O prefeito de Hidrolândia, Zé Délio (UB), autorizou na última semana a construção de um novo parque na área de reserva localizada no Setor Morada do Sol. O ato simbólico de lançamento da pedra fundamental marcou mais um passo no compromisso da atual gestão com o bem-estar, o lazer e a qualidade de vida da população, reforçando a valorização das áreas verdes e dos espaços públicos da cidade.
O novo espaço deve atender diretamente aos moradores de toda a região, que engloba cerca de oito bairros. Além das áreas verdes, o projeto também contempla espaços de convivência e infraestrutura para a prática de atividades ao ar livre.
Zé Délio destacou que o novo parque será voltado ao lazer, à convivência social e ao contato com a natureza, reforçando a importância de áreas verdes dentro da cidade: “Estamos trabalhando em diversas frentes, cuidando da infraestrutura, da saúde e da educação, mas também priorizamos o lazer e a qualidade de vida como parte essencial da nossa administração”, frisou o prefeito.
O gestor ressaltou ainda que a construção do novo parque se soma a uma série de investimentos que a prefeitura tem executado nos últimos meses, mantendo um ritmo acelerado de realizações:
“Temos dezenas de obras espalhadas por todos os bairros e setores. Nosso foco é o desenvolvimento integral da cidade”, pontuou Zé Délio.
Segundo a administração, as ações atuais estão concentradas na infraestrutura urbana, com pavimentação asfáltica em diversas vias — incluindo rodovias municipais, como a HDL-006 — e na construção de novas praças com playground e academias ao ar livre, como a recentemente entregue no Setor Vale dos Sonhos.
Na educação e na saúde, destacam-se as reformas e ampliações de escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), além das ordens de serviço para construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já na área da habitação, o prefeito tem celebrado parcerias com o governo estadual que resultaram na entrega de moradias de custo zero para famílias de baixa renda.
Outro destaque entre os investimentos em lazer e turismo local é a conclusão das obras do lago municipal — considerado o principal cartão-postal de Hidrolândia — que está em fase final de revitalização e deve ser entregue até o fim deste ano.
Com o lançamento da pedra fundamental no Setor Morada do Sol, a prefeitura de Hidrolândia reafirma o compromisso de unir desenvolvimento urbano, preservação ambiental e lazer de qualidade. O objetivo é garantir que o crescimento da cidade venha acompanhado por melhorias concretas na qualidade de vida da população.
Incentivador do agronegócio, Lucas do Vale vai render tributo ao setor nesta 2ª-feira
Lidiane 15 de setembro de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) fará, neste 15 de setembro, sessão solene extraordinária no Plenário Iris Rezende, destinada a homenagear personalidades do agronegócio goiano. A cerimônia, prevista para às 9 horas, será presidida pelo deputado estadual Lucas do Vale (MDB), reconhecido por sua atuação em defesa do setor produtivo e coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio e da Infraestrutura na Alego.
A solenidade tem como objetivo celebrar as contribuições de figuras destacadas do agronegócio, um dos pilares da economia goiana, responsável por impulsionar o desenvolvimento do estado e posicionar Goiás como um dos celeiros agrícolas do Brasil. Serão agraciados produtores, empresários, pesquisadores e lideranças que se destacaram por sua inovação, sustentabilidade e compromisso com o fortalecimento do setor.
Lucas do Vale, representante da região Sudoeste e natural de Rio Verde, enfatizou a importância do evento: “O agronegócio é o motor de Goiás. A sessão é uma forma de reconhecer aqueles que, com dedicação e visão, transformam desafios em oportunidades, gerando empregos, renda e desenvolvimento para nosso Estado.” O deputado, que recentemente foi nomeado coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio, tem se destacado por iniciativas que ampliam a conectividade no campo e promovem a agricultura de precisão, reforçando sua ligação com as demandas do setor.
A solenidade contará com a presença de deputados, autoridades locais, representantes de entidades do agronegócio e a população interessada, que poderá acompanhar o evento, tanto presencialmente, quanto por meio da transmissão ao vivo pelo canal da TV Assembleia Legislativa (3.2) e pelo aplicativo Deputados Aqui. Na sessão solene, serão entregues honrarias como a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira e títulos de Cidadania Goiana a personalidades que prestaram serviços relevantes ao estado.
O evento reforça o compromisso da Alego em valorizar o agronegócio, setor que, segundo dados recentes, responde por grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás, com destaque para a produção de grãos, pecuária e agroindústria. A iniciativa também alinha-se às discussões em curso no Parlamento goiano, como projetos voltados à sustentabilidade e à modernização do campo, temas que ganharão ainda mais relevância com a proximidade da COP30.
O projeto de lei que regulamenta o setor de mineração em Goiás, de autoria do Poder Executivo, foi alvo de deliberação da Comissão Mista, na tarde desta terça-feira, 26. A proposta chegou à Casa hoje e foi enviada ao colegiado para avaliação quanto aos aspectos legais e técnicos. Relatada favoravelmente pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), teve sua votação prejudicada após pedidos de vista de Bia de Lima (PT), Mauro Rubem (PT), Major Araújo (PL) e Delegado Eduardo Prado (PL).
A propositura protocolada sob o nº 20668/25 institui a Autoridade Estadual de Minerais Críticos do Estado de Goiás (Amic-GO), além de alterar a Lei nº 21.792, de 16 de fevereiro de 2023 e criar o Fundo Estadual de Desenvolvimento dos Minerais Críticos (FEDMC).
O governador Ronaldo Caiado (UB) aponta, em justificativa, que o objetivo preponderante é fomentar o desenvolvimento econômico, tecnológico e social do Estado de Goiás, com a gestão estratégica e integrada das atividades ligadas à cadeia produtiva dos minerais críticos, especialmente as terras raras. Busca-se, para isso, internalizar etapas de maior valor agregado, fortalecer a competitividade industrial, criar empregos qualificados, estimular a formação de capital humano e atrair investimentos de alto impacto.
A Amic-GO, de acordo com o texto, atuará como instância única de articulação, deliberação e interlocução do Poder Executivo goiano em todos os assuntos relacionados aos minerais críticos, e centralizará, em um único núcleo estratégico, as ações públicas e parcerias privadas, para assegurar que qualquer demanda interna ou externa encontre resposta integrada e célere, à semelhança de modelos adotados internacionalmente para o desenvolvimento estratégico do setor.
O Fundo Estadual de Desenvolvimento dos Minerais Críticos (FEDMC) é inspirado na experiência de Minas Gerais, que instituiu o Fundo de Investimento em Participações Mineral (FIP Mineral) para fomentar o desenvolvimento econômico e elevar o grau de competitividade, inovação e sustentabilidade da mineração.
Caiado argumenta tratar-se de “instrumento estratégico para impulsionar a competitividade e a sustentabilidade do setor mineral crítico de Goiás. Com recursos provenientes do orçamento estadual, royalties, contribuições privadas e parcerias nacionais e internacionais, o FEDMC apoiará projetos de pesquisa, inovação tecnológica, infraestrutura estratégica, beneficiamento industrial, recuperação ambiental e desenvolvimento social nas regiões mineradoras”.
Crédito ao Fundeinfra
Outro projeto a ser avaliado na reunião de hoje foi o de nº 19372/25, que prevê repasse financeiro ao Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). De acordo com o texto, o governador Ronaldo Caiado (UB) pede autorização para a abertura de crédito especial de R$ 1.163.032,25. A matéria, relatada favoravelmente pelo deputado Issy Quinan (MDB), foi aprovada após intenso debate.
O recurso tem como finalidade custear despesas operacionais e administrativas do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag). O crédito viabilizará a execução do termo de colaboração firmado entre a Seinfra, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e o Ifag, no âmbito do Programa de Parcerias Institucionais para o Progresso e o Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás, instituído pela Lei nº 21.670/2022.
O plano de trabalho em questão, aprovado pela Goinfra e pelo Conselho Gestor do Fundeinfra, prevê a execução de obras e serviços de infraestrutura voltados ao escoamento da produção agropecuária, com destaque para a reabilitação de oito trechos rodoviários em regiões estratégicas do Estado.
A propositura foi amplamente discutida pelos parlamentes, que mostraram posições divergentes quanto ao tema. O deputado Clécio Alves (Republicanos) afirmou se sentir inseguro quanto à matéria e declarou voto contrário. Na sequência, Antônio Gomide (PT) defendeu que o processo seja encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), para obtenção de informações complementares quanto à forma de contratação do Ifag. Gomide salientou que o Ifag não possui eficiência para a realização dos trabalhos propostos e, portanto, tal medida contraria a Constituição Federal (CF), especificamente em seu artigo 37 do texto constitucional.
Bia de Lima (PT) também argumentou pela inconstitucionalidade da matéria. “Temos que ter mais seriedade com os recursos dos contribuintes. Contratar o setor privado sem licitação é um absurdo. Precisamos ouvir os segmentos, me admira muito esta Assembleia ficar de joelhos diante desta decisão”, afirmou. No mesmo sentido, o deputado Mauro Rubem (PT) também defendeu que a medida é inconstitucional e afirmou que já solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma ação pela inconstitucionalidade do tema.
Amauri Ribeiro (UB) defendeu a medida e citou as críticas da oposição quanto à construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). “Nesta Casa, foi duramente debatida a forma como foi feita a liberação para essa obra e ela foi feita em tempo recorde. E, agora, a crítica da oposição se faz ao Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás, que é a forma que o Estado tem para fazer com que as obras realmente aconteçam”, comentou.
Major Araújo (PL) se posicionou contrário à matéria e ao modelo de dispensa de licitação. “O primeiro mandato foi feito inteiro sobre decretos de calamidade para fugir das licitações. O caminho ficou aberto para fazer o que bem entendia. Depois, vimos a questão das organizações sociais. Algo que já era ruim, que é a terceirização da saúde, ficou pior. Temos agora essa questão da taxa do agro. O governo envia à Assembleia esse projeto para custear a estruturação do Ifag, no intuito de bancar essa taxa do agro”, salientou.
Por sua vez, o líder do Governo, deputado Talles Barreto (UB), saiu em defesa da abertura de crédito. “O projeto do Ifag já foi aprovado por essa Casa. O que estamos discutindo é um recurso específico para rodovias e pontes, que estão dentro da Faeg [Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás] e que não pode continuar lá”, afirmou.
A deputada Rosângela Rezende (Agir) defendeu o projeto e afirmou que recebeu explicações da Faeg sobre a proposta e alegou que um governo competente precisa fazer investimentos. “Essa estruturação é para dar ao Ifag a competência de executar as obras com a segurança jurídica e transparência do setor público. Não é razoável barrar um projeto desses, sendo que temos recurso em caixa”, salientou.
A matéria recebeu 17 votos favoráveis e outros cinco contrários dos deputados Major Araújo (PL), Antônio Gomide (PT), Delegado Eduardo Prado (PL), Mauro Rubem (PT) e Clécio Alves (Republicanos).
Mudanças na Seduc
Outro projeto de lei que recebeu validação do colegiado é o de nº 20028/25, de iniciativa da Governadoria, que altera legislações estaduais para melhorar a estruturação e a gestão administrativa de recursos humanos da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A matéria foi aprovada por unanimidade dos presentes.
A propositura altera as Leis nº 20.756, de 28 de janeiro de 2020, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de Goiás; nº 20.917, de 21 de dezembro de 2020, que institui o Programa Educação Plena e Integral; e nº 22.526, de 5 de janeiro de 2024, que institui o Centro de Atendimento Educacional Florescer.
Também é pretendida a revogação da Lei nº 13.438, de 30 de dezembro de 1998, que cria na Seduc o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual. O referido centro foi substituído pelo Centro de Atendimento Educacional Florescer, integrado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (NAP).
Outra revogação proposta é a da alínea “h” do inciso I do artigo 47 da Lei nº 13.909, de 25 de setembro de 2001, que dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Cargos e Vencimentos do Pessoal do Magistério. O dispositivo menciona a gratificação pelo eventual desempenho do magistério em lugar de difícil acesso ou provimento. Informa-se que a Lei nº 17.508, de 22 de dezembro de 2011, já havia revogado o artigo 56 da Lei nº 13.909, de 2001, que tratava especificamente dessa gratificação, mas a alínea “h” do inciso I do artigo 47 citado está vigente.
Ainda segundo o parecer da pasta, a revogação é possível em razão da ausência de direito adquirido a regime jurídico, conforme a tese definida pelo Supremo Tribunal Federal em recurso extraordinário.
Habitação
Teve ainda o parecer favorável acatado pela Comissão Mista o processo nº 19145/25, de autoria de Talles Barreto, que promove alterações na Lei nº 21.186/2021, a qual institui o Programa Pra Ter Onde Morar, e autoriza abertura de crédito especial à Agência Goiana de Habitação (Agehab).
O objetivo principal é aprimorar a norma e expandir o alcance do programa, que atualmente concede um auxílio-aluguel mensal de R$ 350, por até 18 meses, para famílias em vulnerabilidade.
O texto da justificativa destaca que a propositura modifica o inciso XIII do §1º do artigo 3º da Lei e inclui, no mesmo, o § 3º, com o objetivo de adequar a aplicação da norma à realidade de famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica, abrangendo também aquelas afetadas por decisões judiciais.
A proposta, de acordo com Barreto, reforça o papel do programa como uma política pública que “vai muito além da garantia de moradia digna e justa, influenciando diretamente o desenvolvimento familiar, social e econômico, além de facilitar o acesso à saúde e à educação”.
A alteração busca consolidar a moradia como um direito social interdependente, conforme previsto na Constituição Federal, garantindo a continuidade e o aprimoramento da política habitacional no estado.
Vila Nova F.C.
O projeto de lei nº 9520/25, avocado ao colegiado e também de autoria de Barreto, institui o Dia do Torcedor do Vila Nova, a ser comemorado anualmente no dia 29 de julho. A matéria teve seu parecer favorável aprovado pela Comissão Mista. Tem como objetivo reconhecer a importância histórica, cultural e social da torcida do Vila Nova Futebol Clube para o Estado de Goiás.
A data escolhida homenageia a fundação do clube, em 29 de julho de 1943, em Goiânia. A proposição sublinha a lealdade e o apoio incondicional da torcida vilanovense, especialmente da tradicional Torcida Esquadrão Vilanovense (TEV), como elementos fundamentais da identidade esportiva e cultural goiana.
Segundo o texto, o Dia do Torcedor do Vila Nova visa não apenas a celebrar o amor pelo clube, mas também a valorizar o esporte como ferramenta de inclusão social, orgulho regional e fortalecimento comunitário.
Entre as ações previstas estão eventos festivos no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) e no Serra Dourada, exibições de jogos históricos, apresentações culturais, atividades para crianças e jovens, exposições sobre a trajetória da torcida, campanhas educativas em escolas e ações sociais em parceria com a TEV.
Na justificativa da proposta, Barreto relembra a origem do clube, fundado por um grupo liderado pelo padre José Balestiere, que, em 1938, já havia criado a Associação Mariana com o intuito de promover a integração das comunidades católicas. O nome “Vila Nova” foi escolhido em referência ao bairro homônimo em Goiânia, um dos mais tradicionais da capital.
Minério brasileiro tem como principal destino os EUA; instituto conversa com o governo em busca de solução
O vanádio é hoje a principal preocupação do setor mineral brasileiro diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, que entram em vigor na 4ª feira (6.ago).
O alerta foi feito pelo diretor de Assuntos Minerários do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Julio Nery, em coletiva à imprensa nesta terça (5.ago). Segundo ele, o instituto articula com o governo federal para negociar uma saída.
“É um caso que preocupa e vamos trabalhar com os ministérios de Comércio e das Minas para negociar”, afirmou.
O insumo é um dos minerais críticos que ganham relevância global na transição energética e representa 1% das exportações brasileiras para o país.
A canadense Largo é a única empresa que extrai vanádio nas Américas, com uma mina localizada na Bahia. Segundo o Ibram, cerca de 60% da produção da Largo é exportada para os Estados Unidos.
Além do vanádio, outros produtos afetados pelas tarifas, segundo o Ibram, incluem:
- Alumínio (0,3% das exportações para os EUA);
- Caulim (1,2% das exportações para os EUA);
- Pedras naturais e rochas ornamentais (19,4%).
Por outro lado, itens como ferro (25,7%), nióbio (10,6%) e ouro semi-manufaturado (12,2%) não serão impactados, segundo o instituto.
Diante da tensão comercial, o presidente do instituto, Raul Jungmann, disse que o setor mantém diálogo com o governo brasileiro. Sobre uma missão do setor aos Estados Unidos, afirmou que não há definição.
Mas disse que há contato com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), responsável pela articulação. “Não queremos fazer um movimento isolado, de setor privado para setor privado”, afirmou.
Jungmann também comentou sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da soberania sobre os minerais críticos.
Disse que o presidente está correto e que a fala do ministro Fernando Haddad, que defendeu acordos bilaterais com os EUA, não se opõe ao posicionamento do chefe do Executivo. “Talvez poderiam estar pensando em coisas diferentes”, ponderou.
Lula afirmou que o Brasil não abrirá mão da soberania sobre seus minerais críticos, e Haddad defendeu a construção de acordos bilaterais com os EUA para tratar do tema.
Hoje, os 5 minerais críticos com maior destaque na produção brasileira são:
- Nióbio: 1º em produção, 1º em reservas;
- Alumínio: 4º em produção, 4º em reservas;
- Grafita: 4º em produção, 2º em reservas;
- Vanádio: 4º em produção, 5º em reservas;
- Lítio: 5º em produção, 7º em reservas.
O Ibram também declarou apoio ao (Projeto de Lei) 2.780 de 2024, que trata das terras raras.
Jungmann afirma que o texto apresentado pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) tem boas chances de ser aprovado antes da COP30, marcada para novembro em Belém. A proposta está sob análise do setor e, segundo ele, é considerada estratégica.
Setor de Audiofonia da Assembleia Legislativa entrega resultados recordes e se consolida como referência nacional
Lidiane 31 de julho de 2025
Com mais de 700 eventos atendidos apenas no primeiro semestre de 2025, a Assessoria de Audiofonia e Imagem da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se consolida como pilar fundamental para o funcionamento interno e externo do Poder Legislativo goiano. O setor não apenas garante a infraestrutura tecnológica dos eventos, mas também se destaca pela excelência técnica e inovação, tornando-se referência para outras assembleias do país.
A equipe participou de 159 sessões plenárias, 173 reuniões de comissões e 360 eventos nos mais diversos espaços da Casa, como auditórios, saguões e áreas externas. Além disso, marcou presença em 13 edições do projeto “Deputados Aqui”, apoiando as atividades parlamentares fora da sede legislativa.
“A Alego não pode parar. Mesmo nos finais de semana e feriados, realizamos os eventos com dedicação total”, afirma o chefe do setor, Deurismar Silva Ferré.
Segundo Ferré, o bom desempenho da equipe é possível graças ao apoio da diretoria da Casa: Álvaro Guimarães (diretor parlamentar), Rubens Sardinha (subdiretor), Rubens Kiersten (diretor executivo) e o presidente da Assembleia, Bruno Peixoto (UB). Ele também destaca o empenho da equipe de servidores.
Inovação
Com equipamentos de última geração, o setor está à frente no cenário tecnológico. Ferré explica: “Temos uma estrutura de som extremamente moderna, com tecnologia que poucas assembleias possuem hoje.”
Essa vanguarda tecnológica despertou o interesse de legislativos de outros estados, que visitam a Casa em busca de inspiração. Os visitantes saem impressionados com os sistemas implementados e a eficácia dos processos.
A equipe, formada por 16 profissionais, atua em turnos rotativos que garantem cobertura diária completa, inclusive em eventos externos e sessões solenes.
Grandes eventos
Do saguão à tribuna, a Assessoria de Audiofonia e Imagem está preparada para atender qualquer magnitude de evento, inclusive aqueles com autoridades de alto escalão como governadores e ministros.
Com a mudança para a nova sede, a adoção de tecnologias avançadas exigiu treinamento intensivo, que foi prontamente oferecido. O resultado, de acordo com Ferré, é uma equipe ainda mais capacitada e motivada. “Superamos receios iniciais com formação sólida. Ver esse crescimento profissional sob nossa coordenação é motivo de grande satisfação.”
Além da operação diária, todo evento é registrado e arquivado, garantindo transparência e memória institucional para o Poder Legislativo.
Entidade contestando afirmações do ministro da Fazenda sobre valores movimentados e número de viciados em jogos
A ABFS (Associação de Bets e Fantasy Sport) publicou nesta 4ª feira (23.jul.2025) uma nota em que critica o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A associação argumenta que declarações do ministro sobre o mercado regulado de apostas no Brasil contradizem o próprio processo de regulamentação conduzido pela SPA (Secretaria de Prêmios e Apostas)
Segundo a entidade, as falas “desprovidas de base técnica” evidenciam a falta de compromisso de Haddad com o setor. “Mais preocupante que o desconhecimento sobre um mercado legalizado, aprovado pelo Congresso e normatizado pelo próprio ministério, é ver uma figura pública do governo usar empresas idôneas como bode expiatório para as dificuldades políticas e econômicas do país”, diz.
Na 3ª feira (22.jul), Haddad classificou as apostas como um “problema de saúde pública” e afirmou que o setor “virou uma praga” durante participação no ICL (Instituto de Cidadania e Liderança).
O ministro prometeu apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um balanço sobre o funcionamento do mercado regulado, destacando a necessidade de demonstrar que as apostas representam “o caminho do fracasso”.
Um dos principais pontos de discordância que teria sido endossado pelo ministro, segundo a ABSF, refere-se ao valor de até R$ 30 bilhões que casas de apostas recebem por mês dos clientes, segundo o BC (Banco Central). A entidade afirma que o montante representa o volume total movimentado em apostas, não as perdas dos apostadores.
Segundo a nota, a portaria 1.207 de 24 determina que as empresas devem retornar no mínimo 85% do valor apostado aos usuários. Com base nessa regra, a associação calcula que R$ 25,5 bilhões retornam mensalmente aos apostadores. Isso resultaria em perdas líquidas de aproximadamente R$ 4,5 bilhões.
“Esse tipo de manobra cria um precedente perigoso, sobretudo em tempos de acirramento eleitoral: atacar um setor legal não é apenas leviano, mas também desrespeita a segurança jurídica e empresarial, além de desviar a atenção de uma necessária reforma administrativa. Hoje as bets são o alvo; amanhã, pode ser qualquer outro segmento.”
Leia abaixo a íntegra da nota da ABFS:
“Haddad aposta na desinformação e joga contra a economia
“As declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o ICL causam surpresa e evidenciam a falta de compromisso de sua liderança com o mercado regulado de apostas —um setor regulamentado sob sua própria gestão. O ministro tem reiterado falas desprovidas de base técnica, alinhando-se a narrativas de setores contrários à regulamentação. E, pior, demonstra desconexão com o trabalho sério e competente desenvolvido pela própria Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) de seu Ministério.
“Sem respaldo técnico ou fático, o ministro endossou o número fantasioso de 10 milhões de brasileiros com sintomas de vício em apostas e aceitou como verdade a cifra de R$ 30 bilhões supostamente ‘perdidos’ por mês, um dado claramente distorcido que ignora os valores devolvidos em prêmios aos usuários.
“Os R$ 30 bilhões referem-se ao volume total movimentado em apostas, e não a perdas. Considerando a obrigação regulamentar imposta pelo próprio Ministério da Fazenda, há o dever de retorno mínimo aos apostadores de 85% do valor apostado (Anexo I, item 28, da Portaria SPA/MF 1207/24). Assim, ao menos R$ 25,5 bilhões retornam mensalmente aos apostadores. Ou seja, as supostas perdas líquidas não passariam de R$ 4,5 bilhões — número completamente ignorado nessas narrativas.
“Mais preocupante que o desconhecimento sobre um mercado legalizado, aprovado pelo Congresso e normatizado pelo próprio ministério, é ver uma figura pública do governo usar empresas idôneas como bode expiatório para as dificuldades políticas e econômicas do país.
“Esse tipo de manobra cria um precedente perigoso, sobretudo em tempos de acirramento eleitoral: atacar um setor legal não é apenas leviano, mas também desrespeita a segurança jurídica e empresarial, além de desviar a atenção de uma necessária reforma administrativa. Hoje as bets são o alvo; amanhã, pode ser qualquer outro segmento.
“Em apenas 6 meses de operação, o mercado regulado já pagou mais de R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos entre outorgas, tributos e taxas de fiscalização. Ainda assim, a Fazenda não informa quanto desse valor tem sido destinado a áreas sociais como saúde e educação ou ao combate ao mercado ilegal. Essa falta de transparência não pode ser injustamente atribuída às casas de apostas.
“Cabe destacar que a Secretaria de Prêmios e Apostas [SPA] composta por profissionais comprometidos e técnicos qualificados— tem se esforçado para regulamentar e fiscalizar o setor, mesmo enfrentando sérias limitações de pessoal, orçamento e estrutura. A omissão do governo nesse aspecto é tanto técnica quanto política, e não reflete a dedicação e seriedade da equipe da SPA.
“A crítica à suposta facilitação da lavagem de dinheiro também soa deslocada e desconsidera o trabalho da própria equipe do Ministério. A regulamentação brasileira segue padrões internacionais elevados, com exigência de CPF, identificação facial, processo de conheça o seu cliente (KYC), rastreabilidade de transações e protocolos robustos de prevenção ao crime financeiro —todos estabelecidos sob a supervisão da SPA e suporte do Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeira]. Alegar que o setor regulamentado favorece a lavagem é injusto e desrespeita o esforço dos técnicos que construíram e implementam essas regras.
“A guerra de narrativas contra as bets já ultrapassou o debate racional. Alguns setores da economia têm buscado vilanizar o jogo, baseando-se em informações questionáveis e distorcidas para deslegitimar um mercado que contribui significativamente com a arrecadação e que poderia, se bem administrado, ajudar o país a enfrentar desafios fiscais com responsabilidade e transparência.
“Se o Ministro não confia nos dados, que os qualifique. Se não conhece o setor, que se informe. Mas não se pode aceitar que a principal autoridade econômica do país trate um mercado regulamentado com o mesmo despreparo com que se combate o ilegal —especialmente ignorando e desmerecendo o esforço técnico e sério dos profissionais da Secretaria de Prêmios e Apostas.”
Programa Integra Goiás é sugestão de Virmondes Cruvinel para otimizar cadeias produtivas e fortalecer o setor industrial
Lidiane 9 de julho de 2025
Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico do estado, o deputado Virmondes Cruvinel (UB) apresentou o projeto de lei nº 16997/25, que propõe a criação do Programa Integra Goiás. A iniciativa visa a instituir o desenvolvimento de cadeias produtivas integradas no Estado de Goiás, estabelecendo instrumentos de fomento à integração vertical setorial.
O texto estipula que o Programa Integra Goiás é destinado ao desenvolvimento de cadeias produtivas integradas no território estadual, buscando promover o adensamento industrial, a inovação tecnológica e a geração de emprego e renda. Suas diretrizes incluem a promoção da competitividade sistêmica, o estímulo à cooperação empresarial e à formação de arranjos produtivos locais, o fortalecimento da capacidade de inovação e absorção tecnológica, além do desenvolvimento sustentável com responsabilidade socioambiental, a descentralização do crescimento econômico e a articulação entre políticas públicas setoriais.
Objetivos
Entre os objetivos específicos do programa, destacam-se a identificação e o desenvolvimento de elos ausentes ou deficientes nas cadeias produtivas prioritárias, o estímulo a investimentos em segmentos de maior valor agregado, a promoção da internacionalização de empresas goianas, o fomento à economia circular e a práticas de sustentabilidade. O programa também visa a desenvolver competências técnicas e gerenciais nos setores produtivos e fortalecer a infraestrutura logística e tecnológica de apoio à produção.
Para a aplicação da lei, o projeto define “cadeia produtiva integrada” como um conjunto articulado de atividades econômicas interdependentes, desde o fornecimento de insumos básicos até a comercialização de produtos finais. “Adensamento produtivo” é o processo de ampliação e sofisticação da estrutura produtiva local, e “arranjos produtivos locais” são aglomerações territoriais de agentes econômicos com foco em atividades específicas.
A coordenação executiva do programa ficará a cargo da secretaria de estado responsável pelo desenvolvimento econômico, em articulação com a Secretaria de Estado da Economia, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Agência de Fomento do Estado de Goiás (Goiás Fomento), entre outros órgãos.
Conselho
Para o caráter consultivo e de assessoramento, será instituído o Conselho Superior do Programa Integra Goiás. A composição incluirá cinco representantes do Poder Executivo estadual (um de cada secretaria mencionada), três de entidades empresariais, dois de instituições de ensino superior e pesquisa, um de entidades representativas dos trabalhadores e um representante dos municípios goianos. A presidência do conselho será exercida pelo titular da secretaria coordenadora do programa, e os membros terão mandato de dois anos, permitida uma recondução, sem remuneração.
O Conselho Superior terá como competências aprovar o plano estratégico do programa e suas revisões, definir critérios de priorização de setores e projetos, aprovar diretrizes para aplicação de recursos, avaliar os resultados alcançados e propor aperfeiçoamentos na política de desenvolvimento de cadeias produtivas. A definição de setores prioritários observará critérios como potencial de crescimento, efeito multiplicador, vantagens competitivas, deficiências estruturais, impacto socioambiental e potencial de inovação. A cada quatro anos, um estudo técnico detalhado será elaborado para identificar e hierarquizar esses setores.
O programa utilizará diversos instrumentos de fomento, como financiamentos com condições diferenciadas, subvenção econômica para P&D, incentivos fiscais, apoio técnico e consultoria, programas de capacitação, desenvolvimento de infraestrutura (parques industriais, incubadoras), articulação entre agentes e promoção comercial. As condições de acesso aos benefícios serão definidas em regulamento, com base nos princípios da transparência, impessoalidade e eficiência, e estarão condicionadas ao cumprimento de metas de investimento em P&D, geração de empregos, capacitação, práticas sustentáveis e outros indicadores.
Poderão participar do programa pessoas jurídicas com estabelecimento em Goiás, que desenvolvam ou pretendam desenvolver atividades em setores prioritários, apresentem projetos com viabilidade técnico-econômica, demonstrem capacidade de execução e gestão, e estejam em situação regular perante as fazendas públicas, além de comprovar adimplência trabalhista e ambiental. A seleção de projetos observará critérios objetivos de avaliação, incluindo impacto na cadeia produtiva, viabilidade econômica, inovação, impacto social, sustentabilidade ambiental e cooperação. Os projetos selecionados serão acompanhados sistematicamente por meio de relatórios, visitas técnicas e auditorias, e o descumprimento das obrigações poderá acarretar a suspensão ou revogação dos benefícios.
O Integra Goiás será monitorado continuamente e avaliado periodicamente, por meio de indicadores que mensurarão desde o número de empresas e projetos apoiados até impactos ambientais e sociais. Um relatório anual de resultados será elaborado, submetido ao Conselho Superior e disponibilizado para consulta pública. Os recursos para sua execução virão de dotações orçamentárias estaduais, fundos de desenvolvimento, transferências da União, financiamentos de organismos multilaterais e parcerias público-privadas.
O projeto de lei determina ainda que o primeiro estudo de identificação de setores prioritários será concluído em doze meses após a regulamentação da lei, e empresas com projetos já alinhados aos objetivos do programa poderão ser enquadradas mediante avaliação específica.
O projeto será encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será distribuído à relatoria de algum parlamentar.
Um idoso de 60 anos ficou ferido após capotar o carro que dirigia na tarde de sábado (28/6), no Setor Central de Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele foi resgatado consciente e sem fraturas aparentes. A ocorrência mobilizou equipes do Batalhão de Operações, Proteção Ambiental e Resposta a Desastres (BOPAR) e do Quartel do Comando Geral.
De acordo com as equipes de salvamento, o acidente aconteceu após o motorista perder o controle da direção, fazendo com que o veículo capotasse e deixasse o condutor preso nas ferragens. Os bombeiros realizaram o resgate com técnicas de salvamento veicular, escorando o carro e retirando o para-brisa com uma serra para acessar a vítima com segurança.
Após ser retirado do carro, o idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao Hospital dos Acidentados para avaliação e tratamento. As causas do acidente estão sendo apuradas pelas equipes da Polícia Militar e dos Bombeiros e o nome do idoso envolvido no acidente não foi divulgado pelas autoridades.
Neste final de semana, nas rodovias federais sob responsabilidade da Superintendência da PRF em Goiás, foram registrados 22 acidentes com 21 pessoas feridas e duas mortes. O esforço de fiscalização para garantir a mobilidade e a segurança viária resultou em 554 autuações de infrações de trânsito. Os PRFs fiscalizaram 1.233 veículos e 1.473 pessoas que transitaram pelas rodovias federais goianas.
Colisão frontal entre carros mata mulheres em Porangatu
Duas mulheres morreram na noite de domingo (29/6) em um grave acidente na BR-153, no km 36, em Porangatu, norte de Goiás. A colisão frontal envolveu um Fiat Strada e um Fiat Palio. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a Strada seguia no sentido norte–sul e, por razões ainda desconhecidas, invadiu a contramão, batendo de frente com o outro veículo, que trafegava no sentido contrário.
As passageiras de cada carro não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Os demais ocupantes foram socorridos em estado grave e levados ao hospital da cidade. A Polícia Técnico-Científica foi acionada para fazer a perícia e as causas do acidente seguem sob investigação pelas autoridades competentes. Os nomes das vítimas não foram divulgados pelas autoridades policiais.

Homem cai de ponte e é resgatado pelos bombeiros em Mineiros
Um homem de 47 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado (28/6), após cair de uma ponte sobre o Córrego Mineiros, na 4ª Avenida, em Mineiros, sudoeste de Goiás. Testemunhas relataram que ele caminhava pela rua, sentou-se na mureta de proteção da ponte e, ao se desequilibrar, caiu de uma altura de aproximadamente cinco metros no leito do córrego.
O resgate durou cerca de 35 minutos e o homem apresentava corte contuso na cabeça, escoriações nos braços e ferimentos no couro cabeludo. Após receber atendimento de primeiros socorros no local, ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. A identidade da vítima não foi divulgada e o estado de saúde não havia sido informado até o momento.

Piloto de parapente morre em queda às margens da BR-040 em Valparaíso
Um piloto de parapente morreu na sexta-feira (27/6) ao cair às margens da BR-040, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Edwilson Galvão, de 56 anos e capitão da Aeronáutica, sofreu múltiplas fraturas na queda ocorrida por volta das 17h50, próximo a uma loja da Havan. Socorristas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) isolaram o local, preservado pela Polícia Militar de Goiás.
Apesar das manobras de reanimação cardiopulmonar realizadas por cerca de 40 minutos, Galvão não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto no local. A dinâmica do acidente não foi divulgada pelas autoridades, que mantêm a área isolada enquanto as circunstâncias da queda são apuradas.
Caiado destaca força da mineração em Goiás na abertura de evento do setor
Lidiane 25 de junho de 2025
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), ressaltou o potencial econômico da mineração goiana na abertura da terceira edição da Feira da Indústria de Mineração (Brasmin) e ao 9º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração, nesta terça-feira (24/6), no Centro de Convenções da PUC Goiás, em Goiânia. Na abertura dos eventos, o governador destacou como o setor mineral vem se consolidando como motor de crescimento para o estado e atraindo a atenção de investidores nacionais e internacionais.
“Hoje, Goiás é um estado que cresce cada vez mais no cenário nacional com uma produção cada vez maior. Além disso, tivemos um avanço com a identificação de grandes minas de terras raras, que passa a ser o metal mais disputado mundialmente”, explicou o chefe do Executivo goiano, reforçando a importância de avançar na agregação de valor ao minério local, em vez de atuar apenas como exportador do produto bruto.
Para Caiado, é fundamental trazer tecnologia de transformação mineral para solo brasileiro.
“É essa tecnologia que queremos trazer para o Brasil, para que possamos gerar, junto às minas, desenvolvimento, renda per capita e qualidade de vida, aliado à responsabilidade ambiental que deve ser feita no momento da exploração mineral”, afirmou, lembrando o pioneirismo goiano na área.
O governador também recordou o trabalho realizado pela Metago, no mapeamento e pesquisa das riquezas minerais do subsolo goiano.
“Com esse mapa geológico, foram definidas as áreas a serem exploradas”, destacou Caiado.
Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), Goiás se firma como referência nacional, com destaque para a produção de níquel, nióbio, ouro, fosfato, calcário e água mineral. Em 2023, o montante da Produção Mineral a Valores Nominais ultrapassou os R$ 10,6 bilhões, enquanto a Produção Beneficiada somou R$ 10,2 bilhões, colocando o estado na terceira posição no ranking nacional, atrás apenas de Minas Gerais e Pará.
No comparativo entre commodities essenciais para a indústria e para a transição energética, a mineração goiana lidera a produção de níquel, nióbio e vermiculita; aparece em segundo lugar na extração de fosfato e cobre; e em terceiro na produção de alumínio.
As principais cidades mineradoras de Goiás também foram destacadas: Alto Horizonte, referência em cobre; Barro Alto, líder em níquel e bauxita; Catalão, destaque em nióbio, fosfato e potássio; Ouvidor, proeminente na extração de vermiculita; e Crixás, com expressivo potencial em ouro.
‘Governador tem criado condições para a expansão do setor’
Encerrando sua participação, o prefeito de Goiânia e presidente do Conselho Temático de Mineração da Confederação Nacional da Indústria, Sandro Mabel, enfatizou o dinamismo do setor: “A mineração vai ser uma segunda agricultura no país. É só nos deixar trabalhar, porque potencial e investimento têm”.
Mabel afirmou que o segmento tem potencial para se tornar um novo pilar da economia brasileira. E ressaltou ainda que a união entre entidades, governos e setor produtivo é essencial para impulsionar a atividade em Goiás.

“Trata-se de uma feira que traz tecnologia e inovação ao conhecimento dos mineradores. Todas as entidades do setor estão unidas para divulgar e fortalecer a mineração”, disse Mabel, ao elogiar o apoio do governo estadual à atividade.
“Goiás é um estado propício para o crescimento da mineração. O governador Ronaldo Caiado tem criado condições para a expansão do setor, e nós, junto à Federação das Indústrias de Goiás, temos trabalhado para transformar esse potencial em desenvolvimento”, afirmou.
Feira reúne mais de 200 marcas nacionais e internacionais
Considerada um dos principais eventos do setor extrativista no calendário anual, a Brasmin reúne mais de 200 marcas, nacionais e internacionais, e projeta para 2025 um crescimento em relação aos mais de 170 expositores, seis mil visitantes qualificados e volume milionário em negócios registrados no ano passado. Até esta quinta-feira (26/6), o evento acontece no Centro de Convenções da PUC Goiás, com programação voltada à difusão de tecnologias e boas práticas em automação, segurança operacional, logística, energias renováveis e transformação digital.

Paralelamente, o 9º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração oferece um espaço de debate sobre o papel estratégico dessas empresas no setor mineral. A proposta é ampliar a visibilidade de pequenos e médios mineradores, facilitando sua inclusão em políticas públicas que possam fortalecer o segmento. Ambas as iniciativas são promovidas em conjunto pela Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM), pelo Sindicato das Indústrias de Mineração de Goiás e do Distrito Federal (Minde), pela Proma Feiras e pela Revista Brasil Mineral.
João Luiz Nogueira, diretor-executivo da ABPM, explicou que a escolha de Goiás como sede se deve ao seu desempenho econômico e ao apoio governamental.
“É um estado que, a cada ano, vem crescendo mais ainda no setor mineral. Goiás está hoje entre os dez maiores PIB do Brasil e para nós da mineração é uma honra estar aqui”, afirmou.
Em consonância, André Rocha, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), ressaltou a importância estratégica do local: “Não poderíamos ver como mais estratégica a escolha de Goiás para sediar esse debate por ser um dos estados mais dinâmicos e inovadores do país, liderando a produção de diversos minerais”.
Sete associações divulgaram manifesto depois de agência anunciar suspensão do programa de monitoramento de qualidade
Sete associações do mercado de combustíveis divulgaram nesta 3ª feira (24.jun.2025) um manifesto pedindo ao governo federal que reveja os cortes orçamentários da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
A agência reguladora havia anunciado na 2ª feira (23.jun.2025) medidas emergenciais para enfrentar as restrições financeiras, entre as quais a suspensão do PMQC (Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis) durante o mês de julho. O programa realiza mais de 16 mil análises mensais e direciona as fiscalizações em todo o território nacional.
Um decreto governamental que entrou em vigor em 30 de maio determinou o bloqueio de R$ 7,1 milhões para despesas discricionárias da ANP, como viagens. A medida também contingenciou R$ 27,7 milhões do orçamento total da agência reguladora.
Com as restrições, os recursos disponíveis para a ANP diminuíram de R$ 140,6 milhões para R$ 105,7 milhões no exercício atual. A agência informou que enfrenta limitações orçamentárias recorrentes. Em 2013, seu orçamento era de R$ 749 milhões (valor corrigido pela inflação), reduzindo-se para R$ 134 milhões em 2024, uma queda de 82%.
As associações do mercado de combustíveis classificaram a suspensão do programa como “trágica”, especialmente em um momento de crescimento do comércio irregular de combustíveis. O manifesto destaca que a redução dos recursos para fiscalização aconteceu depois de uma “verdadeira coalizão” do setor para doação de equipamentos que reforçariam as ações de inspeção de qualidade.
O documento foi assinado pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis), Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), ICL (Instituto Combustível Legal), Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) e SindTRR (Sindicato Nacional do Transportador Revendedor Retalhista).
As organizações pedem que o governo reconsidere as restrições financeiras “com urgência”. O manifesto alerta sobre os riscos do enfraquecimento da agência reguladora. “Uma ANP enfraquecida fica limitada em ações essenciais, o que, como o histórico já mostrou, abre espaço para o aumento de riscos à segurança veicular, à integridade dos motores e à saúde pública, além de favorecer concorrência desleal e prejuízos à arrecadação tributária, sendo um atrativo para criminosos no setor de combustíveis”, afirmam as instituições no documento.
O setor de combustíveis tem se mobilizado contra a atuação irregular de empresas no mercado, que incluem práticas como fraudes, adulterações, sonegação fiscal e descumprimento de obrigações regulatórias. Entre essas obrigações está a adição obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil. Segundo as organizações, algumas empresas também exploram brechas para evitar o pagamento de impostos federais e estaduais, gerando concorrência desleal com as companhias que cumprem as regras estabelecidas.



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