Ex-presidente deu sinal verde para seu partido, o PL, seguir adiante e aprovar proposta que também livrará todos os que foram presos por causa do 8 de Janeiro; no STF, Alexandre de Moraes recuou por causa de Magnitsky contra mulher
O ex-presidente Jair Bolsonaro deu sinal verde para seu partido, o PL, apoiar o PL da Anistia (também chamada de PL da Dosimetria), segundo apurou o Poder360. Pelo que será apresentado para votação no plenário da Câmara, a pena total de Bolsonaro cairá dos mais de 27 anos para 1 ano e 7 meses de prisão domiciliar. Com essa pena, Bolsonaro seguirá inelegível e não poderá disputar a eleição de 2026.
A proposta que está em debate vai reduzir as penas para vários crimes imputados a Bolsonaro e outros acusados –por isso vem sendo chamada de PL da Dosimetria. Além disso, haverá um dispositivo que vai impedir a sobreposição de penas para crimes correlatos que estejam no mesmo processo.
Todos os presos condenados pelo 8 de Janeiro poderão ir para casa e não terão mais pena a cumprir assim que for sancionado o PL da Anistia.
Pelas contas de deputados que cuidam das negociações, há 144 presos do 8 de Janeiro em penitenciárias, 44 pessoas cumprindo prisão domiciliar e cerca de 500 considerados foragidos –tinham de cumprir algum tipo de restrição (uso de tornozeleira ou prisão domiciliar) e desrespeitaram as medidas. Todos ficarão livres com o PL da Anistia.
No Supremo Tribunal Federal houve um certo recuo neste momento por parte do ministro Alexandre de Moraes. Ele ficou irritado com a última investida do governo dos Estados Unidos, que aplicou sanções da Lei Magnitsky contra sua mulher, a advogada Viviane Barci, e contra a empresa da família, o Instituto Lex. O próprio Moraes já havia sido enquadrado na Magnitsky.
O maior obstáculo no momento são as investidas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atua a partir dos Estados Unidos para que o governo norte-americano siga impondo mais sanções contra autoridades brasileiras. Dentro do STF, o ministro Gilmar Mendes está com a missão de convencer Moraes a não se opor ao PL da Anistia, que basicamente vai reduzir as penas para os crimes pelos quais Bolsonaro e outros foram condenados.
É necessário que no STF a maioria dos 11 ministros não se oponha ao que for aprovado no Congresso. Só assim haverá garantia de que a emenda constitucional não será posteriormente anulada no Supremo.
O ex-presidente já está em regime de prisão domiciliar. Se o PL for aprovado, seus advogados terão de entrar com petições requerendo a redução da pena e a possibilidade de continuar a cumprir a sentença em casa por causa do seu estado de saúde –Bolsonaro até hoje sobre efeitos da facada da qual foi alvo em 6 de setembro de 2018.
Pelo que está sendo acordado, quando a defesa de Bolsonaro entrar com os pedidos pós-PL da Anistia, haverá uma maioria de ministros favorável aos requerimentos.
No Congresso, embora vários partidos como o PL ainda sustentem em público que só aceitam uma anistia ampla, geral e irrestrita, nos bastidores tudo está praticamente resolvido –sobretudo porque Bolsonaro já deu o sinal verde para uma redução de pena que resulte para ele em menos de 2 anos de prisão domiciliar, que é onde já está.
A cena política de Goiânia tem sido marcada por uma disputa, cada vez mais evidente, entre o prefeito Sandro Mabel (UB) e a Câmara Municipal. Desde que assumiu em janeiro, o gestor optou por um estilo midiático, apostando em redes sociais para dialogar diretamente com a população. Ao mesmo tempo, adotou uma linha dura contra práticas históricas do Legislativo: indicações políticas sem critérios técnicos e pressão por espaços dentro da administração.
Essa postura, embora elogiável, gerou desgaste com vereadores acostumados a exercer influência na composição do quadro administrativo do Executivo. Mabel justifica sua resistência alegando necessidade de ajustar as finanças da prefeitura, por ter herdado dívidas vultosas de gestões anteriores. O discurso é de austeridade, cortes e auditorias.
O problema é que a política não se sustenta apenas na narrativa do enfrentamento. Sem articulação eficaz, o prefeito já coleciona embates na Câmara, desde a aprovação da polêmica taxa do lixo até a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, assinada pelo próprio líder do governo, vereador Igor Franco (MDB). O episódio resultou na exoneração de aliados próximos e, mais recentemente, do irmão de Igor, fato que ampliou o racha entre Executivo e Legislativo.
A tensão se estende para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Luan Alves (MDB), filho do deputado Clécio Alves, crítico declarado da gestão Mabel. A análise sobre a derrubada da taxa do lixo é um novo capítulo de um embate que tende a se intensificar.
Nos bastidores, a leitura é clara: sem um líder político capaz de mediar interesses e amenizar conflitos, a governabilidade de Mabel fica ameaçada. Em Goiânia, a tradição mostra que muitas CPIs e CEIs acabam servindo como instrumento de pressão por espaço na administração. O risco é que, enquanto Executivo e Legislativo travam uma queda de braço, serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura continuem à mercê de uma paralisia institucional.
No fim, o maior prejudicado não é o prefeito nem os vereadores. É a população, que paga a conta da falta de sintonia entre os poderes e vê a cidade emperrada diante de disputas que parecem não ter vencedor.
CEMDP, extinta em 2022, voltou por decisão judicial; famílias ainda buscam respostas sobre a Guerrilha do Araguaia
Apenas por ordem judicial e sob pena de multa, o governo federal reinstalou a CEMDP (Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), extinta em dezembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em abril de 2024, o Ministério da Justiça ratificou o parecer favorável à reinstalação da comissão e encaminhou o documento ao MDH (Ministério dos Direitos Humanos). Em 4 de julho daquele ano, o governo Lula (PT) promoveu o ato formal de recriação do colegiado, que realizou sua primeira reunião em 30 de agosto para discutir propostas de retomada das buscas e de análise de indenizações a familiares.
O MPF (Ministério Público Federal) reforçou a cobrança para que o plano de trabalho da comissão fosse executado, apontando falhas como ausência de recursos, fragilidade no cronograma e falta de indicadores e mecanismos de monitoramento.
A Justiça Federal do Distrito Federal indicou que autoridades responsáveis pela interrupção da comissão podem ser investigadas, e o juiz do caso deve apresentar decisão em breve. As informações são do UOL.
Entre as atribuições da comissão estão mobilizar esforços para localizar vítimas da ditadura militar e emitir pareceres sobre pedidos de reparação. A criação da CEMDP está ligada a uma ação movida em 1982 por 22 familiares de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, que há mais de 4 décadas cobram o direito ao sepultamento e à certidão de óbito. Atualmente, 32 familiares ainda aguardam respostas. O processo já acumula 185 volumes e 45,6 mil páginas, digitalizadas em 2020.
Ao longo dos anos, foram feitas expedições para tentar encontrar restos mortais de guerrilheiros, mas apenas 2 corpos foram identificados. A maior parte das famílias continua sem respostas, e a retomada das buscas segue como prioridade para o colegiado, que é vinculado ao MDH.
Em março de 2025, dez centrais sindicais divulgaram uma nota pedindo o fortalecimento da comissão e a ampliação do orçamento destinado às suas atividades. A categoria diz considerar “fundamental” que o governo abrace a causa das famílias que perderam entes durante a ditadura militar.
Pontífice manifestou o desejo de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma; o documento divulgado pelo Vaticano nesta 2ª feira (21.abr)
O Vaticano divulgou o testamento do papa Francisco, que morreu nesta 2ª feira (21.abr.2025), aos 88 anos, por insuficiência cardíaca e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
No documento, escrito em 29 de junho de 2022, o pontífice manifesta o desejo de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, em um túmulo simples, só com a inscrição “Franciscus”. Leia a íntegra do testamento (PDF — 194 kB).
O local exato escolhido é o espaço entre a Capela Paulina (Salus Populi Romani) e a Capela Sforza, na nave lateral da basílica. O testamento determina que o sepulcro “deve ser na terra; simples, sem decoração especial e com a única inscrição: Franciscus”.
Francisco escreveu que pretende repousar “esperando o dia da ressurreição” no santuário mariano, onde costumava rezar no início e no fim de cada viagem apostólica. “Desejo que minha última viagem terrena se conclua justamente nesse antiquíssimo santuário mariano”, disse.
As despesas com a sepultura serão custeadas por um benfeitor designado previamente por Francisco —que não é identificado no documento divulgado pelo Vaticano.
O papa confiou a tarefa de organizar os detalhes ao monsenhor Rolandas Makrickas, comissário extraordinário do Capítulo Liberiano.
“O Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e continuarão a rezar por mim. O sofrimento presente na última parte da minha vida, eu o ofereci ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos”, escreveu.
MORTE DE PAPA FRANCISCO
O pontífice foi o 2º líder mais velho a governar a Igreja Católica em 700 anos. Sua morte foi confirmada pelo Vaticano:“Às 7h35 desta manhã [2h35 de Brasília], o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”.
Francisco sofria de problemas respiratórios. Em 2023, já havia passado 3 dias hospitalizado para tratar uma bronquite. Em março de 2024, não conseguiu um discurso durante uma cerimônia no Vaticano.
Argentino nascido na cidade de Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio foi internado em 14 de fevereiro de 2025 no hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, na Itália, para tratar uma bronquite, mas exames revelaram uma pneumonia bilateral.
Em 22 de fevereiro, o Vaticano afirmou que Francisco enfrentou uma crise prolongada de asma e precisou passar por uma transfusão de sangue e que ele “não estava fora de perigo”. Os exames realizados mostraram plaquetopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) associada à anemia, o que levou à necessidade da transfusão. O religioso teve alta em 23 de março e estava em recuperação. A última aparição pública foi no domingo (20.abr), na bênção de Páscoa.
ÚLTIMAS PALAVRAS
No domingo (20.abr), fez uma aparição na varanda da Basílica de São Pedro, durante a celebração da Páscoa no Vaticano. Na cadeira de rodas e com dificuldades para falar, o sumo pontífice desejou uma “feliz Páscoa” aos fiéis.
Em seguida, passou a palavra para o mestre de cerimônias, o monsenhor Diego Giovanni Ravelli, que leu a mensagem “Urbi et Orbi” (“à cidade [de Roma] e ao mundo”) do papa. Ao final, fez a bênção diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Na mensagem, o papa exortou os políticos a não cederem “à lógica do medo” e fez um apelo ao desarmamento. “A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se em uma corrida generalizada ao armamento”, afirmou.
O CONCLAVE
Com a morte de Francisco, os cardeais iniciarão o conclave –termo de origem no latim “cum clave”, que significa “com chave”– para a escolha do 267º papa. O ritual, que remonta ao século 13, é realizado na Capela Sistina, no Vaticano, onde cardeais com menos de 80 anos se reúnem para eleger o novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana. A quantidade de cardeais pode variar desde que não ultrapasse o limite de 120.
Para ser eleito, um candidato precisa receber 2/3 dos votos. O resultado é transmitido ao público presente no Vaticano e ao mundo por meio de uma fumaça que sai de uma chaminé no telhado da Capela Sistina. Ela é produzida pela queima das cédulas de votação com produtos químicos para dar a cor desejada. A fumaça preta significa que o papa não foi escolhido e a votação seguirá.
Quando um cardeal recebe os votos necessários, o decano do Colégio de Cardeais pergunta se ele aceita a posição. Em caso afirmativo, o eleito escolhe seu nome papal e as cédulas são queimadas com os químicos que produzem a fumaça branca, que comunicará a escolha do novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Leia mais sobre a morte do papa Francisco:
Fernanda Torres foi indicada na categoria pela atuação em “Ainda Estou Aqui” e pode ser a 1ª brasileira premiada; cerimônia será em 2 de março
Na história das premiações do Oscar desde 1927, só 7 atrizes de países cujo inglês não é a língua materna ganharam o prêmio de melhor atriz como protagonistas. A indicação de Fernanda Torres, que interpreta a advogada Eunice Paiva (1929–2018) no filme “Ainda Estou Aqui”, gerou a expectativa do 1º prêmio para o Brasil nessa categoria. O Oscar 2025 está marcado para 2 de março, a partir das 21h (horário de Brasília).
Atrizes britânicas e norte-americanas figuraram não apenas nas premiações, como em quase todas as indicações para melhor atriz. A 1ª vez que uma artista que não tinha o inglês como sua língua principal venceu a categoria foi 17 anos depois da 1ª edição do Oscar em 1945, com a sueca Ingrid Bergman pela atuação em “À Meia-Luz”. Ela voltaria a ganhar em 1957, por “Anastasia – A Princesa Esquecida”. Foi a única da lista a vencer duas vezes.
A disparidade na quantidade de premiações dadas a intérpretes britânicas e norte-americanas se evidencia no tempo. Da edição de 1962 até a de 2008, nenhuma atriz de um país não-falante de inglês ganhou na categoria.
No caso do Brasil, é a 2ª vez que uma brasileira é nomeada à premiação, e a 1ª em que um filme nacional figura entre os candidatos a melhor filme. Até o momento, o país tinha só uma indicação: com Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, nomeada em 1999 por “Central do Brasil”.
Na ocasião, Montenegro perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, atriz norte-americana que interpretou Viola de Lesseps em “Shakespeare Apaixonado”. Nas redes sociais, usuários citam uma oportunidade de Fernanda Torres “vingar” a derrota de sua mãe na premiação.
Desde a nomeação da dama do teatro brasileiro, houve 16 indicações de atrizes de língua não-inglesa ao prêmio. Mas só 3 levaram a estatueta.
Torres venceu o Globo de Ouro como melhor atriz de drama, o que aumentou a expectativa dos brasileiros para o Oscar. A atriz brasileira disputará o prêmio com:
- Mikey Madison, por “Anora”;
- Karla Sofía Gascón, por “Emilia Pérez”;
- Demi Moore, por “A Substância”;
- Cynthia Erivo, por “Wicked”.
A maior concorrência será com a norte-americana Demi Moore, que também ganhou um Globo de Ouro como melhor atriz de comédia/musical.
Esta reportagem foi produzida pelos estagiários de jornalismo Davi Alencar e Levi Matheus sob supervisão dos editores Victor Schneider e Ighor Nóbrega.
“Malandro é malandro e mané é mané”, indivíduo furta bolsa em residência, porém objeto só continha R$ 1.00 real, em Vila Boa de Goiás
Lidiane 9 de junho de 2024
Na tarde desta quarta-feira (06/06), por volta das 12h39min, uma equipe policial de Vila Boa de Goiás foi acionada por meio de ligação telefônica por uma mulher identificada como P.O.M., informando ter sido vítima de furto na casa de seu pai, identificado como D.C.M., localizada no centro da cidade.
Mediante as informações, equipes deslocaram-se ao local onde deparou-se com a vítima a qual ao ser indagado sobre o ocorrido informou que chegou ao local carregando uma bolsa de alça vermelha, que continha uma carteira com documentos, uma bateria e uma quantia em moedas.
Ainda de acordo com a solicitante, ela deixou a bolsa sobre a mesa na área externa da residência e se ausentou por alguns minutos para ir ao banheiro. Ao retornar, constatou que a bolsa havia desaparecido e que o portão da frente, que estava fechado, encontrava-se aberto. A vítima não soube identificar o autor do furto.
Com base nas informações fornecidas, a equipe policial iniciou uma série de diligências no município, conseguindo identificar um suspeito através de fotos e vídeos. O indivíduo, descrito como um homem magro vestindo bermuda e camiseta branca, foi visto circulando em uma bicicleta da mesma cor.
Durante patrulhamento pelo centro de Vila Boa, os policiais avistaram um homem com as características mencionadas. Ele foi abordado e, embora não tenha sido encontrado nada ilícito em sua posse, foi questionado sobre o furto da bolsa. Inicialmente, o abordado, identificado como P.V.S.N., negou ser o autor do crime. No entanto, ao ser confrontado com as provas em vídeo e foto, confessou o furto.
P.V.S.N. relatou que, no dia anterior, transitava pela Rua Goiás em sua bicicleta quando parou para ajustar a corrente. Nesse momento, avistou a bolsa sobre a mesa e decidiu pegar o item, saindo rapidamente do local. Ele admitiu que abriu a bolsa em frente a uma igreja no centro da cidade, encontrou apenas R$1,00 em moedas, pegou o valor e descartou a bolsa.
Com a confissão, a equipe policial se deslocou até a Igreja Batista, onde localizaram os objetos subtraídos. Em conformidade com a orientação do delegado de plantão, uma vez que não se tratava de flagrante, foi realizado um recibo e os bens foram restituídos à vítima. Medidas adicionais pertinentes ao caso serão tomadas posteriormente.
Família de empresária que morreu após fazer cirurgia plástica diz que mulher sentiu muitas dores: ‘Disseram que era só anemia’ | Goiás
Lidiane 11 de maio de 2024
Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia
“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue”, reclama a prima da vítima, Mariana Batista.
A morte de Fábia está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia. Em nota, o Hospital Unique, onde as cirurgias foram feitas, nega que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Também em nota, o cirurgião plástico Nelson Fernandes lamentou a morte da paciente e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Fábia, a cirurgia aconteceu no dia 3 de maio, no Hospital Unique, no Setor Bueno. Dois dias depois da operação, o médico da empresária, o cirurgião plástico Nelson Fernandes, a deu alta.
No dia 5 de maio, dois dias depois da cirurgia, Fábia começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7, última terça-feira, e foi internada. A prima narra que a empresária gritava de dor, mas os médicos de plantão e Nelson não a examinaram ou pediram uma tomografia.
“Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, afirma Marina.
Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.
Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. “Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.
Fábia morreu na noite de terça-feira (7), segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.
De acordo o boletim de ocorrência, a polícia pediu um exame cadavérico para descobrir a verdadeira causa da morte de Fábia. O g1 questionou a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Íntegra da nota do médico
Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.
Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreu sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.
Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.
Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.
Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.
Íntegra da nota do hospital
Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.
A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.
O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.
O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.
O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.
O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.
O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.
A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.
Policiais só deixaram casa invadida por engano após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada em mandado, diz família | Goiás
Lidiane 13 de abril de 2024
Policiais só deixaram casa após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada
- Compartilhe no WhatsApp
- Compartilhe no Telegram
Em nota, a Polícia Civil (PC) afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. Além disso, informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.
“Ela – a policial – estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”, disse a empresária Tainá Fontenele.
Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora
Em entrevista à TV Anhanguera, o empresário Thassio Silva, marido de Tainá, disse que questionou os policiais sobre para quem era o mandado, mas eles não o responderam e só disseram que iam arrombar.
“Só passava na minha cabeça que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquela dispara”, conta o empresário.
Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegaram a casa, por volta das 6h, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas imagens, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostrou como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.
A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.
Câmeras registraram momento em que policiais chegam na casa
“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.
Durante a discussão, os moradores pediram para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alertou: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.
A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde de quinta-feira (11).
Íntegra da nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.
Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás



Posts recentes
- Líder do prefeito diz que LDO já pode ser apreciada pela Câmara de Goiânia
- Melhora na aprovação de Lula é passageira, diz Ratinho Junior
- Parlamento goiano realiza sessões solenes em Trombas e Três Ranchos amanhã
- Operação mira membros de facção que matou informante da polícia em Goiânia
- STJ decreta prisão preventiva de ex-auditor que forjou a própria morte
Comentários
Arquivos
- outubro 2025
- setembro 2025
- agosto 2025
- julho 2025
- junho 2025
- maio 2025
- abril 2025
- março 2025
- fevereiro 2025
- janeiro 2025
- dezembro 2024
- novembro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- janeiro 2023
- outubro 2022
- setembro 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018