5 de outubro de 2025
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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), assinou nesta quinta-feira (18/9) a ordem de serviço para o início do recapeamento de ruas e avenidas dos setores Marista e Oeste. Serão 37 vias do Setor Marista que receberão Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), aplicado em trechos mais comprometidos, além de outras 15 ruas do mesmo bairro e uma no Setor Oeste, que terão micro revestimento asfáltico para renovar o pavimento e prolongar sua durabilidade.

O investimento total é de R$ 7.815.161,98, com prazo de execução de até 60 dias. No total, aproximadamente 18 quilômetros de vias serão revitalizados na região.

A obra será executada pelo Consórcio CFJ, vencedor da Concorrência Pública nº 001/2023, responsável também pelo recapeamento do Setor Guanabara e do acesso à Ceasa. A frente de trabalho inclui remendo profundo, reciclagem de base, base de solo, fresagem, reforço da pavimentação com geogrelha, pavimento de concreto, pintura de ligação e aplicação de CBUQ e micro revestimento.

Durante a assinatura, o prefeito Sandro Mabel ressaltou a importância do projeto: “Estamos fazendo a cidade andar e vamos recapear uma série de lugares. Essa é uma obra que vai usar concreto betuminoso e micro revestimento, já que essa técnica permite preservar trechos em bom estado e otimizar recursos”, explicou o gestor.

“Queremos agilidade e qualidade, garantindo segurança e trafegabilidade. Inclusive, no próximo ano, vamos abrir uma licitação ampla de micropavimentação para os próximos três anos”, informou Mabel.

O secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Francisco Elísio Lacerda, destacou o impacto da iniciativa: “Estamos revitalizando a pavimentação de Goiânia com técnicas diferentes, conforme a necessidade de cada trecho. No Marista, serão cerca de 18 quilômetros, somando 14 de recapeamento e quatro de microfresagem, com execução prevista inclusive no período noturno, devido ao intenso fluxo de veículos”, explicou o secretário.

“Esse trabalho vai garantir asfalto de maior qualidade, reduzir custos de manutenção e aumentar a vida útil das vias”, completa Francisco Elísio.

Moradores da região comemoraram o anúncio. Pablo Muniz de Godoy, motociclista de aplicativo, avaliou a melhoria como essencial: “Hoje o asfalto está bem ruim, a moto trepida muito e isso atrapalha tanto meu trabalho quanto minha segurança. Às vezes precisamos desviar de buracos e corremos risco de acidente”, comentou.

“Essa obra é um grande benefício, vai melhorar nossa agilidade no trânsito e trazer mais segurança. É um retorno justo pelo imposto que pagamos”, afirmou o motociclista.

A intervenção no Marista e Oeste demonstra o esforço da gestão municipal em priorizar a manutenção e modernização da malha viária, conciliando técnicas diferentes conforme a necessidade de cada trecho. A execução da obra e seu impacto na rotina de motoristas e pedestres poderão servir como indicador do resultado prático dessas ações no cotidiano da cidade.

Autor Rogério Luiz Abreu


Segundo o levantamento da Confederação Nacional da Indústria, o movimento não alterou o quadro geral de falta de confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial subiu em 15 e caiu em 14 dos 29 setores industriais em junho, aponta levantamento divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta semana.

Com o resultado, os segmentos de perfumaria, limpeza e higiene pessoal e de produtos de borracha migraram de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. O setor de bebidas fez movimento contrário. O balanço do mês de junho tem 21 setores da indústria pessimistas, 7 otimistas e 1 neutro.

“A avaliação negativa dos empresários sobre as condições correntes e as expectativas para a economia é o que mais contribui para o quadro de pessimismo. Isso se deve, principalmente, à elevação dos juros iniciada no fim do ano passado, que causa demanda mais baixa por produtos industriais e dificuldades para a realização de investimentos”, disse o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Nas pequenas indústrias, o ICEI caiu 0,2 ponto, para 47,4 pontos. Nas médias, também diminuiu 0,2 ponto, para 48,5 pontos. Ambas continuam sem confiança.

Entre as grandes indústrias, o indicador recuou de forma mais expressiva: queda de 0,5 ponto. O movimento fez o índice dessas empresas cair para 49,7 pontos, para um estado de falta de confiança, consolidando o quadro de pessimismo disseminado entre todos os portes.

No recorte por região, a confiança caiu 2,1 pontos nas indústrias do Centro-Oeste e 0,5 ponto nas indústrias do Sudeste. Ficou estável entre as empresas do Sul e aumentou 1,7 ponto no Norte e 0,6 ponto no Nordeste.

Os empresários do Centro-Oeste estão pessimistas, sentimento que já se via entre os industriais do Sudeste e do Sul. No Norte e no Nordeste, permanece o cenário de otimismo.

  • Norte: 53 pontos;
  • Nordeste: 52,3 pontos;
  • Centro-Oeste: 48,8 pontos;
  • Sul: 48,2 pontos;
  • Sudeste: 47,2 pontos.

Para esta edição, a CNI consultou 1.766 empresas: 694 de pequeno porte; 649 de médio porte; e 423 de grande porte, de 2 e 11 de junho.


Com informações da Agência CNI.



Autor Poder360 ·


Resultados contribuem para números positivos do PIB goiano no período

(Governador Ronaldo Caiado durante vistoria em indústria de Itumbiara/Fotos: Secom)

Os setores da indústria e de serviços em Goiás cresceram 14,1% e 5,5%, respectivamente, na comparação de abril de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, contribuindo positivamente para o crescimento de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mensal goiano do período. No acumulado do ano, a indústria apresentou alta de 9,2%, enquanto o setor de serviços registrou um aumento de 3,2%. Os dados são do boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

“Goiás vem crescendo o dobro da média nacional. E isso é resultado de tudo que nós temos investido, no avanço na pesquisa e da modernização da nossa estrutura de Estado”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

“Os resultados demonstram a força de ambos os setores, reflexo das contínuas políticas de desenvolvimento elaboradas pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) em nome do Governo de Goiás”, destaca o titular da pasta, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Em relação à indústria, ainda comparando com o mesmo mês do ano anterior, as atividades que tiveram variações positivas em abril foram os serviços industriais de utilidade pública (19,8%), indústria de transformação (15,4%) e construção (8,6%).

Além disso, um dos destaques positivos do setor industrial goiano no primeiro quadrimestre foi a atividade de produção de biocombustíveis. No acumulado do ano, a produção elevou-se em 17%. Especificamente em relação ao etanol, o crescimento foi de 15%.

Já as atividades que impactaram positivamente o setor de serviços foram o comércio (24,4%), transportes e armazenagem (9,8%), informação e comunicação (9,2%), e outros serviços (3,3%).

Referente à variação acumulada nos últimos 12 meses, o PIB do estado de Goiás apresentou estimativa de 2,1%. Nessa análise, a indústria e os serviços tiveram taxas estimadas em 6,6% e 2%, respectivamente. No acumulado do ano (janeiro a abril), o PIB está estimado em 0,2%.

Usina de produção de etanol hidratado em Aporé (GO)/Fotos: Secom

Com informações: Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás



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