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17 de junho de 2025
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A 17ª convenção nacional do PSDB aprovou na quinta-feira (5/7) a continuidade dos trâmites para a incorporação do Podemos, formando um novo partido que promete se posicionar como o “centro democrático brasileiro”. A decisão busca oferecer uma alternativa à polarização política no país.

A aprovação teve o apoio de 98% dos convencionais presentes na votação. O processo ainda levará meses até ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, afirmou que o partido “vai radicalizar no que importa”.

“Radicalizar contra a falta de responsabilidade social do governo lulopetista, contra a possibilidade de volta da inflação, que é um flagelo que o PSDB resolveu, vai radicalizar contra a insegurança que assola a nossa pátria, vai radicalizar, sim, contra a desigualdade social, que é uma chaga que nos envergonha”, declarou.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participou virtualmente da convenção e apoiou a união com o Podemos. Já o deputado federal Paulo Abi-Ackel, secretário-geral do PSDB, classificou a decisão como um “processo de renascimento” do partido.

“Nós, pensando no futuro, podemos dizer tranquilamente que somos o único partido desse país que nunca foi bolsonarista e nunca foi petista”, afirmou Abi-Ackel.

O deputado Aécio Neves (foto) criticou a polarização “tão rasa, tão inculta, tão grosseira” no país e destacou a coragem do PSDB em seguir seu próprio caminho, citando o mantra de Mário Covas: “Longe das benesses do poder e próximo ao pulsar das ruas”.

Cinthia Ribeiro, presidente do PSDB-Mulher, afirmou que a fusão “vem para escrever um novo capítulo na política brasileira”, respondendo ao cansaço da população com os extremos.

Cinthia Ribeiro, presidente do PSDB-Mulher, com a vereadora de Goiânia Aava Santiago

“Essa união fortalece a capacidade do partido de pensar e agir de maneira inovadora, sempre ‘fora dos extremos’”, concluiu.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou sua saída do PSDB nesta sexta-feira (9/5) após 24 anos no partido. Ele se filiou ao PSD em um evento na sede nacional da legenda, em São Paulo, com a presença do presidente do partido, Gilberto Kassab, e aliados.

“Muito feliz e motivado com minha filiação ao PSD – um espaço de diálogo, equilíbrio e compromisso com o Brasil real. Aqui encontrei a convergência necessária para superarmos a polarização e construirmos um país mais unido”, escreveu em uma rede social.

“Eu tive mais tempo de vida no PSDB do que fora do partido. Eu estive 24 anos em um partido político e procurei um caminho por onde eu possa me enxergar por uma longa jornada, por muitos e muitos anos. Então, quando foi falado aqui que ‘para o PSD você vem e não se preocupe em procurar outro caminho depois porque aqui será bem acolhido’, eu venho com esse sentimento”, declarou no evento de filiação.

Leite iniciou sua trajetória política no PSDB, onde foi prefeito de Pelotas e governador do RS, eleito em 2018 e reeleito em 2022. Kassab o elogiou, chamando-o de “qualificado e preparado”, e afirmou que ele chega ao PSD como um pré-candidato à Presidência em 2026.

O PSDB lamentou a saída em nota: “Lamentamos que essa decisão ocorra exatamente no momento em que o PSDB está se reconstruindo e se fortalecendo para voltar a liderar um projeto nacional de centro, longe dos extremos. A fusão com o Podemos, caminho que estamos construindo para fortalecer o PSDB, contou inclusive com o voto do próprio governador Eduardo Leite”.

Em 2022, Leite já havia recebido convites para trocar de partido, mas recusou. As negociações foram retomadas em 2024, e ele tem sinalizado interesse em concorrer à Presidência como alternativa ao “terceiro polo”.

No entanto, há desafios. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), também é pré-candidato. Kassab, aliado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que, se o governador paulista disputar a Presidência, será “mais do que natural” apoiá-lo.

Leite disse ter “enorme respeito e admiração” por Ratinho Jr. e destacou que prévias definirão o nome mais viável.

“Antes da definição do nome, vem a definição do projeto. No momento certo, vamos saber identificar o caminho”, pontuou.

Caso não seja o escolhido para a Presidência, Leite não descarta concorrer ao Senado em 2026. O PSD avalia essa possibilidade como uma alternativa para fortalecer sua base no Rio Grande do Sul.

Circunstâncias do cenário político e eleitoral exigem novos caminhos’

Eduardo Leite anunciou na quinta-feira (8) sua desfiliação do PSDB, partido no qual permaneceu por 24 anos. Em nota, ele descreveu a decisão como difícil: “Não foi uma decisão simples” deixar o PSDB.

“As circunstâncias do cenário político e eleitoral, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil, exigem novos caminhos”, explicou Leite na nota divulgada.

O PSDB vive um êxodo de governadores: em março, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também migrou para o PSD. Com a saída de Leite, Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) torna-se o único governador tucano em exercício no país.

Leite foi eleito pelo PSDB em 2018 e reeleito em 2022. Sua desfiliação encerra uma trajetória de mais de duas décadas no partido, onde iniciou a carreira política como prefeito de Pelotas.

Veja nota de desfiliação ao PSDB

“Nota aos tucanos e à sociedade brasileira

“Depois de 24 anos de filiação ininterrupta ao PSDB — meu único partido até aqui — comunico, com o coração cheio de gratidão, minha desfiliação da legenda.

Não foi uma decisão simples. O PSDB me acolheu ainda jovem, me formou politicamente e me proporcionou viver experiências únicas, que levo comigo com orgulho e responsabilidade. Foi neste partido que aprendi a fazer política com seriedade, com responsabilidade fiscal, sensibilidade social e foco na transformação concreta da vida das pessoas – especialmente daquelas que mais precisam do poder público.

Ao longo dessas mais de duas décadas, estive ao lado de tucanos e tucanas com quem compartilhei sonhos, projetos e lutas. Aprendi com grandes lideranças, e me inspiro até hoje no exemplo de estadistas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cuja visão moderna de gestão pública e compromisso com a democracia marcaram profundamente a minha formação e a minha atuação política.

Minha saída não é um rompimento com esses valores. Ao contrário, sigo guiado por eles.

As circunstâncias do cenário político e eleitoral, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil, exigem novos caminhos. Caminhos que percorro com a mesma convicção de sempre: a de trabalhar por um país mais justo, mais eficiente, mais equilibrado e mais comprometido com o futuro.

Mesmo fora do PSDB, continuo ao lado de todos os tucanos que, como eu, acreditam na política como instrumento de transformação da realidade e na construção de um Brasil melhor. Tenho certeza de que continuaremos caminhando na mesma direção, impulsionados por uma visão de país que valoriza o diálogo, o equilíbrio, a responsabilidade e a justiça social.

Aos amigos e amigas do PSDB, meu muito obrigado por tudo. Levo comigo os princípios, os aprendizados e, acima de tudo, o respeito e a admiração por todos que fizeram e fazem esse partido ser o que é. O tempo que passamos juntos não se desfaz com esta desfiliação: ele permanece como parte da história que seguimos construindo — agora, talvez por caminhos diferentes, mas olhando para o mesmo horizonte. O próprio PSDB vive um novo momento, refletindo sobre seus rumos e discutindo uma possível fusão com o Podemos. Desejo muito sucesso a essa trajetória e a todos os que a integram. Que seja um caminho exitoso, porque o Brasil continuará precisando de todos nós — com nossas ideias, nossa responsabilidade e nosso compromisso com o futuro.

Eduardo Leite



Autor Manoel Messias Rodrigues


Política quer se candidatar à reeleição em 2026 e precisa de uma sigla mais forte; tucanos cogitaram uma fusão, mas nada foi para frente

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, de 46 anos, deixa o PSDB para se filiar nesta 2ª feira (10.mar.2025) ao PSD.

O ato que marca a mudança de partido será no Recife Expo Center, às 18h55 –horário que faz referência ao número do partido (55). Contará com a presença de Gilberto Kassab, presidente da nova sigla, que já está na capital pernambucana.

Além de Kassab, participarão do evento os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e André de Paula (Pesca e Aquicultura), ambos do PSD. Também são esperados congressistas de peso da sigla, como o deputado Antonio Brito.

A decisão de Raquel de mudar de partido visa à eleição de 2026. O plano da atual governadora é tentar um novo mandato à frente do Estado que comanda atualmente. Para isso, precisa de uma legenda maior, com mais estrutura e capilaridade.

O PSDB não seria uma opção porque vem diminuindo de tamanho a cada eleição, além de não ter unidade interna. Em 2024, os tucanos elegeram só 276 prefeitos –queda de 259 na comparação com o pleito municipal anterior. Já o PSD teve alta: passou de 662 chefes municipais eleitos em 2020 para 891 –tornando-se o partido que mais emplacou mandatários.

No Congresso e nos governos estaduais, a situação dos 2 partidos é a seguinte:

  • PSD – 15 senadores e 44 deputados, além de 2 governadores (agora, serão 3);
  • PSDB – 3 senadores e 13 deputados (mas atua em federação junto ao Cidadania, fazendo com que o número suba para 17), além de 2 governadores (eram 3 com Pernambuco).

Além do PSD, Raquel Lyra foi sondada também por pelo menos o MDB, segundo apurou o Poder360. Rachas internos do PSDB impediram que as conversas sobre fusão ou incorporação com qualquer outro partido fossem para frente até agora.

Os outros 2 governadores tucanos também pensam em fazer o mesmo que Raquel e deixar o partido:

  • Eduardo Riedel, 55 anos, governador de Mato Grosso do Sul – deve em breve também migrar para o PSD;
  • Eduardo Leite, 39 anos, governador do Rio Grande do Sul – ainda não decidiu seu destino –e, no seu caso, a operação fica mais complexa porque tem aspiração de ser candidato a presidente da República em 2026.

VICE VIRA TUCANA

A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, saiu do Cidadania no domingo (9.mar) e entrou no PSDB.

No comunicado enviado a jornalistas, Krause afirma que a decisão visa a reforçar “sua trajetória política alinhada com a governadora Raquel Lyra e com o projeto de transformação e desenvolvimento de Pernambuco”.

Copyright Reprodução/PSDB – 9.mar.2025

Na imagem, Priscila Krause ao lado de Fred Loyo, presidente do diretório do PSDB de Pernambuco



Autor Poder360 ·


Gustavo Sebba é de Catalão e está no seu terceiro mandato como deputado estadual

Gustavo Sebba, deputado estadual (Foto: Divulgação)

O deputado catalano Gustavo Sebba assumiu a presidência estadual do PSDB em Goiás.

Gustavo Koppan Faiad Sebba tem 37 anos e é filho de Anna Abigail e Jardel Sebba, ex-prefeito de Catalão e está no seu terceiro mandato como deputado estadual, em Goiás.

Conforme o Portal da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), “Gustavo promete trabalhar incansavelmente pelo fortalecimento do partido e pela promoção de políticas que beneficiem os cidadãos goianos. Sua eleição representa um novo capítulo na história do PSDB no Estado, com expectativas de estratégias renovadas e maior aproximação com a população.”, afirma a página.

“Assumo o PSDB com a missão de fazer a sigla crescer, trazendo renovação ao partido, mas, ao mesmo tempo, defendendo o legado da legenda. O PSDB conta com um grande número de filiados em várias cidades de Goiás e já foram definidas várias chapas de candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. No entanto, ainda trabalharei em diversos municípios para promover candidaturas e chapas dentro daqueles que já estão filiados”, enfatizou Gustavo.

Sobre Gustavo Sebba

Iniciou a militância política ainda na juventude, em movimentos estudantis e nos quadros jovens do Partido da Social Democracia Brasileira.

Em 2005, mudou-se para Uberaba, Minas Gerais, para estudar Medicina, concluindo o curso pela Universidade de Uberaba no ano de 2011. Como médico, atendeu em diversas cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. Em terras goianas, atendeu nos municípios próximos à cidade de Catalão. Em Goiânia, trabalhou no CAIS Deputado João Natal, no setor Vila Nova e, posteriormente, foi aprovado no concurso de residência médica em Dermatologia no HDT. Pela residência, ainda atuou no Hospital Geral de Goiânia (HGG) e no Hospital das Clínicas (HC).

Em 2014, suspendeu a residência médica para se candidatar a deputado estadual. Em sua primeira disputa eleitoral, sagrou-se eleito com 33.760 votos. É diplomado e inicia seu mandato em 2015. Novato, assume a responsabilidade de liderar a bancada do PSDB no Legislativo estadual, a maior da Casa. Foi líder do PSDB por quatro anos. Também no seu primeiro mandato, assume a presidência da Comissão de Saúde e Promoção Social e a vice-presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Se destaca como parlamentar produtivo, com inúmeros projetos de lei apresentados e aprovados, especialmente na área da saúde. Ao final do mandato, busca a reeleição, conquistando 29.286 votos em quase 200 municípios goianos. Reconduzido ao posto, é eleito para integrar a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, assumindo a 3ª Secretaria. Também é novamente eleito presidente da Comissão de Saúde. Agora na oposição, posiciona-se de maneira firme como fiscal do Governo de Goiás, mas mantendo postura republicana e ponderada.

Na vida pessoal, é agraciado com a chegada das filhas Anna e Alice, gêmeas nascidas prematuramente em 2021.

No biênio 2021-2022, é eleito presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Em decorrência do seu trabalho, é reeleito para um terceiro mandato em 2022, consagrado pelo voto de 27.973 goianos. No início do seu terceiro mandato, é reconduzido à presidência da Comissão de Saúde da Alego. Em sua vida pública, tem como compromissos maiores a defesa da saúde, da educação, da segurança pública e do municipalismo.

 

(Com informações, Gabinete Dep. Gustavo Sebba)



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