Vereadores de Aparecida querem mais dados sobre remanejamento de fundos municipais
Lidiane 12 de novembro de 2025
Vereadores de Aparecida de Goiânia avaliam como positiva a proposta do Executivo Municipal que pede autorização para remanejamento de 50% dos recursos dos fundos municipais, mas solicitaram informações detalhadas antes da votação. O projeto foi lido em plenário nesta terça-feira (11/11) e pretende destinar recursos para investimentos em educação, saúde e meio ambiente.
Dieyme Vasconcelos e Gleison Flávio, ambos do PL, concordam que a medida pode evitar que recursos fiquem parados nas secretarias. No entanto, exigem transparência sobre os valores específicos que serão remanejados de cada pasta.
“Isso precisa ser muito bem debatido, porque o prefeito já tem mecanismos que dão condições para ele fazer a gestão do dinheiro municipal”, afirmou.
Dieyme Vasconcelos explica que a proposta envolve exclusivamente recursos municipais, sem relação com verbas federais. A análise do legislativo visa autorizar o remanejamento para áreas prioritárias.
“Lembrando que esses fundos não têm nada a ver com fundos nacionais, do Governo Federal, é um orçamento do município que é destinado pra várias áreas e nós estamos aqui na Câmara analisando esse projeto pra decidir se damos o aval pro prefeito remanejar 50% de todos os fundos pra investir na educação, na saúde e no meio ambiente”, comentou.
Segundo o vereador, o projeto é benéfico na medida em que pode direcionar recursos para setores que necessitam de investimentos. Ele citou a saúde como exemplo de área que requer mais atenção.
“Então precisa ser debatido, mas é um projeto bom, porque às vezes o secretário não faz projetos eficientes e esse fundo fica parado lá; então esse dinheiro pode ser investido na educação por exemplo ou na saúde ainda carece de recursos”, avaliou Dieyme Vasconcelos, ao ressaltar a importância da transparência no processo.
“É um projeto interessante, mas precisa ser debatido e a população precisa saber o que está acontecendo aqui na casa”, completou Dieyme Vasconcelos.
Gleison Flávio relatou ao NG que recebeu na semana passada a visita do secretário da Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues. Durante o encontro, o secretário apresentou a proposta de uso dos fundos.
“O secretário da Fazenda, Carlos Eduardo, na semana passada veio nos visitar aproveitou tomar um cafezinho com a gente. Ele trouxe pra gente aqui um projeto pedindo para passar para o Executivo usar os valores dos fundos de algumas secretarias”, contou Gleison Flávio.

O vereador também afirmou não ser contra a proposta, mas solicitou detalhamento dos valores. Ele busca saber quanto será retirado de cada secretaria para fundamentar sua decisão.
“Nós não somos contra principalmente eu não sou contra, mas eu pedi um esclarecimento para poder saber quanto está saindo de casa secretaria”, disse Gleison Flávio.
Com o projeto já lido em plenário, o parlamentar aguarda as informações solicitadas. Ele enfatizou ainda que a votação depende do esclarecimento sobre os valores envolvidos.
“Hoje o projeto foi lido aqui eu indaguei que eu simplesmente quero saber o valor que sairá de cada secretaria e até o momento não chegou e estamos somente aguardando pra que a gente possa aprovar”, finalizou Gleison Flávio.
Assessor especial da Presidência diz que governo Trump quer desestabilizar o Brasil e afirma que há dificuldade em contatar “quem decide as coisas” nos Estados Unidos
O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, disse nesta 2ª feira (11.ago.2025) que o aumento das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros é uma mistura de interesses políticos e econômicos que desafiam a diplomacia atual. O principal conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a alta cúpula do governo brasileiro tem encontrado dificuldades para contatar “quem decide as coisas nos Estados Unidos”.
“Da nossa parte os canais não estão fechados. Sempre estaremos abertos a negociar, mas é preciso que os dois queiram negociar”, disse em entrevista ao programa “Roda Vida”, da TV Cultura. Ele afirmou que o governo vai agir para defender não apenas a economia brasileira, mas também a dignidade do país. Disse que não se pode aceitar ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) ou a algum de seus ministros.
Amorim afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) misturou política e economia na carta que enviou a Lula no início de julho, quando anunciou o aumento das tarifas. O assessor, no entanto, disse que não é possível saber o quanto dessa decisão do norte-americano é influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do que disse ser um direito dos norte-americanos de fortalecer a extrema direita na América Latina. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, está morando nos Estados Unidos e tem tido contato com integrantes da administração republicana.
“Acho que são as duas coisas. Mas não atribuiria todo o poder ao Bolsonaro. Há desejo da extrema direita dos EUA, dirigida por Steve Bannon, de desestabilizar o Brasil”, disse.
Questionado sobre como os países da América Latina poderiam reagir à nova política internacional norte-americana, Amorim disse que é preciso diversificar os mercados e fortalecer a integração dos países na região.
“Nós não somos o quintal de ninguém, mas para isso temos que diversificar os nossos parceiros. Porque a época da autossuficiência e do protecionismo absoluto não existe mais, então a diversificação é o novo nome da independência”, disse.
Amorim afirmou que é natural que o dólar perca espaço no mercado internacional em detrimento do uso de moedas locais. A ampliação do uso de outras moedas em transações internacionais é uma das principais bandeiras do Brics, grupo formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. E foi um dos motivos para a elevação das tarifas dos Estados Unidos para os produtos brasileiros.
“É coisa que vai acontecer, é bom que aconteça. Mas vai acontecer independentemente da vontade dos governantes. A aceitação do dólar como moeda de reserva para todos está ligada ao sistema multilateral. Isso não nasceu à toa, está tudo ligado. Na medida em que esse sistema deixa de existir, é natural que os países procurem outras formas de garantir estabilidade e o progresso do seu comércio”, disse.









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