O PSDB anunciou na última sexta-feira (13/6) o fim das negociações para fusão com o Podemos, encerrando meses de articulações entre as legendas. A decisão ocorre uma semana após a convenção nacional tucana aprovar, por ampla maioria, a autorização para a incorporação.
O impasse sobre a presidência do novo partido foi determinante para o rompimento. Enquanto o Podemos, liderado pela deputada Renata Abreu (SP), exigia o controle da direção nacional por quatro anos, o PSDB defendia um rodízio de gestão durante o período de transição.
“Após diálogo respeitoso e análise criteriosa dos cenários e interesses envolvidos, a decisão é de que não haverá unificação entre as siglas”, afirmou o presidente do Podemos em Goiás, deputado federal Glaustin da Fokus, em nota oficial.
A ruptura acontece em momento crítico para o PSDB, que enfrenta esvaziamento político. O partido, que já elegeu presidentes da República, hoje conta com apenas 13 deputados federais e três senadores. Recentemente, perdeu nomes como os governadores Eduardo Leite (RS) e Raquel Lyra (PE), que migraram para o PSD.
“Acreditamos que é com coerência, proximidade com a realidade das pessoas e responsabilidade política que construiremos um Estado mais justo, desenvolvido e representativo”, complementou Glaustin, reforçando o foco do Podemos em projetos próprios em Goiás.
Mesmo com o fim da fusão, o PSDB mantém conversas com Republicanos, MDB e Solidariedade para formar federação partidária. A legenda tucana busca se reorganizar para as eleições de 2026, tentando garantir acesso a fundo eleitoral e tempo de TV.
Nota do Podemos Goiás
Nota oficial
O diretório estadual do Podemos (GO) esclarece que foram encerradas as tratativas de fusão com o PSDB. Após diálogo respeitoso e análise criteriosa dos cenários e interesses envolvidos, a decisão é de que não haverá unificação entre as siglas.
Nosso foco permanece firme e claro: seguiremos com o projeto próprio de fortalecimento da legenda em Goiás, com o objetivo de eleger deputados estaduais e federais comprometidos com os anseios da população.
Reafirmamos nosso compromisso com os valores que norteiam o Podemos: a defesa dos interesses do povo, o respeito à democracia e o fortalecimento dos nossos municípios. Acreditamos que é com coerência, proximidade com a realidade das pessoas e responsabilidade política que construiremos um Estado mais justo, desenvolvido e representativo.
Seguimos juntos, com coragem e convicção, por um Goiás melhor para todos.
Juntos Podemos!
Deputado federal Glaustin da Fokus
Presidente Estadual do Podemos (GO)
Pedido foi assinado por 211 congressistas e será protocolado na manhã de 3ª feira (6.mai)
Das 211 assinaturas conquistas pela oposição ao requerimento de criação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 93 são de congressistas de partidos que têm representantes em ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O pedido foi assinado por 29 senadores e 182 deputados. Dentre esses, 12 e 81, respectivamente, são de siglas na Esplanada. O número mínimo para que o pedido seja protocolado é de 27 senadores e 171 deputados.
A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foram as responsáveis por colher as assinaturas. O protocolo deve ser feito até a manhã de 3ª feira (6.mai).
O União Brasil deu 29 apoios à CPMI, ficando atrás só do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O partido tem os ministros do Turismo, Celso Sabino, e das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, no governo Lula.
O PP contribuiu com 25 assinaturas. O partido tem o Ministério do Esporte, com André Fufuca. Apesar disso, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PP-PI), é aliado de Bolsonaro e foi ministro da Casa Civil no governo bolsonarista.
Na bancada do Republicanos, também 15 congressistas assinaram o requerimento. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, é do partido.
No PSD, 11 deputados assinaram. O partido tem os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de Agricultura, Carlos Fávaro, e Pesca, André de Paula.
Na bancada do MDB, que tem 3 ministérios no governo Lula, também foram 11 assinaturas. Os ministros do Planejamento, Simone Tebet, Cidades, Jader Barbalho Filho, e dos Transportes, Renan Filho, são da cota do partido.
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