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21 de setembro de 2024
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Caminhões com donativos de Goiás chegam ao Rio Grande do Sul
Caminhões com donativos de Goiás chegam ao Rio Grande do Sul

O comboio de 15 carretas, com mais de 290 toneladas de donativos, que saiu de Goiás na última sexta-feira (10/05), chegou ao Rio Grande do Sul na noite desta segunda-feira (13/05). A remessa foi arrecadada por meio de campanhas do Governo do Estado, com apoio de empresas e da população às vítimas das fortes chuvas que atingem o estado gaúcho. Outro comboio, desta vez com quatro carretas, será enviado ainda nesta terça-feira (14/05) carregando mais de 108 toneladas de donativos.

Dentre as doações estão cestas básicas, água mineral, colchões, cobertores, roupas de cama, agasalhos, vestuários, filtros de barro, ração animal e remédios. As cidades beneficiadas são Passo Fundo (aproximadamente 105 toneladas), Esteio (12 toneladas), Gravataí (56,5 toneladas), Canoas (87 toneladas) e Porto Alegre (34 toneladas).

A iniciativa teve mobilização do Goiás Social, com suporte do Corpo de Bombeiros e das secretarias de Desenvolvimento Social (Seds), de Indústria e Comércio (SIC) e Esporte e Lazer (Seel). Os últimos preparativos do envio feito na sexta-feira foram acompanhados pelo governador Ronaldo Caiado e pela coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado. “Estamos enviando todos esses produtos, mas de forma muito bem organizada, já bem distribuídos, empacotados separadamente, para facilitar a entrega imediata aos irmãos gaúchos”, afirmou Caiado na ocasião.

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(Divulgação/CBMGO)









As doações acumularam 60 toneladas de cestas básicas, 100 mil litros de água, 42 toneladas de roupas, cobertores e 10 mil unidades do alimento Mix do Bem, além de kits de medicamentos. O comboio teve livre trânsito nas praças de pedágio ao longo do trajeto de mais de 2 mil quilômetros. A arrecadação seguirá até o dia 22 deste mês e, para esta entrega, contou com importante colaboração da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), da Saneago, do Grupo José Alves, da Ypê Mineradora, da Caramuru Alimentos, da Assembleia Legislativa, da Cufa, do Comando de Operações da Defesa Civil, da Empresa Rit Log e da população goiana.


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O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) determinou o envio de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas que tiveram início no fim de abril e já causaram a morte de, pelo menos, 21 pessoas. A força-tarefa parte na madrugada desta sexta-feira (3) com 21 profissionais do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). Serão cinco viaturas, um caminhão, quatro embarcações e quatro cães.

“Declaro aqui toda nossa solidariedade aos gaúchos. Contem com o estado de Goiás e com a solidariedade do povo goiano”, disse Caiado nas redes sociais ao informar o envio de ajuda. As equipes são formadas por 13 especialistas em salvamento em áreas deslizadas e colapsadas, quatro mergulhadores de segurança pública e quatro binômios com cães de resgate.

Eles chegam a Porto Alegre, capital do estado, onde vão integrar as ações do Conselho Nacional dos Corpo de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) que, atualmente, é presidida pelo comandante do CBMGO, coronel Washington Luiz Vaz Júnior.

Segundo o comandante, a ida ao Rio Grande do Sul faz parte da empatia e profissionalismo dos homens e mulheres da corporação diante da catástrofe em nível nacional. “O Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás não medirá esforços para apoiar, em todos os aspectos, a população sulista atingida nesta horrível catástrofe”, explicou o comandante.

A viagem dos goianos está sendo coordenada pelo Gabinete de Gestão de Crise montado no Comando Geral do CBMGO para auxiliar as ações da Ligabom. Em Goiás, o gabinete é responsável por gerir a distribuição de equipes e recursos de todo o país. O gabinete é formado pelo CBMGO, Defesa Civil e Batalhão de Operações, Proteção Ambiental e Resposta a Desastres. Ainda há a possibilidade do envio de mais profissionais e veículos de apoio técnico, ações que estão sendo definidas em colaboração com a prefeitura de Porto Alegre e da Ligabom.

Além das equipes do Corpo de Bombeiros locais, o Rio Grande do Sul já conta com a colaboração de bombeiros de Santa Catarina, São Paulo e Paraná. Estão em deslocamento, além de Goiás, equipes de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro.

Fortes chuvas

O Rio Grande do Sul foi atingido por fortes chuvas que tiveram início em 24 de abril. De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 147 municípios foram afetados pelas chuvas com quase 10 mil moradores desalojados. Até o momento, os temporais deixaram pelo menos 21 mortos, além de 21 desaparecidos.

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Homem é preso suspeito de matar inquilino por causa de dívida de aluguel, em Rio Verde

Um homem de 48 anos foi preso suspeito de matar um inquilino por causa de uma dívida de aluguel, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Militar, George Dias Pereira, de 29 anos, foi morto a facadas. Em um vídeo, é possível ver o suspeito dando vários golpes de faca em George e fugindo do local (veja acima).

A defesa do suspeito disse que a perícia e outras provas vão esclarecer a verdade dos fatos. Também explicou que, apesar da conduta atribuída ser ilícita, há de se constatar que o ato foi em legítima defesa.

O tenente Anderson Luiz Alves, da Polícia Militar, informou em uma entrevista à TV Anhanguera que o filho do suspeito disse que George devia vários meses de aluguel. O crime aconteceu no sábado (27).

“Segundo o filho do autor, a vítima já não pagava o aluguel há vários meses, teve a água e a energia cortadas. Segundo informações também, ele estava retirando os últimos pertences na residência, quando o autor se deslocou até o local e teve um desentendimento que resultou neste homicídio”, disse o tenente.

Câmera de segurança flagrou o momento do crime, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

De acordo com a perícia, George foi morto com pelo menos dez facadas. A companheira da vítima, que não quis ser identificada, disse em entrevista à TV Anhanguera que encontrou o marido já sem vida.

“A esposa do autor me seguiu, foi até a casa do meu pai, me xingou de muitas coisas e então eu disse que a chave não estava comigo, que estava na casa, que nós íamos terminar de organizar as coisas e entregar a chave da casa às 18 horas. E então ela subiu na moto dela e disse que ia resolver, e saiu. Eu só terminei de guardar as caixas e fui para casa. Quando cheguei, o fato já tinha ocorrido, ele já estava no chão, sem vida, esperando a perícia”, disse a companheira da vítima.

A PM relatou que o suspeito fugiu depois do crime, mas foi encontrado pela polícia em São Luís de Montes Belos, que fica a cerca de 180 quilômetros de Rio Verde. O homem foi preso em flagrante e continua detido até esta segunda-feira (29), segundo a defesa dele .

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais informações sobre o caso, mas não teve um retorno até a última atualização desta reportagem.

A defesa, por meio desta, vem prestar esclarecimento acerca do episódio ocorrido no dia 27 de abril de 2024, por volta das 14 horas e 6 minutos, na Rua arco-íris, quadra 10, lote 136, em Rio Verde – GO.

Desta maneira, reportamos que a perícia realizada no local do fato, bem como os demais meios de provas colhidos pela autoridade policial aclararão a verdadeira dinâmica de consumação do episódio. A defesa salienta que, em que pese a atribuição ilícita da conduta perpetrada pelo homem, há de se constatar após o deslinde do caso, uma excludente de ilicitude com base na legitima defesa (art. 25 do Código Penal).

George Dias Pereira foi morto a facadas, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Ingrid da Silva Batista, adolescente desaparecida após sair da escola, em Rio Verde, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/ Evanir

Uma adolescente de 15 anos desapareceu após sair da escola, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, após sair do local onde estuda, Ingrid da Silva Batista deveria ir até o colégio onde a irmã estuda para buscá-la e voltarem juntas para casa.

Ingrid está desaparecida desde a última segunda-feira (22). A adolescente foi vista pela última vez na rua Dario Alves de Paiva, no Setor Vila Olinda.

Ainda segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança próximo ao local do desaparecimento mostram o momento em que, sozinha, Ingrid desvia do caminho. A família registrou o desaparecimento da adolescente cerca de 24h após ela ser vista pela última vez.

Ao g1, Evanir ,mãe de Ingrid, informou que a filha não estava com o celular, pois não levava o aparelho para a escola. Disse ainda que uma reunião com alunos e professores na escola onde Ingrid estuda foi feita para verificar se alguém tinha conhecimento sobre o paradeiro da adolescente.

“Deu o horário dela chegar em casa, mas ela não chegou. Eu liguei na escola, perguntei se ainda tinham alunos lá e a diretora me informou que não. Perguntei sobre ela e me informaram que ela tinha saído. Eu fui para a rua tentar encontrar ela 12h, mas não achei”, disse a mãe.

Informações sobre o desaparecimento podem ser repassadas à Polícia Civil de forma sigilosa pela número 197.

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Petter estava foragido no Rio de Janeiro – Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem suspeito de cometer homicídio em Goiânia foi preso no Complexo do Alemão, na Comunidade Vidigal, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil (PC), Petter Marcus Pereira Magalhães estava foragido desde de 2021. O suspeito foi encontrado pela polícia na segunda-feira (15).

Petter Marcus é investigado por matar Washington Pereira Cardozo Junior. O suspeito teria comprado um veículo do filho da vítima, mas não teria feito a transferência, o que não agradou a vítima. Os dois chegaram a discutir em função disso.

Até a última atualização da matéria o g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para pedir um posicionamento sobre o caso.

De acordo com a investigação, ele teria pegado uma arma emprestada com Lucas Souza Silva e cometido o crime em agosto de 2021. Em 2022, Lucas, apontado como o dono da arma, chegou a ser preso, suspeito de ter praticado um outro homicídio.

Ainda segundo o inquérito, tudo começou por causa da venda de uma carro que pertencia a Washington e que não teve a documentação de tranferência devidamente realizada.

Quem estava com o veículo era Petter e ele teria gerado multas que estavam no nome do antigo dono. A vítima queria que as multas fossem pagas e teria pegado o carro de volta com a condição de devolver após a quitação dos débitos, diz a investigação.

A investigação apurou que, em agosto, a vítima estava na Praça Monte Cristo, no Setor São José, quando Petter Marcus teria atirado contra ela. De acordo com o inquérito, após ouvir testemunhas e analisar a dinâmica do crime, a polícia concluiu que no dia da discussão Lucas Souza entregou à para Petter momentos antes de Washington Pereira ser morto com um tiro.

Após trocas de informações entre as polícias de Goiás e do Rio de Janeiro, Petter foi localizado e preso na comunidade e portava uma pistola de calibre restrito. Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva pelo homicídio, ele foi autuado em flagrante pelo porte ilegal da arma.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas, identificar fontes de prova e perquirir outros delitos porventura cometidos pelo suspeito.

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Logo Agência Brasil

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Na semana passada, uma mulher de 39 anos foi morta depois de atacada pelo ex-companheiro e de ter o corpo incendiado em uma plataforma de trem na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Ela fugiu pelos trilhos e chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu. Após o crime, o homem cometeu suicídio jogando-se da Ponte Rio-Niterói.

No dia seguinte, outra mulher sofreu queimaduras durante uma discussão com o companheiro em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. O homem jogou álcool no quarto do casal e ateou fogo. A mulher precisou ser hospitalizada após as chamas atingirem cabelo, braços, costas e pernas.

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Os dois crimes, praticados com requintes de crueldade, foram registrados em um momento em que as estatísticas oficiais indicam aumento significativo de casos e de tentativas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), nos dois primeiros meses do ano passado, ocorreram 16 feminicídios e 53 tentativas, totalizando 69 casos. No mesmo período deste ano, foram registrados 20 casos e 82 tentativas de feminicídio, somando 102 registros, com alta de 47,8%.

Chamam a atenção os dados de fevereiro de 2024, último mês com estatísticas públicas até o momento. Os registros mostram recorde de tentativas de feminicídio desde 2018, primeiro ano da série histórica divulgada pelo ISP-RJ. Foram 47 casos. Até então, o mês com maior número de ocorrências desse tipo era março de 2019, quando houve 42 anotações.

Em nota, o governo do Rio afirma que o combate à violência contra a mulher é prioridade e destaca que a Polícia Civil conta com 14 delegacias de Atendimento à Mulher em todo o estado. Segundo a nota, nos últimos anos, 100% das investigações de feminicídios ocorridos na região metropolitana do Rio de Janeiro levaram à elucidação do crime.

“A Polícia Civil atua de forma integrada com a Polícia Militar no enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero. Durante o mês de março, no escopo da Operação Átria, as instituições prenderam 819 pessoas por violência contra mulher, e cerca de 13 mil medidas protetivas de urgência foram solicitadas”, acrescenta a nota.

Punição não é o bastante

Para pesquisadoras ouvidas pela Agência Brasil, o Estado precisa investir mais para alterar essa realidade. Elas consideram importante punir os criminosos, mas ressaltam a necessidade de ir além, ampliando as campanhas preventivas e educativas e garantindo acesso a serviços de acolhimento para mulheres em situação de violência.

“Falta prevenção. Estamos apostando muito na punição. É importante punir, mas não vamos mudar o cenário sem campanhas públicas regulares, sem ações de educação nas escolas”, diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, pesquisadora e coordenadora da organização não governamental (ONG) Cepia.

Jaqueline lamenta que o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, tenha descontinuado políticas públicas de abrangência nacional. “O conflito é inevitável nas relações humanas, mas precisamos mostrar para as pessoas que há outras formas de resolvê-los sem que se recorra à violência”.

A coordenadora do Observatório Latino-americano de Justiça em Feminicídio e do Grupo de Pesquisa sobre Violência de Gênero da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cristiane Brandão, manifesta-se na mesma linha. “Temos que atuar em muitas esferas, e não exclusivamente pelo direito penal ou pelo sistema de justiça criminal.”

Segundo Cristiane, é preciso trabalhar com a educação, inclusive no médio e longo prazos. E também promover esses outros espaços que vão além da delegacia. “Promover os centros de referência como um espaço de acolhimento, de escuta sensível, de atendimento humanizado. Que se garanta um atendimento de forma integrada, levando ao fortalecimento dessa mulher”, acrescenta.

Nem todo homicídio que tem uma mulher como vítima se enquadra como feminicídio, crime que foi tipificado no Brasil em 2015. Ele é caracterizado como o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Quando o ato não é consumado, ele é tratado como tentativa de feminicídio.

Campanhas preventivas e educativas devem contribuir para desconstruir a estrutura patriarcal que fundamenta a sociedade brasileira, diz Jaqueline. “Os homens sempre foram colocados em posição de domínio, e as mulheres, de subalternidade em diferentes esferas da vida, inclusive nas relações afetivas. Esta é uma carga histórica e secular de conformação da identidade masculina como dominante.”

De acordo com Cristiane, isso está presente também em formas de violência patrimonial, quando o homem controla o dinheiro ou impede a mulher de trabalhar. “Está presente no controle da vida da mulher, em que ela tem que obedecer,  fazer do jeito que o homem falou, usar a roupa que ele quer. A violência doméstica é uma violência em grande parte de repetição e de correção.”

A socióloga lembra que, no passado, a legislação do país sobre costumes era extremamente conservadora. As mulheres precisavam se casar virgens, e o adultério era crime. Segundo Jacqueline Pitanguy, a ideia de que não há chefe ou hierarquia na sociedade conjugal foi uma conquista na Constituinte de 1988. Esse lugar de dominação não é apenas um dado cultural, estava presente nas nossas leis. E hoje se vê isso ser frequentemente reafirmado, inclusive por meio de algumas interpretações religiosas, acrescenta.

Rio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 - FEMINICÍDIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br /> SÉRIE HISTÓRICA ANUAL DESDE 2018]<br /> Arte EBC

Rio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 – FEMINICÍDIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SÉRIE HISTÓRICA ANUAL DESDE 2018]
Arte EBC

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Rio de Janeiro (RJ) 14/04/2024 – FEMINICÍDIOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SÉRIE HISTÓRICA ANUAL DESDE 2018]
Arte EBC


Sem quedas consecutivas

A série histórica divulgada pelo ISP-RJ mostra que, desde 2018, nunca houve queda do número de feminicídios por dois anos consecutivos. Em 2020, houve redução, seguida por um aumento em 2021. Em 2022, um novo crescimento, que gerou o maior pico em um período de cinco anos: foram 111 registros. Embora os casos tenham voltado a cair em 2023, os números já divulgados dos primeiros meses de 2024 indicam que, provavelmente, haverá nova alta.

“Um dado importante a considerar é a pandemia de covid-19, porque houve uma baixa em 2020. Os registros diminuíram nesse período, mas isso não significa que a violência tenha diminuído. Pesquisas mostraram isso claramente. As vítimas tiverem menos acesso a hospitais e delegacias, enfim, às instâncias de segurança, de justiça e de saúde, onde são acolhidas. E, consequentemente, isso afetou os registros”, observa Jacqueline.

Ela destaca também que é alta a subnotificação dos dados envolvendo a violência contra a mulher. O problema ocorre em todas as classes e em famílias de diferentes raças. “E reverbera entre casais negros, brancos, azuis. Mas acontece que algumas mulheres são mais vulneráveis porque têm menos recursos para enfrentar a situação. Na periferia, muitas vezes, não conseguem ter a proteção do Estado. Mulheres brancas de classe média podem, por exemplo, recorrer a advogados particulares e, às vezes, resolvem a situação sem fazer registro formal. Isso acontece.”

Critério

Para Cristiane Brandão, há um problema de critério nas estatísticas oficiais produzidas com base em registros policiais: os casos de feminicídio ou de tentativa de feminicídio quase sempre são atrelados apenas a ocorrências de violência doméstica ou violência no âmbito de relações afetivas, especialmente quando há tentativa de rompimento dessa relação. Dessa forma, assassinatos em que a discriminação à condição de mulher ocorre em outros contextos não são enquadrados, gerando subnotificação.

Cristiane cita estudos realizados sobre o cenário observado na década de 1990 em Ciudad Juárez, uma cidade mexicana situada na fronteira com os Estados Unidos. Na época, foram registrados diversos casos de morte violenta de mulheres. “Tivemos ali, nesse momento histórico, a implantação de empresas voltadas para a maquiagem e para a confecção, que passaram a usar mulheres como mão de obra. E, quando as mulheres passam a ocupar o espaço público, disputar o mercado de trabalho, surgem conflitos”, explica.

A socióloga destaca ainda que os dados do ISP-RJ mostram uma realidade parcial. “Talvez fosse mais correto dizer que houve aumento de feminicídios íntimos. O olhar do sistema de justiça criminal é muito voltado para o reconhecimento do feminicídio apenas quando se tem uma relação doméstica ou familiar. Esses casos representam de 98% a 99% dos processos sobre feminicídio que tramitam nos tribunais de justiça do Brasil.”

*Colaborou Fabiana Sampaio, repórter da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

Com informação da Agência Brasil

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-04/com-feminicidios-em-alta-no-rio-pesquisadoras-pedem-mais-investimento



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Rio Verde (GO) recebe uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro

A cidade de Rio Verde, em Goiás, está recebendo uma das maiores feiras do agronegócio no Brasil.

Nos corredores da feira, elas chamam atenção: máquinas gigantes que chegam a custar R$ 2 milhões. A feira também traz tecnologias para o pequeno agricultor. Uma empresa trouxe uma mini colheitadeira, ideal para produções menores. O produtor rural Orlando tem um sítio e se interessou pela máquina.

“É a novidade. Gostei muito. Vai cair bem isso aí, vai ser muito útil colher grão, colher soja, colher arroz, que está precisando plantar arroz também”, diz.

A 21ª edição da Tecnoshow de Rio Verde, sudoeste de Goiás, é uma vitrine do agronegócio. Durante os cinco dias de evento, os 650 expositores chegam a movimentar mais de R$ 11 bilhões em negócios.

Em um stand, a novidade é um carrinho não tripulado, usado para combater as pragas que atacam as lavouras. Ele é todo comandado pelo celular.

“A grande máquina tem muita tecnologia, a pequena máquina tem a mesma tecnologia. Isso é o fator mais relevante que tem acontecido de 10 anos para cá, o produtor sendo beneficiado com as novas tecnologias em máquinas pequenas”, diz Antônio Chavaglia, presidente da feira.

As safras e o comportamento do clima são assuntos que também chamam muito atenção dos visitantes. Em uma lavoura experimental, alunos de agronomia da Universidade de Rio Verde demonstram os efeitos da seca em uma lavoura de soja e o que pode ser feito para evitar as perdas.

Em um canteiro, as plantas não receberam nenhuma cobertura de solo. Dá para ver que raízes são frágeis e com pouca profundidade. Em um outro, a realidade é bem diferente. Lá, as plantas receberam aplicações de gesso e contam com uma cobertura de palha. Por isso, as raízes se desenvolveram bem.

“A universidade tem o compromisso de estar sempre atenta na demanda do campo, a demanda da realidade do produtor. Isso a gente mostrou por meio de uma trincheira, que a gente mostra o desenvolvimento radicular, qual que é a forma mais eficiente ou a combinação de ações que vai fazer o produtor ter o manejo mais assertivo”, explica Paulo Fernandes Boldrin, diretor da Faculdade de Agronomia da UniRV.

O Gabriel vai levar as técnicas que aprendeu na feira para fazenda da família, no Piauí.

“A gente já tem um pouquinho da prática, um pouquinho da noção do que está sendo explicado aqui. A gente leva sempre para casa o que a gente aprende aqui”, diz.

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(Foto: Reprodução)

Homem foi abordado pela Guarda Civil enquanto buscava atendimento na UPA. Suspeito precisou ser submetido a cirurgia no pé e está hospitalizado, sob custódia da Justiça. Homem é preso suspeito de agredir mulher em Rio Verde
Uma mulher de 28 anos foi agredida e teve a língua cortada pelo companheiro em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O suspeito foi localizado pela Guarda Civil Municipal (GCM) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas precisou ser transferido para outro hospital e ser submetido a cirurgia.
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De acordo com nota da GCM, as agressões ocorreram na quarta-feira (3) a noite. A mulher sofreu agressões no rosto e teve parte da língua cortada. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não conseguiu deter o suspeito.
Nesta quinta-feira (4) pela manhã, a mãe da vítima, que não teve o nome divulgado, pediu ajuda a uma equipe da GCM que faziam patrulhamento preventivo pela rua. Os agentes constataram as lesões e foram até a UPA, local em que o suspeito buscava atendimento médico, conforme informou a mulher agredida.
Mulher com feridas no rosto e na língua
Divulgação / GCM Rio Verde
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O suspeito foi diagnosticado com uma fratura no tornozelo, mas a nota da GCM não informou se a lesão tem relação com a ocorrência. O homem foi transferido para o Hospital Municipal Universitário de Rio Verde para realizar uma cirurgia. O g1 não conseguiu contato com o hospital para saber o estado de saúde do suspeito.
Como não teve o nome divulgado, não foi possível fazer contato com a defesa do suspeito.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/04/mulher-tem-a-lingua-cortada-com-faca-pelo-companheiro-em-rio-verde-diz-policia.ghtml

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O caso aconteceu bairro Residencial Gameleira, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, nesta quinta-feira

Uma mulher foi vítima de violência doméstica e teve uma parte da língua cortada com uma faca pelo próprio marido. O caso aconteceu bairro Residencial Gameleira, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, nesta quinta-feira (4).

O suspeito acabou preso.De acordo com o relato da vítima, que preferiu não ter sua identidade revelada, as agressões por parte do companheiro eram recorrentes e vinham acontecendo há um longo período.

Segundo a versão da vítima, uma discussão começou e o marido, alterado, utilizou-se de uma faca para cortar uma parte da língua dela.

A vítima relatou o que havia acontecido para sua mãe, que imediatamente acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Os agentes se dirigiram ao local e constataram as marcas de agressões pelo corpo da mulher, corroborando o relato da vítima.

A mulher informou aos agentes que o agressor havia fugido e teria buscado atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido a uma fratura no pé.

Com as informações fornecidas pela vítima, os agentes conseguiram localizar o suspeito na UPA e deram voz de prisão a ele. No entanto, o homem precisou ser encaminhado para um hospital para realizar uma cirurgia no calcanhar fraturado.

A vítima foi encaminhada para atendimento médico e recebe acompanhamento psicológico.

(Foto: Divulgação – GCM)

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Homem é preso suspeito de agredir mulher em Rio Verde

Uma mulher de 28 anos foi agredida e teve a língua cortada pelo companheiro em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O suspeito foi localizado pela Guarda Civil Municipal (GCM) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas precisou ser transferido para outro hospital e ser submetido a cirurgia.

De acordo com nota da GCM, as agressões ocorreram na quarta-feira (3) a noite. A mulher sofreu agressões no rosto e teve parte da língua cortada. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não conseguiu deter o suspeito.

Nesta quinta-feira (4) pela manhã, a mãe da vítima, que não teve o nome divulgado, pediu ajuda a uma equipe da GCM que faziam patrulhamento preventivo pela rua. Os agentes constataram as lesões e foram até a UPA, local em que o suspeito buscava atendimento médico, conforme informou a mulher agredida.

Mulher com feridas no rosto e na língua — Foto: Divulgação / GCM Rio Verde

O suspeito foi diagnosticado com uma fratura no tornozelo, mas a nota da GCM não informou se a lesão tem relação com a ocorrência. O homem foi transferido para o Hospital Municipal Universitário de Rio Verde para realizar uma cirurgia. O g1 não conseguiu contato com o hospital para saber o estado de saúde do suspeito.

Como não teve o nome divulgado, não foi possível fazer contato com a defesa do suspeito.

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