A cidade de Rio Verde, no sudoeste goiano e reconhecida como polo econômico do agronegócio, consolidou ao longo da última década uma das trajetórias mais consistentes do estado em políticas públicas de habitação popular. Programas municipais, estaduais e federais têm ampliado o acesso à moradia para famílias de baixa renda e contribuído para que o município mantenha um dos menores déficits habitacionais proporcionais de Goiás.
Na última semana, a entrega de 192 apartamentos na Q-02 – Lázaro Pimenta (Campos Verdes) reforçou o ritmo de expansão habitacional e marcou uma das maiores entregas únicas realizadas recentemente no município. O novo conjunto, destinado a famílias de baixa renda, integra uma sequência de investimentos públicos que, somados, ampliam a oferta de moradias dignas e reduzem a vulnerabilidade social na região.
Em 2024, Rio Verde recebeu 70 casas a custo zero pelo programa Pra Ter Onde Morar – Construção, do Governo de Goiás. Em 2023, outras 30 unidades foram entregues no residencial Portal dos Ipês II, primeira etapa de um conjunto de 100 moradias previstas para a localidade. O município também já havia sido contemplado em convênios anteriores que previam mais de 200 casas populares, compondo um ciclo contínuo de entregas que, embora dispersas em diferentes programas, revelam a evolução constante da política habitacional local.
O secretário de Governo, Paulo do Vale, destacou que a expansão habitacional vem acompanhada da oferta de infraestrutura e equipamentos públicos.
“Temos que estar sempre à frente das demandas. Nesse conjunto habitacional, onde em breve vão morar cerca de sete mil pessoas, já haviam sido construídas escolas, unidades de saúde e áreas de lazer para atender os moradores”, afirmou durante a entrega.
“Isso é pensar de maneira positiva e agir de forma eficiente”, completou.
Antecessor do atual prefeito Wellington Carrijo, Paulo do Vale ressaltou que o planejamento integrado para expansão urbana vem sendo executado de forma contínua nas últimas gestões.
Carrijo, por sua vez, comemorou o impacto social da nova entrega.
“Esse trabalho é mais um símbolo das políticas públicas de Rio Verde, realizado com transparência, visando sempre o bem-estar da população. Estas famílias vão poder comemorar o Natal e a virada do ano em suas moradias próprias”, disse.
O prefeito também destacou que o novo conjunto funcionará como uma “pequena cidade”.
“Nós pensamos adiante, por isso muitos serviços públicos aqui já haviam sido realizados, construídos. Desde a gestão do Dr. Paulo do Vale a região vem sendo estruturada”, afirmou.

A entrega dos 192 apartamentos reforça o caráter cumulativo das ações municipais. Somadas, essas políticas ampliam a disponibilidade de moradia digna, contribuem para a redução do déficit habitacional, que vem caindo gradualmente ao longo dos últimos dez anos, e posicionam Rio Verde entre os municípios que mais avançam na oferta de moradias populares em Goiás.
A continuidade dos projetos já em execução indica que novas etapas devem ser concluídas nos próximos meses, fortalecendo a cidade como referência em habitação social.
A prefeitura de Rio Verde inaugurou, nesta sexta-feira (28/11), a nova academia de musculação do programa Rio Verde Fit – Academias de Saúde, no Parque Interlagos. Inspirado em iniciativas de sucesso no país, o modelo oferece um espaço moderno ao ar livre, equipado com aparelhos que atendem diferentes grupos musculares e possibilitam treinos completos para a população.
A academia funcionará de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h e das 17h às 21h. Nesses horários, profissionais de educação física estarão disponíveis para orientar os treinos, corrigir posturas, sugerir exercícios e garantir práticas seguras e adequadas aos objetivos dos usuários.
Durante a inauguração, o prefeito Wellington Carrijo (MDB), que é médico, destacou a relevância da iniciativa para a promoção da saúde.
“Temos que cuidar das pessoas, e esses equipamentos vão adicionar mais saúde para todos os usuários. Hoje, a medicina moderna é prevenção e promoção, e logo veremos os resultados positivos”, afirmou.
O deputado estadual Lucas do Vale (MDB), também médico, reforçou que a atual gestão tem ampliado as ações de cuidado com a população.
“O Dr. Wellington Carrijo tem feito um grande trabalho cuidando das pessoas. É o sucessor do ex-prefeito Paulo do Vale, que soube dar continuidade ao bom trabalho anterior. Na Alego, busco fortalecer os recursos para Rio Verde. Nossa cidade está cada vez mais pujante porque fazemos política séria, como deve ser”, declarou.
O secretário municipal de Saúde, Thiago Souza, lembrou que o modelo de academia ao ar livre foi idealizado pelo prefeito Wellington Carrijo e já soma três unidades entregues pelo programa Rio Verde Fit.
“Esse projeto foi criado pelo prefeito pensando no bem-estar e na saúde das pessoas. Já temos números que mostram que usuários dessas academias apresentam melhores índices de colesterol, diabetes, pressão arterial, além de benefícios à saúde emocional”, enfatizou.
“Isso é um trabalho de saúde pública”
O ex-prefeito Paulo do Vale comemorou os cuidados com o bem-estar da população realizados pela atual gestão, sobretudo ao observar que seu sucessor tem dado continuidade ao trabalho realizado por ele anteriormente.
“É uma alegria ver Rio Verde avançando em iniciativas que valorizam o bem-estar e a qualidade de vida. Essa entrega reforça um trabalho contínuo de cuidar das pessoas e oferecer condições reais para que a saúde preventiva seja uma prioridade na cidade”, pontuou.
“Isso é um trabalho de saúde pública”, conclui Paulo do Vale.
A ampliação do programa Rio Verde Fit fortalece a estratégia municipal voltada à promoção da saúde preventiva e ao uso qualificado dos espaços públicos. Com a instalação de academias ao ar livre em diferentes regiões, a gestão busca estimular a prática regular de exercícios e fortalecer políticas de bem-estar, integrando ações de infraestrutura, assistência especializada e incentivo à atividade física. As próximas etapas do programa devem ampliar a cobertura das unidades e reforçar o impacto das iniciativas na saúde da população rio-verdense.
Uma chuva intensa acompanhada de ventos muito fortes atingiu a cidade de Rio Verde na tarde desta segunda-feira (24/11). O temporal de poucos minutos causou estragos em diversos pontos da cidade do Sudoeste goiano, derrubando estruturas, alagando ruas e interrompendo serviços essenciais.
O fenômeno começou por volta das 13h50 e trouxe ventos de quase 92 km/h, com medições municipais registrando picos de até 106 km/h. Em apenas 20 minutos, a cidade recebeu 80 mm de chuva, volume equivalente ao esperado para aproximadamente seis dias.
A força do vento provocou danos estruturais significativos. A cobertura de um posto de combustíveis desabou completamente, enquanto em outra região o telhado e parte da estrutura de uma empresa foram arrancados pelo vendaval. Árvores de grande porte, incluindo exemplares centenários, caíram em vários bairros.
“Foi assustador. A chuva veio de repente, intensa do início ao fim, e árvores enormes simplesmente não resistiram”, contou Natan Magalhães, servidor público que acompanhou a cena.
Entre os pontos mais afetados estão os túneis de acesso aos bairros Gameleira e Renovação, que ficaram completamente alagados durante o temporal, impedindo a passagem de veículos e pedestres.
A Defesa Civil e especialistas apontam que a cidade pode ter sido atingida por uma microexplosão atmosférica. Não foi registrado caso de pessoa ferida.

A prefeitura informou através de nota que equipes de Ação Urbana trabalham na desobstrução de vias e remoção de materiais. Quatorze unidades de saúde foram afetadas e tiveram seus atendimentos temporariamente suspensos, enquanto o número 192 do Samu encontra-se indisponível (veja nota abaixo).
Também em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que algumas escolas tiveram parte do telhado comprometida, mas que nenhum aluno ou profissional ficou ferido. As aulas seguem normalmente nesta terça-feira (veja a nota abaixo na íntegra).
Nota da prefeitura
Na tarde desta segunda-feira (24), fortes chuvas — com volume aproximado de 50 mm — e rajadas de vento que chegaram a cerca de 90 km/h atingiram a cidade de Rio Verde, provocando alagamentos, quedas de árvores, outdoors, postes, fiações e outros danos estruturais.
A Prefeitura de Rio Verde solicita à população que redobre a atenção ao trafegar pelas vias, especialmente em pontos onde ainda há risco de novos incidentes.
Equipes da Secretaria de Ação Urbana estão nas ruas desde o início da ocorrência, trabalhando na desobstrução das vias e na remoção de materiais que comprometem a segurança.
Quatorze unidades de saúde foram afetadas e tiveram seus atendimentos temporariamente suspensos. Além disso, o número 192 do Samu encontra-se indisponível. Em caso de emergência, a população deverá acionar o 193 do Corpo de Bombeiros.
A Prefeitura segue monitorando a situação e adotando todas as medidas necessárias para restabelecer a normalidade com a maior brevidade possível.
Nota da Secretaria de Educação
A Secretaria Municipal de Educação informa que algumas escolas da rede tiveram parte da estrutura do telhado comprometida devido à forte chuva e aos ventos intensos registrados na tarde desta segunda-feira (24/11).
Felizmente, nenhuma criança, estudante ou profissional da educação ficou ferido. Houve apenas danos materiais, que já estão sendo solucionados pela equipe de Infraestrutura da própria secretaria.
A Secretaria de Educação reforça que as aulas acontecerão normalmente amanhã em todas as unidades de ensino.
O governador Cláudio Castro (PL) anunciou nesta 2ª feira (10.nov.2025) o reajuste de 166% no auxílio-alimentação dos policiais militares do Rio de Janeiro. O benefício passará de R$ 162,60 para R$ 433,80. Segundo o governo estadual, o valor estava congelado há 20 anos. O aumento abrangerá todos os policiais militares que atuam no Estado.
O anúncio foi feito em vídeo publicado nas redes sociais, no qual Castro aparece ao lado do secretário da PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), coronel Marcelo Menezes.
“Conquista merecida para a PM: vamos ter reajuste do auxílio-alimentação! Depois de mais de 20 anos, conseguimos trazer essa merecida valorização àqueles que servem com coragem e compromisso ao povo do Rio de Janeiro”, escreveu Cláudio Castro ao comentar o reajuste.
Assista (1min33):
Na semana anterior, a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou um projeto de reestruturação do quadro da corporação proposto por Castro. O texto, que ainda aguarda sanção do governador, projeta a redução do efetivo total da PM para 60.448 militares, a criação de novos cargos de coronel para oficiais da saúde e mudanças nas nomenclaturas dos quadros de oficiais.
As alterações buscam adequar a estrutura da PM fluminense à Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares (Lei Federal 14.751/23). O governador tem até a próxima semana para sancionar o projeto aprovado pela Alerj.
Declaração foi feita durante convenção da Conib, em SP; ministro havia dito que governador faz “demagogia com sangue”
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou neste sábado (8.nov.2025) que o ministro Guilherme Boulos (Secretaria Geral) “é um paspalhão”.
A declaração foi dada a jornalistas durante a 56ª Convenção da Conib (Confederação Israelita do Brasil), em São Paulo. Foi uma resposta a uma pergunta sobre a fala de Boulos, feita na manhã do mesmo dia, em que o ministro disse que o governador “prefere fazer demagogia com sangue”. A declaração de Boulos foi dada no lançamento do programa Governo na Rua, no Morro da Lua, zona sul de São Paulo.
“Esse é um paspalhão. Vamos embora, próximo”, declarou Castro.
Antes da intervenção, o governador falava sobre a operação policial deflagrada no fim de outubro, que deixou 121 mortos.
A ação foi tema de audiência conjunta no STF (Supremo Tribunal Federal) em 5 de novembro, relacionada à ADPF das Favelas (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que estabelece regras para operações policiais no Rio. O relator, ministro Alexandre de Moraes, também determinou que a Polícia Federal investigue o crime organizado na região.
“O que aconteceu no Rio foi o início de um movimento. Um movimento onde os cidadãos desse Estado e do Brasil todo não aguentam mais essa criminalidade”, disse Castro.
Mais cedo, o chefe do Executivo fluminense havia se reunido com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir segurança pública e combate a organizações criminosas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Castro afirmou que tiveram uma boa conversa sobre o tema que os “une” e “exige cooperação permanente”.
Assista ao vídeo compartilhado durante o encontro (52s):
Tarcísio, que é carioca, elogiou o colega e disse que Castro tem feito um trabalho “muito bom” na transformação do Rio por meio de operações de segurança pública: “O Cláudio está fazendo um trabalho muito dedicado para transformar o Estado do Rio de Janeiro. Parabéns ao Cláudio, que pode contar sempre comigo”.
Deputado usa objeto para debochar de socióloga que afirmou que criminosos com fuzis podem ser “rendidos até com uma pedra na cabeça”
O líder do PL, Sóstenes Cavalcanti, levou uma pedra ao plenário da Câmara nesta 4ª feira (5.nov.2025) em reação à fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as operações policiais realizadas nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro, que deixou 121 mortos.
A crítica de Sóstenes Cavalcanti faz referência a uma fala da socióloga Jacqueline Muniz, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), que sugeriu, de forma teórica, que criminosos com fuzis podem ser “rendidos até com uma pedra na cabeça”. O vídeo viralizou nas redes sociais e foi alvo de críticas e piadas entre os apoiadores da direita.
Assista à trecho da fala da socióloga (16s):
A “especialista” em Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Vergonhoso a ausência de pudor dos canais, em apresentar alguém, com argumentos totalmente fora de propósito, para chamar de especialistas.
Vejam quem a Jacqueline Muniz corteja e entendam o que ela pensa.#RiodeJaneiro pic.twitter.com/c8R4K1ZH1F— Gabinete de Notícias (@GabineteNews) October 31, 2025
Assista a trecho do discurso de Sóstenes (1min8s):
“Eu trouxe a nova arma que ela sugeriu para os agentes de segurança, para você ver o nível da petezada e da esquerdada, o que é que eles defendem para a segurança pública. A arma de vocês agora é uma pedra! Vocês vão enfrentar bandido no Brasil com isso? É muita cara de pau achar que você vai enfrentar um bandido com fuzil usando uma pedra. Daqui a pouco vão dizer que vocês têm que usar flores contra essas pessoas”, disse, durante a votação da urgência da PDL (projeto de decreto legislativo) que pretende derrubar uma resolução que permitia a interrupção da gravidez em menores de 14 anos.
A oposição tem apoiado as ações conduzidas pelo governo do Rio de Janeiro em 28 de outubro, considerando a operação necessária para combater o crime organizado. O tema também repercutiu amplamente na opinião pública e reacendeu o debate sobre segurança pública e o uso da força policial.
Em entrevista à veículos de mídia estrangeiros na 3ª feira (4.nov.2025), o petista chamou a ação de “desastrosa” e de “matança”.
“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, acho que foi desastrosa”, declarou o presidente a veículos como as agências de notícias Reuters e AFP.
Lula declarou que o governo deve enviar legistas da PF (Polícia Federal) para participar das investigações sobre as circunstâncias das mortes. A medida já havia sido anunciada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em 30 de outubro.
“Estamos tentando ver se os legistas da PF participam da investigação do processo. Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação, porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança e houve a matança. Acho bom especificar em que condições se deu”, disse.
CPI do Crime Organizado
De acordo com o presidente da CPI, Fabiano Contarato (PT-ES), o requerimento para a convocação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi aprovado.
O colegiado vai investigar o avanço de facções criminosas, o envolvimento de agentes públicos e as falhas nas políticas de segurança. O tema ganhou ainda mais relevância depois da megaoperação que deixou 121 mortos no Rio.
Segundo Contarato, o objetivo da CPI é “jogar luz sobre a segurança pública, ver quem tem responsabilidade e o que é necessário fazer para reduzir a criminalidade”. Ele afirmou que o país segue “alarmado –com razão– diante de operações que vitimaram dezenas de pessoas” sem que haja respostas efetivas.
O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), defendeu nesta segunda-feira (3/11) no Supremo Tribunal Federal (STF) a realização da Operação Contenção, deflagrada na semana passada para cumprir mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e que deixou mais de 120 mortos.
A manifestação foi enviada ao Supremo após o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo conhecido como ADPF das Favelas, pedir ao governador esclarecimentos sobre a operação. Na manhã desta segunda-feira, Moraes e Castro se reuniram para tratar da questão. A audiência foi realizada no Rio.
Castro afirmou no documento enviado ao Supremo que os confrontos entre policiais e criminosos foram concentrados na região de mata para evitar tiroteios nas proximidades de áreas edificadas e resguardar a integridades dos moradores.
O governador disse que a intervenção policial foi necessária diante de barricadas montadas pelos criminosos em regiões próximas a escolas e postos de saúde.
“A atuação estatal, diante de organizações criminosas de perfil narcoterrorista, constituiu exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado Democrático de Direito e à defesa da vida”, afirmou Castro.
Moraes faz audiências para discutir Operação Contenção
Alexandre de Moraes faz uma série de audiências com autoridades do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (3/11), na capital fluminense. O objetivo das reuniões é colher informações sobre a Operação Contenção, realizada na terça-feira passada (11), que deixou 121 mortos.
Moraes se tornou relator temporário da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, mais conhecida como ADPF das Favelas, após a aposentadoria do ex-ministro Luiz Roberto Barroso. A ação estabelece regras para diminuir a letalidade policial no Rio de Janeiro.
Pela manhã, Moraes se reuniu com o governador Cláudio Castro e com a cúpula da Segurança Pública, no Centro Integrado de Comando e Controle. Após a reunião, Moraes não falou com a imprensa. Já o governador disse que os dois conversaram “sobre o projeto de retomada [de territórios] que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”.
“Demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime”, afirmou Castro.

À tarde, o ministro se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, o defensor público geral, Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão, e o prefeito da capital, Eduardo Paes.
Alexandre de Moraes ficará à frente da ADPF apenas enquanto um novo ministro não assume a vaga aberta com a saída de Barroso.
O ministro decretou neste domingo (2/11) a preservação “rigorosa e integral” dos elementos materiais relacionados à Operação Contenção, que foi a incursão policial mais letal da história do estado.
Reação dos fiéis vem depois de megaoperação policial deflagrada na 3ª feira (28.out), nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense; ação é a mais letal da história do país, com 121 mortos
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi aplaudido de pé neste domingo (2.nov.2025) durante missa pelo Dia de Finados na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca, zona sudoeste da capital fluminense. A reação dos fiéis se deu depois da megaoperação policial deflagrada na 3ª feira (28.out), nos complexos do Alemão e da Penha, que reúnem 26 comunidades na zona norte do Rio.
Assista (18s):
👏🏻 ✝️ Governador Cláudio Castro é aplaudido de pé em missa após megaoperação no Rio de Janeiro (RJ).pic.twitter.com/r1KM9shkSg
— République (@republiqueBRA) November 2, 2025
A operação Contenção teve como alvo a facção CV (Comando Vermelho), tornou-se a mais letal da história do país ao terminar com 121 mortos. Dentre eles, 4 são policiais, incluindo o chefe da 53ª DP (Delegacia Policial de Mesquita), Marcus Vinicius.
Na operação, os agentes apreenderam: 118 armas (91 fuzis, 26 pistolas e 1 revólver); 14 artefatos explosivos; carregadores, munições e drogas (ainda não há uma contagem oficial).
No sábado (1º.nov), Castro defendeu classificar o Comando Vermelho como grupo terrorista. O político citou a Argentina e Paraguai como exemplos de países que adotaram a medida contra o grupo do crime organizado.
Segundo uma pesquisa da Genial/Quaest publicada neste domingo (2.nov), Cláudio Castro teve um crescimento significativo na avaliação positiva de seu governo após a megaoperação: sua aprovação pulou de 43% em agosto para 53% no final de outubro, dias depois da ação policial.
Leia mais:
Levantamentos de Paraná Pesquisas, AtlasIntel e Datafolha mostram que de 56% a 69% da população carioca aprovaram operação
A megaoperação da polícia do Rio contra integrantes da facção Comando Vermelho na 3ª feira (28.out.2025) foi aprovada pela maioria da população carioca. É o que mostram 3 pesquisas de empresas diferentes: Paraná Pesquisas, AtlasIntel e Datafolha.
Os levantamentos indicam que a apoio à operação varia de 56% a 69% entre os moradores da cidade do Rio. Os que não aprovam a ação policial somam de 25% a 39%. As empresas, contudo, fizeram perguntas diferentes aos entrevistados. Paraná Pesquisas e AtlasIntel perguntaram aos cariocas se eles aprovam a operação. O Datafolha questionou se ela foi um “sucesso”.
Eis os resultados das 3 pesquisas:
METODOLOGIAS
A Paraná Pesquisas entrevistou 800 moradores do município do Rio de Janeiro na 5ª feira (30.out). A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais e o grau de confiança é de 95%.
O levantamento da AtlasIntel entrevistou 1.098 pessoas de forma on-line por meio do Atlas RDR (recrutamento digital aleatório) de 29 a 30 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Leia a íntegra (PDF – 7 MB).
Já a pesquisa Datafolha ouviu por telefone 626 moradores da capital e da região metropolitana do Rio na 5ª feira (30.out) e na 6ª feira (31.out). A margem de erro é de 4 pontos percentuais.
OPERAÇÃO CONTRA O CV
Eis um balanço da operação Contenção, de acordo com dados da Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro:
- 113 presos, sendo 33 de outros Estados;
- 10 adolescentes presos;
- 180 mandados de busca e apreensão;
- cerca de 100 mandados de prisão cumpridos;
- 54 presos com anotações criminais anteriores;
- 117 mortos (chamou de “narcoterroristas neutralizados”);
- 99 identificados até o momento;
- 42 tinham mandados de prisão pendentes;
- 78 com histórico de crimes graves, como homicídio, tráfico e roubo.
Em relação aos 113 presos durante a operação, cerca de 40% não são do Rio de Janeiro. A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que há suspeitos de 8 Estados fora do Rio, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, detalhou, nesta 6ª feira (31.out), citando os apelidos, que entre os mortos na operação estavam chefes do tráfico de diferentes Estados:
- PP, chefe do tráfico no Pará;
- Oruan, também do Pará;
- Chico Rato, líder do tráfico em Manaus (AM);
- Gringo, também atuante em Manaus (AM);
- DG, chefe do tráfico na Bahia;
- FB, também ligado ao tráfico na Bahia;
- Russo, apontado como chefe do tráfico em Vitória (ES).
- Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
- Fernando Henrique dos Santos, líder em Goiás;
- Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO).
Entre os 117 que morreram, 39 são de outros Estados:
- 13 do Pará;
- 7 do Amazonas;
- 6 da Bahia;
- 4 do Ceará;
- 4 de Goiás;
- 3 do Espírito Santo;
- 1 de Mato Grosso;
- 1 da Paraíba.
Leia mais:
Câmara de Rio Verde será palco de concessão de cidadania e da medalha do mérito
Lidiane 1 de novembro de 2025
A Casa de Leis realizará, em Rio Verde, uma sessão solene itinerante para a entrega do Título de Cidadania Goiana e da Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. A iniciativa que vai contemplar empresário, religioso, agricultores e militar é do deputado Karlos Cabral (PSB) e terá lugar na Câmara Municipal, às 19 horas.
O parlamentar entregará o Título de Cidadania Goiana para o empresário Flávio Faedo. Ele nasceu na cidade de Tapejara (RS), formou-se em administração rural pela Universidade de Passo Fundo, fez especialização em administração rural pela Universidade Federal de Lavras (MG) e, posteriormente, MBA em gestão de agronegócio pela Universidade de São Paulo. Casou-se com Náudia Terezinha Ferraz Faedo e teve 3 filhos: Luciana Ferraz, Nathaly Gabi Faedo e Raul Yuri Faedo. Desde de muito jovem, o empresário já trabalhava na atividade agrícola e, gerindo os negócios da família, ainda em meados de 1985, mudou-se para a cidade do Sudoeste goiano juntamente com sua esposa, no intuito de dar sequência ao trabalho que já desenvolvia no campo.
Em sua terra natal, já desenvolvia a técnica do plantio direto, que foi alvo de muito preconceito em Goiás por parte dos produtores. Logo em seguida, foi responsável por uma revolução no cenário agrícola, ao gerar uma produtividade maior com menor custo, sendo, assim, pioneiro em uma modalidade de agricultura sustentável. A esposa do empresário, Náudia Ferraz Faedo, também receberá cidadania goiana.
Outra agraciada com o título será Flávia Minotto Montans, nascidana cidade de Cornélio Procópio, no Paraná. É graduada em engenharia agronômica pela Universidade de Marília e possui mestrado em produção vegetal na mesma instituição. Além disso, ela tem especialização na Academia das Mulheres do Agro, pela Fundação Don Cabral, em São Paulo. Montans é filha de produtores rurais e, há mais de 17 anos, está à frente da propriedade rural chamada Fazenda Alvorada, em Rio Verde, sendo uma das primeiras mulheres a dirigir sozinha uma fazenda de soja da região. Atualmente, ela é presidente do Grupo Gapes (Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano).
O padre Enoques Martins da Rocha também receberá o Título de Cidadania Goiana. Nascido na cidade de Cornélio Procópio, no Paraná, foi ordenado na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em 7 de dezembro de 1986, onde desempenhou o papel de animador vocacional, colaborando com líderes em escolas de ensino médio, na Pastoral da Juventude e em comunidades até 1992. Neste mesmo ano, assumiu a função de assessor da Pastoral da Juventude na Regional do Centro Oeste da CNBB, além de sua responsabilidade na Pastoral Vocacional, permanecendo nesses cargos até 1994. Durante esse período, conciliou suas atribuições com a posição de professor de religiosidade
popular no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (Ifiteg), sendo também Pároco da Pró-Paróquia Cristo Rei da Arquidiocese de Goiânia.
Por fim, o parlamentar vai conceder a honraria a Joel Ragagnin, que, juntamente com sua família de agricultores, migrou para Goiás no ano de 1979, para a região onde atualmente se localiza o município de Chapadão do Céu, no extremo Sudoeste goiano. É engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), no ano de 1999. Atua como agropecuarista nas regiões Sudoeste e Centro-Oeste goiano. Atualmente, ocupa a posição de presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Goiás (Aprosoja-GO), triênio 2021-2024, e também integrante da Diretoria do Sindicato Rural de Jataí.
Reconhecimento de mérito
Na solenidade, o 3° Sargento Devid Henrique Batista Silva será condecorado com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. De acordo com o requerimento apresentado pelo deputado Karlos Cabral, o sargento está há quase 10 anos a serviço da Polícia Militar goiana. Sua trajetória, justificou, foi marcada pelo comprometimento com a segurança pública e pela busca constante de aprimoramento.






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