6 de outubro de 2025
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A auditora Sônia Accioli afirmou nesta 3ª feira (16.set) que o Fisco tem integrado novas tecnologias para fiscalizar operações digitalizadas

A Receita Federal identificou esquemas de sonegação que somam R$ 11 bilhões. A descoberta foi feita com o uso de IA (inteligência artificial). A informação foi divulgada pela auditora Sônia Accioli, que participou do Seminário LIDE Segurança Pública nesta 3ª feira (16.set.2025) em São Paulo.

“A Receita Federal já identificou esquemas de sonegação que somam R$ 11 bilhões utilizando plataformas de inteligência artificial”, afirmou.

Segundo ela, a Receita tem integrado as novas tecnologias para fiscalizar operações digitalizadas. Accioli declarou que as autoridades já conseguem detectar transações suspeitas com criptomoedas, identificar redes complexas de empresas e, em alguns casos, antecipar irregularidades antes mesmo que cheguem a se tornar fraudes consolidadas.

 “A inteligência artificial não serve apenas para punir, mas também para estimular a conformidade voluntária e evitar litígios”, disse.

No mesmo evento, Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública, anunciou a criação da Rede Ciber, sistema que conecta delegacias especializadas em crimes digitais em todo o Brasil. O Ministério da Justiça destinou R$ 50 milhões para assegurar que todas as unidades estaduais tenham acesso a softwares de extração de dados, como o Cellebrite.

“O crime avança quando não é esclarecido. A tecnologia é o caminho para dar respostas rápidas, integrar forças e impedir que organizações criminosas sigam financiando suas atividades no ambiente digital”, disse.



Autor Poder360 ·


A Secretaria de Economia de Goiás recuperou mais de R$ 4,5 milhões em sonegação fiscal durante a Operação Safra 23/24. Os dados foram divulgados, durante o balanço final da ação realizada durante o mês de março. Diversas práticas de sonegação foram identificadas, tais como a ausência de emissão de notas fiscais, subdeclaração de estoques e manipulação de documentos em produtos agropecuários. As penalidades aplicadas incluíram multas e suspensão de inscrição estadual.

As fiscalizações ocorreram nas rodovias federais e estaduais da região Sudeste de Goiás, escolhida por ser a maior produtora de grãos do estado. Durante a operação, 7.677 caminhões foram abordados. Ao todo, 2.625 toneladas de milho e 3.733 toneladas de soja foram apreendidas. Os produtos estavam sendo transportados de forma irregular, sem nota fiscal ou com documentos falsificados.

A Secretaria também identificou mais de 43 mil toneladas de grãos armazenados de forma irregular em propriedades rurais. Das 243 empresas atacadistas vistoriadas pela operação, 80 foram suspensas sob suspeita de emitirem notas fiscais falsas.

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A operação contou com a colaboração de 41 auditores fiscais, 33 servidores de apoio e 237 policiais militares, que garantiram segurança e suporte às equipes de fiscalização.

“Esse tipo de operação é importante porque representa um combate à concorrência desleal. Estabelecemos uma cultura no estado que exige o pagamento de impostos e condições de concorrência uniformes. Além disso, esses recursos são fundamentais para o financiamento do orçamento estadual, que se traduz em bens e serviços para a população”, ressaltou a Secretária de Economia, Selene Peres.

Em conjunto com a operação, a Secretaria de Economia também realiza fiscalização com o sistema de monitoramento Infotrânsito. A plataforma, que conta com mais de mil câmeras em todo o estado, captura imagens das placas dos veículos, cruza informações de nota fiscal eletrônica e guias de transporte, e emite alertas diretos para os auditores fiscais.

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