25 de outubro de 2025
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Três idosos foram resgatados de um abrigo clandestino no Setor Parque das Nações, em Aparecida de Goiânia, após denúncia anônima que apontava condições precárias e maus-tratos. Dois homens, responsáveis pela casa, foram presos em flagrante. O caso foi registrado na manhã de sábado (21/6).

As vítimas, de 62, 77 e 84 anos, foram encontradas trancadas em um barracão nos fundos do imóvel, vivendo em situação extrema de vulnerabilidade e abandono. Um dos idosos relatou que estava no local há cerca de quatro meses.

A vistoria da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros revelou falta de higiene básica, comida estragada, risco de choque elétrico e incêndio. As camas estavam em péssimas condições, conforme relatou uma servidora pública da área de saúde que acompanhou a ação.

Os suspeitos, Wilker César da Costa Oliveira, de 33 anos, e Emivaldo Rodrigues da Cruz, de 66, retinham os cartões bancários dos idosos e sacavam regularmente suas aposentadorias, prática que configura apropriação indébita e exploração financeira.

Após o resgate, equipes do Samu e dos Bombeiros deslocaram as vítimas para a UPA Jardim Buriti Sereno, onde receberam atendimento médico e permanecem internadas. A vigilância sanitária interditou o abrigo por falta de autorização e condições mínimas de segurança.

Os dois responsáveis foram encaminhados à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia e indiciados por expor a saúde e a integridade dos idosos a perigo, além de maus-tratos e retenção de verbas, crimes previstos no Estatuto do Idoso.

Autor Manoel Messias Rodrigues



Divulgação PCGO

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio da equipe da Delegacia de Polícia de Santa Cruz de Goiás/9a DRP, no início da noite de 19.06.2024, prendeu em flagrante um investigado, de 38 anos de idade, suspeito de manter em cárcere privado sua companheira (de 39 anos) e agredir fisicamente seu enteado, de apenas 07 anos de idade.

Conforme consta da investigação, segundo o relato da vítima, após conhecer o investigado por uma rede social, foi morar com o mesmo há cerca de 06 meses na zona rural de Santa Cruz, entretanto, este passou a restringir sua liberdade há pelo menos 05 meses, deixando-a trancada na residência, mantendo portas e janelas sempre fechadas e não permitindo que ela mantenha contato desvigiado com outras pessoas. 

Ainda segundo a vítima, ao longo dos últimos meses sofreu todo tipo de violência, inclusive de natureza sexual, tendo o autuado introduzido objetos em suas partes íntimas, a obrigado a comer sabão e a ingerir o próprio vômito, dentre outros atos criminosos, que serão devidamente investigados.

Comunicada de uma possível situação de  violência doméstica, a equipe da Polícia Civil diligenciou até o local e deparou com o casal e a criança juntos, tendo então a vítima narrado as violências a que era submetida. Ainda constatou-se que a criança, filha da vítima, apresentava diversos ferimentos pelo corpo, decorrentes de agressão física praticada pelo padrasto, que seriam recorrentes.

De imediato o investigado recebeu voz de prisão e foi conduzido à Depol, onde foi *autuado em flagrante delito pelos crimes tipificados nos arts. 148, pár. 2°, e 129 párs. 9° e 13, do Código Penal, c/c Lei Maria da Penha*, sendo em seguida recolhido no sistema prisional e encontra-se à disposição do Poder Judiciário, cujo inquérito policial instaurado irá apurar todas as condutas e circunstâncias dos crimes.



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Clínica é fechada por funcionamento irregular em Anápolis

Uma operação da Polícia Civil prendeu um coordenador, fechou uma clínica de reabilitação clandestina e resgatou 32 pacientes na manhã desta quarta-feira (3), na zona rural de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Freitas, os pacientes, que eram todos homens com transtornos mentais ou dependência química, eram mantidos em cárcere privado.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do coordenador preso até a última atualização desta reportagem.

Ainda de acordo com o promotor, a clínica foi alvo da operação após denúncias anônimas para a Polícia Civil e para a Vigilância Sanitária.

“Como nós temos um grupo de atuação, uma força-tarefa, com protocolos definidos, recebemos a notícia, cuidamos dela, fizemos os levantamentos preliminares, que resultaram nessa operação de hoje”, disse o promotor.

Clínica de reabilitação clandestina é fechada em Anápolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ainda de acordo com o promotor, o local estava em situação insalubre e desumana. Segundo o Ministério Público (MP), pacientes com lesões e com sarna foram encontrados na clínica clandestina.

“Não sabemos as origens dessas lesões, mas estão sem cuidado. Há a suspeita de que pacientes em surto eram amarrados, tem pacientes com marcas nos calcanhares. Não há nenhum responsável técnico e nenhum tipo de apoio médico, tanto que houve a necessidade de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para encaminhar esses pacientes para unidades de pronto atendimento”, ressaltou Marcelo.

Em entrevista à TV Anhanguera, o promotor afirmou que os resgatados devem ser buscados por familiares. Os que não possuem familiares no município, devem ser encaminhados pra rede de atenção psicosocial.

Ao g1, o MP informou que o local já foi interditado anteriormente, mas mudou de administração e voltou a funcionar de forma irregular. Segundo o promotor, a Polícia Civil tenta localizar os proprietários do local. O coordenador foi preso devido ao crime de cárcere privado e por não ter alvará para o funcionamento da clínica.

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