Um agente do CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de 48 anos, morreu na 5ª feira (13.mar.2025) em uma possível tentativa de assalto no cruzamento da Rua Osíris Magalhães com a Francisco Morato, na região da Chácara do Jockey.
O criminoso exigiu que o agente da CET entregasse seus pertences, afirmando que iria atirar na vítima. “Vai, cu…, Dá essa po…, dá essa po…, mano, eu vou atirar na sua cara, dá o bagulho”. A informação foi divulgada pela Band.
A ação foi registrada pela câmera corporal usada pelo agente no momento do episódio. Em outro ângulo, os 2 homens envolvidos no crime foram vistos fugindo do local. De acordo com testemunhas, a vítima entrou em uma luta corporal com o suspeito, que disparou 4 vezes contra o agente.
Agente da CET Sofre Assalto na Rua a Luz do dia por motoqueiro disfarçado de Entregador! pic.twitter.com/6moyZC35rB
— Oslaim Brito/Youtuber Produtor conteúdo de Rua (@oslaimbrito) March 13, 2025
Um caminhão estacionado perto do local também foi atingido pelas balas. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado como homicídio no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), não há cápsulas no local.
A Companhia de Engenharia de Tráfego lamentou a morte do agente, identificado como José Domingos da Silva, afirmando que a “família CET está consternada, se solidariza e presta apoio à família do Agente Domingos”.
“A Companhia de Engenharia de Tráfego lamenta profundamente a morte do Agente de Trânsito José Domingos da Silva, na manhã desta quinta-feira, 13/3, enquanto exercia suas funções em apoio à mobilidade e à segurança dos usuários do viário. Atualmente, ele trabalhava na Gerência de Engenharia de Tráfego (GET), responsável pela gestão do trânsito da Zona Oeste da cidade de São Paulo”, escreveu a instituição na rede social X.
“A Companhia colabora com a Polícia Civil para a elucidação do caso e captura do responsável por ato de tamanha crueldade”, completou.
Uma declaração pública do procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres (foto em destaque), deu o que falar entre colegas do Ministério Público e provocou até mesmo questionamento de um antecessor.
Durante evento de inauguração da sede das promotorias de Planaltina (GO), na terça-feira (18/6), Peres elogiou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), por efetuar repasses financeiros ao órgão, conforme determina a Constituição Federal, sem necessidade de “pedir ou dialogar”.
Mas o que causou a polêmica foi a parte em que o chefe do MPGO contou de um episódio ocorrido dentro da instituição, no qual foi dito a Caiado que o duodécimo era usado como “moeda de troca” por ex-governadores para “submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis”.
“Uma vez ele até se assustou, secretário, ao ir na nossa instituição, e um dos nossos servidores, o diretor-geral que já trabalha lá há quase duas décadas, dizer: ‘Governador, obrigado, porque o senhor repassa religiosamente o duodécimo do Ministério Público todo dia 20’. Ele disse assim: ‘Uai, mas não está escrito na Constituição que é para repassar, não?’. Ele falou: ‘Sim, mas nunca ninguém antes do senhor repassou. Nunca. Usaram como moeda de troca para ir lá com pires na mão para submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis. E isso nunca mais vai acontecer’”, disse o procurador-geral de Justiça de Goiás. Veja:
2 imagens

Aylton Vechi, Ronaldo Caiado e Cyro Terra Peres com decreto de nomeação de Peres como procurador-geral de Justiça de Goiás
Divulgação/MPGO
Promotor de Justiça de Goiás Lauro Machado Nogueira
O promotor Lauro Machado Nogueira, que foi o procurador-geral de Justiça de Goiás entre 2013 e 2017, enviou um ofício a Peres, na sexta-feira (21/6). No documento, o antecessor disse que o atual chefe do MPGO, “ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita” contra membros da instituição.
Nogueira pediu para que o procurador-geral de Justiça de Goiás tome as providências necessárias para identificar e apurar responsabilidades, a fim de “preservar a honra daqueles que lutaram para a consolidação e fortalecimento da instituição de acusações e insinuações que, caso não sejam especificadas, importam em leviandade”.
“Na data de ontem [20/6], circulou na classe do Ministério Público, especialmente por meio do aplicativo WhatsApp o vídeo anexo, no qual, aparentemente em solenidade oficial e pública, vossa excelência discursa e, no afã de registrar o respeito do governador do Estado ao Ministério Público no que tange ao repasse regular de duodécimo orçamentário, assevera assertivamente (1min e 25s) que tal situação nunca teria ocorrido anteriormente e que era usada como ‘moeda de troca’ para que os procuradores-gerais que o antecederam ‘de pires na mão, se submetessem e ao Ministério Público a interesses inconfessáveis’”, escreveu Nogueira.
“A par da gravidade da afirmação, que pode ter reflexos na seara criminal e na da improbidade administrativa, constata-se que vossa excelência, ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita sobre homens e mulheres que edificaram uma história de luta e superação que caracteriza a construção do Ministério Público do Estado de Goiás, a qual é louvada e repassada diariamente no hall do gabinete do procurador-geral de Justiça, inclusive”, enfatizou o promotor.
A coluna acionou o MPGO sobre o episódio, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
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