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5 de fevereiro de 2025
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O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, destaca que as polícias trabalham com garra e determinação.

(Foto: Divulgação/Governo de Goiás)

Goiás se consolida como um dos estados mais seguros do Brasil, com nenhuma cidade entre as 10 mais violentas do país e redução da criminalidade, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta-feira (18/07). O documento leva em consideração os dados de 2023, em comparação com 2022.

“A polícia goiana como um todo tem cumprido sua função, dentro dos limites das leis, e a população reconhece”, comemorou o governador Ronaldo Caiado.

Redução da criminalidade em Goiás

Um dos principais indicadores é referente ao latrocínio, que caiu 57,6% no período. O homicídio doloso (com intenção de matar) apresentou queda de 11,5% no número de vítimas e de 10,8% no número de ocorrências. No caso de lesões corporais seguidas de morte, o decréscimo foi de 3,7%, na comparação com 2022.

Em relação aos crimes contra o patrimônio, o roubo de cargas apresentou a queda mais expressiva: 52,3%. Na sequência, estão o roubo a residência (-34,5%) e o roubo de veículo (32,7%). Houve ainda queda de 32,3% no número de roubos a transeunte, 21,4% nos furtos de veículos e 9,0% nas ocorrências de tráfico de drogas. Por fim, houve aumento na segurança dos estabelecimentos comerciais, nos quais o índice de roubo caiu quase 27%.

O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, destaca que as polícias trabalham com garra e determinação.

“Os resultados positivos são frutos do trabalho incansável das forças de Goiás, em conjunto com as ações estratégicas e o investimento do Governo Estadual na área”, diz. Para o gestor, merece destaque o esforço de integração entre as forças municipais, estaduais e federais, decisivo para o combate à criminalidade.



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Durante a apresentação dos dados de redução da criminalidade em Goiás, foi destacado que os casos de feminicídio diminuíram em 37,5%. A informação foi divulgada em uma reunião entre o governador Ronaldo Caiado, o secretário de segurança Renato Brum e chefes das polícias. Comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o número de casos caiu de 32 para 20. Os dados são do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO).

No primeiro semestre de 2024, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) realizou 97.804 acompanhamentos de medidas protetivas, um aumento de mais de 338% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 28.707 acompanhamentos. Além disso, a Polícia Civil de Goiás enviou ao Poder Judiciário 8.013 inquéritos policiais com autoria definida, referentes a crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Ronaldo Caiado ressaltou que esses números positivos só são possíveis graças ao empenho das polícias // Foto Divulgação SSP

O governador Ronaldo Caiado destacou a importância da redução nos casos de feminicídio. “Esse resultado positivo é fruto do trabalho integrado entre as forças de segurança e outros Poderes. O feminicídio é uma das nossas maiores preocupações na segurança pública, pois é um crime que ocorre dentro de casa. Graças ao empenho das nossas polícias, estamos conseguindo reduzir os índices”, afirmou.

O secretário de segurança, Renato Brum, reforçou a necessidade de continuar trabalhando. “Esse número significativo não significa que podemos nos acomodar. Vamos continuar com o trabalho conjunto das nossas forças. Sempre ressalto a importância da integração, e, junto com o nosso governador, que nos dá liberdade para seguir fazendo de Goiás um estado mais seguro, um exemplo para todo o país. Vamos trabalhar ainda mais para manter essa queda constante”, disse.

Um recurso importante no combate ao feminicídio é o aplicativo Mulher Segura, que permite à população feminina de Goiás acesso direto aos serviços do Estado para comunicar casos de violência, acionar a Polícia Militar em emergências e localizar batalhões e delegacias próximas. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android.

Avanços na Segurança: Goiás apresenta queda significativa nos casos de feminicídio // Foto Divulgação SSP

SEGURANÇA PARA MULHERES

O Estado de Goiás tem investido em diversas ações para manter as mulheres seguras. A PMGO conta com o Batalhão Maria da Penha, criado em 2015 como Patrulha Maria da Penha e transformado em batalhão em 2020. Esta unidade é responsável pelo policiamento ostensivo e qualificado no atendimento às ocorrências de violência doméstica contra mulheres. Realiza atendimentos especializados às vítimas e seus familiares, além de ações preventivas, como visitas comunitárias e solidárias.

A criação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) expandiu a atuação das 1ª e 2ª Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, fortalecendo a rede de combate à violência contra a mulher. Atualmente, existem 26 Deams no estado.

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Doações para instituições diminuem após caso de influenciador suspeito de maus-tratos

A presidente da Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral, Luciana Prudente, disse em entrevista à TV Anhanguera que muitas famílias que têm parentes com paralisia cerebral não têm condições de trabalhar e, por isso, acabam vivendo de doações.

“Infelizmente, é uma preocupação nossa. Essas vaquinhas e rifas são extremamente necessárias para muitas famílias que não têm de onde realmente tirar dinheiro para comprar uma cadeira de rodas, para fazer um exame”, afirmou.

“A gente se preocupa muito com as mães e as famílias que são acolhedoras, que são amorosas, que têm boa fé e realmente precisam. Muitas mães que, inclusive, precisam dar essa atenção 24 horas por dia e não tem tanta condição de trabalhar, né?”, reforçou.

Luciana afirma que a Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral orienta famílias a como fazer vaquinhas na internet de forma honesta e transparente. A instituição também atua como intermediária no repasse de doações às famílias mais necessitadas.

“É importante a comunidade goiana, a sociedade, procurar instituições que realmente fazem um trabalho, tem esse elo de ligação com essa família de criança com paralisia cerebral. E nós fazemos o papel também de orientar as próprias famílias que estão conosco em relação a como fazer a vaquinha, como agir para que seja de forma clara”, afirmou a presidente.

Entenda o caso do influenciador

Mais de 30 pessoas procuraram a Polícia Civil para denunciar o influenciador e a mãe da menina, Ana Vitória Alves dos Santos, de 22 anos. Ambos são suspeitos de maus-tratos, estelionato, desvio e apropriação de proventos de pessoa deficiente, incitação à discriminação de pessoa deficiente e constrangimento de criança, sendo o pai de forma direta e a mãe por omissão.

O influenciador soma mais de 18 mil seguidores na internet compartilhando a rotina da filha com paralisia cerebral. Em nota, a defesa dele informou que ele é inocente de todas as acusações, mas que por se tratar de um caso que tramita sob sigilo, não pode dar mais explicações e detalhes. (veja posicionamento completo ao final da reportagem).

Influenciador Igor Viana debocha sobre explorar filha com paralisia cerebral em mensagem — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em mensagens enviadas em um grupo, Igor chegou a afirmar, em tom debochado, que ao invés de usar o dinheiro doado por seguidores em cuidados com a filha deficiente, gasta em benefício próprio, como com a compra de um carro.

“Comprei um carro com o dinheiro doado para o carrinho (…). Quem não tem filho deficiente para explorar, tem que trabalhar”, debochou.

O carrinho citado na mensagem é um equipamento de locomoção adaptado para pessoas deficientes, que Igor pediu ajuda dos seguidores para comprar para a filha. Depois que cerca de R$ 11 mil foram arrecadados, Igor fez um vídeo dizendo que tinha caído em um golpe na internet e perdido o dinheiro. Mas, em entrevista à TV Anhanguera, ele admitiu ter mentido sobre o golpe.

“O engajamento não vem com a verdade. A verdade não engaja e a verdade não vende” disse Igor à TV Anhanguera

Em outras mensagens enviadas por Igor, o influenciador afirma que vai usar o dinheiro das doações para contratar prostitutas no norte do país. Em seguida, diz que é brincadeira.

“E eu vou usar toda a grana para comer prostitutas no nortão…Brincadeira…Calma”, disse.

Ao g1, o influenciador argumentou que a filha não tem PIX e o dinheiro era enviado para a conta dele, portanto, ele não era obrigado a gastar apenas com a menina; ouça abaixo.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

‘Vontade de largar no orfanato

ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado. Sobre isso, o influenciador alegou ao g1 que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Igor também disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

A delegada afirma que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

Segundo a Polícia Civil, Igor e a mãe da criança se separaram amigavelmente há cerca de 1 mês, mas fingiam ter uma relação conturbada nas redes sociais em prol da criação de conteúdo. Eles tinham um acordo verbal de que Igor moraria com a filha.

Os seguidores, sensibilizados com a situação, enviavam doações em dinheiro para ajudar nos cuidados com a criança.

“Eles estavam juntos até pouco tempo. Nesse último mês eles se separaram e essa separação se deu de forma amigável, mas eles estariam chamando uma briga pública entre os dois, de forma a gerar mais engajamento”, explicou a delegada do caso.

A investigação contra Igor e a mãe da menina teve início em 20 de junho, em Anápolis, após denúncias de que a criança estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene. Rapidamente, segundo a delegada Aline Lopes, as denúncias começaram a aumentar, relatando outros crimes.

Tanto Igor, como Ana Vitória já prestaram depoimento. Apesar de negarem terem desviado dinheiro da filha, ainda não apresentaram provas de como os valores em dinheiro doados foram usados. Por esse motivo, a polícia pediu a quebra do sigilo bancário dos dois.

“A gente pediu a quebra do sigilo bancário a fim de verificar o montante do valor que eles receberam. Então, todas essas ações que eles fizeram em nome e em prol da filha, as despesas que eles têm com a filha e ver se todo esse valor arrecadado em prol da filha foi, de fato, gasto com ela ou com despesas deles relacionadas a ela”, disse a delegada.

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No Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna, comemorado nesta terça-feira (28), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) celebram o lançamento do projeto “Boas Práticas na Atenção ao Parto e Nascimento”.

O objetivo do projeto é a qualificação das equipes, de modo que prestem um serviço cada vez mais humanizado às mulheres, durante a gestação, parto e pós-parto. A iniciativa foi desenvolvida pelas equipes da Diretoria Clínica, Gerência de Certificação e Ensino em Saúde e Coordenação de Ensino e Projetos em Saúde, da Emserh. 

“Uma gestão integrada com foco em resultados. É com esse pensamento que nossas equipes trabalham diariamente, visando ofertar um serviço público de excelência a toda população. E uma parte dos nossos usuários são as gestantes. Milhares de mulheres acessam nossa maternidade e hospitais com perfil obstétrico para realizar seus pré-natais e partos”, ressaltou o presidente da Emserh, Marcello Dualibe.

O projeto foi implantado em duas unidades da Rede Estadual de Saúde que têm perfil obstétrico, o Hospital Alarico Nunes Pacheco, em Timon e no Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá. As unidades ofertam capacitações presenciais e remotas às equipes, de modo que os serviços prestados fiquem ainda melhores.

“O projeto tem por objetivo qualificar a atenção obstétrica visando a redução da mortalidade materna e infantil, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde através do fomento de tecnologias de cuidados não invasivos. A incorporação das boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento e a consequente redução das intervenções desnecessárias constituídas seguem as recomendações da OMS, que são reforçadas pelo Ministério da Saúde por meio da política indutora denominada Rede Cegonha”, destacou a diretora geral do Hospital Alarico Nunes Pacheco, Ana Patrícia Bringel.

Para o diretor Administrativo do Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá, Gonçalo Profiro de Sousa Neto, o projeto melhora ainda mais os serviços obstétricos da unidade. “Nós, como instituição e equipe, precisamos estar cada vez mais ligados nesse acompanhamento, de como a gestante vai chegar, ter todo o seu trabalho de parto conduzido de acordo com as boas práticas de humanização. Ao recém-nascido, garantir o contato pele a pele com a mãe imediatamente após o nascimento. Estamos ansiosos para o início de mais este projeto em nossa unidade hospitalar, certos de que tanto nossa unidade quanto a população da Região do Alto Turi só têm a ganhar”, enalteceu.

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Goiás apresentou a maior redução do país na taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos ou mais nos últimos oito anos. O índice goiano, entre os anos de 2016 e 2023, saiu de 5,9% para 4%, valor que representa 32,2% de diminuição relativa.

A redução brasileira foi de 19,4% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

De acordo com a primeira-dama Gracinha Caiado, coordenadora do programa Goiás Social, uma nova turma do projeto Alfabetização e Família será aberta em breve. “A educação transforma e o Goiás Social aposta nisso”, destaca Gracinha.

Lançado em 2019, o programa Alfabetização e Família tem como objetivo justamente o aumento da escolarização de jovens, adultos e idosos goianos. Executado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Gabinete de Políticas Sociais (GPS), o programa oferta turmas de alfabetização nos municípios atendidos pelo programa Goiás Social.

Em 2024, o programa chega à sua quarta etapa, com a previsão de atender até 6 mil alunos em todo o estado. As primeiras 40 turmas já foram formadas e estão frequentando as aulas desde o início do mês de março.

Conforme a PNAD, a maior redução do analfabetismo ocorreu entre as pessoas com mais de 60 anos. Neste grupo, a taxa diminuiu de 24,4% em 2016 para 14,2% em 2023, resultando em uma diferença de 10,2 pontos percentuais. Outro destaque foi a taxa de analfabetismo entre pessoas de cor preta ou parda, que apresentou redução de 34,3%. Enquanto isso, a redução entre as pessoas de cor branca foi de 24,4%. Quanto ao gênero, foi observado queda semelhante, com redução de 32,3% entre os homens e 32,1% entre as mulheres.

Crianças
Goiás também incentiva a alfabetização de crianças por meio do programa AlfaMais Goiás, desenvolvido em regime de colaboração entre estado e municípios, com foco em assegurar que os menores saibam ler e escrever até o segundo ano do ensino fundamental. A iniciativa atende aproximadamente 300 mil estudantes nos 246 municípios goianos e recebeu cerca de R$ 60 milhões em recursos.

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Nos últimos oito anos, redução na taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais em Goiás foi de 32,2% enquanto a média brasileira foi de 19,4%; resultado reflete ações do Goiás Social, como o programa Alfabetização e Família

Governo de Goiás investe em programas de alfabetização de adultos: educação como ferramenta de transformação social – Foto: Seduc

Goiás apresentou a maior redução do país na taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos ou mais nos últimos oito anos. O índice goiano, entre os anos de 2016 e 2023, saiu de 5,9% para 4%, valor que representa 32,2% de diminuição relativa. A redução brasileira foi de 19,4% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

O resultado mostra a efetividade do trabalho do programa Goiás Social em buscar de dar autonomia às pessoas em vulnerabilidade por meio da educação. É para o que atenta a coordenadora da ação, primeira-dama Gracinha Caiado, ao citar o programa Alfabetização e Família. “Estamos prestes a lançar a quarta turma desta ação que já possibilitou a milhares de goianos a oportunidade de ler, escrever e fazer contas básicas. A educação transforma e o Goiás Social aposta nisso”, destaca Gracinha.

Lançado em 2019, o programa Alfabetização e Família tem como objetivo justamente o aumento da escolarização de jovens, adultos e idosos goianos. Executado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Gabinete de Políticas Sociais (GPS), o programa oferta turmas de alfabetização nos municípios atendidos pelo programa Goiás Social.

Em 2024, o programa chega à sua quarta etapa, com a previsão de atender até 6 mil alunos em todo o estado. As primeiras 40 turmas já foram formadas e estão frequentando as aulas desde o início do mês de março. “Quando chego nos municípios e vejo pessoalmente as histórias de muitos idosos podendo melhorar de vida, aprendendo a ler e a escrever, eu tenho a certeza de que estamos no caminho certo”, complementa Gracinha.

Conforme a PNAD, a maior redução do analfabetismo ocorreu entre as pessoas com mais de 60 anos. Neste grupo, a taxa diminuiu de 24,4% em 2016 para 14,2% em 2023, resultando em uma diferença de 10,2 pontos percentuais. Outro destaque foi a taxa de analfabetismo entre pessoas de cor preta ou parda, que apresentou redução de 34,3%. Enquanto isso, a redução entre as pessoas de cor branca foi de 24,4%. Quanto ao gênero, foi observado queda semelhante, com redução de 32,3% entre os homens e 32,1% entre as mulheres.

Crianças

Goiás também incentiva a alfabetização de crianças por meio do programa AlfaMais Goiás, desenvolvido em regime de colaboração entre estado e municípios, com foco em assegurar que os menores saibam ler e escrever até o segundo ano do ensino fundamental. A iniciativa atende aproximadamente 300 mil estudantes nos 246 municípios goianos e recebeu cerca de R$ 60 milhões em recursos. “É uma questão de dignidade dar a tantas pessoas a oportunidade de melhorar de vida. Quanto mais educação, mais mobilidade social”, conclui o governador Ronaldo Caiado.

(Com informações, Secretaria-Geral de Governo | Secretaria de Estado da Educação – Governo de Goiás)



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Conforme o levantamento da PNAD, a maior redução do analfabetismo ocorreu entre as pessoas com mais de 60 anos. (Foto: Seduc).

Em Goiás, a taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos ou mais saiu de 5,9% para 4% fazendo com que o estado registre a maior redução do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

Conforme o levantamento da PNAD, a maior redução do analfabetismo ocorreu entre as pessoas com mais de 60 anos. Neste grupo, a taxa diminuiu de 24,4% em 2016 para 14,2% em 2023, resultando em uma diferença de 10,2 pontos percentuais. Outro destaque foi a taxa de analfabetismo entre pessoas de cor preta ou parda, que apresentou redução de 34,3%.

Já a redução entre as pessoas de cor branca foi de 24,4%. Quanto ao gênero, foi observado queda semelhante, com redução de 32,3% entre os homens e 32,1% entre as mulheres. No geral, a taxa de analfabetismo em Goiás representa 32,2% de diminuição relativa de pessoas analfabetas, sendo que a redução brasileira foi de 19,4% no mesmo período.

Segundo a primeira-dama do estado, Gracinha Caiado, o resultado mostra a efetividade do trabalho do programa Goiás Social. “Estamos prestes a lançar a quarta turma desta ação, que já possibilitou a milhares de goianos a oportunidade de ler, escrever e fazer contas básicas”, destacou.

Políticas públicas

Lançado em 2019, o programa Alfabetização e Família tem como objetivo justamente o aumento da escolarização de jovens, adultos e idosos goianos. Executado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Gabinete de Políticas Sociais (GPS), o programa oferta turmas de alfabetização nos municípios atendidos pelo programa Goiás Social.

Quando chego aos municípios e vejo pessoalmente as histórias de muitos idosos podendo melhorar de vida, aprendendo a ler e a escrever, eu tenho a certeza de que estamos no caminho certo.

Gracinha Caiado

Goiás também incentiva a alfabetização de crianças por meio do programa AlfaMais Goiás, desenvolvido em regime de colaboração entre estado e municípios, com foco em assegurar que os menores saibam ler e escrever até o segundo ano do ensino fundamental. A iniciativa atende aproximadamente 300 mil estudantes nos 246 municípios goianos e recebeu cerca de R$ 60 milhões em recursos.


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