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Funcionário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano teve pedido de prisão preventiva encaminhado à Justiça; seu irmão também é suspeito

O servidor público Paulo Edson Aparecido Campolongo, 68 anos, funcionário da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado de São Paulo, confessou ter realizado ataques contra 17 ônibus na capital paulista e em cidades da região metropolitana, segundo disse a Polícia Civil nesta 3ª feira (22.jul.2025).

Segundo os investigadores, Campolongo trabalha há 30 anos como motorista do chefe de gabinete da CDHU. Durante o interrogatório, quando questionado sobre suas motivações, teria afirmado que os ataques eram um “protesto” e que desejava “consertar o Brasil”.

As autoridades já encaminharam à Justiça o pedido de prisão preventiva para Campolongo e seu irmão, também implicado como cúmplice nas ações criminosas. Um dos incidentes atribuídos ao funcionário se deu em 15 de julho, na avenida Jorge João Saad, na capital paulista, quando uma criança ficou ferida por estilhaços.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram executados em diferentes localidades de São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo. Na residência do suspeito, os investigadores encontraram estilingues e bolinhas de gude utilizados nos ataques. Em pelo menos uma das ocorrências, o homem teria utilizado um coquetel molotov.

“A motivação que ele coloca é realmente um motivo do protesto dele, que ele não concorda com nada que acontece nesse país”, afirmou Júlio Teixeira, delegado da Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Nas redes sociais, Campolongo frequentemente criticava o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados como o deputado federal Guilherme Boulos (Psol). Também demonstrava forte apoio ao ex-candidato à prefeitura Pablo Marçal (PRTB) e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

INVESTIGAÇÃO

Ao todo, a polícia já deteve 22 pessoas relacionadas aos crimes, incluindo a apreensão de 8 adolescentes e 1 criança. As penas imputadas aos suspeitos podem chegar a 3 anos de reclusão. Até 2ª feira (21.jul), a Grande São Paulo contabilizava 813 apedrejamentos de ônibus, em cálculo iniciado em 1º de junho.

A polícia trabalha com a hipótese de “efeito manada” e não de uma ação coordenada em grande escala. Outras linhas investigativas permanecem em aberto, incluindo possível envolvimento de empresas de ônibus e disputas entre sindicatos.

“Talvez essa prisão alavanque o que já construímos, ou então nos dê uma outra vertente do cenário que estamos investigando. A investigação vai ganhar um impulso para a gente ter provas daquilo que desenhou como possibilidade”, disse Emérson Massafera, chefe da comunicação da Polícia Militar.

O Poder360 não conseguiu localizar o advogado de Campolongo. O espaço permanece aberto para manifestações.



Autor Poder360 ·


O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) realizou, na última segunda-feira (2/6), uma operação que resultou na prisão em flagrante de um servidor da Ciretran (unidade regional) de São Miguel do Araguaia, cidade do extremo noroeste do estado. O servidor da unidade foi detido sob suspeita de extorquir usuários por meio de infrações de trânsito inexistentes.

As investigações tiveram início após denúncias anônimas à Gerência de Atendimento Regional. Segundo relatos, o servidor, que também é advogado, simulava multas nos veículos de vítimas vulneráveis, como mulheres, idosos e moradores de baixa escolaridade, residentes em um assentamento da região.

“Ele se aproveitava da fragilidade dessas pessoas para ludibriá-las”, afirma o presidente do Detran, Delegado Waldir, que acrescenta que o servidor recebia cerca de R$ 1 mil por dia e vinha realizando a prática há um ano.

De acordo com as denúncias, o servidor oferecia a “retirada” dessas multas inexistentes mediante pagamento de R$ 150,00 por infração. O pagamento era solicitado via transferência Pix ou em espécie.

“Diante da gravidade dos fatos, o Núcleo de Inteligência e Combate à Corrupção do Detran-GO desencadeou imediatamente uma operação, com apoio da Assistência Policial Militar do órgão”, informou o Detran em comunicado.

Durante a ação, agentes realizaram buscas na Ciretran e apreenderam documentos usados no esquema de falsificação. Em seguida, o servidor foi levado à Delegacia de Polícia de São Miguel do Araguaia, onde se confirmou a prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e peculato (furto praticado por servidor público).

Não dê dinheiro para funcionário corrupto’

O presidente do Detran Goiás, Delegado Waldir, afirmou ao PORTAL NG que o órgão mantém um serviço de inteligência ativo para combater a corrupção nas Ciretrans.

“A partir do que a gente assumiu o Detran, cerca de dois anos atrás, esse serviço proporcionou a prisão de mais 100 servidores, o afastamento de servidores efetivos, comissionados, temporários”, diz.

“Fechamos as maiores Ciretrans do Estado, casos de Aparecida de Goiânia e Anápolis. Várias outras estão sendo fechadas em razão da conduta criminosa”, explicou.

Delegado Waldir, presidente do Detran Goiás: “Lugar de servidor corrupto é na cadeia”

Para evitar fraudes, o Detran migra parte dos atendimentos para o Vapt Vupt e em breve para o Condomínio Goiás, além de informatizar todos os processos, tornando-os online.

Questionado sobre o caso de São Miguel do Araguaia, o delegado afirmou que o servidor agia de forma isolada.

“A gente já fez o levantamento, mandamos servidores de inteligência para lá e confirmamos que não havia conluio”, disse.

Sobre as Ciretrans, ele declarou que ficaram “abandonadas ao longo do tempo” e que isso se tornou “um câncer”. Delegado Waldir destacou ainda a necessidade de qualificar e valorizar os servidores, mas ressaltou: “Nada é justificativo para roubar. Em nenhum serviço do Detran você paga centavo a servidor; pague a taxa no banco ou no PIX do Detran. Não dê dinheiro para funcionário corrupto”.

O delegado lembrou que o cidadão pode denunciar casos de corrupção pelo telefone 154 ou diretamente a ele, no número (62) 9991-4500.

“Lugar de servidor corrupto é na cadeia, não no Detran Goiás”, finalizou.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Um servidor do Vapt Vupt foi preso suspeito de dopar e estuprar uma mulher em Anápolis. Conforme a Polícia Civil (PC) através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a vítima tinha saído com o suspeito e em determinado momento ficou dopada.

“Ele levou ela para casa, ela desceu sem calcinha e completamente dopada”, explicou a delegada Isabella Joy.

A prisão preventiva do servidor, que não teve a identidade divulgada, foi realizada nesta segunda-feira (1º).

A Secretaria de Estado da Administração (Sead) afirmou que oficiou a Deam de Anápolis para obter mais informações sobre o caso e, com base nelas, definir as providências a serem tomadas sobre o afastamento do servidor.

A nossa reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito pois não teve a identidade divulgada.

Abuso

A vítima disse para à polícia que, após sair com o suspeito, ele levou a mulher para casa dele e, em seguida, para um lote baldio. A partir desse momento, segundo Isabella Joy, ela não se recorda do que aconteceu.

“A partir disso nós fizemos investigações e foi realizado o laudo de prática sexual, delituosa que confirmou o possível estupro. Por ele ter sido a última pessoa que esteve com ela, a gente representou pela prisão preventiva [dele] e busca e apreensão”, completou a delegada.

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