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20 de maio de 2024
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Queijo de bagu — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O Jornal do Campo deste domingo (5) traz uma receita vegana, diferente, original e criativa. O angatu é considerado um queijo vegano em que o ingrediente principal é natural da fruta baru.

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A receita do angatu foi criada originalmente pela Tanise Knakievicz, doutora em biologia molecular. Segundo a moradora de Niquelândia, região localizada no norte de Goiás, as pessoas que já experimentaram o alimento garantem que ele lembra o sabor verdadeiro do queijo tradicional.

Aprenda a seguir o passo a passo de como preparar o angatu.

  • 500g de baru
  • Probiótico
  • 1g de ácido cítrico
  • Sal a gosto

Primeiro colha o baru e extraia a castanha da fruta. O próximo passo é secá-la em uma estufa ou no sol, deixando-a por dois dias. Depois desse procedimento, descasque a castanha. Em seguida, coloque-a na água para hidratar por cerca de 8 a 12 horas.

A castanha deve expandir e ficar crocante. Logo depois, leve as castanhas a um liquidificador, batendo-as em baixa rotação. Ao terminar, leve o líquido para coar e bata novamente mais duas vezes no eletrodoméstico.

Após esses procedimentos, adicione o líquido em uma panela e deixe esquentando por 15 minutos. Acrescente o ácido cítrico no líquido, misture e espere até formar uma massa. Deixe a mistura esfriar por 20 minutos. Quando estiver em uma temperatura ambiente, separe o soro da massa.

Adicione o probiótico para fermentar a massa. Mexa a massa com uma colher de plástico. Com a massa sem o soro, tempere-a com sal a gosto. Utilize uma coador circular para montar o angatu. Quando a massa estiver na forma, faça uma prensa utilizando potes redondos. Deixe-a armazenada por 12 horas. Ao passar o horário estipulado, a comida pode ser temperada e servida como desejar.

*Victoria Vieira é integrante do programa de estágio entre TV Anhanguera e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), sob orientação de Millena Barbosa.

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Conheça queijo fabricado por família goiana premiado em campeonato mundial

Casca levemente firme e massa extremamente cremosa. Essa é a descrição do “Bem Dito”, queijo goiano premiado em um campeonato mundial. Feito em Piracanjuba, o queijo foi criado após o aprimoramento de uma receita que a avó do criador aprendeu com a mãe e avó dela. O Bem Dito é produzido com técnicas francesas, usando leite “cru” e maturado em uma câmara fria a cerca de 12 °C por até 45 dias.

“É um queijo que traz as características da região onde é feito, do gado, da pastagem do gado e do clima. Tudo isso vai proporcionar um ‘terroir’ e trazer o sabor do queijo. Além disso, tem o leite de qualidade, porque para se fazer um queijo de leite cru o leite tem que ter extrema qualidade”, explicou ao g1 Fabiano Dias Martins, criador do queijo.

O empresário explicou que até o bem-estar do gado é pensado para aprimorar a qualidade do leite. Ele detalhou que trabalha com a “cultura do gado feliz”. Neste conceito, os bezerros não são separados das vacas, os animais são acompanhados por médicos veterinários, com exames anuais, entre outros detalhes (confira no decorrer da reportagem).

Queijo Bem Dito, produzido por goianos em Piracanjuba, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A receita atual nasceu em 2017. Desde então, coleciona premiações. Desta vez, o Bem Dito conquistou medalhas de prata e bronze no 3º Mundial do Queijo do Brasil. O evento aconteceu em São Paulo, em abril deste ano, e premiou o Bem Dito maturado em 30 dias com a medalha de prata, e o Bem Dito maturado em 45 com a de bronze.

“As premiações vêm coroar um trabalho, por trás desse queijo vem uma dedicação com o plantio do capim para o gado, da sanidade do gado, dos cuidados da ordenha, da produção e da cura. É um trabalho extenso que, quando você recebe a medalha, vê que valeu a pena , que todo o esforço está sendo recompensado”, comemorou Fabiano.

Queijo Bem Dito, produzido por goianos em Piracanjuba, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Dias

Fabiano contou que pegou a receita da família e decidiu aprimorar. Desde então, fez cursos no Brasil e no exterior para chegar à receita premiada.

“Fiz curso em Minas Gerais, fiz curso na França. Esse curso da França me deu uma nova visão sobre o mundo do queijo. Foi um divisor de águas. Lá eu percebi o potencial que o queijo de leite cru pode atingir”, detalhou Fabiano.

Fabiano Dias Martins e Brenda Martins, produtores do queijo Bem Dito, em Piracanjuba, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Dias

Com a receita quase no ponto certo, o queijo começou a agradar o paladar do público e motivou Fabiano Dias a melhorar ainda mais a textura, cor e sabor do produto. Além dos cursos, o queijeiro detalhou que também troca informações com outros produtores para aprimorar as técnicas.

O Bem Dito é fruto de uma produção familiar, segundo Fabiano Dias. O queijeiro trabalha com a filha e outros dois colaboradores, que auxiliam na produção do queijo, na ordenha, manutenção da pastagem, que é intercalada com árvores para garantir o bem-estar animal, e a água do gado.

Fabiano Dias Martins e Brenda Martins, produtores do queijo Bem Dito, em Piracanjuba, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Dias

Para o futuro, os planos são de conquistar ainda mais prêmios.

“Em 2025 a gente vai para o Mundial da França, onde também participam vários países, tem mais de 4 mil queijos participando, produtos lácteos. Em 2025, a nossa intenção é de participar desse concurso em busca de uma medalha de ouro”, disse Fabiano, inspirado.

Queijo Bem Dito, produzido por goianos em Piracanjuba, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Dias

Fabiano explicou que a maturação é feita com técnicas francesas, onde a temperatura é controlada para atingir o ponto certo. A câmara fria fica em torno de 12 °C por até 45 dias para garantir a qualidade final do produto. No entanto, a partir de 30 dias, o Bem Dito já pode ser consumido.

A ordenha é feita diariamente e, logo após finalizada, a produção do Bem Dito começa com o leite recém-ordenhado, o que é um dos diferenciais, segundo Fabiano Dias. Em outras técnicas, os queijeiros podem pasteurizar ou resfriar o leite antes da produção.

“Terminada a produção, ele passa por um período de secagem, e aí entra para a refrigeração, onde ele vai ficar por até 45 dias, dependendo do período que a gente deseja. Nesse período tem um cuidado com o queijo, onde você tem que virá-lo todo dia e sofre um tratamento que trará essa textura para ele, esse aroma, esse sabor”, explicou Fabiano.

Queijo Bem Dito, produzido por goianos em Piracanjuba, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Fabiano Dias

Como mencionado por Fabiano Dias ao decorrer da reportagem, um dos focos para a qualidade do queijo, é o bem-estar do gado. Ao g1, o queijeiro explicou que começam no curral as técnicas para garantir o melhor produto final aos clientes.

“Não é só fazer o queijo, começa lá no curral, lá no pasto, o gado tem que se alimentar bem, a gente tem a cultura do gado feliz, os bezerros não são separados das vacas quando nascem, igual à maioria das propriedades leiteiras faz. O bezerro é criado com a vaca, mama, então você tem um animal feliz. A ordenha é feita com o bezerro perto, e a gente cuida muito da sanidade do gado”, explicou.

Fabiano pontuou também que há um médico veterinário que acompanha os animais. São feitos exames anuais de brucelose e tuberculose, para garantir que todos os animais estejam sadios.

Vaca que produz leite para produção de queijo em Piracanjuba, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com o queijo pronto, é hora de servir. Para ajudar os clientes, Fabiano Dias recomenda a melhor forma de comer o Bem Dito.

“O Bem Dito é um queijo suave, isso é diferencial dele, porque agrada todos os paladares. É um queijo que você pode comer todo dia, que você não vai enjoar. É um queijo que pode ser para um café da manhã, para uma sobremesa, para tomar com vinho, com a cerveja artesanal, com a cachaça, tem várias composições que ele vai casar bem”, recomendou.

Queijo Bem Dito, produzido por goianos em Piracanjuba — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Confira a receita do famoso prato brasileiro: arroz carreteiro

O Jornal do Campo deste domingo (31) ensina como fazer arroz carreteiro com queijo derretido. Quem ensina o passo a passo do prato é a gastrônoma Estefânia Lima, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

A gastrônoma explica que o arroz carreteiro surgiu da necessidade dos caminhoneiros que percorriam as estradas do Brasil e buscavam alimentos não perecíveis para as refeições durante as longas jornadas. Então, com ingredientes como carne serenada, carne de sol e charque, os carreteiros preparavam tudo em uma única panela para facilitar.

Arroz carreteiro: Jornal do Campo ensina adaptação de receita tradicional com queijo derretido — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
  • Arroz
  • Carne seca
  • Bacon
  • Mussarela
  • Tomate
  • Cebola
  • Pimenta kumari
  • Pimenta de cheiro
  • Pimenta biquinho
  • Alho
  • Azeitona
  • Cebolinha
  • Óleo

Em uma panela grande em fogo alto, aqueça três colheres de óleo e refogue a cebola até que ela esteja caramelizada. Adicione o alho e refogue até que esteja dourado. Acrescente o bacon e a carne seca à panela. Refogue até que a carne esteja frita e o bacon esteja crocante.

Em seguida, faça o processo chamado “pinga e frita”: adicione um pouco de água à panela para cozinhar a carne e, em seguida, deixe fritar novamente. Após fritar a carne, adicione o tomate à panela e refogue até que esteja levemente desfeito. Depois acrescente o arroz, a pimenta kumari, a pimenta de cheiro e um litro de água à panela.

Misture bem e deixe cozinhar por aproximadamente 20 minutos ou até que o arroz esteja seco. Finalize o prato adicionando cebolinha, azeitona, pimenta biquinho e mussarela. Mexa bem todos os ingredientes. A receita serve até cinco pessoas.

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