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21 de abril de 2025
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Sóstenes quer discutir com o presidente da Câmara após o PL, com a maior bancada, ficar com 5 colegiados e a federação governista, com 6

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve se reunir na 6ª feira (21.mar.2025) com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo apurou o Poder360. O objetivo do congressista é discutir uma compensação ao partido, que, apesar de ter a maior bancada, ficou com menos comissões que a federação PT, PC do B e PV. 

Na 4ª feira (19.mar), os deputados instalaram as comissões permanentes da Câmara. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro comandará 6 colegiados, incluindo a da Saúde, com a maior verba a ser distribuída por emendas. A  federação governista (PT, PC do B e PV) ficou com outras 6, sendo 4 para a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Regimentalmente, o PL teria direito a 6 comissões. No entanto, cedeu o 6º colegiado a uma sigla com bancada menor, segundo apuração deste jornal digital.

EMBATES

Motta reuniu os líderes partidários em 3 momentos do dia de 3ª feira (18.mar), de manhã, à tarde e à noite, para distribuir as comissões. O resultado agradou governistas e oposicionistas.

O PL conseguiu ficar com a CREDN (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional), com o deputado Filipe Barros (PR), respaldado por Jair, depois que Eduardo Bolsonaro (SP) pediu licença do cargo para continuar nos Estados Unidos.

Eduardo queria comandar a comissão, mas enfrentava resistência do PT. O partido de Lula temia que o filho de Bolsonaro presidisse o colegiado por sua atuação nos EUA a favor do projeto de lei que pode impedir a entrada do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no país norte-americano.

Filipe Barros, no entanto, disse que falará com Eduardo pelo menos uma vez por semana e o contato com o filho de Bolsonaro será pleno. A ideia, segundo ele, é dar “total respaldo” a Eduardo nos Estados Unidos.

Barros disse que dará “subsídio institucional” ao deputado licenciado. “Se ele for fazer uma reunião com alguma autoridade do governo americano, a CREDN pode fazer uma missão oficial para acompanhá-lo. Se o Eduardo for estabelecer um diálogo com os partidos de direita da Europa, principalmente da Espanha e de Portugal, a comissão pode fazer uma missão oficial para ir junto, dando a institucionalidade a essa reunião”, afirmou.

Apesar disso, Barros afirmou que pretende manter diálogo com governistas. O deputado disse que conversou com integrantes da gestão petista na manhã de 4ª feira (19.mar). “Serei um magistrado dos interesses do governo, da oposição e dos demais membros”, afirmou.

O PL também terá o controle da Comissão de Saúde, com a maior quantidade de verba a ser distribuída por meio de emendas. O colegiado foi pleiteado depois de uma orientação do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, conforme antecipado pelo Poder360



Autor Poder360 ·


Múte Egede disse que seu governo tenta marcar uma reunião com os EUA para discutir a proposta do presidente norte-americano de anexar o território

O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Bourup Egede (Partido do Povo, esquerda), disse nesta 3ª feira (21.jan.2025) que pretende se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para discutir a proposta de anexação da ilha pelo governo norte-americano. Atualmente, a Groenlândia é território da Dinamarca.

Durante uma declaração antes da posse, Trump reforçou o desejo antigo de seu governo de anexar a Groenlândia e torná-la um território dos EUA. Na ocasião, o premiê groenlandês respondeu ao republicano afirmando que o território “não está à venda”.

Em declaração a jornalistas, Egede afirmou que se o governo norte-americano deseja “falar sobre a Groenlândia, eles têm que falar com a Groenlândia”.

A ministra das Relações Exteriores da Groenlândia, Vivian Motzfeldt, disse que uma reunião entre os 2 países para tratar do assunto pode ser realizada nos próximos dias.

Egede reiterou, porém, que a Groenlândia não se tornará um Estado norte-americano ou dinamarquês. “O povo groenlandês deve deixar claro o que quer ser. Não queremos ser dinamarqueses. Não queremos ser norte-americanos”, disse o premiê.

INTERESSE NA GROENLÂNDIA

O presidente Donald Trump reforçou na 2ª feira (20.jan), dia em que tomou posse, o desejo dos EUA em adquirir a Groenlândia para a “segurança internacional“.

“Precisamos dela para a segurança internacional. E tenho certeza de que a Dinamarca virá junto, está custando muito dinheiro para eles manterem ela”, disse Trump em declaração a jornalistas depois da posse.

O republicano disse que China e a Rússia possuem “navios de guerra por todo o lugar” e que o interesse na região estaria ligado à segurança estratégica e militar dos EUA.

Apesar da tentativa de diálogo ente as partes, Trump não descartou o uso de força militar para tomar o controle da Groenlândia. O republicano também alega que os cidadãos da ilha desejam se anexar aos EUA.

“O povo da Groenlândia não está feliz com a Dinamarca, sabe, acho que eles estão felizes conosco”, disse o republicano.



Autor Poder360 ·