preço mais baixo após a destruição.

Diante disso, o governo goiano elaborou a Política Estadual de Segurança Pública de Prevenção e Combate ao Incêndio Criminoso, que resultou na Lei nº 22.978/2024. A nova legislação foi aprovada pela Assembleia Legislativa e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 6 de setembro. Ela prevê punições mais severas para quem causar incêndios criminosos, incluindo a prisão sem direito a fiança até o julgamento do caso.

No entanto, parte dessa lei foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) na quarta-feira (11/09). O tribunal acatou a alegação de que alguns trechos da legislação poderiam entrar em conflito com a Constituição Federal.

Caiado contestou essa decisão e mencionou o artigo 24 da Constituição, que dá aos estados o direito de legislar de forma concorrente em determinadas áreas, como a proteção ao meio ambiente. Segundo o governador, o objetivo da lei não é afrontar o Judiciário, mas sim proteger o estado de Goiás de ações criminosas.

“Passamos pela Assembleia Legislativa, que tem a prerrogativa de legislar sobre esses temas, e nosso projeto tem respaldo constitucional. A intenção é clara: impedir que criminosos se beneficiem da destruição ambiental que estão causando”, afirmou o governador.

Caiado também confirmou que o governo estadual irá recorrer da decisão do TJ-GO. Ele destacou que a suspensão da lei compromete o combate às queimadas criminosas e reiterou que o Estado vai continuar buscando formas de enfrentar o problema.

“Não estou aqui para simplesmente aceitar o que acontece. Estou enfrentando o crime e farei o que for necessário para proteger o meio ambiente e a população de Goiás”, concluiu.

Autor Agatha Castro


A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos e Crimes Contra o Patrimônio (Genarc/Gepatri) prendeu, na tarde desta sexta-feira (26/7), os dois suspeitos por tentarem matar uma mulher transexual no bairro Cristal, em Cristalina (GO), região do Entorno do DF, no dia 3 de julho.

Os criminosos abriram fogo contra a vítima após uma mulher encomendar a morte da trans. Por erro na execução, a vítima conseguiu fugir do local do crime, mesmo após ser atingida por um tiro,  que lhe atingiu as costas. Ferida, ela foi levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local e encaminhada para o Hospital Regional de Luziânia, onde precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência.

Segundo as investigações, a motivação do crime foi por vingança. A mulher trans é acusada, pelos autores dos disparos, de ter matado o pai de um deles.

Uma amiga da mulher trans, que também estava envolvida na cena da morte do pai de um dos autores, teria sido a mandante do crime contra ela. Após uma briga entre elas, a mandante planejou se unir aos atiradores e planejou o homicídio com a dupla, que já havia motivos para matá-la.

Os suspeitos, no dia da prisão da mandante, foram apontados por ela como executores dos disparos e acabaram detidos, mas liberados no mesmo dia após o interrogatório, por falta de provas. Em novas investigações, a PCGO conseguiu unir provas suficientes e confirmou a participação dos criminosos, que tiveram as prisões efetuadas na tarde desta sexta.

Veja:

Nas investigações também foi identificado um terceiro suspeito que ajudou nos disparos contra a transexual. Trata-se do sobrinho da mandante do crime, que segue foragido. Agora, os autores dos disparos seguem presos e estão à disposição do Poder Judiciário.



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Operação cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp de todo país — Foto: Divulgação/MP

Uma operação do Ministério Público de Goiás em parceria com a Polícia Militar cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp em todo o país. Segundo o órgão, são cumpridos seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

De acordo com o MP, um dos aparelhos utilizados pelos criminosos usou 67 chips de DDDs distintos em menos de 40 dias. A investigação ainda mostrou que um dos envolvidos no esquema chegou a movimentar mais de R$ 3 milhões nos últimos anos.

Operação cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp em todo país — Foto: Divulgação/Ministério Público de Goiás

A investigação foi iniciada pelo Gaeco do Ministério Público de São Paulo, núcleo Bauru, com o objetivo de desarticular a organização criminosa cibernética baseada em Goiás. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO e atuação de 50 agentes públicos, dentre promotores de Justiça, policiais militares e servidores do MPGO.

Ao divulgar o caso, o CyberGaeco, do Ministério Público, alertou para a necessidade de se tomar cuidado com as mídias sociais e com os contatos feitos por números desconhecidos, mesmo que pareçam vir de pessoas conhecidas.

A instituição não informou uma estimativa de quantas pessoas foram vítimas dos golpes, o valor do prejuízo sofrido pelas e os estados em que elas moram.

Operação cumpre mandados contra suspeitos de dar golpes pelo WhatsApp de todo país — Foto: Divulgação/Ministério Público de Goiás

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Motorista é sequestrado em distribuidora e torturado por 8 horas

Um homem de 60 anos foi sequestrado e torturado por cerca de 8 horas seguidas, em Goiânia, após parar em uma distribuidora para comprar cigarros. A Polícia Militar prendeu um jovem de 23 anos e apreendeu dois adolescentes, de 15 e 17 anos, suspeitos de praticar e gravar o crime (assista acima).

O g1 não encontrou a defesa dos três suspeitos para se manifestar até a última atualização da reportagem. O nome de nenhum deles foi divulgado pela PM.

O crime aconteceu por volta das 23h de sábado (20), quando a vítima comprava cigarro em uma distribuidora no Setor Leste Universitário. Aos policiais, o homem contou que um dos suspeitos se aproximou dele pedindo um cigarro, mas em seguida passou a agredi-lo junto com os comparsas.

A vítima contou aos policiais que foi colocada à força dentro do próprio carro e levada para às margens do Rio Meia Ponte. Lá, foi mantida refém por cerca de 8 horas, tendo sido agredida, ameaçada e torturada.

Em um vídeo é possível ver uma parte dos crimes. Primeiro, os suspeitos obrigam a vítima a passar por uma cerca e caminhar mata-dentro. Ao chegar às margens do rio, fazem com que o homem se ajoelhe na água e até afundam a cabeça dele para afogá-lo de propósito. Em vários momentos, ele é agredido com pauladas.

Trechos de vídeo em que homem é torturado, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Em fotos divulgadas pela PM é possível ver que a vítima ficou com hematomas nos braços e muitas marcas de pauladas nas costas. O tenente Fábio Lopes detalhou que a vítima também teve um dente quebrado.

“Ele (a vítima) estava com o dente quebrado, tomou vários murros na parte da cabeça, bateram nele com um pedaço de pau, falaram que ele ia morrer, afirmou o policial.

Segundo a PM, o homem é da cidade de Anápolis e estava passando o fim de semana em Goiânia. As duas cidades ficam a cerca de 55km uma da outra.

Segundo a PM, os suspeitos conseguiram realizar um PIX no valor de R$280 para a conta de um deles, além de também terem roubado R$180 da carteira da vítima. Depois, foram a um posto de combustível, às 7h da manhã de domingo (21), para abastecer o carro da vítima.

O momento em que os suspeitos chegam ao posto com a vítima foi registrado por câmeras de segurança. Como não conseguem abrir o tanque do carro, os suspeitos pedem ajuda da vítima, que tira a chave da ignição, sai correndo e entra em uma loja de conveniência pedindo socorro.

Um dos funcionários liga para a Polícia Militar. Dois dos suspeitos ainda vão atrás da vítima, que corre para se proteger atrás de um balcão. Na sequência, eles se aproximam do carro da vítima novamente, quebram o retrovisor, batem no carro com o pé de cabra, vasculham o carro e fogem.

Homem fica com hematomas após ser sequestrado e torturado, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Militar

De acordo com o tenente Fábio Lopes, os dois adolescentes têm passagem por furto e o maior de idade por tráfico de drogas.

A PM informou que um dos suspeitos foi preso em Aparecida de Goiânia. Na abordagem, ele acabou indicando onde os outros suspeitos poderiam estar escondidos. Com isso, o segundo suspeito foi preso na Avenida Independência e o último na região do bairro Vila Nova, ambos na capital.

Segundo os policiais, o celular da vítima foi recuperado.

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Dois adolescentes são apreendidos e um homem é preso suspeitos de torturarem um homem, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Militar

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Veículos apreendidos em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários, em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

‘”No ano de 2023 foram adquiridos mais de 40 veículos em nome de integrantes desse grupo. Veículos de luxo, caminhonetes, importados, moto aquática e joias com dinheiro produto do financiamento que deveria ser aplicado em atividade rural. Um dos investigados estava ostentando viagem pela Europa”, detalhou o delegado.

O caso passou a ser investigado depois que um cartório recusou o registro de uma cédula de crédito rural por indício de falsificação e comunicou a Caixa Econômica Federal. O delegado explicou que, na ocasião, a instituição financeira apurou internamente a situação, encontrando os indícios de fraude e entregou a documentação para a Polícia Federal.

Segundo a PF, duas pessoas foram presas na terça-feira (16): um empresário e um ‘despachante’, que não tiveram os nomes divulgados, da organização criminosa. O g1 não conseguiu localizar a defesa dos presos e investigados para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Caixa informou que atua com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção e combate a fraudes e golpes. Além disso, a instituição detalhou que informações sobre crimes são repassadas exclusivamente às autoridades policiais (leia nota completa no fim da reportagem).

Veículo apreendido em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários — Foto: Divulgação/PF

Como ocorriam as fraudes?

Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. De acordo com o delegado, a organização criminosa era dividida em três núcleos:

  • Núcleo de gestão: empresários e advogados;
  • Núcleo operacional: pessoas que contrataram com a Caixa com interesse da administração, operadores financeiros dos valores e funcionarios públicos;
  • Alguns laranjas.

Segundo o delegado, até então não foi constatada a participação de pessoas vinculadas aos cartórios nas fraudes.

De acordo com a investigação, a gerente do banco envolvida com a organização criminosa facilitava o comentimento das fraudes que ocorriam com a falsificação de documentos relativos a imóveis rurais. O delegado ainda explicou que também foi constatada a participação de um profissional credenciado à Caixa, que avaliava esses imóveis rurais.

“[Ele] avaliou imóveis que sequer existem de fato ou superavaliou imóveis em até 700%. Davam aparência lícita àquela documentação que permitia a liberação dos valores dos financiamentos dentro dessa agência da Caixa com a participação de pessoas vinculadas à Caixa”, detalhou o delegado.

As falsificações realizadas eram de todos os tipos: desde as mais grosseiras, como alterações de selo de reconhecimento de assinatura, até as mais sofisticadas, que envolvem certidões de matrículas de cartório do registro desses imóveis.

Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpriu 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal.

Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.

O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.

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Polícia Federal deflagra operação que investiga fraudes em financiamentos para agronegócio

Nesta terça-feira (16), uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra empresários, advogados e funcionários de uma instituição financeira, suspeitos de fraudes em financiamentos agropecuários. A PF estima que o prejuízo causado pelo grupo ultrapassa R$ 40 milhões.

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpre 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados a um banco.

Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.

O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.

Veículos apreendidos em operação que cumpriu mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

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Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma menina de 3 anos contou às professoras que estava sendo abusada após aprender sobre as partes do corpo que não podem ser tocadas, segundo a delegada Tereza Nabarro. A criança começou a ser estuprada pelo pai e pelo avô após a mãe morrer de câncer, conforme apurou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Os suspeitos foram presos em Pontalina, no sul do estado.

“Na creche, as crianças são ensinadas a elas mesmas fazerem a própria higiene. As professoras não tocam no corpo das crianças e elas ensinam as partes que elas têm que cuidar e que um homem não pode [tocar]”, explicou a delegada.

O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

Depois das orientações na creche, a menina passou a entender as partes do corpo dela que não poderiam ser tocadas, segundo a delegada. A PC-GO também investiga os suspeitos por maus-tratos contra a menina, além do crime de estupro de vulnerável. Segundo a delegada, os dois, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, negam as acusações de estupro e maus-tratos.

A delegada contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, conforme a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança, que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Na última quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, finalizou.

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A Polícia Civil (PC) está investigando um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de 3 anos em Pontalina. Conforme a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime. Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados e já foram presos preventivamente.

Crimes descobertos na escola

A delegada Tereza Nabarro disse que a PC tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. De acordo com a delegada, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse a delegada.

Além dos abusos, de acordo com a PC, a vítima ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, enfatizou.

Conforme a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

As prisões

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9) e na quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

De acordo com a PC, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, mencionou a PC.

Acolhimento da vítima

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, encerrou.

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Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil (PC) investiga um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de três anos, em Pontalina, no sul de Goiás. Segundo a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime.

Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

A delegada Tereza Nabarro contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, de acordo com a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Segundo a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Nesta quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil (PC), ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda dos pais”, finalizou.

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