No Banner to display

14 de março de 2025
  • 15:02 Mabel recua e não descarta ir prestar contas da gestão anterior
  • 14:03 Vagas de emprego do SINE – Secretaria de Trabalho e Renda para hoje 14/03
  • 11:18 Agente de trânsito reage a assalto e é morto em São Paulo
  • 07:34 Deputado Paulo Cezar Martins emite nota de repúdio em resposta a afirmações inverídicas veiculadas pela rede social
  • 03:50 Tio é suspeito de ter assassinado família após disputa por terras


Um agente do CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de 48 anos, morreu na 5ª feira (13.mar.2025) em uma possível tentativa de assalto no cruzamento da Rua Osíris Magalhães com a Francisco Morato, na região da Chácara do Jockey.

O criminoso exigiu que o agente da CET entregasse seus pertences, afirmando que iria atirar na vítima. “Vai, cu…, Dá essa po…, dá essa po…, mano, eu vou atirar na sua cara, dá o bagulho”. A informação foi divulgada pela Band.

A ação foi registrada pela câmera corporal usada pelo agente no momento do episódio. Em outro ângulo, os 2 homens envolvidos no crime foram vistos fugindo do local. De acordo com testemunhas, a vítima entrou em uma luta corporal com o suspeito, que disparou 4 vezes contra o agente.

Um caminhão estacionado perto do local também foi atingido pelas balas. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado como homicídio no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), não há cápsulas no local.

A Companhia de Engenharia de Tráfego lamentou a morte do agente, identificado como José Domingos da Silva, afirmando que a “família CET está consternada, se solidariza e presta apoio à família do Agente Domingos”.

“A Companhia de Engenharia de Tráfego lamenta profundamente a morte do Agente de Trânsito José Domingos da Silva, na manhã desta quinta-feira, 13/3, enquanto exercia suas funções em apoio à mobilidade e à segurança dos usuários do viário. Atualmente, ele trabalhava na Gerência de Engenharia de Tráfego (GET), responsável pela gestão do trânsito da Zona Oeste da cidade de São Paulo”, escreveu a instituição na rede social X.

“A Companhia colabora com a Polícia Civil para a elucidação do caso e captura do responsável por ato de tamanha crueldade”, completou.



Autor Poder360 ·


Uma declaração pública do procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres (foto em destaque), deu o que falar entre colegas do Ministério Público e provocou até mesmo questionamento de um antecessor.

Durante evento de inauguração da sede das promotorias de Planaltina (GO), na terça-feira (18/6), Peres elogiou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), por efetuar repasses financeiros ao órgão, conforme determina a Constituição Federal, sem necessidade de “pedir ou dialogar”.

Mas o que causou a polêmica foi a parte em que o chefe do MPGO contou de um episódio ocorrido dentro da instituição, no qual foi dito a Caiado que o duodécimo era usado como “moeda de troca” por ex-governadores para “submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis”.

“Uma vez ele até se assustou, secretário, ao ir na nossa instituição, e um dos nossos servidores, o diretor-geral que já trabalha lá há quase duas décadas, dizer: ‘Governador, obrigado, porque o senhor repassa religiosamente o duodécimo do Ministério Público todo dia 20’. Ele disse assim: ‘Uai, mas não está escrito na Constituição que é para repassar, não?’. Ele falou: ‘Sim, mas nunca ninguém antes do senhor repassou. Nunca. Usaram como moeda de troca para ir lá com pires na mão para submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis. E isso nunca mais vai acontecer’”, disse o procurador-geral de Justiça de Goiás. Veja:

2 imagens

Promotor de Justiça de Goiás Lauro Machado Nogueira

1 de 2

Aylton Vechi, Ronaldo Caiado e Cyro Terra Peres com decreto de nomeação de Peres como procurador-geral de Justiça de Goiás

Divulgação/MPGO

2 de 2

Promotor de Justiça de Goiás Lauro Machado Nogueira

O promotor Lauro Machado Nogueira, que foi o procurador-geral de Justiça de Goiás entre 2013 e 2017, enviou um ofício a Peres, na sexta-feira (21/6). No documento, o antecessor disse que o atual chefe do MPGO, “ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita” contra membros da instituição.

Nogueira pediu para que o procurador-geral de Justiça de Goiás tome as providências necessárias para identificar e apurar responsabilidades, a fim de “preservar a honra daqueles que lutaram para a consolidação e fortalecimento da instituição de acusações e insinuações que, caso não sejam especificadas, importam em leviandade”.

“Na data de ontem [20/6], circulou na classe do Ministério Público, especialmente por meio do aplicativo WhatsApp o vídeo anexo, no qual, aparentemente em solenidade oficial e pública, vossa excelência discursa e, no afã de registrar o respeito do governador do Estado ao Ministério Público no que tange ao repasse regular de duodécimo orçamentário, assevera assertivamente (1min e 25s) que tal situação nunca teria ocorrido anteriormente e que era usada como ‘moeda de troca’ para que os procuradores-gerais que o antecederam ‘de pires na mão, se submetessem e ao Ministério Público a interesses inconfessáveis’”, escreveu Nogueira.

“A par da gravidade da afirmação, que pode ter reflexos na seara criminal e na da improbidade administrativa, constata-se que vossa excelência, ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita sobre homens e mulheres que edificaram uma história de luta e superação que caracteriza a construção do Ministério Público do Estado de Goiás, a qual é louvada e repassada diariamente no hall do gabinete do procurador-geral de Justiça, inclusive”, enfatizou o promotor.

A coluna acionou o MPGO sobre o episódio, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Autor