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28 de abril de 2025
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A Assembleia Legislativa de Goiás está analisando o projeto de lei nº 7087/25, de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que propõe a criação da Semana Estadual de Prevenção da Esteatose Hepática. O objetivo da medida é conscientizar a população sobre os riscos da doença, incentivar hábitos saudáveis e promover o diagnóstico precoce.

Caso seja aprovado, o evento será realizado anualmente na última semana de outubro, em parceria com órgãos de saúde pública, entidades educacionais e organizações da sociedade civil. Durante a semana, serão promovidas palestras e seminários sobre a doença, campanhas educativas nos meios de comunicação, exames de triagem para detecção precoce e a distribuição de materiais informativos sobre prevenção e qualidade de vida. O projeto também prevê a possibilidade de parcerias com universidades e instituições de saúde para ampliar a divulgação das ações.

Na justificativa, o Sebba destacou que a esteatose hepática, também conhecida como fígado gorduroso, tem se tornado cada vez mais comum e pode evoluir para doenças graves como cirrose e câncer de fígado. O parlamentar ressaltou a importância de alertar a população sobre os riscos da doença e incentivar mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas.

Segundo o legislador, a iniciativa coloca Goiás na vanguarda da prevenção de doenças hepáticas, garantindo à população acesso a informações e serviços essenciais para a redução da incidência dessa condição no Estado.

O projeto foi encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguardará o parecer do relator antes de seguir para votação no plenário.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Por meio do projeto de lei nº 6223/25, em tramitação no Parlamento estadual, o deputado Gustavo Sebba (PSDB) pleiteia a instituição do Programa de Prevenção de Doenças em Crianças Moradoras da Zona Rural de Goiás. O objetivo, conforme o texto, é promover a saúde e o bem-estar das crianças residentes em áreas rurais.

“A saúde das crianças é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade saudável e produtiva”, frisa o autor da proposta, em sua justificativa. Segundo o legislador, as crianças que vivem na zona rural enfrentam desafios específicos, como o acesso limitado a serviços de saúde e informações sobre prevenção de doenças. 

O referido projeto de lei visa, portanto, conforme relatado por Sebba, “garantir que essas crianças tenham acesso a cuidados preventivos, contribuindo para a redução da incidência de doenças e promovendo uma melhor qualidade de vida”.

A proposta prevê diretrizes como a realização de campanhas de vacinação e conscientização sobre doenças prevalentes na zona rural; a promoção de ações educativas sobre higiene, alimentação saudável e cuidados básicos de saúde; a criação de parcerias com instituições de saúde, escolas e organizações não governamentais para a realização de atividades de prevenção.

E ainda: a implementação de serviços de saúde itinerantes que atendam as comunidades rurais, com foco na saúde infantil; e a capacitação de agentes comunitários de saúde para identificação e encaminhamento de casos de doenças em crianças.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado estadual Dr. George Morais (PDT) realizou na manhã deste sábado, 8, o lançamento do Programa Despertar, iniciativa para reforçar a prevenção ao câncer de tireoide, e de uma campanha para realização de cirurgias de catarata denominada Novo Olhar, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

O evento ocorreu na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde também foram realizados atendimentos para detecção do câncer de tireoide e avaliações para encaminhamento cirúrgico de catarata. A ação, que ocorreu em parceria com o Centro de Referência de Oftalmologia (Cerof), atendeu cerca de 400 pessoas.

Além do parlamentar, estiveram no evento a deputada federal Flávia Morais (PDT); os coordenadores do Programa Despertar, Valdemar Naves e José Carlos; coordenador do Programa Novo Olhar, Marcos Ávila; coordenador do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFG, Rui Gilberto e a vice-prefeita do município de Ipameri, Iraneide Mariano (PDT).

Ao fazer uso da palavra, Dr. George Morais ressaltou sua felicidade e orgulho em observar a quantidade de pessoas que acompanharam o evento. “Me enche o coração saber que estamos no caminho certo e estamos fazendo nossa parte. Obrigado pela presença”. O parlamentar pontuou que 6 mil cirurgias de cataratas foram realizadas nos últimos quatro anos, por iniciativa da deputada federal Flávia Morais. Ele também destacou que mais de R$ 10 milhões em emendas parlamentares já foram destinadas à ação e que a expectativa é ultrapassar os 10 mil procedimentos cirúrgicos nos próximos 4 anos.

Morais frisou que, durante o lançamento dos projetos neste sábado, aproximadamente 400 pessoas foram atendidas por oftalmologistas e encaminhadas para cirurgia de catarata com prazo de realização em até 90 dias. O deputado ainda comentou sobre a Lei nº 22.702/24, de sua autoria, que insitui a Campanha Estadual de Prevenção ao Câncer de Tireoide e tem como diretriz a conscientização sobre os fatores de risco do câncer e as formas de prevenção.

Por fim, o parlamentar reforçou a importância de a população acreditar na política e destacou que a parceria entre a Alego e a UFG salvará vidas. “[A vida] não tem preço. E é preciso ter dignidade nos tratamentos”, encerrou.

Na sequência, a deputada Flávia Morais afirmou que os programas não visam aos lucros financeiros. “Estamos pelo trabalho, para levar serviços para a população. É importante que a população e nossos parceiros saibam da qualidade das nossas lideranças. Nosso mandato já tem história”, declarou.

A deputada ressaltou que as emendas parlamentares enviadas à UFG foram responsáveis pela implementação do laboratório de genética e pela revitalização do prédio onde funciona a Faculdade de Medicina, bem como a ampliação de UTIs pediátricas no Hospital das Clínicas.

“Agora vamos trabalhar com esse programa e melhorar as condições de vida e de saúde da nossa população. O Programa Despertar é ousado, pois busca o paciente antes de o problema acontecer. Nossa saúde precisa ser preventiva, pois assim teremos menos doença e mais saúde. Quando o problema já está lá, o paciente sofre mais, a cura demora mais e isso custa mais caro. Então, para qualquer médico, é melhor receber o paciente com chance de cura”, encerrou.

Programa Despertar

Valdemar Naves afirmou que o programa é importante, sobretudo, por aplicar o dinheiro arrecado de maneira correta, revertendo os recursos em benefícios à população. José Carlos também falou aos participantes e disse que a ação promovida pelo deputado Dr. George Morais e pela deputada federal Flávia Morais é uma “prova de amor”.

O médico ressaltou que o câncer é a segunda doença com mais incidência no mundo e destacou que ações preventivas, como a de hoje, são imprescindíveis para diminuir os casos. “Câncer de tireoide é curável. Precisamos fazer essas ações. Com diagnóstico precoce, a chance de cura é de mais de 90%, então nosso objetivo é devolver a qualidade de vida a esses pacientes”, frisou José Carlos.

Programa Novo Olhar

Marcos Ávila apontou que a UFG tem uma das melhores estruturas do País, responsável por promover uma saúde de excelência, inclusive na especialidade oftalmológica. “Hoje, realizamos a etapa inicial para o processo da cirugia de catarata, que é a consulta e avaliação do quadro. É uma cirugia com anestesia local, em que é colocada uma lente no olho, e a visão é completamente reestabelecida. Após as cirugias, vocês ainda serão acompanhados, com consultas regulares, até a alta médica. Todos tem o direito de enxergar melhor”, encerrou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A fim de evitar esses incidentes ambientais, a CMOC, mineradora instalada nos municípios goianos de Catalão e Ouvidor, realiza uma intensa campanha de prevenção e combate às queimadas

(Foto: Divulgação)

A temporada seca está apenas no início, mas índices de monitoramento já apontam um aumento de 60% nos registros de incêndios florestais e queimadas no Estado, em relação ao mesmo período do ano passado.

A fim de evitar esses incidentes ambientais, a CMOC, mineradora instalada nos municípios goianos de Catalão e Ouvidor, realiza uma intensa campanha de prevenção e combate às queimadas. A ação visa a conscientização sobre os riscos de focos de incêndio, o perigo e as consequências negativas das queimadas e a preservação ambiental.

COMPROMETIMENTO E PARCERIA

A campanha de combate às queimadas já faz parte do calendário anual da CMOC e acontece entre os meses de junho e outubro, época de maior estiagem na região. Durante esse período, a empresa intensifica os trabalhos de conscientização junto aos seus parceiros, por meio de oficinas, palestras e distribuição de materiais informativos.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, 99% dos incêndios no cerrado goiano são provocados pela ação humana. Essa prática pode matar animais, destruir reservas naturais, comprometer a produtividade do solo, potencializar doenças respiratórias e até mesmo danificar redes elétricas.

Frente a esse cenário, a empresa doa ainda materiais para que sejam realizadas oficinas para a construção de abafadores, importante ferramenta no combate às queimadas. A atividade é realizada nas propriedades rurais pela equipe do 10° Batalhão do Corpo de Bombeiros frente à Operação Cerrado Vivo.

TECNOLOGIA A FAVOR

Desde 2019 a empresa conta com a tecnologia a favor do monitoramento de focos de incêndio na área de seus negócios. Nesse mesmo período ela também adquiriu o equipamento para doação para o Corpo de Bombeiros local. Ambos realizam o monitoramento na região 24 horas por dia.

A CMOC possui cerca de 2 mil hectares destinados ao reflorestamento. Essas áreas estão localizadas num raio de até 30 km das suas unidades e os drones são grandes aliados na identificação e no controle de focos de queimadas. Com ajuda da visão aérea, os equipamentos conseguem delimitar áreas, identificar o tipo de vegetação que há perto das chamas e elaborar estratégias de combate mais assertivas.

A mineradora conta ainda com 35 colaboradores preparados para atuar no combate a incêndios em áreas florestais, de acordo com as diretrizes da NR-23 (Norma Regulamentadora direcionada à proteção de incêndios), além de caminhão pipa, ferramentas e equipamentos de proteção individual e de combate à proliferação dos focos de queimadas.

(Foto: Divulgação)

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

A prevenção desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente. Por isso, o envolvimento de toda a comunidade é tão importante. Não deixe de acionar o Corpo de Bombeiros logo que perceber possíveis focos de incêndio ou queimadas, seja na área urbana ou zona rural. Ligue 193 ou mande mensagem via WhatsApp para juntos, podemos garantir um meio ambiente mais seguro e sustentável para todos.



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Dados do Instituto Nacional de Câncer mostram que, entre 2019 e 2023, as leucemias foram responsáveis por 1.097 mortes, com 350 apenas no ano passado. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) é parceira da campanha Junho Laranja de alerta sobre os riscos da anemia e da leucemia. A iniciativa visa incentivar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessas doenças que podem acometer adultos e crianças.

Para conscientizar homens e mulheres sobre os riscos dessa doença que afeta as células sanguíneas da medula óssea, a Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais/SEG-GO) conta com o apoio dos municípios para a distribuição de materiais informativos, por meio das 18 Regionais de Saúde. O objetivo é divulgar os tipos de leucemia, como a linfoide e mieloide (aguda e crônica), cujas origens envolvem fatores genéticos e ambientais.

As orientações preventivas podem ser fundamentais para evitar a morte ou a necessidade de um transplante de medula óssea, procedimento delicado e que depende da boa ação de voluntários doadores. De janeiro de 2023 a abril deste ano, foram realizados 53 transplantes de medula óssea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, a grande maioria no Hospital Araújo Jorge, homologado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia.

Neste ano, o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) também passou a oferecer esse procedimento cirúrgico, por meio do seu Serviço de Transplantes de Medula Óssea (TMO), inaugurado em abril. No dia 7 de maio, recebeu alta o estudante Patrick Brunner de Viana, de 24 anos, o primeiro paciente da unidade. Em 29 de maio Leony Gonçalves, de 63 anos, também recebeu alta do TMO.

 

CAUSAS

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são tabagismo, tratamento prévio com radioterapia, histórico familiar, algumas síndromes genéticas e outras doenças hereditárias. E ainda há os agentes ocupacionais cancerígenos de alto risco às leucemias, como a exposição ao benzeno, ao formaldeído e às radiações X e gama.

Entre os principais sintomas da leucemia, podem ser observadas fraqueza, sangramentos, manchas roxas no corpo, dores nas pernas, febre, gânglios aumentados, dor e aumento na região esquerda do corpo (baço). “Com ou sem sintomas, é muito importante que as pessoas busquem informações e, principalmente, uma consulta médica regular, que é um dos objetivos campanha, com envolvimento de todos os municípios”, aconselha o coordenador da oncologia do Estado de Goiás, Kleber Junior Rodrigues Monteiro. (Com informações SES/GO)



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#Saúde | A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) é parceira da campanha Junho Laranja de alerta sobre os riscos da anemia e da leucemia. A iniciativa visa incentivar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessas doenças que podem acometer adultos e crianças. Dados do Instituto Nacional de Câncer mostram que, entre 2019 e 2023, as leucemias foram responsáveis por 1.097 mortes, com 350 apenas no ano passado.

Para conscientizar homens e mulheres sobre os riscos dessa doença que afeta as células sanguíneas da medula óssea, a Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais/SEG-GO) conta com o apoio dos municípios para a distribuição de materiais informativos, por meio das 18 Regionais de Saúde. O objetivo é divulgar os tipos de leucemia, como a linfoide e mieloide (aguda e crônica), cujas origens envolvem fatores genéticos e ambientais.

As orientações preventivas podem ser fundamentais para evitar a morte ou a necessidade de um transplante de medula óssea, procedimento delicado e que depende da boa ação de voluntários doadores. De janeiro de 2023 a abril deste ano, foram realizados 53 transplantes de medula óssea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, a grande maioria no Hospital Araújo Jorge, homologado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia.

Neste ano, o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) também passou a oferecer esse procedimento cirúrgico, por meio do seu Serviço de Transplantes de Medula Óssea (TMO), inaugurado em abril. No dia 7 de maio, recebeu alta o estudante Patrick Brunner de Viana, de 24 anos, o primeiro paciente da unidade. Nesta quarta-feira (29/5), Leony Gonçalves, de 63 anos, também recebeu alta do TMO.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são tabagismo, tratamento prévio com radioterapia, histórico familiar, algumas síndromes genéticas e outras doenças hereditárias. E ainda há os agentes ocupacionais cancerígenos de alto risco às leucemias, como a exposição ao benzeno, ao formaldeído e às radiações X e gama.

Entre os principais sintomas da leucemia, podem ser observadas fraqueza, sangramentos, manchas roxas no corpo, dores nas pernas, febre, gânglios aumentados, dor e aumento na região esquerda do corpo (baço). “Com ou sem sintomas, é muito importante que as pessoas busquem informações e, principalmente, uma consulta médica regular, que é um dos objetivos campanha, com envolvimento de todos os municípios”, aconselha o coordenador da oncologia do Estado de Goiás, Kleber Junior Rodrigues Monteiro.

Foto: Iron Braz

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Logo Agência Brasil

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O Ministério das Mulheres lançou nesta terça-feira (19) o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. As ações fazem parte das comemorações do Março das Mulheres: o #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade.

O objetivo do plano é prevenir mortes violentas de mulheres por questão de gênero e, também, garantir os direitos e o acesso à justiça para todas as que se encontram em situação de violência e também para suas famílias.

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


Mulheres foram as que mais sofreram com o fascismo dos últimos anos, disse a ministra Cida Gonçalves – Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Durante a cerimônia de lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que elas foram as que mais sofreram com o fascismo implantado no Brasil nos últimos anos. “Nossos corpos, nossas vidas e nossas conquistas foram jogados [fora]. E construir casas do Minha Casa Minha Vida é mais fácil que construir costumes, valores, comportamentos, esperança e dignidade. E, por isso, é muito mais difícil. Enquanto fazemos isso, eles continuam pregando o ódio e a violência.”

Sob a coordenação do Ministério das Mulheres, o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios contará com interação da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; dos Povos Indígenas; da Igualdade Racial; do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome; da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento e Orçamento.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que a eliminação do feminicídio deve ser para toda a população, assim como a reversão de todas as formas de violência contra mulheres e meninas no país, mas que é preciso perceber o impacto do racismo. “Para realidades distintas, focos específicos devem ser observados nas políticas. As pautas de gênero e raça perpassam todas as ações.

“A história do Brasil tem que afirmar que foram as mulheres negras que pariram esse país. A mãe gentil dos filhos deste solo cantada no Hino Nacional é uma mãe negra e avós e bisavós negras, em um fio que não se encerra”, afirmou Anielle Franco, em referência à deputada federal Benedita da Silva (PT–RJ).

 

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra  da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra  da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


Segundo  a  ministra  Anielle  Franco,  a  eliminação do feminicídio tem que ser para toda a população – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

As mulheres indígenas foram representadas pela secretária nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ceiça Pitaguary. Para Ceiça, é importante fomentar iniciativas socioeconômicas que fortalecem saberes e práticas tradicionais dos povos indígenas, a partir do fortalecimento e da gestão de coletivos de mulheres indígenas, combater o feminicídio e erradicar a violência e a discriminação contra elas.

“[É preciso] fortalecer as mulheres indígenas através de informações sobre seus direitos, oportunidades de estudo nas instituições de ensino superior e diversos espaços da sociedade e na gestão ambiental de seus territórios, proporcionando condições para que alcancem sua autonomia econômica e política respeitando suas especificidades culturais.

Eixos

O plano de ação terá R$ 2,5 bilhões em recursos para desenvolver 73 medidas, distribuídas em dois eixos: estruturante e o transversal. O primeiro é composto pelas três formas de prevenção à violência contra mulheres: primária, secundária e terciária.

A primeira parte pretende evitar a violência por meio da mudança de crenças e comportamentos para eliminar os estereótipos, promover a cultura de respeito e não tolerância à discriminação, por exemplo, com a formação de mulheres líderes comunitárias e realização de oficinas de escuta nacional com mulheres.

O segundo momento de prevenção à violência inclui ações para intervir precocemente a fim de evitar a repetição e o agravamento da violência de gênero, como repasses financeiros a serviços de acolhimento provisório de mulheres ameaçadas de violência doméstica e familiar ou em situação de risco de morte.

Na terceira etapa da fase preventiva, o objetivo é diminuir os efeitos da violência e promover a garantia de direitos e de acesso à justiça e a direitos como saúde, educação, segurança, justiça, trabalho, entre outros.

Já o eixo transversal é dividido em produção de dados, entre os quais, a ampliação de notificações de violência de gênero; conhecimento, por meio da realização de pesquisas e diagnósticos; e redação de documentos e normas.

Conheça as 73 medidas do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios

Com informação da Agência Brasil

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-03/governo-lanca-plano-de-prevencao-e-combate-violencia-contra-mulher



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