5 de dezembro de 2025
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PRF cumpre dois mandados de prisão e prende motorista “bêbado” com recorde de embriaguez no ano.

(Foto: Divulgação/PRF)

Os dois mandados de prisão cumpridos pela PRF foram por não pagamento de pensão alimentícia, no primeiro caso, na sexta-feira, 28, um homem de 47 anos, morador de Uberlândia/MG e no segundo caso, no domingo, 30, um homem de 57 anos, morador de Catalão/GO. Ambos foram levados diretamente ao presídio de Catalão para cumprimento imediato da prisão.

A outra prisão foi por embriaguez ao volante, um recorde negativo nas rodovias goianas esse ano, o índice de 1,64 miligramas de álcool por litro de ar expelido, registrado no KM 205 da BR 050, perímetro urbano de Campo Alegre de Goiás. Tudo começou na madrugada desta segunda-feira, 01, quando um homem estacionou um Fiat/Uno na faixa de rolamento da rodovia e foi colidido na traseira por um Renault/Kangoo. Ninguém se feriu, porém foram encontradas várias latas de cerveja dentro do carro. Foi dada voz de prisão ao condutor alcoolizado e conduzido à central de flagrante da Polícia Civil de Catalão.

(Foto: Divulgação/PRF)

No sábado, 29, no KM 201 da BR 050, próximo à Campo Alegre de Goiás, um Toyota/Corolla ficou totalmente destruído após um incêndio. O motorista relatou aos policiais que o veículo apresentou falha mecânica e percebeu fumaça saindo do compartimento do motor, rapidamente as chamas tomaram todo o veículo.

(Foto: Reprodução/Vídeo)

Na madrugada de domingo, 30, no km 265 da BR 050, próximo ao acesso para Davinópolis/GO, aconteceu um capotamento de um Chevrolet/Ágile placas de Davinópolis/GO, sem feridos, porém o motorista era inabilitado e se recusou fazer o teste no “bafômetro”. O motorista foi “multado” em quase quatro mil reais e teve o veículo apreendido.

O último acidente foi registrado no início da manhã desta segunda-feira, 01, no km 239 da BR-050, próximo ao distrito de Pires Belo, quando um Renault/Kwid bateu na traseira de uma Honda/CG 160. O piloto da moto sofreu lesões graves, foi socorrido pela ambulância da concessionária ECO 050 e encaminhado para o pronto-socorro da Santa Casa de Catalão.

No total a PRF “multou” 7 motoristas por embriaguez ao volante no final de semana. Foram quase 200 autuações, principalmente por excesso de velocidade.



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Quatro mortos em acidente na BR-040 estavam no mesmo carro — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Um acidente entre um carro e um caminhão causou a morte de quatro pessoas na BR-040, em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, as quatro vítimas ocupavam o carro e ficaram presas às ferragens. São duas mulheres, de 30 e 37 anos, um homem de 64, e uma outra pessoa do sexo masculino, com idade não confirmada.

O acidente aconteceu por volta das 18h30, no km 68 da rodovia, próximo a ponte do Rio Furnas, sentido a Belo Horizonte (MG). Como os dois veículos bateram de frente, a principal suspeita é de que um deles tenha invadido a pista contrária. Foi feita perícia no local para entender o que de fato aconteceu. Resultado ainda não foi divulgado.

Os bombeiros explicaram que foram chamados para retirar as vítimas das ferragens. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a concessionária Via-040, responsável pelo trecho, também estiveram no local para prestar socorro, mas os quatro ocupantes já estavam mortos.

Ao g1, a concessionária Via-040 explicou que, por conta da gravidade do acidente, a rodovia precisou ser interditada nos dois sentidos e o trânsito ficou lento por algumas horas. Fotos mostram que o carro e a frente do caminhão ficaram completamente destruídos. O caminhoneiro não se feriu.

Os corpos das vítimas ficaram aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML). O g1 tentou contato com a instituição para saber se todos os ocupantes eram da mesma família e outras informações, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

O g1 também tentou contato com a Polícia Rodoviária Federal do Distrito Federal, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

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Acidente entre um carro e um caminhão causou a morte de quatro pessoas na BR-040, em Cristalina — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Acidente entre carro e caminhão mata quatro pessoas na BR-040 — Foto: Arquivo pessoal/Silvano da Silva Leite

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Polícia prende suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados em Mineiros

Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (6) um médico, dois farmacêuticos e um funcionário de uma farmácia suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados, em Mineiros, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, o caso começou a ser apurado após uma estudante de medicina morrer em outubro de 2023 e ter a causa da morte apontada como suicídio, o que foi negado pelo laudo cadavérico, que apontou overdose de medicamentos. Os suspeitos foram presos por associação criminosa.

O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Um posicionamento foi pedido aos respectivos conselhos profissionais dos presos, mas também não houve retorno.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, foram encontradas mensagens no celular da estudante solicitando as medicações para o funcionário de uma farmácia afirmando que não conseguia dormir, mas que tinha planos para o dia seguinte.

“Nas mensagens do celular dela, a estudante falava que não conseguia dormir e pedia para mandar um medicamento ainda mais forte para ela. Ela tinha planos para o outro dia. Ela não tinha a intenção de se matar, ela misturou muitos medicamentos perigosos e acabou ocasionando a morte”, afirmou o delegado.

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em farmácias de Mineiros — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao g1, Martinho detalhou a participação dos envolvidos presos. A investigação apontou que o médico preso assinava as receitas dos medicamentos vendidos de forma ilegal, o que facilitava a venda para os clientes, incluindo a estudante, que não tinha prescrição médica para usá-los.

Os farmacêuticos presos recebiam essas receitas por meio de contato direto com o médico e, com elas, conseguiam fazer a liberação dos medicamentos controlados para a venda. Já o funcionário da farmácia, segundo a investigação, era o responsável por oferecer aos clientes e concluir a venda dos remédios.

“O que a gente apurou hoje, com a quebra do sigilo telefónico deles, é de que de fato eles praticavam a venda reiteradamente de medicamentos controlados”, disse Thiago Martinho.

Assim, as vendas eram vistas como legais pelo órgão responsável por verificar as farmácias, já que existiam as receitas devidamente assinadas e carimbadas por um médico. O delegado ainda informou que remédios como Morfina, Ozempic e Rivotril estavam entre os oferecidos ilegalmente.

Thiago afirmou ainda que, ao ser interrogado após a prisão, o funcionário confessou o crime e detalhou como o médico participavam do esquema criminoso. Os depoimentos do médico e dos farmacêuticos não tinham sido divulgados até a última atualização desta reportagem.

Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos nas farmácias onde os suspeitos atuavam. A polícia acredita que os proprietários das farmácias não tinham envolvimento com o esquema criminoso. Ao todo, seis mandados foram cumpridos na operação intitulada Operação Morfina.

Perito preso por corrupção

Instituto Médico Legal da Polícia Científica — Foto: Diomício Gomes/O Popular

Segundo o delegado, enquanto comiam, alguns peritos do IML começaram a conversar sobre a morte da estudante e que, durante o assunto, o suspeito informou que mexeu no celular da vítima. Ainda durante a conversa, o perito informou ao delegado que a vítima tinha R$ 6 mil e perguntou se seria errado fazer a transferência do valor para eles.

O delegado contou ao g1 que informou que o ato era ilegal e que o dinheiro deveria ser destinado aos familiares da vítima. Após a conversa, o investigador, juntamente com outro agente policial, foram até o IML e pediram para que o perito mostrasse o celular da vítima e suas contas bancárias, momento em que constaram ter apenas o valor de R$ 1 mil na conta.

O suspeito foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão na época por corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a um funcionário público, nesse caso, ao delegado. O perito se encontra solto e, segundo Thiago Martinho, o inquérito aguardava a operação feita nesta quinta-feira para seguir com as investigações.

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Ex-militares do Exército são presos suspeitos de assaltar ônibus de turismo à mão armada na BR-153 em Hidrolândia, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Quatro ex-militares do Exército foram presos suspeitos de assaltar um ônibus de turismo à mão armada na BR-153, em Hidrolândia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o delegado Sérgio Henrique, os criminosos usaram camisetas da Polícia Civil para se passar por policiais. Além deles, um casal também foi preso suspeito de participar do crime.

O g1 não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (24), por volta das 5h. A Polícia Militar disse que os suspeitos estavam em três carros e com duas armas, sendo uma pistola 9 mm e um revólver calibre 357, além de duas réplicas de armas.

Segundo a Polícia Civil, o ônibus estava com passageiros que buscaram mercadorias no Paraguai e em São Paulo. Eles estavam com suplementos alimentares e anabolizantes proibidos no Brasil, celulares, peças como bateria e telas, canivetes e facas.

O delegado disse que os passageiros serão investigados pelo crime de contrabando e pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, ou seja, que não tem autorização da Anvisa.

A Polícia Civil informou que, ao todo, 15 pessoas estavam no ônibus, sendo 12 passageiros e três motoristas. Ninguém ficou feriu.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Sérgio Henrique, os criminosos que usavam camisetas da Polícia Civil deram ordem de parada para o ônibus.

“Como se fossem viaturas da polícia, eles pediram para o motorista parar. Armados, eles desceram todos os passageiros e os três motoristas que estavam a bordo. Depois, abriram o porta malas do ônibus e limparam levando o que queriam”, disse o delegado.

Conforme o delegado, um dos suspeitos do crime é motorista e passava informações para o grupo criminoso como características do ônibus, quais mercadorias levavam e quantas pessoas.

Eles foram presos na útima sexta-feira (24) e com eles, a polícia apreendeu, cocaína, peça utilizada para fechamento de pacotes de drogas, carros usados no assalto, camisetas confeccionadas com a logo da Polícia Civil, armas, munições e a mercadoria roubada.

“Eles vão responder por tráfico de drogas, associação pelo tráfico, roubo com arma de fogo e associação criminosa. A pena pode chegar a 50 anos de prisão”, disse o delegado.

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Três pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram presas suspeitas de matar a boliviana Katherine Liliana, de 35 anos, a facadas em um prostíbulo de Rio Verde, no sudoeste do estado de Goias (GO). Segundo a Polícia Civil, os suspeitos trabalhavam com a vítima no prostíbulo, sendo duas delas garotas de programa e o marido de uma delas.

Os mandados de prisão contra os suspeitos foram cumpridos na terça-feira (21). Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela falta de pagamento dos programas feitos pelas suspeitas.

A investigação, que contou com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, aponta que as mulheres suspeitas estavam próximas ao prostíbulo na noite do crime, quando o marido de uma delas chegou de carro, parou em frente ao local e entrou.

O suspeito permaneceu no local por cerca de dois minutos, junto com uma das outas duas suspeitas, período em que se acredita que o crime foi cometido. A terceira pessoa envolvida no crime foi até a casa do suspeito da execução enquanto o crime era cometido, segundo a Polícia Civil.

Versão dos presos

De acordo com a Polícia Civil, ao ser preso e interrogado, o suspeito de executar a boliviana a facadas confessou o crime e disse ter se arrependido. Ele relatou ainda não se lembrar de como nem o motivo de matar Katherine.

Ainda em depoimento à polícia, o suspeito afirmou que tinha usado drogas e consumido bebida alcoólica no dia do crime.

As duas mulheres suspeitas negaram participação no crime. Em depoimento, ambas afirmaram que viram o suspeito entrar no prostíbulo e em seguida ouviram a vítima gritando por socorro.

Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio qualificado. O suspeito de executar a boliviana também deve responder pelo crime de tráfico de drogas, já que foram encontradas porções de crack na casa dele no momento da prisão.

Relembre o caso

Katherine foi morta a facadas em um prostíbulo no dia 27 de abril deste ano. Segundo o delegado Adelson Candeo, responsável pelas investigações, o local onde a vítima estava foi invadido.

“Alguém invadiu o prostíbulo onde a vítima trabalha e a atacou com vários golpes de faca”, detalhou Candeo na época.

O corpo de Katerine foi encontrado com diversas perfurações no rosto e corpo. “[Os golpes foram dados], especialmente, no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas. Eles desfiguraram o rosto da vítima, [que morreu no local]”, relatou o delegado.

Katerine Liliana era mãe de duas crianças de 5 e 10 anos, que estavam em uma casa próxima ao local onde ocorreu o homicídio. Segundo Candeo, os filhos da vítima foram encaminhados para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.



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13º Batalhão da Polícia Militar de Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Policiais militares foram presos suspeitos de forjar apreensão de carros e vendê-los em Goiânia e Goianira, na Região Metropolitana da capital. Conforme as denúncias feitas à Corregedoria da Polícia Militar, um sargento e um soldado do 13º Batalhão da Polícia Militar faziam abordagens, apreendiam os veículos e, posteriormente, um terceiro soldado fazia a venda do carro ou motocicleta.

Em nota, a Polícia Militar do Estado de Goiás afirmou que os militares suspeitos encontram-se presos e que não compactua com qualquer desvio de conduta – veja nota na íntegra ao final do texto.

O g1 entrou em contato com os advogados dos suspeitos via mensagem enviada às 15h30 deste domingo (19). No entanto, não houve retorno até a última atualização da reportagem.

Conforme a denúncia, a investigação iniciou após um homem procurar a Corregedoria para dizer que teve seu veículo apreendido e não conseguiu mais ter notícias do processo. A polícia não conseguiu encontrar registro da apreensão, mas o motorista apontou dois policiais do 13º Batalhão como responsáveis pelas abordagens.

Após a ocorrência, outros dois motoristas procuraram a polícia para relatar que não conseguiam localizar os veículos apreendidos. Os dois apontaram os mesmos policiais como responsáveis pelas abordagens.

Segundo a denúncia, a equipe da PM localizou os veículos circulando normalmente pelas ruas de Goiânia e Goianira. Ao ouvirem as pessoas que estavam em posse dos veículos, eles disseram que tinham feito a compra ou troca do carro por meio de um Policial Militar, que, por sua vez, confirmou que trabalhava com compra de veículos e contou que havia conseguido os veículos com outros dois colegas.

O cumprimento dos mandados de prisão foram realizados no dia 3 de maio. A Justiça decretou ainda a quebra de sigilo telefônico dos suspeitos para que seja possível dar andamento ao processo de investigação. De acordo com o processo no Tribunal de Justiça de Goiás, os policiais respondem por peculato.

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Fingindo serem servidores públicos, eles ludibriaram os idosos para pegar seus documentos, prometendo que ganhariam prêmios

Postado em: 11-05-2024 às 17h40

Por: Rauena Zerra

Ambos foram presos em flagrante por suspeita de furto I Foto: Divulgação/PCGO

Na última quinta-feira (9), a Polícia Civil efetuou a prisão em flagrante de um casal em Jussara, município goiano, suspeito de aplicar golpes em idosos. Fingindo serem servidores públicos, eles ludibriaram os idosos para pegar seus documentos, prometendo que ganhariam prêmios.

De acordo com os dados fornecidos à delegacia, foi relatado que o casal se fazia passar por servidores públicos, tirando fotos de documentos de idosos e prometendo prêmios sob a justificativa de baixa renda. Usando as informações obtidas, o casal efetuava empréstimos consideráveis, os quais eram sacados ou transferidos para diferentes contas bancárias.

Diante disso, a equipe de policiais civis conseguiu localizar a mulher em um hotel na cidade, onde ela confessou o crime e admitiu que recebia uma porcentagem do valor obtido com a fraude. O homem foi detido posteriormente, em um posto de gasolina. 

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Ambos foram presos em flagrante por suspeita de furto mediante fraude por meio de dispositivo eletrônico ou informático

Após representação da autoridade policial pela prisão preventiva dos autores, o juiz da audiência de custódia acolheu o pedido, decretando a prisão preventiva com base na manutenção da ordem pública e na aplicação da lei penal. A divulgação da imagem dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas dos crimes por eles praticados, já que há indícios de contumácia criminal.

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Tales Alves da Pena, morto em Formosa — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O corpo do jovem Tales Alves da Pena, que já serviu o exército e estava desaparecido, foi encontrado em Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil, dois homens, suspeitos da morte do jovem, foram presos pelo crime de latrocínio em uma operação.

A prisão dos suspeitos ocorreu em dois dias diferentes, o primeiro foi preso na última quinta-feira (11). Já o segundo suspeito, que se entregou à polícia, foi preso na sexta-feira (12).

Local onde o corpo de Tales foi encontrado, em Formosa — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a investigação, após encontrarem o celular da vítima, que foi roubado, os policiais começaram a buscar por informações dos autores do crime. O primeiro suspeito foi preso durante diligências dos policiais, em Cristalina, também no Entorno do DF.

Após ser detido, o suspeito levou os policiais até o local onde o corpo de Tales estava enterrado. O corpo do ex-militar foi encontrado na zona rural de Formosa, próximo ao Anél Viário do município. O pai do jovem cedeu material genético para confirmar a identidade do cadáver por meio de exame de DNA.

A investigação ainda aponta que, o corpo de Tales foi queimado e enterrado. O segundo suspeito do crime, se apresentou espontaneamente na delegacia para o cumprimento do mandado de prisão provisória.

Se condenados, os suspeitos podem cumprir pena de 20 anos. Os dois seguem presos e estão à disposição do Poder Judiciário.

Jovem que já serviu ao Exército está desaparecido após sair de casa para ir trabalhar

Tales, que morava com um amigo, estava desaparecido desde o mês de dezembro de 2023, quando saiu para trabalhar e não retornou. Um vídeo mostra o jovem a poucos metros da entrada da fábrica onde trabalhava (assista acima).

“Ele era carinhoso com a família, jamais sem deixar recados. Nossa família não tem mais esperanças de encontrá-lo com vida”, afirma Elinei Alves da Pena, tia e mãe de criação de Tales na época do desaparecimento.

De acordo com a família, Tales já serviu ao Exército Brasileiro, mas a tia não soube dizer a data exata. Fotos publicadas pelo jovem mostram ele vestido com a farda em 2016.

Tales Alves da Pena em 2016 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Dois policiais do Cod são presos suspeitos de participarem de simulação de confronto

Mais dois policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foram presos na manhã desta quinta-feira (11) suspeitos de participar de suposto confronto que matou dois homens, em Goiânia. Outros quatro agentes já foram presos durante a investigação da Polícia Civil (PC).

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que acompanhou o cumprimento dos mandados de prisão. Também disse que os dois policiais serão ouvidos pelo delegado que investiga o caso, encaminhados ao presídio militar e permanecerão à disposição da Justiça.

O g1 pediu um posicionamento da Polícia Militar (PM), porém, a corporação afirmou que as informações serão dadas pela SSP. O suposto confronto que matou dois homens no Setor Jaó é investigado pelo delegado Carlos Alfama, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo durante ação policial em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Durante a investigação, já foram presos os policiais Wandson Reis dos Santos, Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira e Pablo Henrique Siqueira e Silva. Conforme apurou a TV Anhanguera, os novos presos são Allan Kardec Emanuel Franco e Diogo Eleuterio Ferreira.

O g1 não localizou a defesa dos policiais presos para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria.

Franco e Ferreira atuavam no Serviço de Inteligência do COD e foram afastados das funções, tiveram os portes de arma suspensos e foram proibidos de terem contato com as testemunhas e familiares das vítimas do suposto confronto, conforme apurou a TV Anhanguera.

O g1 perguntou o delegado qual a participação de Allan e Diogo no suposto confronto, porém a PC afirmou que as informações serão dadas apenas pela SSP. Questionada se e Wandson, Wellington, Marcos e Pablo continuam presos, a Secretaria se manifestou apenas por meio da nota.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

O vídeo mostra o carro em que estavam dois suspeitos. Na filmagem, um policial dispara contra o carro e, em seguida, tira uma arma de dentro de uma sacola. Um segundo policial também aparece e atira no chão. A filmagem acaba após um agente perceber o celular no chão e pegá-lo.

Os policiais COD relataram que foram acionados e abordaram três homens suspeitos de extorsão, tentativa de sequestro e roubo. Segundo os agentes, eles foram recebidos com disparos, revidaram e mataram dois dos três suspeitos. Nenhum dos policiais se feriram.

Marienes Pereira Gonçalve e Junior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar (PM), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta quinta-feira (11/04), em ação conjunta, a Polícia Civil juntamente com a Corregedoria da Polícia Militar, acompanharam o cumprimento de dois mandados de prisões de policiais militares envolvidos na ocorrência do setor Jaó, em Goiânia. Eles serão ouvidos e encaminhados ao presídio militar, onde permanecerão à disposição da justiça.

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Operação da Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão e busca e apreensão

Uma advogada está entre as 14 pessoas presas em uma operação da Polícia Civil de Goiás, que investiga um grupo suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, 21 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em território goiano e, também, nos estados de Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais.

O g1 não localizou a defesa de nenhuma das 14 pessoas presas até a última atualização da reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou ter acompanhado a operação contra a advogada e que vai continuar acompanhando o desenvolvimento do caso – Confira a nota completa ao final da reportagem.

De acordo com o delegado Danilo Wendel, a advogada era responsável por abrir empresas fantasmas, como lojas de eletrônicos e distribuidoras, para lavar o dinheiro adquirido pelo tráfico interestadual de drogas. Além do próprio nome, ela também usava o nome de familiares como laranjas no esquema.

Operação apreende carros de luxo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A advogada foi presa em Goiânia, junto com outras nove pessoas suspeitas. Segundo o delegado, duas prisões também foram feitas no Mato Grosso e mais duas no Tocantins. Outras sete pessoas continuam sendo procuradas.

Além disso, a polícia também bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso, 11 veículos de luxo e R$ 20 milhões das contas bancárias dos investigados. Outros bens e valores encontrados na posse do grupo também foram sequestrados pela operação.

Os mais de 40 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (11), mas segundo a polícia, o grupo criminoso já vem sendo investigado desde o ano de 2022 por suspeita de atuação no tráfico de drogas.

O delegado afirma que carretas eram usadas no esquema para transportar drogas da fronteira do Mato Grosso até o Estado de Goiás, onde eram comercializadas em Goiânia e outras cidades próximas.

Polícia bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante as investigações, a polícia constatou que o grupo movimentou cerca de R$ 20 milhões de com o lucro do tráfico e, por conta disso, precisou de diversas pessoas jurídicas para abrir empresas de fachada. Tudo isso para dar aparência de que os valores era conquistados de forma legal.

O delegado afirma que as investigações vão continuar até que todo o grupo criminoso seja identificado e preso.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) em desfavor de advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso.

A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal. O acompanhamento da Ordem se dá para resguardo das prerrogativas da advocacia, bem como para fiscalização dos seus deveres funcionais e éticos.

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Armas foram apreendidas durante em operação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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