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12 de maio de 2024
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Tradicional procissão do fogaréu, em Goiás, rememora

Na cidade histórica de Goiás, uma procissão rememora um dos momentos mais marcantes da Paixão de Cristo.

A cerimônia começa no apagar das luzes e no repique dos tambores.

Apenas o fogo das tochas ilumina o caminho, percorrido por 45 farricocos – homens encapuzados, vestindo túnicas coloridas e descalços. Eles representam os soldados romanos que saem à caça de Jesus. Eles vão seguidos por uma multidão.

“Muita emoção mesmo, muito bom. A parte espiritual da gente fica renovada”, disse o engenheiro agrimensor Nílson Lemos.

“Transcende qualquer sentimento. É impactante”, conta Maria das Graças do Couto, servidora pública aposentada.

Procissão do Fogaréu na cidade de Goiás rememora a perseguição dos romanos a Jesus Cristo. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

A cidade de Goiás, tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, é palco da Procissão do Fogaréu há 279 anos. Uma tradição que faz parte das comemorações da Semana Santa.

A primeira parada é na Igreja do Rosário, que representa a última ceia.

“Eu não sei onde está Jesus de Nazaré. Procurem por essas ruas, entre aquele povo simples”, diz um ator durante a Procissão Fogaréu.

A perseguição termina nas escadarias da Igreja de São Francisco de Paula, que representa o Monte das Oliveiras. Assim que surge a imagem de Jesus Cristo, o clarim anuncia que ele foi preso.

“Resgata toda uma memória histórica do que é a Semana Santa. Então esse é um momento de profunda reflexão, de repensar sobre a nossa existência, sobre a humanidade como um todo”, disse a geógrafa Nilvani Pinheiro.

Procissão do Fogaréu na cidade de Goiás rememora a perseguição dos romanos a Jesus Cristo. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

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