No Banner to display

21 de julho de 2025
  • 18:28 Senador Canedo inicia construção de Caps 24h para dependentes químicos
  • 14:44 MP da zona de processamento de exportação viabiliza data center no CE
  • 11:00 Virmondes Cruvinel busca a criação de programa de apoio à saúde mental no esporte
  • 07:17 Caiado lança linha de crédito para proteger a economia goiana
  • 03:32 Não estamos em uma democracia


Grupo suspeito de aplicar golpes com financiamentos de motos criava sites e perfis falsos na internet — Foto: Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu sete homens e duas mulheres suspeitos de envolvimento em um golpe de financiamento de motos, em Goiânia. As investigações constataram que o grupo agia como uma “escola de fraudes”, com métodos documentados de como os atendentes deveriam agir para conseguir enganar as vítimas e conseguir dinheiro.

O g1 não localizou a defesa de nenhuma das pessoas presas.

De acordo com a polícia, o grupo criava perfis falsos na internet com anúncios de motos. As negociações já começavam pelas redes sociais, mas para passar mais confiança, as vítimas eram convidadas a irem até a sede da empresa, no Setor Oeste, bairro nobre em Goiânia.

Na empresa, as vítimas eram influenciadas a pagar um valor de entrada pelo suposto financiamento, que não existia. A polícia identificou 75 vítimas do golpe, cada uma com prejuízo médio de R$ 2 mil. Se somado, o prejuízo de todas as vítimas chega a R$ 150 mil.

“Eles começam com uma oferta, geralmente no marketplace do Facebook, com um preço muito atrativo, eles pegam o contato da vítima, a conversa passa a ser pelo WhatsApp, sempre com perfis fake. Eles mandam catálogos de sites para dar uma maior verossimilhança, a pessoa escolhe qual é o veículo que elas querem, geralmente valores muito baixos, e eles são convidados a irem à empresa

E ali na empresa, eles fecham. Já pegam o dinheiro da pessoa na hora, cartão de débito, PIX em dinheiro, e a pessoa, sem ler ou ser instruída, ela assina um contrato, que depois eles falam que era apenas por uma pesquisa de crédito, uma assessoria”, explica o delegado, Daniel José de Oliveira.

A costureira Gilmara Freitas foi uma das vítimas que procurou a delegacia. Um vídeo feito por ela mostra uma mulher, que segundo a polícia pertence ao esquema, fugindo da empresa após a vítima confrontá-la sobre o valor de R$ 2,5 mil que perdeu com o golpe.

“Eu precisava da moto para trabalhar e era todo o dinheiro que eu tinha. Quando eles falaram que tinha garagem de moto, eu fui até essa garagem e não havia nada. Desde então comecei a entrar em contato todos os dias e sempre eles enrolando, até o ponto de eu procurar a polícia”, disse a costureira à TV Anhanguera.

Polícia investiga grupo suspeito de aplicar golpes em financiamento de motos, em Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Durante as buscas feitas pela a polícia, o delegado afirma ter identificado uma verdadeira “escola de fraudes”, pela maneira como o esquema era organizado pelo grupo. Os atendentes eram treinados para enganar as pessoas e monitorar as vítimas.

Foram apreendidos cadernos em que os suspeitos anotavam se a vítima poderia causar algum problema, como contratar um advogado ou mesmo chamar a polícia. Para não levantar suspeitas, eles mudavam o nome da empresa com certa frequência e até de endereço.

“É uma escola de fraude. Ali a gente tinha uns métodos muito bem documentados de que aquelas pessoas que se passavam por vendedores ou atendentes deveriam seguir para conseguir enganar a vítima e conseguir o dinheiro.

Tem uma série de documentos que a gente arrecadou no dia e que eles colocam qual que é o cliente e qual que é o ânimo que ele está. ‘Cliente tranquilo’, ‘cliente tem advogado’, ‘cliente procurou delegacia’. Após eles consignarem o estado do cliente, eles despacham para um setor específico daquele grupo criminoso”, detalhou o delegado.

Autor


Um servidor do Vapt Vupt foi preso suspeito de dopar e estuprar uma mulher em Anápolis. Conforme a Polícia Civil (PC) através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a vítima tinha saído com o suspeito e em determinado momento ficou dopada.

“Ele levou ela para casa, ela desceu sem calcinha e completamente dopada”, explicou a delegada Isabella Joy.

A prisão preventiva do servidor, que não teve a identidade divulgada, foi realizada nesta segunda-feira (1º).

A Secretaria de Estado da Administração (Sead) afirmou que oficiou a Deam de Anápolis para obter mais informações sobre o caso e, com base nelas, definir as providências a serem tomadas sobre o afastamento do servidor.

A nossa reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito pois não teve a identidade divulgada.

Abuso

A vítima disse para à polícia que, após sair com o suspeito, ele levou a mulher para casa dele e, em seguida, para um lote baldio. A partir desse momento, segundo Isabella Joy, ela não se recorda do que aconteceu.

“A partir disso nós fizemos investigações e foi realizado o laudo de prática sexual, delituosa que confirmou o possível estupro. Por ele ter sido a última pessoa que esteve com ela, a gente representou pela prisão preventiva [dele] e busca e apreensão”, completou a delegada.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192



Autor


Doações para instituições diminuem após caso de influenciador suspeito de maus-tratos

A presidente da Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral, Luciana Prudente, disse em entrevista à TV Anhanguera que muitas famílias que têm parentes com paralisia cerebral não têm condições de trabalhar e, por isso, acabam vivendo de doações.

“Infelizmente, é uma preocupação nossa. Essas vaquinhas e rifas são extremamente necessárias para muitas famílias que não têm de onde realmente tirar dinheiro para comprar uma cadeira de rodas, para fazer um exame”, afirmou.

“A gente se preocupa muito com as mães e as famílias que são acolhedoras, que são amorosas, que têm boa fé e realmente precisam. Muitas mães que, inclusive, precisam dar essa atenção 24 horas por dia e não tem tanta condição de trabalhar, né?”, reforçou.

Luciana afirma que a Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral orienta famílias a como fazer vaquinhas na internet de forma honesta e transparente. A instituição também atua como intermediária no repasse de doações às famílias mais necessitadas.

“É importante a comunidade goiana, a sociedade, procurar instituições que realmente fazem um trabalho, tem esse elo de ligação com essa família de criança com paralisia cerebral. E nós fazemos o papel também de orientar as próprias famílias que estão conosco em relação a como fazer a vaquinha, como agir para que seja de forma clara”, afirmou a presidente.

Entenda o caso do influenciador

Mais de 30 pessoas procuraram a Polícia Civil para denunciar o influenciador e a mãe da menina, Ana Vitória Alves dos Santos, de 22 anos. Ambos são suspeitos de maus-tratos, estelionato, desvio e apropriação de proventos de pessoa deficiente, incitação à discriminação de pessoa deficiente e constrangimento de criança, sendo o pai de forma direta e a mãe por omissão.

O influenciador soma mais de 18 mil seguidores na internet compartilhando a rotina da filha com paralisia cerebral. Em nota, a defesa dele informou que ele é inocente de todas as acusações, mas que por se tratar de um caso que tramita sob sigilo, não pode dar mais explicações e detalhes. (veja posicionamento completo ao final da reportagem).

Influenciador Igor Viana debocha sobre explorar filha com paralisia cerebral em mensagem — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em mensagens enviadas em um grupo, Igor chegou a afirmar, em tom debochado, que ao invés de usar o dinheiro doado por seguidores em cuidados com a filha deficiente, gasta em benefício próprio, como com a compra de um carro.

“Comprei um carro com o dinheiro doado para o carrinho (…). Quem não tem filho deficiente para explorar, tem que trabalhar”, debochou.

O carrinho citado na mensagem é um equipamento de locomoção adaptado para pessoas deficientes, que Igor pediu ajuda dos seguidores para comprar para a filha. Depois que cerca de R$ 11 mil foram arrecadados, Igor fez um vídeo dizendo que tinha caído em um golpe na internet e perdido o dinheiro. Mas, em entrevista à TV Anhanguera, ele admitiu ter mentido sobre o golpe.

“O engajamento não vem com a verdade. A verdade não engaja e a verdade não vende” disse Igor à TV Anhanguera

Em outras mensagens enviadas por Igor, o influenciador afirma que vai usar o dinheiro das doações para contratar prostitutas no norte do país. Em seguida, diz que é brincadeira.

“E eu vou usar toda a grana para comer prostitutas no nortão…Brincadeira…Calma”, disse.

Ao g1, o influenciador argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não era obrigado a gastar apenas com a menina; ouça abaixo.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

‘Vontade de largar no orfanato

ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado. Sobre isso, o influenciador alegou ao g1 que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Igor também disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

A delegada afirma que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

Segundo a Polícia Civil, Igor e a mãe da criança se separaram amigavelmente há cerca de 1 mês, mas fingiam ter uma relação conturbada nas redes sociais em prol da criação de conteúdo. Eles tinham um acordo verbal de que Igor moraria com a filha.

Os seguidores, sensibilizados com a situação, enviavam doações em dinheiro para ajudar nos cuidados com a criança.

“Eles estavam juntos até pouco tempo. Nesse último mês eles se separaram e essa separação se deu de forma amigável, mas eles estariam chamando uma briga pública entre os dois, de forma a gerar mais engajamento”, explicou a delegada do caso.

A investigação contra Igor e a mãe da menina teve início em 20 de junho, em Anápolis, após denúncias de que a criança estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene. Rapidamente, segundo a delegada Aline Lopes, as denúncias começaram a aumentar, relatando outros crimes.

Tanto Igor, como Ana Vitória já prestaram depoimento. Apesar de negarem terem desviado dinheiro da filha, ainda não apresentaram provas de como os valores em dinheiro doados foram usados. Por esse motivo, a polícia pediu a quebra do sigilo bancário dos dois.

“A gente pediu a quebra do sigilo bancário a fim de verificar o montante do valor que eles receberam. Então, todas essas ações que eles fizeram em nome e em prol da filha, as despesas que eles têm com a filha e ver se todo esse valor arrecadado em prol da filha foi, de fato, gasto com ela ou com despesas deles relacionadas a ela”, disse a delegada.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ele confirma que havia um combinado entre ele e a mãe da menina para produzir um tipo de conteúdo simulando brigas e confusões na intenção de engajar seguidores”, conta Aline.

Ao g1, o pai negou os crimes contra a filha, chamou os seguidores de “trouxas” e a filha de “chata” (ouça áudio aqui). Em nota, a defesa de Ana Vitória disse que ela é inocente, mas que, por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação.

O advogado de defesa Daniel Louredo Cardoso informou também que a mãe da menina já se apresentou a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer (veja nota completa ao final da reportagem).

Aline conta ainda que um das histórias inventadas é de que a mãe da menina havia saído de casa e tinha levado a geladeira.

“Ele disse que precisava de uma nova geladeira e então, ele abriu uma live pedindo dinheiro para as pessoas”, disse a delegada.

Conforme a delegada, o influencer confessou que o dinheiro doado pelos seguidores para comprar uma nova geladeira não foi usado para adquirir o eletrodoméstico. Ela contou ainda que ele chegou a receber a doação da geladeira, mas continuou pedindo dinheiro para comprar o eletrodoméstico.

Sobre os xingamentos e ofensas contra a filha, ele disse à polícia que são ironias para fazer o público pensar e gerar comoção, e engajamento para ganhar um maior retorno financeiro. Ele afirmou ainda que conteúdo simples e comum não vende e que ele precisva dessa forma de conteúdo para chamar atenção.

Influenciador debocha de filha com paralisia cerebral

A investigação começou na última quinta-feira (20), em Anápolis, após denúncias de que a menina estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene. Na internet, Igor compartilhava a rotina da filha, mas em alguns momentos debochava da criança. Em um dos vídeos investigados, ele chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado. Igor, então, passou a ser suspeito de maus-tratos e por causar constrangimento à criança.

No entanto, novas denúncias continuaram chegando à polícia, alegando que o dinheiro doado pelos seguidores também era desviado para benefício dos pais. Igor alegou que não cometeu crimes contra a filha, mas chamou os seguidores de “trouxas” por acharem que doações em dinheiro feitas para a menina seriam usadas apenas para benefício dela.

‘Vontade de largar no orfanato’

Ao g1, Igor argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não era obrigado a gastar apenas com a menina. Sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele, tendo vontade às vezes “de largar na porta do orfanato”.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

A delegada afirmou que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

“Ele debochou muito, dizendo que graças a mim agora ele vai ficar mais famoso do que ele já é. Chegou a fazer caretas imitando a criança. Foi de um absurdo tão grande que me revoltou de uma forma que eu não sei nem explicar a indignação que eu senti”, lamentou a conselheira Grazielle Ramos.

Ao g1, Igor afirmou que debochou da conselheira tutelar em resposta a um suposto deboche dela. O influenciador explicou que não pode ver a filha e que, agora, apenas a mãe tem acesso à criança.

Nota da defesa de Ana Vitória na íntegra:

“A defesa da Sra. Ana Vitória Alves dos Santos, vêm por meio desta esclarecer que a Sra. Ana Vitória já se apresentou espontaneamente junto a delegacia de proteção à criança e adolescente – DPCA da Cidade de Anápolis/GO, para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer.

Informamos ainda que para proteção da integridade da menor S.A.V, bem como por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação; ressaltando que todas as provas necessárias a elucidação dos fatos serão fornecidas a autoridade Policial que preside o inquérito.

Por fim, a defesa informa que está convicta que ao final das investigações o caso será esclarecido a sociedade, sendo que a investigada provará sua inocência”.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Delegacia de Rio Verde — Foto: Ana Paula Azevedo/TV Anhanguera

Um homem de 60 anos foi preso suspeito de estuprar cinco crianças da mesma família e uma vizinha adolescente, que é autista, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, os estupros eram cometidos há 26 anos, iniciando com três sobrinhas da esposa que, na época, tinham entre 9 e 10 anos.

O idoso foi preso na última segunda-feira (24). O g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem. Durante depoimento à polícia, o suspeito permaneceu em silêncio.

A investigação aponta que o crime contra a vizinha aconteceu em maio deste ano, quando a mãe da adolescente, vizinha do suspeito, viu o idoso acariciando a garota. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Roberto, a mãe da adolescente questionou os atos, e, ao relatar o que tinha acontecido para a família do idoso, surgiram novas denúncias.

“Ela flagrou essa cena inusitada e questionou ele. Ele disse que era um mal entendido, mas essa notícia se espalhou na família. As vítimas começaram a aparecer e contar os abusos sofridos. A partir da primeira vítima, que já era adulta, foram aparecendo as outras” contou o delegado.

O delegado informou que as três vítimas, que foram estupradas em 1998, há 26 anos, são primas e que, ao saber do fato relacionado a vizinha adolescente do idoso, questionaram suas filhas sobre o suspeito. Ao serem questionadas, as duas meninas, que são menores de idade, responderam às mães que também foram vítimas de abuso por parte do idoso.

“Assim, já são duas gerações diferentes da mesma família que foram vítimas deste homem. Então nós somamos seis vítimas, cinco da mesma família e a vizinha. Estão todos ali no mesmo ciclo social”, afirmou o delegado.

Segundo a Polícia Civil, as mulheres afirmaram em depoimento que os abusos aconteciam em momentos de distração, quando estavam sozinhas. A polícia acredita que, neste prazo de 26 anos, o idoso tenha feito outras vítimas.

O homem foi preso preventivamente após a Justiça acatar o pedido da Polícia Civil. O idoso está preso na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias em Goiás

Autor


ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

Igor Viana tem 24 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Igor não tinha nenhum registro criminal anterior. Apesar de atuar como influenciador digital, ele já atuou como cantor. No YouTube, uma de suas músicas divulgadas conta com mais de 190 mil visualizações. Já a mãe da menina tem 22 anos, também é anapolina e trabalha produzindo conteúdo online.

Na internet, atualmente Igor compartilha a rotina da filha nas redes sociais. No entanto, em algumas das postagens ele também aparece debochando da criança. Na investigação da Polícia Civil, o influenciador também é suspeito de desviar doações feitas por seguidores.

Em um áudio enviado ao g1, o influenciador chegou a chamar os seguidores que fizeram doações à menina de 2 anos de “trouxas” (ouça acima). Além de Igor, a mãe da criança de 2 anos também é investigada pela polícia.

“Ambos trabalham com a internet, mas a principal fonte de renda deles vem das doações que a menina recebe. Estamos apurando se houve desvio de dinheiro e se ele foi utilizado para algo que não seja o sustento e os tratamentos da menina”, descreveu a delegada.

Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, em Anápolis — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O que diz o influenciador?

Questionado sobre o suposto desvio de dinheiro, Igor alegou que não cometeu um crime. Ao g1, o influenciador argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não seria obrigado a gastar apenas com a menina.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

Sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Ainda ao g1, o influenciador disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”, referindo-se à filha.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

Segundo a delegada, a mãe da menina também é suspeita de desviar o dinheiro da filha e, se confirmadas as autorias dos crimes pelos quais Igor é investigado, ela pode responder também por omissão.

“Ela, sendo a mãe, enquanto estava casada com ele, se não agiu para impedir isso, também responde por omissão. Como mãe, ela tem o dever de evitar e de não concordar com esse tipo de atitude. No momento em que concordou e permitiu o que ele fez, sem tomar providências, ela pode ser responsabilizada por omissão”, ponderou a delegada.

A delegada explicou que Igor e a mulher estão separados há algum tempo e não há processo judicial sobre a guarda da menina. Porém, existia um acordo verbal entre eles de que Igor moraria com a filha. Após as investigações, a menina foi retirada da casa de Igor e levada pelo Conselho Tutelar para a casa da avó paterna dela.

“É um termo de responsabilidade. Não é decisão de guarda. A criança fica sob responsabilidade de um familiar enquanto não há uma decisão judicial sobre aquela guarda”, explicou a delegada Aline.

O g1 tentou contato com a mulher por uma rede social, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Influenciador debocha de filha com paralisia cerebral

O caso passou a ser investigado após a Polícia Civil receber várias denúncias de que a criança não estaria bem cuidada. Ao verificar o caso, a polícia encontrou vídeos em que o suspeito estaria causando constrangimento à criança. Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado (assista acima).

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias em Goiás

Autor


ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

Ao g1, o influenciador Igor Viana, de 24 anos, suspeito de uma série de crimes relacionados à sua filha de 2 anos, que tem paralisia cerebral, chamou de “trouxas” os seguidores que fizeram doações para a menina (ouça acima). A delegada Aline Lopes explicou que o homem compartilha a rotina da filha nas redes sociais e até debocha da criança (entenda a investigação no decorrer da reportagem).

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

Neste sentido, o influenciador argumentou que o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não seria obrigado a gastar apenas com a menina. Ainda nas gravações enviadas à reportagem, ao comentar sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Ainda ao g1, o influenciador disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”, referindo-se à filha.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado (assista acima). Aline Lopes informou que a investigação começou neste mês, e Igor é suspeito de maus-tratos, estelionato, desvio de proventos de pessoa com deficiência e por causar constrangimento à criança em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

A delegada também pontuou que a mãe da criança está sendo investigada por desviar o dinheiro recebido para a menina.

“Ambos trabalham com a internet, mas a principal fonte de renda deles vem das doações que a menina recebe. Estamos apurando se houve desvio de dinheiro e se ele foi utilizado para algo que não seja o sustento e os tratamentos da menina”, descreveu a delegada.

Influenciador Igor Viana, de 24 anos, é suspeito de uma série de crimes relacionados à sua filha de 2 anos, que tem paralisia cerebral, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Autor


Influenciador debocha de filha com paralisia cerebral

O influenciador Igor Viana, de 24 anos, é suspeito de uma série de crimes relacionados à sua filha de 2 anos, que tem paralisia cerebral. Ao g1, a delegada Aline Lopes explicou que o homem compartilha a rotina da filha nas redes sociais e até debocha da criança. Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado (assista acima).

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

Aline Lopes informou que a investigação começou neste mês, e Igor é suspeito de maus-tratos, estelionato, desvio de proventos de pessoa com deficiência e por causar constrangimento à criança em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A delegada também pontuou que a mãe da criança está sendo investigada por desviar o dinheiro recebido para a menina.

“Ambos trabalham com a internet, mas a principal fonte de renda deles vem das doações que a menina recebe. Estamos apurando se houve desvio de dinheiro e se ele foi utilizado para algo que não seja o sustento e os tratamentos da menina”, descreveu a delegada.

O que diz o influenciador?

Questionado sobre o suposto desvio de dinheiro, Igor alegou que não cometeu um crime. Ao g1, o influenciador argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não seria obrigado a gastar apenas com a menina.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

Sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Ainda ao g1, o influenciador disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”, referindo-se à filha.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

Influenciador Igor Viana, de 24 anos, é suspeito de uma série de crimes relacionados à sua filha de 2 anos, que tem paralisia cerebral, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a delegada, a mãe da menina também é suspeita de desviar o dinheiro da filha e, se confirmadas as autorias dos crimes pelos quais Igor é investigado, ela pode responder também por omissão.

“Ela, sendo a mãe, enquanto estava casada com ele, se não agiu para impedir isso, também responde por omissão. Como mãe, ela tem o dever de evitar e de não concordar com esse tipo de atitude. No momento em que concordou e permitiu o que ele fez, sem tomar providências, ela pode ser responsabilizada por omissão”, ponderou a delegada.

O g1 tentou contato com a mulher por uma rede social, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A delegada explicou que Igor e a mulher estão separados há algum tempo e não há processo judicial sobre a guarda da menina. Porém, existia um acordo entre eles de que Igor moraria com a filha.

A delegada explicou que o crime de maus-tratos começou a ser investigado após denúncias de que a menina não estaria sendo bem cuidada, estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene.

“Recebemos uma enxurrada de denúncias. Começamos a apurar uma a uma, não só na internet, mas falando com pessoas próximas a eles. Muito do que ele fala é uma jogada de marketing para causar impacto e gerar engajamento nas redes sociais”, pontuou a delegada.

Aline Lopes detalhou que está ouvindo testemunhas e, em breve, os pais da menina prestarão depoimento. Como o caso envolve uma menor, mais detalhes da investigação não podem ser divulgados.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias em Goiás

Autor


Um homem, não identificado, foi espancado e queimado vivo em Senador Canedo, na região Metropolitana de Goiânia. Ele havia sido preso suspeito de estuprar e espancar uma mulher de 56 anos. De acordo com o boletim de ocorrência registrado, ele foi localizado por populares, agredido com socos, pontapés e facadas.

O relato policial indica que o suspeito do crime sexual foi encontrado na última quarta-feira (19), com 80% do corpo queimado. A polícia não informou se os autores das agressões foram identificados. 

Ainda de acordo com a polícia, o suspeito teria estuprado a mulher na madrugada de domingo (16). A vítima vestia apenas uma camiseta e tinha o rosto desfigurado, vários ferimentos e hematomas pelo corpo, além de sinais de traumatismo craniano. Câmeras de segurança registraram quando ele puxou a vítima pelo cabelo para um lote baldio.

Prisão

Através das câmeras de segurança, os policiais identificaram que o homem e a vítima estavam juntos em uma distribuidora de bebidas e saíram por volta das 2h de domingo. A PM obteve o nome do suspeito, que pagou suas bebidas via PIX, e localizou seu endereço. Ele foi encontrado em casa ainda vestindo as roupas sujas de sangue usadas durante o crime.

Alegou que não lembrava do crime

O homem disse à polícia que não se lembra do ocorrido. A Polícia Civil identificou e localizou o suspeito por meio de imagens de câmeras de segurança e o prendeu e flagrante por estupro e tentativa de feminicídio. No interrogatório, ele afirmou ter usado drogas ilícitas e bebidas alcoólicas no bar onde conheceu a mulher e não se lembrar do que aconteceu depois. Devido ao estado de saúde da mulher, seu depoimento ainda não foi colhido. Até o momento não há informações sobre  o estado de saúde da mulher.

A Polícia Civil informou em nota, que o inquérito policial sobre o estupro está em processo e deve ser conluído em breve. O crime de homicídio praticado por populares contra o suspeito de estupro segue sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Senador Canedo, segundo a polícia.

Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link

Veja Também

Autor


A vítima, de 43 anos, viveu em união estável com o autor, mas se separou quando o filho comum do casal, de 23 anos, ainda era criança

Postado em: 22-06-2024 às 17h30

Por: Rauena Zerra

Durante as investigações, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, medida deferida pela Justiça e cumprida na sexta-feira I Foto: Divulgação/PCGO

Nesta sexta-feira (21), um homem foi preso suspeito de estupro e tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira. O crime ocorreu no Jardim Dom Fernando I, em Goiânia, no dia 11 de fevereiro deste ano.

A vítima, de 43 anos, viveu em união estável com o autor, mas se separou quando o filho comum do casal, de 23 anos, ainda era criança. Apesar da separação, os desentendimentos entre o casal sobre a criação do filho eram constantes.

Leia mais: Suspeito é preso por ameaçar ex com divulgação de vídeos íntimos

Câmeras flagram suspeito de estupro no Parque Macambira; veja

No dia 11 de fevereiro, por volta da meia-noite, o suspeito encontrou a vítima caminhando na rua e a atacou desferindo diversos golpes de arma branca.

Continua após a publicidade

A vítima foi socorrida ao Hugo e passou por cirurgia. O laudo do exame de corpo de delito apontou que a vítima sofreu três perfurações por arma branca, diversas fraturas e laceração decorrente de um estupro. A mulher sobreviveu apesar de seu estado de saúde.

Durante as investigações, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, medida deferida pela Justiça e cumprida na sexta-feira.]

SSP-GO revela queda de 31% nos casos de feminicídio no primeiro trimestre de 2024

No primeiro trimestre de 2024, os casos de feminicídio (assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou aversão ao gênero) em Goiás diminuíram 31% em relação ao mesmo período de 2023. De acordo com um levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), houve nove casos registrados nos primeiros três meses deste ano.

Autor