Os corpos de uma família que estava desaparecida em Alvorada do Norte, nordeste de Goiás, foram encontrados na propriedade rural em que moravam no município. A Polícia Civil investiga o caso e busca o tio de uma das vítimas, principal suspeito de ter cometido o crime, que supostamente está relacionado a uma disputa por terras.
Flávio dos Santos Neri, sua esposa grávida, Jéssica Cristina de Assis, e a filha do casal, Naira Gabrielly, não davam notícias a parentes desde dezembro de 2024. As buscas pelos três foram iniciadas na última segunda-feira (10/3), e os corpos foram localizados na terça-feira (11/3), em estado avançado de decomposição. O delegado responsável pelo caso, Thiago Ferreira Farias, afirmou que a brutalidade do crime chamou a atenção da equipe de investigação.
“O palpite que a gente tem é de que esse crime tenha ocorrido há cerca de dois meses ou um mês e meio. O que chama a atenção é a questão da brutalidade do crime”, disse o delegado.
Durante as buscas, realizadas no entorno da sede da fazenda onde moravam, foram utilizados cães farejadores. Os agentes encontraram uma ossada de cachorro enterrada e, ao escavar o local, localizaram as vítimas enterradas com seus documentos de identificação. Segundo a Polícia Civil, os corpos foram encaminhados para a Polícia Técnico-Científica para exames periciais, com resultados previstos para serem concluídos em cerca de 15 dias.
Após a realização das investigações, os agentes chegaram a um suspeito principal: o tio de uma das vítimas, com quem tinha uma disputa por terras. Ele está foragido e, conforme explicado pelo delegado, a polícia enfrenta dificuldades para localizá-lo.
“As fotos dele nos registros são muito antigas e a gente está em busca dessas informações”, explicou Thiago Ferreira Farias. O nome do suspeito não foi divulgado.
Segundo a irmã de Jéssica, Jeissiane Marília de Assis, a chácara onde a família vivia pertencia ao avô de Flávio, que sempre ajudava a cuidar do imóvel. A polícia segue em busca do suspeito e continua coletando provas para esclarecer os detalhes do crime.
Idoso desaparece após visita a fazenda arrendada em Campinaçu, norte de Goiás
Um fazendeiro de 72 anos desapareceu após ir até uma fazenda que arrendava em Campinaçu, no norte de Goiás, para criação de gado. A Polícia Civil investiga o caso e, segundo o delegado Vitor Lima, há divergências nos depoimentos das testemunhas sobre o motivo da visita do idoso ao local.
Odílio Del da Silva foi visto pela última vez no dia 8 de fevereiro. De acordo com a polícia, a fazenda onde ele esteve pertence a um proprietário que mora em Goiânia e é administrada por um caseiro, responsável pelo cuidado do gado.
“Quem era responsável por cuidar dessa fazenda, inclusive do gado do senhor Odílio, seria o caseiro, o funcionário dessa fazenda”, afirmou.
Algumas testemunhas relataram que o fazendeiro teria ido ao local para contar o rebanho porque suspeitava do sumiço de parte do gado e foi verificar a situação. Outras afirmam que ele teria vendido os animais e estaria na fazenda para entregá-los aos compradores.
A Polícia Civil segue com as investigações e pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Odílio Del da Silva seja repassada pelo telefone 197.
Mulher é presa no lugar da irmã, que mentiu nome quando foi autuada
A dona de casa Thalita Lima dos Santos, de 37 anos, foi presa por cinco dias em Aparecida de Goiânia após um erro no cumprimento de um mandado de prisão. Segundo as autoridades, a confusão judicial aconteceu porque sua irmã se apresentou às autoridades com o nome de Thalita quando foi detida por furto.
“Eu sou honesta, mulher do lar, vivo só do lar. Eu quero justiça. O que eu passei ali foram momentos de terror”, desabafou Thalita.
A prisão ocorreu no dia 6 de março. De acordo com o boletim de ocorrência, o nome dela aparecia como suspeita no furto de um celular ocorrido em setembro do ano passado. Na época, a verdadeira suspeita foi presa em flagrante, mas utilizou a identidade da irmã. Durante a audiência de custódia, a juíza responsável liberou a acusada, alegando que o auto de prisão em flagrante estava “confuso” e “mal redigido” pela Polícia Militar.
A Polícia Militar afirmou que, ao atender a ocorrência, identificou os envolvidos e os encaminhou à Central de Flagrantes, onde a autoridade policial fez as atualizações no registro. A corporação reforçou seu compromisso com a transparência e afirmou estar à disposição para esclarecimentos.
A Polícia Civil foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a última atualização desta reportagem.
Preso motorista suspeito de matar a ex a facadas durante viagem da vítima para visitar a família
Lidiane 24 de julho de 2024
Julihermes Ferreira foi localizado pela polícia na casa de uma tia que está viajando, disse delegado. Segundo a família, Uiara Borges terminou o relacionamento devido à agressividade do ex-marido. Mulher é morta a facadas pelo ex-marido, em Amaralina, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
O motorista Julihermes Ferreira, de 34 anos, suspeito de matar a ex-mulher, foi preso na tarde desta terça-feira (23), em Mara Rosa, no norte de Goiás. Uiara Borges, de 34 anos, foi morta a facadas.
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Segundo a Polícia Civil (PC), o motorista era procurado e é investigado por feminicídio. O g1 não localizou a defesa dele para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Prisão
A família de Uiara contou que, após esfaquear a ex-mulher, Julihermes fugiu. Segundo o delegado Peterson Amin, que investiga o caso, o motorista foi localizado na casa de uma tia que está viajando.
“Ele invadiu a casa e estava lá”, explicou o delegado.
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O crime
O crime aconteceu no último sábado (20). Segundo um familiar que preferiu não se identificar, a vítima estava em Amaralina, no norte de Goiás, para um chá de panela na casa do irmão. “Ele foi até lá e falou que se ela não fosse conversar com ele, ele ia entrar e acabar com a festa”, detalhou.
A família contou que, devido às ameaça, Uiara foi até a casa do ex-marido para conversar com ele e, neste momento, ela foi esfaqueada por Julihermes. “A casa ficava bem perto. Quando ela chegou, ele só esperou ela entrar e deu uma facada nela”, descreveu a família da vítima.
Mulher é esfaqueada por ex-companheiro, em Amaralina
Uiara chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após uma cirurgia de emergência. A vítima deixou dois filhos de 7 e 15 anos, que, atualmente, estão com o avô. O corpo de dela foi velado e sepultado no domingo (21), em Amaralina.
Agressividade
A família disse ainda que Uiara e Julihermes foram casados por 16 anos. “Sempre foi uma relação conturbada. Ele batia nela e já tentou matar ela várias vezes”, disse. Segundo o parente, eles terminaram há cinco meses e estavam em processo de divórcio.
“Após a separação ele a ameaçou várias vezes, e ela até tinha uma medida protetiva contra ele”, destacou.
Após o fim do relacionamento, segundo a família, Uiara mudou de cidade e trabalhava na obra da ferrovia, em Alto Horizonte, e os filhos do casal foram morar com o avô materno. Apesar da mudança de cidade, a vítima tem familiares e parentes em Amaralina e os visitava com frequência.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Entenda linha do tempo do caso de empresário suspeito de matar mulher e dizer que ela tinha desaparecido | Goiás
Lidiane 18 de julho de 2024
Desde março deste ano, a família de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, enfrenta a dor da perda e da incerteza. O que foi tratado inicialmente como desaparecimento, tornou-se um caso de feminicídio. Companheiro da jovem, Paulo Antônio Eruelinton Bianchini, de 34 anos, está preso, suspeito de cometer o crime. Confira nesta reportagem a linha do tempo dos fatos:
- Fim de fevereiro a 10 de março: Investigações mostraram que Dayara esteve com o companheiro na fazenda durante este período.
- 10 de março: Dia estimado pela Polícia Civil como o desaparecimento de Dayara da Cruz.
- 25 de março: Paulo Antônio registrou o desaparecimento de Dayara.
- 24 de junho: A Polícia Civil tentou cumprir mandados de busca e apreensão, além do mandado de prisão do suspeito. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás.
- 1º de julho: Paulo Antônio se entregou e foi preso.
- 6 de julho: A Polícia Civil encontrou uma ossada humana em uma fazenda, em Orizona.
- 16 de julho: Laudo da perícia confirmou que a ossada encontrada enterrada na fazenda é de Dayara.
O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que rechaçará o que chamou de “incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima” (leia nota na íntegra no final do texto).
Saiba mais detalhes abaixo:
Quem é o suspeito e a vítima?
Paulo Antônio Eruelinton Bianchini é um empresário de 34 anos. Já Dayara Talissa Fernandes da Cruz é natural de Diamantino, no Mato Grosso, e tem 21 anos. Segundo a família de Dayara, o homem não permitia que ela trabalhasse, por isso a jovem não tinha emprego formal.
A irmã da jovem, Daniela da Cruz, relatou que Dayara tinha muita vontade de ser mãe. “Ela tinha um coração muito bom. Nunca fez mal a ninguém”, disse a irmã.
Mulher desaparece em Orizona
Dayara da Cruz teria sumido no dia 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que seu companheiro registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Segundo o delegado Kennet Carvalho, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ocultado o corpo e registrado o desaparecimento.
A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo disse aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou o contato da mãe e da irmã de Dayara.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados de busca e apreensão, além do mandado de prisão do suspeito, no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Em 1º de julho, o suspeito se entregou.
O laudo da perícia confirmou que a ossada encontrada enterrada em uma fazenda de Orizona no dia 6 de julho é da jovem Dayara Talissa, conforme divulgou a Polícia Civil.
Relacionamento conturbado
Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. De acordo com ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.
“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.
Por quais crimes o homem é suspeito?
Paulo Antônio Eruelinton Bianchini é suspeito de ter assassinado a mulher, ocultado o corpo dela e registrado o falso desaparecimento na Polícia Civil.
“Ele foi preso por ser suspeito de homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual”, especificou o delegado responsável pelo caso.
O que diz a defesa do suspeito?
O advogado de Paulo Bianchini, Divino Diogo, disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima”.
Autônomo é preso suspeito de matar amigo da ex com tora de madeira por ciúmes dela | Goiás
Lidiane 14 de julho de 2024
Suspeito de matar jovem por conversar a ex-esposa dele é preso na rodoviária de Goiânia
Um autônomo de 39 anos foi preso suspeito de matar Robson Júlio, de 35 anos, com golpes de tora de madeira na cabeça após ele conversar com a ex, em Goianápolis, na Região Metropolitana da capital. Segundo o delegado Leonilson Pereira, o crime foi motivado por ciúmes.
“Ele foi até a casa da ex para procurá-la com intuito de descumprir a medida protetiva e se aproximar dela. Ao chegar lá, ele a viu conversando com um homem e decidiu matá-lo com uma tora de madeira”, disse o delegado.
O nome do suspeito não foi divulgado. Ao g1, o delegado disse que ele confessou o crime, mas alegou legítima defesa.
Conforme Leonilson , testemunhas contaram que foram diversos golpes, mas é necessário aguardar o resultado da perícia para confirmar. A vítima era amigo da ex companheira do suspeito.
O crime aconteceu na porta da casa da ex companheira, na Rua da Fartura, no Setor Central da cidade. Segundo a Polícia Civil, o suspeito fugiu depois do crime, mas foi preso na rodoviária de Goiânia quando tentava ir para Bahia na última quinta-feira (11).
Ele deve responder pelo crime de homicídio qualificado, por não dar possibilidade de defesa a vítima, e por descumprir medida protetiva pelo crime de violência doméstica. A pena pode chegar a mais de 30 anos.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Corpo do homem suspeito de matar brasileira nos Estados Unidos é encontrado dentro de carro, diz família | Goiás
Lidiane 10 de julho de 2024
A imprensa local noticiou no último dia 4 que o corpo foi encontrado na cidade de Tijuana. A família disse que a polícia confirmou a identidade de Edirlei. A suspeita é que o homem tenha tirado a própria vida.
O g1 pediu informações às polícias mexicana e americana, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A goiana Elidênia Jorge da Silva morreu com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. O companheiro da diarista, que também é brasileiro, é o principal suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia local, de acordo com familiares da mulher.
No dia 4, a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região. A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada no dia 2, data em que a diarista parou de responder às mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, conforme relatou Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia.
Lucas contou que outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha, informou o gerente de entregas.
O principal suspeito do crime é um homem brasileiro de 43 anos que mantinha um relacionamento com Elidênia, de acordo com Lucas Lima. No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que pertencia ao suspeito. As roupas do homem não foram encontradas no armário, o que, para a família, é indicativo de fuga.
Suspeito de matar goiana nos EUA ameaçou vítima e familiares ao ser preso
Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o gerente de entregas, o suspeito era muito ciumento, e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.
A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 de dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até a residência da tia.
“Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo, disse ‘não foi nada, não. Bati o olho quando estava limpando a casa’”, declarou Lucas Lima.
No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos, e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.
Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.
Elidênia Jorge da Silva tinha 49 anos e era natural de Morrinhos, na região sul de Goiás. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há quatro anos.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Suspeito de matar cantora com três tiros após ela o repreender por usar banheiro feminino é denunciado pelo Ministério Público | Goiás
Lidiane 4 de julho de 2024
O crime aconteceu no dia 17 de março, no setor Jardim Nova Goiânia. A denúncia oferecida pelo MP-GO no dia 1º de julho ainda não foi recebida pela Justiça de Goiás. O suspeito foi preso no dia 16 de abril deste ano, mas foi solto no dia 14 de junho após audiência de custódia. Segundo a defesa, na ocasião a prisão dele não foi convertida em preventiva.
Ao g1, o advogado de defesa do suspeito, Júlio Mascarenhas, disse que “as provas até o momento produzidas não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime” e nem capazes de “demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu”. Assim, a defesa espera que a denúncia não seja recebida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) (leia a nota completa ao final da reportagem).
O homem foi denunciado pelo MP pelo crime de homicídio com duas qualificadoras:
- motivo fútil;
- recurso que dificulta ou torna impossível a defesa da ofendida.
Ao g1, o delegado João Paulo Vieira contou que o suspeito e a esposa estavam no mesmo bar que a vítima e o marido. De acordo com a polícia, após Shirlene discutir com o suspeito por ele usar o banheiro feminino ao invés do masculino, ela pediu para o marido buscar algumas folhas de babosa em casa.
“Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola”, detalhou Valdeci.
Ao voltar para o bar com as folhas de babosa na sacola, segundo o marido da vítima, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou alertando. “Ela gritou: ‘meu bem, ele está armado’”, lembrou Valdeci.
Segundo o delegado, apesar de ver que era uma babosa, o suspeito atirou três vezes contra Shirlene: “Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: ‘não é arma’. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos”, afirmou João Paulo.
Nota da defesa do suspeito na íntegra:
“Primeiramente, no que tange à situação prisional do Acusado, vale consignar que sua prisão era Temporária, a qual não foi convertida em Prisão Preventiva, sendo assim, na data de 14/06/2024 ganhou a liberdade. Ocorre que agora no dia 01/07/2024, o Ministério Público ofereceu a Denúncia, a qual se quer foi recebida até o momento, pelo Magistrado.
Referente ao mérito da ação penal, a defesa se posiciona no sentindo de que as provas até o momento produzidas, não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime, muito menos seriam capazes de demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu, sendo assim, como para o recebimento da Denúncia deve ter haver indícios mínimos de autoria e materialidade, a defesa espera que está não seja se quer recebida.”
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Empresário preso suspeito de matar mulher e dizer que ela tinha desaparecido é ciumento e violento, diz irmã da vítima | Goiás
Lidiane 4 de julho de 2024
O empresário preso suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, era ciumento e violento com ela, segundo a irmã da jovem, Daniela da Cruz. O homem foi preso suspeito de matá-la e depois dizer que ela tinha desaparecido, em Orizona, na região sul de Goiás.
“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.
O g1 entrou em contato com a defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini . A advogada afirmou que irá analisar o caso antes de divulgar o posicionamento.
O homem de 34 anos foi preso na segunda-feira (1º). Na quarta-feira (3), ele passou por audiência de custódia e a Justiça manteve a prisão. Ao g1, o delegado Kennet Carvalho explicou que o corpo da jovem não foi encontrado, mas, ao que tudo indica, ela não está viva.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Dayara Talissa é natural de Diamantino, no Mato Grosso. De acordo com a família, ela morava com Paulo há mais de um ano. Eles chegaram a terminar, mas reataram. Segundo a irmã, Dayara tinha muita vontade de ser mãe. “Ela tinha um coração muito bom. Nunca fez mal a ninguém”, disse a irmã.
Polícia Civil informou que foram realizadas várias diligências para localizar o corpo da jovem e que os trabalhos continuam.
Segundo Daniela, a última vez que conversou com a irmã, a jovem estava lavando roupa. Depois disso, a família não conseguiu mais falar com ela. A irmã disse que inicialmente o suspeito disse aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas depois mudou a versão, afirmando que ela tinha desaparecido de outros lugares.
Desaparecimento e prisão
Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o próprio suspeito registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês.
Em seguida, conforme o delegado, foram constatadas contradições nas versões apresentadas pelo homem e, por isso, a polícia passou a apurar as possibilidades dos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O homem é suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. No entanto, no último 1º de junho o homem se entregou.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Cunhado é preso suspeito de estuprar criança dentro de sala de cinema, em Jataí | Goiás
Lidiane 4 de julho de 2024
Um homem de 31 anos foi preso suspeito de estuprar a cunhada de 8 anos dentro de uma sala de cinema em um shopping, em Jataí, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Militar, ele passou a mão nas partes íntimas da criança diversas vezes.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
Os militares informaram que, por volta das 00h10 de terça-feira (2), a PM estava em patrulhamento pelo Setor Antena quando foi abordada por uma família em um veículo. O pai da criança relatou aos policiais que sua filha afirmou ter sido tocada várias vezes pelo seu genro.
Segundo a PM, o homem contou à equipe que seus filhos foram ao cinema acompanhados pelo genro e que, no local, o irmão da vítima viu o exato momento em que o cunhado passou a mão nas partes íntimas de sua irmã. A polícia disse que, diante dos fatos, os responsáveis estavam indo para a delegacia para registrar o ocorrido quando encontraram os policiais e relataram o ocorrido e indicaram a residência do suspeito.
A PM informou que, em seguida, a equipe deslocou-se para o endereço do homem. Segundo a equipe, o cunhado da criança se encontrava no local e, após ser abordado e questionado sobre o ocorrido, confessou a prática dos fatos alegados pela vítima.
Os policiais contaram que, diante dos fatos, a equipe conduziu todos os envolvidos até a delegacia da Polícia Civil para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Os militares também relataram que, na delegacia, o conselheiro tutelar esteve presente para conversar com a família e se inteirar sobre o ocorrido.
O g1 tentou contato, por ligação e mensagem, com o cinema, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Irmã de jovem dada como desaparecida por marido preso suspeito de matá-la desabafa por não achar corpo: ‘Aflição’ | Goiás
Lidiane 3 de julho de 2024
A Polícia Civil procura o corpo de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, em Orizona, na região sul de Goiás. O companheiro dela foi preso suspeito de matá-la e depois dizer que ela tinha desaparecido. A irmã da jovem, Daniela da Cruz, disse que a família está aflita com as buscas.
“São meses de muita aflição. Estamos confiando que a justiça será feita. Viver desse jeito é muito triste”, disse Daniela.
O homem de 34 anos foi preso na segunda-feira (1º). Ao g1, o delegado Kennet Carvalho explicou que o corpo não foi encontrado, mas, ao que tudo indica, a jovem não está viva.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o g1 não localizou a defesa dele até a última atualização da reportagem.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o próprio suspeito registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês.
Em seguida, conforme o delegado, foram constatadas contradições e, por isso, a polícia passou a apurar as possibilidades dos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O homem é suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. No entanto, no último 1º de junho o homem se entregou.
Polícia Civil informou que foram realizadas várias diligências para localizar o corpo da jovem e que os trabalhos continuam.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
‘Escola de fraudes’: Grupo é preso suspeito de aplicar golpes com financiamentos de motos em mais de 70 pessoas, em Goiânia | Goiás
Lidiane 2 de julho de 2024
A Polícia Civil prendeu sete homens e duas mulheres suspeitos de envolvimento em um golpe de financiamento de motos, em Goiânia. As investigações constataram que o grupo agia como uma “escola de fraudes”, com métodos documentados de como os atendentes deveriam agir para conseguir enganar as vítimas e conseguir dinheiro.
O g1 não localizou a defesa de nenhuma das pessoas presas.
De acordo com a polícia, o grupo criava perfis falsos na internet com anúncios de motos. As negociações já começavam pelas redes sociais, mas para passar mais confiança, as vítimas eram convidadas a irem até a sede da empresa, no Setor Oeste, bairro nobre em Goiânia.
Na empresa, as vítimas eram influenciadas a pagar um valor de entrada pelo suposto financiamento, que não existia. A polícia identificou 75 vítimas do golpe, cada uma com prejuízo médio de R$ 2 mil. Se somado, o prejuízo de todas as vítimas chega a R$ 150 mil.
“Eles começam com uma oferta, geralmente no marketplace do Facebook, com um preço muito atrativo, eles pegam o contato da vítima, a conversa passa a ser pelo WhatsApp, sempre com perfis fake. Eles mandam catálogos de sites para dar uma maior verossimilhança, a pessoa escolhe qual é o veículo que elas querem, geralmente valores muito baixos, e eles são convidados a irem à empresa
E ali na empresa, eles fecham. Já pegam o dinheiro da pessoa na hora, cartão de débito, PIX em dinheiro, e a pessoa, sem ler ou ser instruída, ela assina um contrato, que depois eles falam que era apenas por uma pesquisa de crédito, uma assessoria”, explica o delegado, Daniel José de Oliveira.
A costureira Gilmara Freitas foi uma das vítimas que procurou a delegacia. Um vídeo feito por ela mostra uma mulher, que segundo a polícia pertence ao esquema, fugindo da empresa após a vítima confrontá-la sobre o valor de R$ 2,5 mil que perdeu com o golpe.
“Eu precisava da moto para trabalhar e era todo o dinheiro que eu tinha. Quando eles falaram que tinha garagem de moto, eu fui até essa garagem e não havia nada. Desde então comecei a entrar em contato todos os dias e sempre eles enrolando, até o ponto de eu procurar a polícia”, disse a costureira à TV Anhanguera.
Durante as buscas feitas pela a polícia, o delegado afirma ter identificado uma verdadeira “escola de fraudes”, pela maneira como o esquema era organizado pelo grupo. Os atendentes eram treinados para enganar as pessoas e monitorar as vítimas.
Foram apreendidos cadernos em que os suspeitos anotavam se a vítima poderia causar algum problema, como contratar um advogado ou mesmo chamar a polícia. Para não levantar suspeitas, eles mudavam o nome da empresa com certa frequência e até de endereço.
“É uma escola de fraude. Ali a gente tinha uns métodos muito bem documentados de que aquelas pessoas que se passavam por vendedores ou atendentes deveriam seguir para conseguir enganar a vítima e conseguir o dinheiro.
Tem uma série de documentos que a gente arrecadou no dia e que eles colocam qual que é o cliente e qual que é o ânimo que ele está. ‘Cliente tranquilo’, ‘cliente tem advogado’, ‘cliente procurou delegacia’. Após eles consignarem o estado do cliente, eles despacham para um setor específico daquele grupo criminoso”, detalhou o delegado.



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