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6 de junho de 2025
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Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto

Câmeras de segurança registram um encontro entre os policiais militares do Operações de Divisas (COD) acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia. Conforme apurado pela TV Anhanguera, o encontro aconteceu minutos antes do crime e foi usado para planejá-lo.

O g1 pediu um posicionamento da defesa dos policiais sobre as filmagens, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Também pediu por e-mail um posicionamento da Polícia Militar sobre a acusação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos policiais e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no suposto confronto que aconteceu no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril.

Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte revelou que os homens não reagiram à abordagem, mas foram baleados com um fuzil. A filmagem mostra a possível simulação de confronto, em que um dos PMs saca uma pistola e atira duas vezes, e outro tira outra arma de uma sacola.

Marienes Pereira Gonçalve e Junior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar (PM), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme apurado pela TV Anhanguera, minutos antes do suposto confronto os policiais se reuniram no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também no Setor Jaó. As filmagens mostram a chegada da viatura do COD e de dois veículos da PM, além de uma conversa entre os militares por oito minutos.

As imagens estão no processo judicial e, conforme apurado pela TV Anhanguera, são apontadas pela Polícia Civil (PC) como prova de que os policiais planejaram a ação. A polícia aponta que foi uma emboscada e que, após o crime, os policiais trocaram de celulares para dificultar a investigação.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

Policiais militares Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, Wandson Reis dos Santos, Pablo Henrique Siqueira e Silva, Allan Kardec Emanuel Franco e Diogo Eleuterio Ferreira em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo durante ação policial em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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O jornalista Alexandre Kapiche, que apresentava telejornais locais da Inter TV, afiliada da Globo na região serrana do Rio de Janeiro, foi demitido após funcionárias da emissora acusarem-no de assédio sexual.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Kapiche teria sido gravado em uma de suas investidas contra uma colega de empresa, que não afirmou não aguentar mais as investidas do âncora. Quatro funcionárias escreveram uma carta aberta para denunciar o que passaram nos últimos meses.

A Folha teve acesso à carta e também a frames do vídeo. Neles, é possível ver Kapiche tentando beijar a colega de emissora aparentemente sem o consentimento dela. A imagem chegou à direção de jornalismo da Inter TV, que, após pressão interna, optou pelo desligamento do profissional.

Na carta aberta escrita pelas funcionárias, relata-se que Kapiche abraçava colegas de modo inadequado e se aproveitava para tentar algo a mais com as mulheres. “Kapiche dava ‘beijos molhados’, esbarrava com suas mãos em partes íntimas e sempre buscava abraçar ou encostar em colegas de trabalho”, diz o texto. “Essas, quando reagiam negativamente a suas investidas, eram maltratadas e tinham sua capacidade profissional diminuída por Kapiche.”

A carta também diz que diversas mulheres pediram demissão da Inter TV com receio de sofrerem mais assédio por parte do apresentador. Algumas delas teriam chegado a procurar ajuda psicológica para tratar o trauma que tiveram.

Procurado pela Folha desde a última segunda, Kapiche não respondeu às tentativas de contato da reportagem até a última atualização deste texto. A Inter TV confirmou a saída de Kapiche, mas diz que não comenta assuntos internos. O diretor Rolf Danziger não foi localizado.

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Dois policiais do Cod são presos suspeitos de participarem de simulação de confronto

Mais dois policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foram presos na manhã desta quinta-feira (11) suspeitos de participar de suposto confronto que matou dois homens, em Goiânia. Outros quatro agentes já foram presos durante a investigação da Polícia Civil (PC).

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que acompanhou o cumprimento dos mandados de prisão. Também disse que os dois policiais serão ouvidos pelo delegado que investiga o caso, encaminhados ao presídio militar e permanecerão à disposição da Justiça.

O g1 pediu um posicionamento da Polícia Militar (PM), porém, a corporação afirmou que as informações serão dadas pela SSP. O suposto confronto que matou dois homens no Setor Jaó é investigado pelo delegado Carlos Alfama, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo durante ação policial em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Durante a investigação, já foram presos os policiais Wandson Reis dos Santos, Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira e Pablo Henrique Siqueira e Silva. Conforme apurou a TV Anhanguera, os novos presos são Allan Kardec Emanuel Franco e Diogo Eleuterio Ferreira.

O g1 não localizou a defesa dos policiais presos para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria.

Franco e Ferreira atuavam no Serviço de Inteligência do COD e foram afastados das funções, tiveram os portes de arma suspensos e foram proibidos de terem contato com as testemunhas e familiares das vítimas do suposto confronto, conforme apurou a TV Anhanguera.

O g1 perguntou o delegado qual a participação de Allan e Diogo no suposto confronto, porém a PC afirmou que as informações serão dadas apenas pela SSP. Questionada se e Wandson, Wellington, Marcos e Pablo continuam presos, a Secretaria se manifestou apenas por meio da nota.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

O vídeo mostra o carro em que estavam dois suspeitos. Na filmagem, um policial dispara contra o carro e, em seguida, tira uma arma de dentro de uma sacola. Um segundo policial também aparece e atira no chão. A filmagem acaba após um agente perceber o celular no chão e pegá-lo.

Os policiais COD relataram que foram acionados e abordaram três homens suspeitos de extorsão, tentativa de sequestro e roubo. Segundo os agentes, eles foram recebidos com disparos, revidaram e mataram dois dos três suspeitos. Nenhum dos policiais se feriram.

Marienes Pereira Gonçalve e Junior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar (PM), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta quinta-feira (11/04), em ação conjunta, a Polícia Civil juntamente com a Corregedoria da Polícia Militar, acompanharam o cumprimento de dois mandados de prisões de policiais militares envolvidos na ocorrência do setor Jaó, em Goiânia. Eles serão ouvidos e encaminhados ao presídio militar, onde permanecerão à disposição da justiça.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução

O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, renunciou ao cargo após ser alvo de operação que investiga esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço Municipal, em empresas e em residências dos servidores (veja abaixo quem são os alvos da operação).

A Comurg informou que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários. Além disso, a companhia afirmou que Alisson Borges quer disputar as eleições neste ano e, por isso, já pretendia deixar o cargo até o 6 de abril – veja nota na íntegra no final do texto.

A investigação aponta que os envolvidos se uniram para vencer licitações promovidas pelos órgãos investigados, que eram ofertadas em concursos realizados em forma de pregão eletrônico. Foram identificadas supostas fraudes em cinco licitações em que os investigados supostamente se uniram para vencer os lotes de maior valor, excluindo assim os outros concorrentes por meio do crime conhecido como “mergulho de preço”.

A Polícia Civil informou que 10 contratos em favor dos investigados foram gerados a partir das cinco licitações com suspeita de fraude. Mais de R$ 50 milhões foram recebidos por meio dos contratos, que consistiam em fornecer materiais para construção das obras de recapeamento da malha asfáltica que é executada pela Prefeitura de Goiânia.

A investigação apontou que as empresas vencedoras das licitações de fornecimento de emulsão asfáltica não tinham autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar o produto. Uma certidão falsa de autorização foi apresentada para vencer a licitação.

O lance ofertado para vencer essa licitação estava abaixo do valor de custo do produto, que é vendido exclusivamente pela Petrobras. Um esquema de superfaturamento dos valores, prazos e quantidades a serem fornecidas também foram identificados em outros contratos feitos pelos órgãos.

Veja quem são os alvos da operação:

Compõe o núcleo empresarial investigado:

  • José Teodoro de Oliveira e sua ex-esposa, Wilma Alves de Sousa, que são sócios das empresas Comercial J. Teodoro Ltda;
  • Raimundo Rairton Paulo de Assunção e sua esposa Jakeline Dutra de Aguiar Assunção, que são sócios administradores das empresas Sobrado Materiais para Construção Eireli e Gyn Comercial e Atacadista Ltda.

Compõe o núcleo de funcionários públicos investigados:

  • Alisson Silva Borges (Diretor-Presidente da COMURG)
  • Denes Pereira Alves (Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia e ex-Secretário Municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado)
  • Edimar Ferreira da Silva (Diretor de Urbanismo da Comurg)
  • Adriano Renato Gouveia (Diretor administrativo-financeiro da Comurg)
  • Luan Deodato Machado Alves (Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente)

Além dos pregoeiros, gestores e fiscais das licitações e contratos supostamente fraudados, a saber:

  • Ana Paula Salviano Campos (Pregoeira da Comurg)
  • Mônica Luíza Vicznevski (Pregoeira da Comurg)
  • Suzana Carneiro de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Kerley Lanuce Pereira de Araújo (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Luiz Sávio Dias Cardoso (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • José Fernandes de Queiroz Júnior (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Nilton César Pinto (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • Wellington Alves de Oliveira (Fiscal de Contratos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia – Seinfra)
  • Cleverson Alves Ferreira (Pregoeiro da Semad)
  • Hendy Adriana Barbosa de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Mylenna Francisco Araújo (Pregoeira da Comurg)
  • Suziane da Silva Sampaio (Fiscal de Contratos da Amma)
  • Elissa Andrade Zago Ribeiro (Fiscal de Contrato da Amma)

Nota da Comurg na íntegra:

A Companhia de Urbanização de Goiânia – Comurg – informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários.

Informa ainda que o presidente Alisson Borges possui pretensão político eleitoral no ano de 2024, razão pela qual já teria que se descompatibilizar do cargo até o dia 6 de abril, sendo assim resolveu antecipar sua saída, apresentando nesta data ao Prefeito Rogério Cruz, seu pedido de renúncia do cargo.

Nota Prefeitura de Goiânia na íntegra

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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