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21 de setembro de 2024
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foto: Reprodução/Redes sociais

A comunidade online foi abalada com a confirmação da morte da influenciadora digital Aline Ferreira, na noite passada. Conhecida por sua ativa interação nas redes sociais, Aline partilhava frequentemente momentos do seu cotidiano e dicas de beleza para seus quase 50 mil seguidores. A perda trágica ocorreu após um procedimento estético para aumento dos glúteos, envolvendo o uso do polimetilmetacrilato (PMMA).

O PMMA, substância autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é comumente empregado em tratamentos estéticos, tanto faciais quanto corporais, sob denominação de bioplastia. Apesar da aprovação, seu uso é restrito devido a possíveis riscos associados. A polícia segue na investigação do caso sem divulgar qual exatamente foi o produto utilizado, enquanto o cenário repercute fortemente entre os profissionais da saúde e o público geral.

Quais são os riscos do PMMA em procedimentos estéticos?

Embora seja um método procurado para aprimoramento estético, a bioplastia com PMMA não está livre de complicações. As limitações de uso impostas pela Anvisa destacam a necessidade de cautela, dada a gravidade das possíveis reações adversas, que podem incluir inflamação, infecção e, em casos muito raros, até mesmo a morte.

Investigações em Andamento e Repercussão do Caso

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está conduzindo as apurações do triste acontecimento que tirou a vida de Aline. Segundo informações divulgadas, não houve retorno da clínica responsável pelo procedimento, quando contatada para comentar sobre o incidente. A comunidade, incluindo familiares e admiradores da influenciadora, busca respostas e justiça neste momento delicado.

O Legado e a Memória Deixados por Aline

Em uma nota emocionada publicada nas redes sociais, o marido de Aline, conhecido como Tista, expressou seu amor eterno e gratidão pelos momentos vividos ao lado da esposa. A influenciadora, que se casou com Tista em junho de 2022, deixa dois filhos e uma legião de seguidores que se inspiravam em sua energia e positividade. “Obrigado por cada momento ao seu lado. Cuida de nós aí de cima. Te amarei para sempre”, disse Tista em uma homenagem post-mortem.

Este caso serve como um alerta sobre os cuidados necessários ao escolher procedimentos estéticos. É fundamental que profissionais e pacientes discutam abertamente sobre os riscos envolvidos e certifiquem-se de que todas as normas de segurança estão sendo rigorosamente seguidas. A perda de Aline Ferreira não é apenas uma tragédia pessoal, mas um momento de reflexão para toda a comunidade sobre os limites e responsabilidades na busca pelo ideal de beleza.

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A paciente Elielma Carvalho que perdeu parte do nariz após fazer uma cirurgia estética com um dentista, relatou que já fez pelo menos 20 procedimentos reconstrutores.

Na ocasião, ela perdeu parte do nariz depois de uma alectomia e uma bichectomia que foi realizada em 2020, em Aparecida de Goiânia.

Paciente que perdeu parte do nariz

Procedimento de alectomia é utilizada para reduzir as asas nasais e afinar o nariz e não pode ser feita por dentistas. Foto: Divulgação

Na ocasião, o dentista informou que o problema não foi decorrente da cirurgia, e sim uma síndrome desenvolvida após uso de medicamentos, o que causou a necrose.

Ele ainda afirmou que deu todo atendimento à paciente. Com as investigações o dentista foi preso em flagrante na segunda-feira (25), em Aparecida de Goiânia, logo após fazer procedimentos de forma clandestina em um consultório com as portas fechadas. A Justiça de Goiás converteu a prisão dele em preventiva.

“Quero poder respirar direito novamente e voltar a trabalhar. Estou bem melhor psicologicamente. Tenho muito apoio da minha família, amigos. Estou vivendo um dia após o outro”, disse a mulher.

Exercício ilegal da medicinaExercício ilegal da medicina
Mulher teve uma necrose no lado direito do nariz e após perder parte da pele, precisou fazer mais de dez cirurgias. Foto: Divulgação

Um dos casos que levou ao indiciamento do dentista Igor Leonardo Soares Nascimento por exercício ilegal da medicina e lesão corporal, foi o da paciente Elielma Carvalho Braga, que fez os procedimentos após ver anúncios do dentista na internet.

A alectomia é utilizada para reduzir as asas nasais e afinar o nariz e não pode ser feita por dentistas. Inicialmente, Elielma acreditou que o procedimento tinha dado certo, mas após dias do procedimento, ela começou a sentir fortes dores e alterações no rosto. A vítima precisou fazer diversas cirurgias para reconstrução e ficou com cicatrizes.

“Meu rosto começou a queimar. No outro dia ficou cheio de bolha, como se fosse queimadura”, relatou.

Devido a isso, em julho de 2022 ela decidiu denunciar o caso publicamente. A mulher teve uma necrose no lado direito do nariz e após perder parte da pele, precisou fazer mais de dez cirurgias e ficou com cicatrizes, abalando sua autoestima.

“Foi um procedimento atrás do outro: aplicação de ácido hialurônico, inxertos, mas agora preciso fazer um procedimento de reconstituição com cartilagem da minha costela”, explicou. 

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