Por Gil Campos: Goiânia, 29 de novembro – A escalada no preço da carne bovina e de outros alimentos básicos tem pressionado severamente o orçamento das famílias brasileiras. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apontam aumentos expressivos nos preços de cortes de carne e produtos essenciais, refletindo os desafios econômicos atuais.
Produtos em alta
Os números revelam aumentos preocupantes nos itens mais consumidos:
- Tomate: alta de 9,82%, impactando refeições cotidianas.
- Cesta básica: os 35 itens essenciais subiram 2,44%, com o custo médio passando de R$ 739,44 para R$ 757,49.
- Carnes bovinas: cortes traseiros e dianteiros seguem entre os mais afetados, dificultando a compra de proteínas.
No acumulado de 2024, a alta da cesta básica já soma 4,83%, destacando o impacto crescente sobre a alimentação das famílias.
Por que os preços estão subindo?
Entre os principais fatores apontados para a alta estão: 1️⃣ Dólar valorizado: a moeda americana atingiu R$ 6,11, elevando custos de insumos e transporte.
2️⃣ Incertezas fiscais: o mercado tem reagido de forma negativa às medidas econômicas do governo, o que dificulta o controle da inflação.
3️⃣ Inflação persistente: a pressão inflacionária continua afetando produtos básicos, agravando o custo de vida.
Especialistas ressaltam que a falta de uma política econômica clara e a demora em estabilizar os custos de produção e transporte são grandes obstáculos.
Impacto nas famílias
Com o aumento contínuo nos preços, muitas famílias estão reduzindo o consumo de alimentos básicos ou buscando alternativas mais baratas, comprometendo a qualidade nutricional. A carne bovina, por exemplo, deixou de ser presença garantida nas refeições de boa parte dos lares brasileiros.
Como reverter o cenário?
Diante da insatisfação crescente, surgem sugestões para conter a inflação: ✔️ Estabilizar a política fiscal e monetária para retomar a confiança do mercado.
✔️ Implementar subsídios para produtores e transportadores, reduzindo custos no setor alimentício.
✔️ Focar em incentivos à produção local para diminuir a dependência de importações atreladas ao dólar.
Questões para o governo
A população começa a questionar a efetividade das medidas do governo Lula diante do cenário econômico. A pressão sobre o governo por uma estratégia mais clara e eficaz está cada vez maior.
E você, o que acha que precisa ser feito para frear essa alta nos preços? Participe do debate!



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