Brasil e Singapura Firmam Acordo de Regionalização para Comércio de Carne Suína em Caso de Surto de Peste Suína Africana
Lidiane 7 de fevereiro de 2025
O Brasil acaba de firmar um importante acordo comercial com Singapura, visando garantir a continuidade das exportações de carne suína mesmo no caso de um possível surto de Peste Suína Africana (PSA) no país. A medida de regionalização, anunciada pelas autoridades sanitárias de ambos os países, permitirá que a carne suína brasileira seja exportada para Singapura, desde que o surto da doença seja confinado a uma região específica, sem afetar outras áreas do Brasil.
A Peste Suína Africana é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens, mas que não representa risco à saúde humana. Apesar de sua gravidade para a indústria de carne suína, o acordo com Singapura demonstra a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e na qualidade das suas práticas de saúde animal.
Entendendo a Regionalização e Seus Benefícios para o Comércio Internacional
O conceito de regionalização permite que, em caso de surto de PSA, apenas as áreas afetadas sejam proibidas de exportar. Isso é particularmente importante para o Brasil, que possui um mercado de carne suína altamente desenvolvido e é um dos principais exportadores mundiais desse produto. Ao invés de suspender todas as exportações, como era feito anteriormente, a regionalização permite que o Brasil continue a exportar carne suína de regiões não afetadas pelo surto.
Esse modelo tem sido adotado por diversos países como uma forma de garantir a continuidade das exportações enquanto mantém a segurança alimentar global. O Brasil, reconhecido por suas práticas sanitárias rigorosas, tem sido um líder na implementação de medidas de controle de doenças animais, garantindo que os seus produtos atendam aos mais elevados padrões de segurança e qualidade.
Singapura: Um Mercado Estratégico para a Carne Suína Brasileira
Singapura, com uma população de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes, é um mercado crescente para produtos alimentícios de alta qualidade, e a carne suína brasileira tem ganhado cada vez mais espaço nesse mercado. O acordo com o governo de Singapura é uma conquista significativa para o Brasil, que já é um dos principais fornecedores de carne suína para diversos países ao redor do mundo.
Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,2 bilhão em carne suína para vários mercados, incluindo países da Ásia, como China, Japão e Singapura. A exportação de carne suína é um pilar importante da indústria alimentícia brasileira, que se destaca pela qualidade, sustentabilidade e conformidade com normas internacionais de segurança alimentar.
Impacto do Acordo para o Setor Suinícola Brasileiro
Este acordo de regionalização representa um grande avanço para o setor suinícola brasileiro, que tem enfrentado desafios com surtos de doenças, mas que, ao mesmo tempo, tem se mostrado resiliente e inovador na implementação de medidas sanitárias e tecnológicas. A medida permitirá que a indústria suinícola continue suas exportações para Singapura e outros mercados internacionais, mantendo as vendas estáveis e reduzindo o impacto econômico de possíveis surtos de PSA.
Além disso, o acordo fortalece a credibilidade do Brasil como fornecedor de carne suína de alta qualidade, o que tem contribuído para a expansão das exportações de carne suína para novos mercados ao redor do mundo. A indústria suinícola brasileira está se tornando cada vez mais competitiva em mercados internacionais, devido à sua eficiência produtiva, qualidade genética dos animais e controle rigoroso de doenças.
A Confiabilidade do Brasil no Comércio Internacional de Carne Suína
O sucesso do Brasil em manter sua posição de liderança no comércio internacional de carne suína, mesmo com desafios relacionados a surtos de PSA, está diretamente ligado ao sistema de controle sanitário altamente eficiente que o país tem implementado ao longo dos anos. A atuação do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e de outros órgãos regulatórios, como a Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional), tem sido essencial para garantir que o Brasil continue sendo um fornecedor confiável e de qualidade no mercado global de carne suína.
Além disso, o Brasil segue avançando em sua agenda de sustentabilidade no setor, com a implementação de práticas de produção sustentável e bem-estar animal, o que agrega ainda mais valor aos produtos exportados. O agro brasileiro está cada vez mais alinhado com as exigências ambientais e de bem-estar animal dos mercados internacionais, o que fortalece a posição do Brasil como líder global na produção de alimentos sustentáveis.
Conclusão: Um Passo Importante para o Comércio de Carne Suína Brasileiro
Com o acordo de regionalização assinado entre o Brasil e Singapura, o país dá mais um passo significativo em sua estratégia de fortalecimento comercial. A continuidade das exportações de carne suína para um dos mercados mais exigentes da Ásia representa uma oportunidade para o Brasil não apenas consolidar sua posição de liderança, mas também expandir suas exportações para outros mercados globais, garantindo o sucesso contínuo do agronegócio brasileiro.
O acordo é também uma prova da confiança internacional nas práticas sanitárias do Brasil, que se destaca pela qualidade de seus produtos e padrões elevados de segurança alimentar. O Brasil segue, portanto, como referência mundial no comércio de carne suína e em outras exportações agropecuárias, com um olhar firme para o futuro e para a expansão de sua presença internacional.
A morte de Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, durante um surto psicótico na UTI do Hospital Municipal de Morrinhos, no último sábado (18/1), gerou forte reação da família, que acusa a Polícia Militar de execução desproporcional. O homem, internado havia três dias para tratamento renal, fez uma enfermeira de refém com um pedaço de vidro antes de ser baleado e morto por um policial.
O filho do paciente, o dentista Luiz Henrique Dias, criticou a ação em um vídeo divulgado nas redes sociais. Ele comenta que deseja justiça pelo pai.
“Eu fiquei sabendo que meu pai morreu antes mesmo da equipe médica me falar. Que despreparo desse povo. A dor é grande, mas Deus vai fazer justiça. A polícia matou meu pai dentro de uma UTI, um paciente com hipoglicemia, com menos de 60 kg, fragilizado”, diz ele no vídeo.
Ele acusa uma falta de preparo de todos os envolvidos tanto na abordagem policial quanto no vazamento do vídeo que mostra os últimos momentos do pai.
“Por negligência, por falta de total ética e empatia com os familiares, vazaram vídeo dentro da UTI, do meu pai, com todo o ocorrido. O próprio prefeito faz um depoimento antes dos familiares ficarem sabendo, isso é ilegal, os familiares têm que ficar sabendo primeiro do óbito antes de sair qualquer noticiário. O policial, um tenente, faz um depoimento antes de ter qualquer autópsia”, ponderou Luiz Henrique.
Em carta aberta à imprensa, os familiares classificaram a ação policial como “desproporcional” e “cruel”.
“Luiz Cláudio, fisicamente enfraquecido, foi rendido e imobilizado. Mesmo nessas condições, foi pisoteado e executado à queima-roupa por dois policiais. A conduta esperada era outra: técnica, responsável, humana e proporcional à situação, o que poderia ter evitado essa tragédia”, afirmaram.
Carta à imprensa publicada pela família
A família de Luiz Cláudio Dias vem a público, por meio desta nota, pedir à imprensa que trate o caso com o máximo de responsabilidade, ética e empatia, evitando títulos sensacionalistas que possam distorcer os fatos ou agravar ainda mais a dor de quem já enfrenta um momento de luto profundo. É essencial que o trabalho de informar a sociedade seja conduzido com compromisso com a verdade, respeito ao contexto e sensibilidade, considerando que o ocorrido representa não apenas uma tragédia pessoal, mas também uma grave falha institucional.
Luiz Cláudio, de 59 anos, era um paciente renal crônico, diabético, debilitado por pneumonia e internado na UTI de Morrinhos/GO em estado de extrema fragilidade.
Em um momento de surto hipoglicêmico, ele ameaçou uma enfermeira com um caco de vidro. A família lamenta profundamente o medo vivido pela profissional de saúde e manifesta sua solidariedade, reafirmando que nenhum trabalhador deveria passar por situações que coloquem em risco sua segurança.
Entretanto, é imprescindível contextualizar os fatos de maneira justa e equilibrada. Luiz Cláudio, fisicamente enfraquecido, foi rendido e imobilizado. Mesmo nessas condições, foi pisoteado e executado à queima-roupa por dois policiais, de forma desproporcional, cruel e absolutamente inadmissível. A conduta esperada da equipe de saúde e da força policial era outra: técnica, responsável, humana e proporcional à situação, o que poderia ter evitado essa tragédia. A família reforça que buscará por justiça, para que os responsáveis por essa violência brutal sejam responsabilizados e para que o caso se torne um marco na reflexão sobre as falhas do poder público em lidar com situações de crise envolvendo pessoas vulneráveis.
Não apenas Luiz Cláudio foi negligenciado; a segurança da enfermeira e de todos os envolvidos também foi colocada em risco por ações e omissões que demonstram imprudência, negligência e imperícia do Estado.
A imprensa desempenha um papel indispensável na construção de uma sociedade mais justa e informada. Por isso, pedimos que a cobertura desse caso seja feita com ética e comprometimento, sem sensacionalismo, e que a memória de Luiz Cláudio não seja reduzida a um estigma ou a uma narrativa incompleta. Ele era uma pessoa com história, família, e uma vida marcada pela luta contra problemas de saúde severos.
Por fim, a família agradece às pessoas que têm demonstrado solidariedade nesse momento de dor e clama por respeito à memória de Luiz Cláudio e ao nosso luto. Que essa tragédia sirva para promover mudanças que evitem novas vidas perdidas pela falta de preparo e humanidade nas respostas do Estado.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Militar, Luiz Cláudio arrancou os equipamentos médicos e quebrou uma janela de vidro do banheiro da UTI. Ele utilizou um caco para ameaçar uma técnica de enfermagem, colocando o objeto contra o pescoço dela. A equipe médica tentou intervir, mas sem sucesso, e acionou a PM.
O prefeito de Morrinhos, Maycllyn Carreiro (PL), explicou que surtos em UTIs não são incomuns, mas considerou o incidente atípico.
“Ele se levantou do leito onde estava internado, falando de forma desconexa. Depois de quebrar o vidro, pegou a enfermeira e a engravatou, ameaçando-a com o vidro no pescoço”.
A PM informou que aplicou protocolos de gerenciamento de crises para tentar libertar a refém. Segundo nota oficial, “apesar das tentativas de verbalização, o autor permaneceu agressivo e reiterou as ameaças”.
Conforme a versão da corporação, o disparo foi efetuado para conter o paciente devido ao risco iminente à vida da funcionária. Contudo, Luiz Cláudio teria se movido no momento da ação, e o tiro atingiu seu abdômen.
“Mesmo alvejado, o autor continuou resistindo, sendo necessária a sua contenção pelos demais policiais. A equipe médica prestou socorro imediato, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito”, afirmou a PM. A corporação abriu um procedimento administrativo para apurar os fatos.
A Prefeitura de Morrinhos lamentou o ocorrido e declarou estar à disposição para esclarecer os fatos. O hospital não se pronunciou sobre o caso. Para a família, a abordagem policial foi inadequada e evitável.
O caso segue sob investigação da delegacia local, que acompanha a apuração administrativa da PM.
VÍDEO: Homem em surto agride crianças com pauladas e socos e dá chute em mulher no meio de rua em Goiânia; menina quebrou a perna durante confusão | Goiás
Lidiane 14 de junho de 2024
Homem é preso suspeito de agredir mulheres em crianças em Goiânia
Um homem em situação de rua foi preso após surtar, agredir três crianças com pauladas e socos e chutar uma mulher no meio de uma rua em Goiânia, segundo a Polícia militar (PM). Uma das crianças agredidas, quebrou a perna durante a confusão, após a mãe cair sobre ela ao tentar impedir as agressões. Um vídeo mostra o momento em que o suspeito dá uma paulada na cabeça de uma das vítimas (veja acima).
O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
As agressões ocorreram na última quarta-feira (12), no Setor Jardim América. De acordo com os relatos da PM, as primeiras agressões ocorreram contra uma mulher que estava indo comprar pão na rua C-158, acompanhada da filha, uma criança de 3 anos.
Segundo o sargento Lucas Telles, o homem agrediu mãe e filha e, ao tentar impedir as agressões, a mulher caiu sobre a criança, quebrando a perna dela. Já na segunda agressão, na rua C-104, imagens de câmeras de segurança mostram quando uma mulher que andava pela rua com uma mochila, leva chutes do homem.
Ainda segundo a PM, 14 minutos após chutar a mulher, o homem preso foi até um supermercado, e, com um cabo de vassoura nas mãos, agrediu uma menina de 6 anos com uma paulada na cabeça. Nas imagens é possível ver o momento em que a criança é agredida e o homem é detido por clientes do local.
Valdeneides Santos, avó da criança, contou à TV Anhanguera que a neta precisou de atendimento médico e teve um derrame entre o couro cabelo e o crânio.
“Ele deu uma paulada nela e afastou para dar outra. Ela teve um derrame entre o couro cabeludo e o crânio, não foi nada grave, mas causou um desconforto. Ta inchado, ela teve problemas para dormir, vomitou e chorou”, disse a avó.
Já a quarta e última agressão, ocorreu após a neta de Valdeneides ser agredida com o pedaço de pau. De acordo com a PM, após sair do supermercado, o homem encontrou uma mulher andando na rua com uma bebê de 1 ano e 11 meses no colo e a agrediu com socos.
Maria Vieira, que é doméstica, e Cecília, sua filha, tinham acabado de descer do ônibus quando foram surpreendidas pelo agressor. À TV Anhanguera, a doméstica disse que estava levando a filha para o Cmei no momento em que começaram as agressões.
“Eu estava levando ela para escola, antes da gente chegar fomos surpreendidas pelo morador de rua, que já veio em direção da minha filha para dar socos na cabeça dela. Pegou de raspão nela os socos. Eu, com o reflexo de mãe, puxei ela, levei uns dois socos na cabeça e comecei a gritar por socorro”, disse Maria Vieira.
A doméstica finalizou contando que os vizinhos a ajudaram. Os morados da rua e funcionários do mercado onde a criança recebeu uma paulada, acionaram a polícia afirmando que um homem em surto estava agredindo mulheres e crianças da região.
O homem foi encontrado, preso e levado para a central de flagrantes de Goiânia. O suspeito deve responder por lesão corporal.
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