Fernanda Torres foi indicada na categoria pela atuação em “Ainda Estou Aqui” e pode ser a 1ª brasileira premiada; cerimônia será em 2 de março
Na história das premiações do Oscar desde 1927, só 7 atrizes de países cujo inglês não é a língua materna ganharam o prêmio de melhor atriz como protagonistas. A indicação de Fernanda Torres, que interpreta a advogada Eunice Paiva (1929–2018) no filme “Ainda Estou Aqui”, gerou a expectativa do 1º prêmio para o Brasil nessa categoria. O Oscar 2025 está marcado para 2 de março, a partir das 21h (horário de Brasília).
Atrizes britânicas e norte-americanas figuraram não apenas nas premiações, como em quase todas as indicações para melhor atriz. A 1ª vez que uma artista que não tinha o inglês como sua língua principal venceu a categoria foi 17 anos depois da 1ª edição do Oscar em 1945, com a sueca Ingrid Bergman pela atuação em “À Meia-Luz”. Ela voltaria a ganhar em 1957, por “Anastasia – A Princesa Esquecida”. Foi a única da lista a vencer duas vezes.
A disparidade na quantidade de premiações dadas a intérpretes britânicas e norte-americanas se evidencia no tempo. Da edição de 1962 até a de 2008, nenhuma atriz de um país não-falante de inglês ganhou na categoria.
No caso do Brasil, é a 2ª vez que uma brasileira é nomeada à premiação, e a 1ª em que um filme nacional figura entre os candidatos a melhor filme. Até o momento, o país tinha só uma indicação: com Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, nomeada em 1999 por “Central do Brasil”.
Na ocasião, Montenegro perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, atriz norte-americana que interpretou Viola de Lesseps em “Shakespeare Apaixonado”. Nas redes sociais, usuários citam uma oportunidade de Fernanda Torres “vingar” a derrota de sua mãe na premiação.
Desde a nomeação da dama do teatro brasileiro, houve 16 indicações de atrizes de língua não-inglesa ao prêmio. Mas só 3 levaram a estatueta.
Torres venceu o Globo de Ouro como melhor atriz de drama, o que aumentou a expectativa dos brasileiros para o Oscar. A atriz brasileira disputará o prêmio com:
- Mikey Madison, por “Anora”;
- Karla Sofía Gascón, por “Emilia Pérez”;
- Demi Moore, por “A Substância”;
- Cynthia Erivo, por “Wicked”.
A maior concorrência será com a norte-americana Demi Moore, que também ganhou um Globo de Ouro como melhor atriz de comédia/musical.
Esta reportagem foi produzida pelos estagiários de jornalismo Davi Alencar e Levi Matheus sob supervisão dos editores Victor Schneider e Ighor Nóbrega.
“Malandro é malandro e mané é mané”, indivíduo furta bolsa em residência, porém objeto só continha R$ 1.00 real, em Vila Boa de Goiás
Lidiane 9 de junho de 2024
Na tarde desta quarta-feira (06/06), por volta das 12h39min, uma equipe policial de Vila Boa de Goiás foi acionada por meio de ligação telefônica por uma mulher identificada como P.O.M., informando ter sido vítima de furto na casa de seu pai, identificado como D.C.M., localizada no centro da cidade.
Mediante as informações, equipes deslocaram-se ao local onde deparou-se com a vítima a qual ao ser indagado sobre o ocorrido informou que chegou ao local carregando uma bolsa de alça vermelha, que continha uma carteira com documentos, uma bateria e uma quantia em moedas.
Ainda de acordo com a solicitante, ela deixou a bolsa sobre a mesa na área externa da residência e se ausentou por alguns minutos para ir ao banheiro. Ao retornar, constatou que a bolsa havia desaparecido e que o portão da frente, que estava fechado, encontrava-se aberto. A vítima não soube identificar o autor do furto.
Com base nas informações fornecidas, a equipe policial iniciou uma série de diligências no município, conseguindo identificar um suspeito através de fotos e vídeos. O indivíduo, descrito como um homem magro vestindo bermuda e camiseta branca, foi visto circulando em uma bicicleta da mesma cor.
Durante patrulhamento pelo centro de Vila Boa, os policiais avistaram um homem com as características mencionadas. Ele foi abordado e, embora não tenha sido encontrado nada ilícito em sua posse, foi questionado sobre o furto da bolsa. Inicialmente, o abordado, identificado como P.V.S.N., negou ser o autor do crime. No entanto, ao ser confrontado com as provas em vídeo e foto, confessou o furto.
P.V.S.N. relatou que, no dia anterior, transitava pela Rua Goiás em sua bicicleta quando parou para ajustar a corrente. Nesse momento, avistou a bolsa sobre a mesa e decidiu pegar o item, saindo rapidamente do local. Ele admitiu que abriu a bolsa em frente a uma igreja no centro da cidade, encontrou apenas R$1,00 em moedas, pegou o valor e descartou a bolsa.
Com a confissão, a equipe policial se deslocou até a Igreja Batista, onde localizaram os objetos subtraídos. Em conformidade com a orientação do delegado de plantão, uma vez que não se tratava de flagrante, foi realizado um recibo e os bens foram restituídos à vítima. Medidas adicionais pertinentes ao caso serão tomadas posteriormente.
Família de empresária que morreu após fazer cirurgia plástica diz que mulher sentiu muitas dores: ‘Disseram que era só anemia’ | Goiás
Lidiane 11 de maio de 2024
Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia
“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue”, reclama a prima da vítima, Mariana Batista.
A morte de Fábia está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia. Em nota, o Hospital Unique, onde as cirurgias foram feitas, nega que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Também em nota, o cirurgião plástico Nelson Fernandes lamentou a morte da paciente e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Fábia, a cirurgia aconteceu no dia 3 de maio, no Hospital Unique, no Setor Bueno. Dois dias depois da operação, o médico da empresária, o cirurgião plástico Nelson Fernandes, a deu alta.
No dia 5 de maio, dois dias depois da cirurgia, Fábia começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7, última terça-feira, e foi internada. A prima narra que a empresária gritava de dor, mas os médicos de plantão e Nelson não a examinaram ou pediram uma tomografia.
“Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, afirma Marina.
Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.
Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. “Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.
Fábia morreu na noite de terça-feira (7), segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.
De acordo o boletim de ocorrência, a polícia pediu um exame cadavérico para descobrir a verdadeira causa da morte de Fábia. O g1 questionou a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Íntegra da nota do médico
Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.
Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreu sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.
Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.
Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.
Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.
Íntegra da nota do hospital
Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.
A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.
O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.
O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.
O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.
O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.
O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.
A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.
Policiais só deixaram casa invadida por engano após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada em mandado, diz família | Goiás
Lidiane 13 de abril de 2024
Policiais só deixaram casa após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada
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Em nota, a Polícia Civil (PC) afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. Além disso, informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.
“Ela – a policial – estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”, disse a empresária Tainá Fontenele.
Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora
Em entrevista à TV Anhanguera, o empresário Thassio Silva, marido de Tainá, disse que questionou os policiais sobre para quem era o mandado, mas eles não o responderam e só disseram que iam arrombar.
“Só passava na minha cabeça que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquela dispara”, conta o empresário.
Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegaram a casa, por volta das 6h, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas imagens, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostrou como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.
A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.
Câmeras registraram momento em que policiais chegam na casa
“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.
Durante a discussão, os moradores pediram para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alertou: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.
A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde de quinta-feira (11).
Íntegra da nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.
Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado
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