No Banner to display

2 de julho de 2025
  • 23:53 Vassil Oliveira é o novo diretor de Comunicação da Câmara de Anápolis
  • 20:09 Inflação começa a cair e dá condição para juros mais baixos, diz Durigan
  • 16:25 Parlamento concede honrarias a carreiros, policiais e empresários nesta 4ª-feira, 2
  • 12:41 ‘Vamos zerar as obras paradas e tirar o lixão de Jaraguá’
  • 08:57 Desfile militar chinês pode reunir Putin, Trump e Xi Jinping


Presidente Claudia Sheinbaum diz que soberania do país é inviolável e que não aceita presença militar dos EUA

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou neste sábado (3.mai.2025) que rejeitou uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para o envio de tropas norte-americanas ao território mexicano com o objetivo de apoiar o combate ao narcotráfico.

Segundo Sheinbaum, a sugestão foi feita por Trump durante uma ligação telefônica recente. A presidente disse ter respondido de forma direta.“Eu disse a ele: ‘Não, presidente Trump, nosso território é inviolável, nossa soberania é inviolável, nossa soberania não está à venda’”, declarou em um evento público, ao comentar uma reportagem do jornal Wall Street Journal, que revelou detalhes de uma conversa entre os 2 presidentes.

De acordo com a presidente mexicana, o conteúdo da reportagem era “verdadeiro”, mas não exatamente conforme descrito. Ela reforçou que não aceitará a presença do Exército dos Estados Unidos no território nacional, mas afirmou estar disposta a colaborar com Washington por meio de um maior compartilhamento de informações.

Sheinbaum também disse ter cobrado ações do governo americano para conter o tráfico ilegal de armas dos EUA para o México, considerado como um dos fatores que alimentam a violência ligada ao narcotráfico. Segundo ela, Trump teria assinado uma ordem executiva na 6ª feira (2.mai) com medidas para tentar impedir o fluxo de armamentos.

Donald Trump tem aumentado o tom contra o México. O presidente norte-americano disse que o país vizinho estaria “dominado inteiramente por cartéis criminosos que assassinam, estupram, torturam e exercem controle total“, e classificou a situação como uma “grave ameaça à segurança nacional dos EUA”.

Além da pauta da segurança, os 2 países enfrentam uma tensão comercial. O México —maior parceiro comercial dos Estados Unidos e 2ª maior economia da América Latina— está entre os mais afetados pelas tarifas de importação anunciadas por Trump.



Autor Poder360 ·


Ex-presidente foi condenado por propaganda irregular contra Lula na campanha eleitoral de 2022

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) tem maioria para manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda eleitoral irregular nas eleições de 2022. Os magistrados rejeitaram um recurso interposto pela defesa do ex-chefe do Executivo. 

A decisão confirma entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que houve irregularidades no impulsionamento de conteúdo negativo contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro no pleito. 

O caso está em plenário virtual, em que os ministros do Supremo depositam seus votos no sistema da Corte e não há discussão em plenário. 

Flávio Dino, relator do caso, votou contra o pedido da defesa de Bolsonaro. Ele foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Cristiano Zanin havia seguido o relator, mas depois se declarou impedido, segundo o Metrópoles. Luiz Fux tem até a 6ª feira (4.abr) para registrar seu voto ou pedir vista (mais tempo para análise).

Em seu voto, Dino disse que a condenação pelo TSE estava fundamentada na legislação eleitoral e que não seria cabível analisar o caso mais uma vez como solicitado pela defesa do ex-presidente. 

Rever as premissas fático-probatórias e dissentir das razões encampadas pelo Tribunal de origem demandaria necessariamente o reexame de fatos e provas e a interpretação da legislação infraconstitucional aplicável”, escreveu Dino, citado pelo jornal O Estado de São Paulo. 

O caso diz respeito à contratação de inserções publicitárias que direcionavam o eleitor a conteúdos críticos a Lula em vez de promoverem a candidatura de Bolsonaro. 

Segundo Dino, a ação viola as regras eleitorais. “Os representados lançaram mão de propaganda eleitoral a princípio regular, mas que, ao fim e ao cabo, direcionava os usuários a sítio eletrônico no qual estampada de forma ostensiva publicidade em desfavor de concorrente político”, declarou.


Leia mais: 



Autor Poder360 ·