Usuários no X dizem que pauta da anistia já “flopou até na direita” e que não há necessidade de fazer a manifestação
O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) usou seus perfis nas redes sociais no domingo (16.mar.2025) para convocar as pessoas para um ato em 30 de março de 2025. A manifestação será a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.
“Dia 30 é rua por SEM ANISTIA!”, disse Boulos. Ele compartilhou uma imagem de divulgação do ato –a imagem já havia sido compartilhada em 21 de fevereiro pela Frente Brasil Popular e pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo.
Em resposta, no entanto, alguns usuários que não aparentam ser simpáticos ao ex-presidente discordaram de Boulos. Alguns disseram não ver necessidade de fazer a manifestação e que era hora de deixar a “Justiça ser feita”. Outros afirmaram que o foco é se concentrar no fim da escala 6 X 1.
Na percepção de alguns usuários do X, o ato convocado por Bolsonaro no domingo (16.mar) fracassou, embora tenha reunido mais pessoas que eventos recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o 1º de Maio de 2024. Logo, não haveria a necessidade de convocar uma manifestação.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é um dos que compartilha desta opinião. Para o articulista do Poder360, a manifestação convocada por Boulos é um erro. “Se não levarmos 1 milhão de pessoas –e não levaremos–, daremos espaço para que a direita e a extrema-direita explorem essa fraqueza”, escreveu em texto para o DCM.
Leia as reações abaixo:
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Por Gil Campos: Goiânia, 29 de novembro – A escalada no preço da carne bovina e de outros alimentos básicos tem pressionado severamente o orçamento das famílias brasileiras. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apontam aumentos expressivos nos preços de cortes de carne e produtos essenciais, refletindo os desafios econômicos atuais.
Produtos em alta
Os números revelam aumentos preocupantes nos itens mais consumidos:
- Tomate: alta de 9,82%, impactando refeições cotidianas.
- Cesta básica: os 35 itens essenciais subiram 2,44%, com o custo médio passando de R$ 739,44 para R$ 757,49.
- Carnes bovinas: cortes traseiros e dianteiros seguem entre os mais afetados, dificultando a compra de proteínas.
No acumulado de 2024, a alta da cesta básica já soma 4,83%, destacando o impacto crescente sobre a alimentação das famílias.
Por que os preços estão subindo?
Entre os principais fatores apontados para a alta estão: 1️⃣ Dólar valorizado: a moeda americana atingiu R$ 6,11, elevando custos de insumos e transporte.
2️⃣ Incertezas fiscais: o mercado tem reagido de forma negativa às medidas econômicas do governo, o que dificulta o controle da inflação.
3️⃣ Inflação persistente: a pressão inflacionária continua afetando produtos básicos, agravando o custo de vida.
Especialistas ressaltam que a falta de uma política econômica clara e a demora em estabilizar os custos de produção e transporte são grandes obstáculos.
Impacto nas famílias
Com o aumento contínuo nos preços, muitas famílias estão reduzindo o consumo de alimentos básicos ou buscando alternativas mais baratas, comprometendo a qualidade nutricional. A carne bovina, por exemplo, deixou de ser presença garantida nas refeições de boa parte dos lares brasileiros.
Como reverter o cenário?
Diante da insatisfação crescente, surgem sugestões para conter a inflação: ✔️ Estabilizar a política fiscal e monetária para retomar a confiança do mercado.
✔️ Implementar subsídios para produtores e transportadores, reduzindo custos no setor alimentício.
✔️ Focar em incentivos à produção local para diminuir a dependência de importações atreladas ao dólar.
Questões para o governo
A população começa a questionar a efetividade das medidas do governo Lula diante do cenário econômico. A pressão sobre o governo por uma estratégia mais clara e eficaz está cada vez maior.
E você, o que acha que precisa ser feito para frear essa alta nos preços? Participe do debate!
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