Programa E+ Reciclagem da Equatorial Goiás economiza mais de 100 milhões de litros de água em um ano
Lidiane 6 de junho de 2024
No Dia Mundial do Meio Ambiente, concessionária destaca importância da reciclagem para preservação dos recursos naturais
Nesta quarta-feira (5), é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente e a Equatorial Goiás reforça a necessidade da reciclagem para contribuir com a conservação dos recursos naturais e com a redução do impacto ambiental. A reciclagem de papel, em especial, tem se mostrado uma aliada fundamental na economia de água, um recurso vital para a vida no planeta.
Por meio do programa E+ Reciclagem, a produção de papel reciclado, em Goiás, resultou na economia de 117.361.724,76 litros de água desde que a distribuidora iniciou a concessão no Estado, há pouco mais de um ano. Esse volume é suficiente para abastecer inúmeras residências. Além disso, a reciclagem de papel evitou o corte de 13.173,25 árvores nos últimos 12 meses, reforçando o compromisso da companhia de energia com a conservação das florestas e com a biodiversidade.
Segundo o engenheiro de Distribuição da Equatorial Goiás, Adriano Faria, a reciclagem é um processo essencial para a sustentabilidade. “Economizar água na produção de papel é apenas uma das muitas vantagens. Cada tonelada de papel reciclado representa uma vitória para o meio ambiente, reduzindo a pressão sobre os recursos naturais e promovendo um ciclo de vida mais sustentável para os materiais”, destaca.
Sustentabilidade para transformar o planeta
Os impactos positivos no meio ambiente são possíveis por meio do programa que incentiva a arrecadação de materiais recicláveis, assim, a iniciativa não se restringe apenas para a economia de água. Com a reciclagem de plástico, por exemplo, a Equatorial Goiás contabiliza uma redução de 30.858,60 toneladas de petróleo e 1.635,51 megawatts/hora de energia, em um ano. Enquanto a reciclagem de metal resultou na economia de 36,92 toneladas de minério de ferro; 20,74 toneladas de carvão e 160,73 megawatts/hora de energia. Ao todo, foram reciclados 308.586,04 kg de plásticos e 32.668,72 kg de metais desde janeiro de 2023 no estado.
O incentivo com a reciclagem contempla também vidro e óleo. Foram reciclados 937,94 kg de vidros, economizando 0,94 toneladas de vidro novo e 0,60 megawatts/hora de energia. A reciclagem de óleo impediu que 7.877.250,00 litros de água fossem poluídos e ainda economizou 1,31 megawatts/hora de energia. “Os dados mostram o quanto podemos fazer pelo planeta com pequenas atitudes no nosso dia a dia. A reciclagem não apenas economiza recursos naturais, mas também reduz a poluição e o consumo de energia, contribuindo para um futuro mais sustentável. Um óleo que antes ia ser jogado na pia da cozinha, ganha um novo destino e poupa o meio ambiente.”, conclui Adriano.
No Dia do Meio Ambiente, a Equatorial Goiás reforça o seu compromisso com práticas sustentáveis e incentiva toda a comunidade a aderir a reciclagem e outras ações que promovam a conservação do meio ambiente.
Programa E+ Reciclagem
É um projeto que tem como objetivo realizar a troca de materiais recicláveis por desconto na fatura de energia. Desta forma, visa promover ações voltadas para difundir a cultura da coleta seletiva e conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
Confira a relação de resíduos aceitos no programa E+ Reciclagem da Equatorial Goiás:
– Papel: livros, revistas, jornais, papelão, entre outros;
– Plástico: PET, plástico duro, PVC, entre outros;
– Metal: alumínio, ferro, bronze, entre outros;
– Vidro: potes de vidro com tampas plásticas;
– Óleo de cozinha
Cada resíduo tem seu valor em quilo, unidade ou litro. A tabela de preço pode ser consultada presencialmente no ponto ou pelo aplicativo E+ Reciclagem. Caso o valor do desconto seja maior do que o total da conta, o excedente é automaticamente creditado na fatura seguinte.
Os clientes também podem optar por repassar o bônus para outra unidade consumidora cadastrada em seu CPF ou CNPJ ou ainda doá-lo para uma entidade beneficente sem fins lucrativos, mediante apresentação do número da conta contrato da instituição.
Pontos de coleta
Ao todo são 11 pontos de coleta espalhados em todo o Estado. Vale ressaltar que os locais não recebem resíduos orgânicos, com exceção do óleo de cozinha. Em Goiânia é possível fazer a troca em cinco postos:
• Arquidiocese Santuário Basílica Sagrada Família
Rua C-14, n° 155, Vila Canaã;
De segunda a sexta, das 08h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
• Assaí da Perimetral
Avenida Perimetral Norte, n° 2609, Setor Vila João Braz
De segunda a sexta, das 08h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
• Posto de Coleta Jardim Guanabara
Rua Ubá, n° 61, Jardim Guanabara
De segunda a sexta, das 08h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
• Itinerante El Shaday
Av. Ville, 2210 – Qd 27 Lt 07 – Res. Center Ville
De segunda a sexta, das 08h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
Os outros postos estão localizados nas cidades de Aparecida de Goiânia, Jandaía, Burinópolis, Indiara, Cachoeira Dourada, Trindade e Itumbiara. Com os horários de funcionamento de segunda a sexta, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h. Confira:
• Posto de Coleta Jandaia
Av. Doná Gercina Borges, 192 – Centro, Jandaia;
• Reciclar Buritinópolis
GHV9+J6 Buritinópolis;
• Posto de Coleta Indiara
R. Goiás, Q 11 – L 09 – Nova, Indiara;
• Posto de Coleta Cachoeira Dourada
Av. Itumbiara – Setor Noroeste, Cachoeira Dourada;
• Posto Itinerante Renove Gestão Aparecida de Goiânia
Av. W-7 – St. Vale do Sol, Aparecida de Goiânia;
• Posto RR Trindade
Rua São Francisco n° 743, Qd. 06, Lt. 12/13 – Núcleo Anhanguera, Trindade;
• Estação Reciclar Itumbiara
Rua Rita D. Borges, 2 – St. Dona Marolina, Itumbiara;
Sobre a Equatorial Goiás
A Equatorial Goiás é uma empresa que pertence à holding Equatorial Energia, 3º maior grupo de distribuição de energia do País, com 7 concessionárias que atendem cerca de 14 milhões de clientes. Somente em Goiás são cerca de 3,5 milhões de clientes, localizados em 237 municípios do Estado e abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km².
Com informações: Equatorial Goiás
A Redação
Goiânia
– Em alusão ao Dia Mundial da Reciclagem, comemorado nesta sexta-feira (17/5), a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), divulgou um balanço que aponta um aumento de 4.869 toneladas anuais na coleta de materiais recicláveis em Goiânia. Segundo o presidente da pasta, Rodolpho Bueno, o resultado, referente a dois anos, “representa o compromisso da companhia, mas também da população, com a sustentabilidade.”
O cenário vai no oposto ao registrado em Goiás como um todo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023 apenas 1,7% dos resíduos sólidos urbanos coletados foram reciclados – isso considerando que, do total de 246 municípios goianos, 49 possuem o serviço de coleta seletiva formalizado pelas prefeituras.
Para Rodolpho Bueno, em Goiânia os números são melhores poer conta do engajamento da comunidade. “Os benefícios impactam diretamente a cidade e seus habitantes. Com o aumento da reciclagem, as ruas ficaram mais limpa e bonita”, afirma.
Goiânia
Dados da Comurg revelam que a média mensal de recolhimento de materiais recicláveis passou de 2.157 toneladas para 2.533 toneladas entre 2022 e 2023. Esse crescimento se reflete nos números anuais: em 2020, foram coletadas 25.123 toneladas; em 2021, 25.369 toneladas; em 2022, 25.533 toneladas; e em 2023, o total chegou a 30.402 toneladas.
“Nos primeiros quatro meses deste ano, já coletamos 10.348 toneladas de materiais recicláveis, um resultado extremamente positivo”, ressalta Bueno, ao informar também que a coleta é feita de porta em porta, em cinco circuitos, com frequência variada para atender às necessidades de cada bairro.
Presidente da Cooperativa Carrossel, Lorena Pereira reforça a importância da reciclagem para a comunidade. “A maioria dos catadores de cooperativas é mulher. É de onde tiram o sustento dos filhos, pagam aluguel e material escolar dos filhos. Ao separar o lixo e ficar atento aos dias e horários da coleta seletiva, o morador está ajudando uma família”, declara, ao enfatizar que a Cooperativa Carrossel faz parte das 13 instituições conveniadas à Prefeitura de Goiânia, e que recebe diariamente os materiais recolhidos.
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Sessão na Câmara lembra importância da reciclagem para saneamento, economia e meio ambiente
Lidiane 16 de maio de 2024
Próximo ao Dia Internacional da Reciclagem (17 de maio), a Câmara dos Deputados realizou uma sessão solene com representantes de catadores de material reciclável e do poder público sobre como reaproveitar os resíduos sólidos.
A data foi instituída pela Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, para estimular a reflexão sobre a importância de descartar corretamente os itens consumidos e de reciclar os materiais.
Esse reaproveitamento de resíduos traz economia e cria empregos. Uma das categorias que se beneficiam dessa reciclagem é a de catadores.
Mulheres catadoras
A deputada Flávia Morais (PDT-GO) ressaltou que, de todos os resíduos coletados hoje no Brasil, mais de 90% passam por cooperativas. Por isso, continuou a deputada, é essencial valorizar os catadores autônomos e vinculados a cooperativas.
Flávia Morais, que é coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Mulher Catadora, acredita que o grupo pode fazer uma articulação com as cooperativas do setor para fortalecer as ações de reciclagem e a dignidade das mulheres que trabalham como catadoras.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Dulce Vale: a presença de lixo ajudou a aumentar as cheias que atingem o Rio Grande do Sul
Maioria de mulheres
As mulheres representam mais de 70% da força de trabalho nas cooperativas e organizações ligadas à reciclagem. A catadora de Goiás Dulce Vale participou da sessão solene e cobrou educação ambiental.
Ela acredita que o Brasil poderia avançar muito em reciclagem. “Não avança porque não se investe hoje na educação ambiental. Às vezes as pessoas não sabem como fazer essa reciclagem”, resumiu Dulce. “A gente não pode apenas cobrar, temos que ensinar aos cidadãos o que é a reciclagem.”
A catadora goiana lembrou que a presença de lixo ajudou a aumentar as cheias na tragédia que acontece no Rio Grande do Sul.
Economia circular
Dulce Vale defendeu ainda a chamada economia circular, que associa desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, menor consumo e reuso de materiais.
O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, também reconheceu a importância do assunto e pediu à Câmara que aprove a Política Nacional de Economia Circular (PL 1874/22), que já passou pelo Senado.
Rollemberg acredita que essa política pode tirar catadores da invisibilidade. “Essas mulheres catadoras, esses homens catadores prestam um serviço ambiental essencial para a qualidade de vida, para a qualidade do meio ambiente”, afirmou.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Rollemberg pediu a votação de projeto na Câmara sobre economia circular
Inclusão socioprodutiva
A coordenadora de Logística Reversa do Ministério do Meio Ambiente, Sabrina Santos Lima, lembrou que, no início do atual governo, foi recriado o comitê interministerial de inclusão socioprodutiva dos catadores.
Segundo a coordenadora, o ministério revisou o decreto do crédito de logística reversa mantendo os investimentos de infraestrutura e de assessoria técnica. “[Além disso,] colocamos no decreto que têm que ser esgotadas as notas fiscais das cooperativas antes da compra dos intermediários.”
O Certificado de Crédito de Reciclagem, instituído por decreto em fevereiro do ano passado ( Decreto 11.413/23 ), é um sistema pelo qual cooperativas e catadores de recicláveis comprovam a destinação correta dos resíduos com nota fiscal da venda do material coletado.
O Ministério do Meio Ambiente está trabalhando para regulamentar a Lei de Incentivo à Reciclagem. A intenção é permitir a dedução no imposto de renda de apoio a projetos de reciclagem e incentivar a contratação de cooperativas de coleta seletiva pelos municípios.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Rafael Soffa quer que catadores sejam pagos por trabalho de triagem
Remuneração
O gerente de Mobilização para Emprego e Renda do governo de Goiás, Rafael Soffa, sugeriu que os municípios remunerem os catadores também pelo trabalho de triagem. Ele pediu ainda o fim da tributação em cascata ao longo da cadeia da reciclagem.
Outras reivindicações foram feitas pelo presidente da Anamma, Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, Marçal Cavalcanti. “Precisamos fazer esse tripé para que o empresariado, o poder público, os catadores possam ser remunerados dignamente”, disse Cavalcanti, lembrando que o Brasil tem 3.275 lixões a céu aberto.
O Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores de resíduos plásticos do mundo. Perde apenas para os Estados Unidos, a China e a Índia. Cada brasileiro gera cerca de um quilo de lixo plástico por semana.
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