O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil) voltou a criticar o governo de Lula (PL) e se esquivou de aprofundar no tema sobre a reaproximação com o Partido Liberal do senador Wilder Morais (PL) que neste momento se coloca com pré-candidato ao Governo de Goiás. As declarações foram acompanhadas pela reportagem do Portal NG que esteve presente na abertura da 78ª Exposição Agropecuária de Goiás.
Sobre o cenário de composição com o partido atual do ex-presidente Jair Bolsonaro, Caiado não citou diretamente a pretensão de se fazer uma composição com a sigla pensando em acordos para as disputas em Goiás e no Brasil. “Estamos nos reaproximando com os brasileiros e com o Brasil”, declarou. Caiado também reafirmou a promessa de anistiar todos os envolvidos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023. “Você anda em outros países como os Estados Unidos, a China ou a índia e só se discute Inteligência Artificial ou as alternativas energéticas para o mundo. E aqui no Brasil só discutimos o problema do 8 de janeiro. Se eu me tornar presidente, vou assinar minha posse e o segundo ato será assinar a anistia para acabar com essa conversa. Vamos trabalhar para construir a paz, o desenvolvimento e para que o país possa ser realmente competitivo. É isso que o Brasil quer”, evidenciou.
Caiado enalteceu o pioneirismo de Goiás em relação a outros estados e a federação em instituir uma Política Estadual de Fomento à Inovação em Inteligência Artificial que está sob sua avaliação para sanção ou veto. “Precisamos discutir outras questões, como fiz nos últimos dias em que estive em Nova Iorque, como questões ligadas à regulamentação por lei da Inteligência Artificial. Um dos presidentes da Amazon elogiou a nossa iniciativa de propor em Goiás uma lei que é contrária a que está sendo discutida no Congresso, que é retrógrada e punitiva. Aqui queremos a boa aplicação, o desenvolvimento e a ampliação de softwares em Goiás. Esse projeto que foi aprovado pela Assembleia Legislativa e que será sancionado por mim será um marco nessa área”, evidenciou.
O governador goiano também criticou o governo petista sobre questões econômicas, relações internacionais e de incentivo ao empreendedorismo. “A juventude brasileira quer ser empresária e empreendedora. E esse sentimento está sendo abafado por um governo que está destruindo os avanços que nós conseguimos reformando a legislação trabalhista no país. Nós temos uma dificuldade muito grande hoje de mão de obra. Esse é o Brasil que está sufocado. Um Brasil que trabalha e produz está sufocado por um governo populista, demagógico e que cada vez mais aumenta as taxas de juros e acha que é com populismo que vai se desenvolver o país. Precisamos ter responsabilidade nessa hora e eleger um presidente com coragem para fazer as mudanças que o país precisa. No G-20 o Brasil não existe e nos BRICS só falta perdemos para a África do Sul, por que para os demais já perdemos”, criticou.
O governador Ronaldo Caiado também reforçou seus elogios ao desempenho da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. “Tenho que elogiar as forças policiais de Goiás e a parceria que temos com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária de Goiás. Esse é um modelo que estados brasileiros tentam repetir a gestão em segurança pública que temos em Goiás. A cada trimestre temos apresentado resultados que estão sendo gratificantes. São operações que são realizadas todos os meses para combater criminosos aqui em Goiás”, comentou.
E em aceno aos agropecuaristas, Caiado criticou a política do governo de Lula em relação a esses empresários. “Não tivemos reajustes compatíveis com a inflação nos últimos anos. Esperamos que os produtores possam receber de forma justa pela produção deste ano, em especial, nos setores da venda de carnes e de grãos. Em vários estados os produtores rurais já têm comprometido sua renda com a produção e vem sofrendo com dificuldades climáticas ou de pragas, o que tem causado dificuldades”, considerou.
Por Gil Campos: Goiânia, 29 de novembro – A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, confirmou nesta semana que o pacote de cortes de gastos anunciado pelo governo federal poderá impactar diretamente os concursos públicos previstos para 2025. Embora tenha reafirmado o compromisso de realizar o Concurso Nacional Unificado (CNU) no próximo ano, a quantidade de vagas dependerá da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que ainda será analisada pelo Congresso Nacional.
Incertezas para os concurseiros
O governo enfrenta um cenário econômico complicado, com medidas fiscais criticadas e uma crescente falta de confiança do mercado. A decisão final sobre o número de vagas e a distribuição orçamentária deverá ocorrer somente no final deste ano ou no início de 2025, deixando em dúvida o futuro de milhões de brasileiros que aguardam uma oportunidade no serviço público.
Impacto dos cortes no funcionalismo
Segundo especialistas, o corte de cerca de R$ 70 bilhões em despesas públicas anunciado pelo governo compromete investimentos em setores essenciais, incluindo a renovação e ampliação do quadro de servidores. A redução no orçamento pode atrasar ou limitar a reposição de vagas em áreas críticas, como saúde, educação e segurança pública.
A ministra Esther Dweck enfatizou que, apesar das restrições, o governo busca alternativas para garantir que o CNU aconteça em 2025. “O concurso está mantido, mas a definição de vagas depende do que for aprovado na LOA”, declarou.
Críticas à gestão do governo
A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido alvo de críticas pela priorização de despesas consideradas menos urgentes, enquanto adia soluções concretas para a economia e o funcionalismo público. Parlamentares da oposição destacam que as promessas de melhorar a eficiência do Estado e fortalecer os serviços públicos estão sendo enfraquecidas pela falta de investimentos adequados.
Especialistas também alertam que a incerteza em relação aos concursos pode gerar um impacto negativo na confiança dos cidadãos na gestão atual. “A ideia de eficiência estatal parece estar sendo sacrificada em nome de ajustes fiscais que não apresentam resultados imediatos”, apontam economistas.
Futuro do serviço público em debate
Com a pressão crescente de grupos organizados e sindicatos, o governo terá de equilibrar as contas públicas sem prejudicar a máquina administrativa. A expectativa é que o Congresso Nacional adote medidas que permitam a realização dos concursos em setores estratégicos, ao mesmo tempo que assegure a estabilidade fiscal.
O que esperar?
Enquanto milhões de brasileiros aguardam ansiosamente o edital do CNU, o governo segue sob escrutínio público. A promessa de abertura de vagas e melhorias no serviço público dependerá, mais do que nunca, de uma articulação política eficiente e de uma gestão fiscal mais consistente.
E você, acredita que o governo conseguirá cumprir a promessa de realizar os concursos públicos em 2025 ou isso é apenas mais um discurso político? Compartilhe sua opinião!




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