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7 de junho de 2025
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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por meio da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, realizará na próxima terça-feira, 6, das 8h ao meio dia, no hall de entrada do Palácio Maguito Vilela, o evento Maio Roxo – Conscientização sobre Doenças Inflamatórias Intestinais.

A iniciativa, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), visa à conscientização da população sobre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, condições crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. O evento integra o calendário de atividades culturais da Alego e se alinha ao Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (World IBD Day), celebrado em 19 de maio.

Durante a manhã, serão realizadas diversas atividades educativas e de orientação, com o objetivo de informar o público sobre sintomas, diagnóstico e tratamento dessas doenças, que podem impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A ação contará com a participação voluntária de estudantes e profissionais da área da saúde, que oferecerão orientação ao público e apoio às atividades educativas.

O que são DIIs?

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) são caracterizadas pela inflamação crônica do trato gastrointestinal e afetam principalmente pessoas entre 20 e 40 anos. Os sintomas podem incluir diarreia, cólica abdominal, febre, sangramento retal, perda de apetite e de peso. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A ação Maio Roxo é parte de uma campanha internacional que reúne países como Argentina, Austrália, Canadá, Israel, Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos e diversas nações da Europa. Mobilizados pela causa das DIIs, a ABCD, em colaboração com a Alego, propõe iniciativas como caminhadas, iluminação de monumentos e ações educativas para promover a informação e o acesso ao tratamento adequado.

O roxo foi adotado mundialmente como a cor símbolo da campanha, representando a transformação e a superação diante dos desafios físicos e emocionais enfrentados pelos pacientes.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O primeiro mês do ano é marcado pela realização de importantes campanhas de conscientização sobre questões relacionadas à saúde. Uma delas é o Janeiro Branco, que trata dos cuidados com a saúde mental. A outra, o Janeiro Roxo, trata do combate à hanseníase, também conhecida como lepra. Por ser contagiosa, a doença costuma ser alvo de preconceitos e estigma. Mas a enfermidade tem cura e o tratamento pode ser facilmente acessado de forma gratuita nas unidades básicas de saúde da rede pública. 

A campanha tem por objetivo justamente desmistificar os preconceitos e orientar a população sobre a importância de se buscar o tratamento precoce em caso de contágio com a doença. O último domingo de janeiro foi eleito como o Dia Mundial da Hanseníase. Neste ano, a data cai neste domingo, 26.

Uma boa forma de combater a moléstia e alcançar a cura é manter a atenção no aparecimento dos primeiros sintomas. Em geral, eles envolvem a perda da sensibilidade da pele, que pode vir ou não associada à perda ou comprometimento dos movimentos. Caso não tratada a tempo, a doença pode evoluir para a amputação de membros do corpo.

Vale lembrar que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, que afeta os nervos. O contato próximo e contínuo com o paciente não tratado é a principal forma de transmissão da infecção. 

Segundo informações da equipe de Saúde e Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, em 2019, foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, com 5% das incidências atingindo a população abaixo de 15 anos. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em número de ocorrências, sendo também o responsável por 90% dos registros da enfermidade nas Américas.  

Na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o deputado Antônio Gomide (PT) apresentou, na atual Legislatura, um projeto de lei propondo a concessão de pensão especial aos filhos de pessoas atingidas pela doença e submetidas a isolamento compulsório no Estado. A matéria, que tramita sob o processo de nº 173/23, recebeu a validação definitiva do Plenário da Casa, em novembro de 2023, mas foi integralmente vetada pela Governadoria. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou relatório favorável à manutenção do veto, que aguarda, agora, a devida apreciação plenária. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás