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5 de junho de 2025
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Aparecida de Goiânia passa a sediar oficialmente a planta-piloto da mineradora Aclara Resources, inaugurada nesta sexta-feira (25/4) com presença de autoridades como o prefeito Leandro Vilela e o vice-governador Daniel Vilela, além do CEO Ramón Barúa e do vice-presidente José Palma. A unidade marca o início do Projeto Carina, que será implementado em Nova Roma (Nordeste goiano) para extração sustentável de terras raras – minerais estratégicos para indústrias de alta tecnologia e transição energética.

Instalada no All Park Polo Empresarial, em Aparecida, a planta-piloto recebeu investimento de mais de R$ 30 milhões e vai processar 500 toneladas de argilas iônicas extraídas em Nova Roma, utilizando o processo patenteado Colheita Mineral Circular. A tecnologia garante a extração de concentrado de terras raras com pureza superior a 95%, sem uso de produtos químicos agressivos, apenas com aplicação de água, reforçando o compromisso ambiental da empresa.

Durante a solenidade, o prefeito Leandro Vilela destacou a importância da instalação da empresa no município e o protagonismo do município na transformaao tecnológica e econômica para Goiás.

“Aqui, a empresa encontra estrutura, apoio institucional e um ambiente favorável para se desenvolver. Enquanto a planta definitiva não inicia em Nova Roma, Aparecida acolhe o projeto, gera empregos, movimenta a economia e contribui para o crescimento de toda a cadeia produtiva do nosso Estado”, afirmou.

A planta-piloto funcionará por um período de quatro a seis meses, com foco em testes e aprimoramento do processo de extração antes da implantação da unidade definitiva em Nova Roma, prevista para entrar em operação no segundo semestre. A estrutura tem dois mil metros quadrados e gera, inicialmente, 60 empregos diretos.

Goiás se posiciona como centro da mineração moderna no país’

O vice-governador Daniel Vilela ressaltou o protagonismo de Goiás no setor mineral, ao receber uma mineração que traz uma tecnologia ainda não utilizada no Brasil, com um minério que hoje desperta interesse internacional.

“Com o Projeto Carina, Goiás se posiciona como centro da mineração moderna no país, com impacto global na indústria de mobilidade elétrica e na transição energética”, pontuou.

O CEO da Aclara, Ramón Barúa, destacou que 2025 será um ano histórico para a empresa e para Goiás. Segundo disse, a operação da planta-piloto em Aparecida representa um marco não apenas para a Aclara, mas para a mineração global.

“Estamos colocando em prática uma tecnologia inédita, sustentável e que respeita o meio ambiente. Nosso compromisso é com o desenvolvimento responsável e com o futuro das novas gerações”, afirmou.

Já o vice-presidente executivo, José Palma, destacou que a nova planta é fruto do esforço coletivo de diversos profissionais envolvidos em todas as etapas do projeto. “Esta realização reflete o compromisso da Aclara com inovação tecnológica, práticas sustentáveis e criação de oportunidades no país”, afirmou.

Com investimento total previsto de R$ 2,8 bilhões, o Projeto Carina deve gerar mais de 5,7 mil empregos diretos e indiretos. As terras raras são utilizadas na fabricação de motores elétricos, turbinas eólicas, baterias e diversos componentes eletrônicos essenciais à nova economia verde.

O prefeito de Nova Roma, Eleuses Rodrigues Gonzaga, também participou da cerimônia e celebrou a chegada da empresa ao estado.

“Esse sonho está se tornando realidade. Vamos gerar muitos empregos para nossa população e transformar a realidade da nossa cidade. É um projeto histórico para Nova Roma e para Goiás”, afirmou.

Presenças – Estavam presentes também o vice-prefeito João Campos; o embaixador do Peru no Brasil, Rómulo Fernando Acurio Traverso; o deputado estadual Lineu Olímpio; Murilo Gomes Nagato, diretor-geral da Aclara Resources no Brasil; os secretários Andrey Azeredo e Marcos Abrão, além do presidente da Câmara, Gilsao Meu Povo.

Autor Manoel Messias Rodrigues


✍️ Autor: Gil Campos 📅 Atualizado em 16/04/2025 às 15:54


O Brasil será o centro das atenções da política internacional em julho, quando sediará a 17ª Cúpula do BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho de 2025, no Rio de Janeiro. O encontro reunirá os líderes das maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos países recém-integrados ao bloco, como Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

A presidência rotativa do BRICS está atualmente com o Brasil, que propõe uma pauta ambiciosa: reformar as instituições multilaterais, combater a pobreza global, reduzir desigualdades e ampliar o acesso ao financiamento para países em desenvolvimento.


Novo equilíbrio geopolítico no centro das discussões

A cúpula de 2025 é vista como estratégica diante da atual reconfiguração da ordem global, marcada por tensões comerciais, disputas tecnológicas e crise de representatividade nos fóruns tradicionais como ONU, FMI e Banco Mundial.

Segundo o Itamaraty, o Brasil pretende liderar discussões sobre uma nova governança mundial, com ênfase na inclusão dos países do Sul Global nas decisões estratégicas globais, ampliando o protagonismo de blocos como o BRICS.


Pobreza, clima e desenvolvimento sustentável também serão prioridades

Além da reforma institucional, o encontro terá como eixo a defesa de políticas públicas voltadas ao:

  • Combate à fome e à insegurança alimentar

  • Investimentos em infraestrutura verde

  • Iniciativas para frear as mudanças climáticas

  • Promoção de inclusão digital e energética

O Brasil também deve apresentar durante o evento um plano de cooperação agrícola e tecnológica com foco em inovação sustentável.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com profundidade os movimentos da política internacional e seus reflexos estratégicos sobre o Brasil, Goiás e o Centro-Oeste.


Análise crítica

A Cúpula do BRICS 2025 representa muito mais do que uma reunião de chefes de Estado. É um recado do Brasil ao mundo de que deseja ocupar um papel mais relevante nas decisões globais, com voz ativa e capacidade de articulação entre economias emergentes. O evento também pode reforçar laços comerciais, abrir portas para investimentos estratégicos em infraestrutura e energia, e consolidar o país como liderança diplomática entre nações em desenvolvimento.


Tags:
BRICS 2025, Cúpula do BRICS no Brasil, política internacional, reforma global, cooperação Sul Global, Brasil China, Itamaraty, Lula BRICS, BRICS Rio de Janeiro, novo equilíbrio mundial, combate à pobreza, geopolítica, Jornal Folha de Goiás

Autor # Gil Campos