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26 de julho de 2025
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Zelensky disse neste sábado (19.jul) que sugeriu a Moscou realizar conversas na semana que vem; seria o 3º encontro neste ano entre representantes russos e ucranianos

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro), anunciou neste sábado (19.jul.2025) que Kiev enviou à Rússia uma proposta para uma nova rodada de negociações de paz na próxima semana.

Em vídeo publicado em seu perfil no X, o líder ucraniano afirmou que a proposta foi enviada ao Kremlin pelo secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov –que liderou a delegação do país nos 2 últimos encontros entre representantes de Kiev e Moscou.

Assista (6min18s):

Zelensky declarou ser preciso “acelerar o ritmo das negociações”, paralisadas desde 2 de junho, data da última rodada de conversas entre os 2 países. Reiterou estar disposto a se reunir pessoalmente com o presidente russo, Vladimir Putin.

“Um encontro em nível de liderança é necessário para garantir verdadeiramente a paz, uma paz duradoura”, afirmou o presidente ucraniano.

A Rússia não havia se manifestado sobre a proposta até a publicação desta reportagem.

Se confirmado, esse será o 3º encontro entre os 2 países em 2025. Na última rodada, realizada em Istambul (Turquia), os russos apresentaram um memorando com exigências consideradas rigorosas. Entre os pontos, pediam que a Ucrânia cedesse territórios adicionais e rejeitasse todo tipo de apoio militar do Ocidente. Kiev classificou os termos como “inaceitáveis”.

Na ocasião, os países deixaram a mesa de negociações só com um acordo de troca de prisioneiros, executado em 5 etapas nas últimas semanas.

Na última 2ª feira (14.jul), o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), ameaçou aplicar tarifas de 100% contra a Rússia caso não haja cessar-fogo em 50 dias.

Na 5ª feira (17.jul), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que “não aceitará chantagens” de Washington.



Autor Poder360 ·


Trump prometeu impor tarifa de 100% a países que importam produtos russos; valor comprado por Washington caiu 10 vezes após guerra

Apesar da promessa do presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), de impor tarifas de 100% a produtos russos e taxas secundárias a países que importam de Moscou, os Estados Unidos ainda importaram US$ 3,3 bilhões da Rússia em 2024. O valor é 10 vezes menor do que em 2021, quando os norte-americanos compraram US$ 30,8 bilhões em produtos russos.

A diminuição brusca de importações em poucos anos se dá pelas sanções econômicas dos EUA e da UE (União Europeia) à Rússia por causa da guerra na Ucrânia, que começou em 2022. Os dados são da Comtrade –agência que compila dados do comércio internacional.

Em 1 ano, o Kremlin deixou de vender metade do que vendia ao mercado norte-americano. O país deixou de comprar diesel e outros combustíveis russos, como parte das sanções. Atualmente, a maioria das importações dos EUA são de fertilizantes –mercado mundialmente liderado pelos russos.

As sanções econômicas buscam isolar a economia russa e pressionar o país a interromper os ataques à Ucrânia. O Kremlin, no entanto, encontrou no Brics –composto originalmente de Brasil, China, Índia e África do Sul– um importante aliado para sustentar sua economia e os próprios investimentos militares para a ofensiva. Em menos de 1 ano, a economia russa se recuperou e voltou a projetar crescimento.

Em 2024, a Rússia exportou 20 vezes mais aos integrantes originais do Brics do que aos países do G7 –grupo das 7 economias mais industrializadas do mundo. O grupo é composto por EUA, Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Japão.

Taxas de 100%

O presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), ameaçou na 2ª feira (14.jul.2025) aplicar tarifas de 100% a produtos russos caso o Kremlin não encerre a guerra com a Ucrânia em 50 dias.

A taxa em si não teria impacto significativo direto no comércio da Rússia, visto que o país não mantém o mesmo nível de importação com os EUA. Contudo, o líder norte-americano também ameaçou impor “tarifas secundárias” a países que importam da Rússia. Apesar de não ter detalhado as taxas, elas afetariam nações como Índia, China e Brasil, além de outros aliados como Belarus e Turquia.

O senador Lindsey Graham (Partido Republicano), da Carolina do Sul, afirmou, horas antes de Trump que esses países seriam punidos por comprar diesel da Rússia.

A estratégia dos EUA é sancionar os países que sustentam a economia russa para forçá-los a pressionar Putin por um cessar-fogo na Ucrânia ou aumentar o isolacionismo econômico de Moscou.

A ameaça foi reforçada pelo secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte. A aliança militar pediu que as diplomacias de Índia, Brasil e China pressionem a Rússia a encerrar o conflito.

Inimigos, but not too much

Apesar das ameaças recentes, Trump tem um histórico relativamente amigável com Vladimir Putin, ao menos em comparação com outros presidentes norte-americanos, como o antecessor Joe Biden (Partido Democrata).

Na 1ª eleição do republicano, em 2016, houve acusações de interferência russa no pleito, a fim de beneficiá-lo. O Kremlin via em Trump um negociador mais “fácil” em relação aos interesses externos da Rússia do que sua rival à época, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton (Partido Democrata).

Depois de reassumir a Casa Branca, em janeiro de 2025, Trump fez diversos movimentos de aproximação com Putin e de distanciamento do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro).

O republicano recebeu o ucraniano na Casa Branca em 28 de fevereiro. A conversa terminou em discussão e em acusações de Trump de que Zelensky estaria “flertando” com a 3ª Guerra Mundial. Dias antes, havia chamado o ucraniano de “ditador” e dito que ele faz um “péssimo trabalho”.

Além disso, desde que assumiu o 2º mandato, Trump teve o mesmo número de conversas com Zelensky e com Putin. Foram 5 com cada um, sendo 4 encontros presenciais e uma ligação com o ucraniano e 5 ligações com o russo –que evita sair da Rússia por causa de um mandado de prisão emitido em 2023 pelo TPI (Tribunal Penal Internacional).



Autor Poder360 ·


Ao lado do chanceler russo, Sergei Lavrov, Kim Jong-un expressou “firme convicção” de que o Exército de Putin vencerá a Ucrânia

O líder norte-coreano Kim Jong-un afirmou ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que Pyongyang está pronta para apoiar todas as ações de Moscou na guerra contra a Ucrânia. A declaração foi feita no domingo (13.jul.2025), durante a visita de 3 dias do diplomata russo à Coreia do Norte, onde foram realizadas conversas estratégicas entre os 2 países.

Durante o encontro na cidade costeira de Wonsan, Kim reafirmou o compromisso norte-coreano com a Rússia no conflito ucraniano. “Kim Jong-un reafirmou que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) está pronta para apoiar e encorajar incondicionalmente todas as medidas tomadas pela liderança russa quanto ao enfrentamento das causas fundamentais da crise ucraniana”, informou a KCNA (Agência Central de Notícias da Coreia), citada pela Al Jazeera

O líder norte-coreano expressou sua “firme convicção de que o Exército e o povo russo certamente alcançarão a vitória na realização da causa sagrada de defender a dignidade e os interesses básicos do país”.

A visita de Lavrov é realizada em um momento de fortalecimento das relações entre os 2 países, que assinaram um tratado de parceria em junho de 2024. O acordo inclui um pacto de defesa mútua.

As relações entre Rússia e Coreia do Norte se intensificaram desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Pyongyang enviou mais de 10.000 soldados e armamentos para apoiar Moscou no conflito.

A Rússia anunciou que iniciará voos duas vezes por semana entre Moscou e Pyongyang. Lavrov transmitiu a Kim que o presidente russo, Vladimir Putin, “espera por contatos diretos contínuos em um futuro muito próximo”, segundo a TASS (Agência de Notícias da Rússia).



Autor Poder360 ·


Pedido foi feito depois que agências de inteligência holandesa e alemã afirmaram ter evidências do uso de munições tóxicas proibidas

A Ucrânia solicitou à OPCW (Organização para a Proibição de Armas Químicas) nesta 3ª feira (8.jul.2025) que investigue o uso de munições tóxicas proibidas pela Rússia contra forças ucranianas. As informações são da Reuters.

O país pede o estabelecimento de um mecanismo “independente e imparcial” para investigar casos de suposto uso de armas químicas em seu território.

No documento, a Ucrânia pede que o mecanismo tenha poderes para “coletar evidências adicionais e identificar perpetradores, organizadores e patrocinadores de tal uso”.

A iniciativa veio depois de agências de inteligência da Holanda e da Alemanha apresentarem evidências sobre o uso sistemático de armas químicas pelas forças russas ao longo do conflito, que começou em fevereiro de 2022.

A Agência de Inteligência Militar Holandesa relatou que pelo menos 3 mortes de ucranianos foram associadas ao uso de armas químicas. Mais de 2.500 pessoas feridas no campo de batalha reportaram sintomas relacionados aos armamentos às autoridades de saúde ucranianas.

Em maio de 2024, os Estados Unidos já haviam acusado a Rússia de utilizar cloropicrina, um composto químico mais tóxico que agentes de controle de distúrbios e que foi usado pela Alemanha durante a 1ª Guerra Mundial. A OPCW, agência de desarmamento que conta com 193 Estados integrantes, declarou no ano passado que as acusações iniciais eram “insuficientemente fundamentadas”.

A OPCW criou uma equipe semelhante em 2018 para examinar acusações de uso de armas químicas na Síria. A Equipe de Investigação e Identificação concluiu que tanto as forças do governo sírio quanto militantes do Estado Islâmico utilizaram armas químicas proibidas na guerra civil que começou em março de 2011.

Até o momento, o órgão de desarmamento não se pronunciou oficialmente sobre o pedido ucraniano.



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O líder vietnamita, To Lam, afirmou que a criação das usinas será para o “benefício do desenvolvimento socioeconômico”

O Vietnã e a Rússia anunciaram no domingo (11.mai.2025), em uma declaração conjunta, que concordaram em dialogar e assinar rapidamente acordos para a construção de usinas de energia nuclear no Vietnã. O governo do país asiático espera que as primeiras instalações tenham capacidade combinada de até 6,4 gigawatts, caso estejam em atividade de 2030 a 2035.

O anúncio se deu depois da visita do líder vietnamita, To Lam, à Moscou em  9 de maio. Segundo Lam, as construções serão realizadas “conforme os regulamentos de segurança nuclear e radiológica”.

O desenvolvimento das usinas com tecnologia avançada estará estritamente em conformidade com os regulamentos de segurança nuclear e radiológica e para o benefício do desenvolvimento socioeconômico“, declarou.

Há 10 anos, o Vietnã havia interrompido os planos de construção das usinas. A retomada do projeto faz parte dos esforços do país para aumentar sua capacidade de geração energética e crescer a economia.

No início deste ano, o governo do Vietnã havia declarado sua intenção em manter conversas a respeito de outros projetos nucleares com Rússia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e França.



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Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que o acordo deve abordar o que considera serem as causas profundas do conflito

A Rússia quer um acordo de paz de longo prazo com a Ucrânia e que aborde o que considera serem as causas profundas do conflito,  não um rápido cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos seguido de um reinício dos combates, disse um diplomata russo à agência de notícias RIA.

Em uma entrevista divulgada nesta 2ª feira (24.fev.2025), no aniversário de 3 anos da passagem de dezenas de milhares de tropas russas para a Ucrânia por ordem do presidente Vladimir Putin, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, disse que Moscou está em busca de um acordo duradouro com a Ucrânia.

“Podemos reconhecer com confiança suficiente o desejo do lado americano de avançar em direção a um cessar-fogo rápido”, disse Ryabkov. “Mas… um cessar-fogo sem um acordo de longo prazo é o caminho para uma rápida retomada dos combates e uma retomada do conflito com consequências ainda mais graves, incluindo consequências para as relações russo-americanas. Não queremos isso“, completou.

Durante as conversas entre Rússia e Estados Unidos na semana passada, Moscou afirmou ter concordado em trabalhar no restabelecimento dos laços bilaterais e na preparação para as conversas com a Ucrânia, porém não foi oferecida uma maior clareza sobre o plano de paz do presidente Donald Trump (Republicano)para a Ucrânia, disse Ryabkov.

“Precisamos de encontrar uma solução a longo prazo, que, por sua vez, deve necessariamente incluir um elemento de superação das causas profundas do que tem acontecido na Ucrânia e em torno dela”, afirmou.

O vice-ministro de Negócios Estrangeiros repetiu a posição de Moscou de que não tinha outra escolha senão lançar o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, algo que Kiev classifica como guerra de conquista de estilo colonial, por causa do que ele disse ser a expansão desenfreada da aliança da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para leste, segundo a Reuters.

Líderes da Europa e do Canadá chegaram à capital da Ucrânia na manhã desta 2ª feira (24.fev). Os visitantes foram recebidos pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, e pelo chefe de gabinete do presidente, Andrii Yermak. Entre eles estavam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

“Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em jogo. É o destino da Europa”, disse Ursula.



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Pelo menos 3 pessoas ficam feridas por destroços de armas interceptadas pelo sistema de defesa aérea ucraniano

A Rússia voltou a atacar Kiev na manhã desta 2ª feira (2.set.2024) e deixou 3 pessoas feridas. O bombardeio ocorreu exatamente uma semana depois da maior ofensiva russa desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Conforme as autoridades locais, foram lançados 35 mísseis balísticos e 23 drones contra a capital ucraniana, quase todos foram interceptados pelo sistema de defesa do país.

Três pessoas foram atingidas por destroços das armas e ficaram feridas, sendo que duas delas foram hospitalizadas. Ainda segundo as autoridades de Kiev, em post no Telegram, esses destroços causaram incêndios e danificaram casas e infraestruturas.

Alertas de novos ataques aéreos foram emitidos por toda a Ucrânia, incluindo a capital, por cerca de duas horas. A vizinha Polônia, que integra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ativou seu sistema de defesa durante os ataques.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse pelo aplicativo de mensagens que parte de uma estação de tratamento de água que fica na capital foi danificada. A entrada de uma estação de metrô, que também serve como abrigo, também foi atingida.

Em 26 de agosto, a Rússia retomou intensos ataques a Kiev. Mais de duas centenas de mísseis e drones foram lançados por todo o país, matando pelo menos 7 pessoas e atingindo infraestruturas de energia. A iniciativa é em retaliação a ataques ucranianas a território russo.


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