5 de dezembro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás cumpriu na última quarta-feira (26/11) mandados de prisão contra integrantes de uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos. A Operação Tesouro Desviado, deflagrada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais de Formosa, investiga um prejuízo de R$ 2,6 milhões aos cofres da Prefeitura de Nazário.

As investigações revelaram que os criminosos utilizaram engenharia social sofisticada para aplicar o golpe. Eles se passaram por representantes da Caixa Econômica Federal e convenceram servidores municipais a realizar dezenas de transferências bancárias irregulares. Os valores foram direcionados para contas de pessoas físicas e jurídicas em diversos estados do país.

O trabalho investigativo contou com cooperação entre as delegacias de Formosa, Nazário e Trindade. Essa articulação permitiu o rastreamento das transações e a identificação dos beneficiários em tempo reduzido.

Foram presos em flagrante Alberto Farias de Sousa, de 44 anos, apontado como um dos orientadores do esquema, e Tomaz Victor, de 23 anos, identificado como elo intermediário da associação criminosa.

“Os investigados atuavam a partir de Formosa na coordenação das transferências irregulares”, confirmaram as autoridades policiais.

Durante as buscas, os agentes apreenderam celulares, documentos e outros elementos que comprovam a dinâmica das fraudes. As evidências reforçam a participação dos dois detidos na operação criminosa.

Alberto foi autuado pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. Tomaz responde por associação criminosa. As investigações continuam para identificar outros participantes e recuperar os recursos desviados.

A divulgação das imagens dos presos foi autorizada conforme legislação específica. A medida busca auxiliar na identificação de possíveis vítimas e testemunhas que possam contribuir com as investigações.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás prendeu dois homens por tráfico de drogas na madrugada desta segunda-feira (20/10). A ação foi realizada pela Delegacia de Polícia de Campos Belos e resultou na apreensão de 14 quilogramas de maconha. Os policiais conseguiram interceptar a droga quando ela chegava ao perímetro urbano da cidade.

Durante investigações anteriores, os civis identificaram que um dos indivíduos, já investigado por tráfico, traria a droga em um ônibus que vinha de Planaltina, no Entorno do Distrito Federal, com destino a Campos Belos. O município localizado no Nordeste Goiano faz divisa com o estado do Tocantins.

Após averiguar as informações, os policiais montaram campana na entrada da cidade. Ao avistarem o ônibus adentrando o perímetro urbano, deram ordem de parada. Dentro do veículo foi localizado o suspeito portando uma mochila preta.

Conforme relato da operação, foi dado comando para que ele descesse do ônibus, ocasião em que foi submetido à busca pessoal e, na sua bagagem, foram encontrados 14 tabletes de maconha.

Os agentes também identificaram um segundo indivíduo que aguardava a chegada do primeiro na rodoviária da cidade. Este seria o responsável por transportar o traficante após sua chegada a Campos Belos.

Os dois homens foram conduzidos a uma unidade de saúde para realização de exames médicos necessários. Em seguida, foram levados à Delegacia de Polícia local para a lavratura do auto de prisão em flagrante delito.

A autoridade policial responsável pelo caso representou pela prisão preventiva dos dois indivíduos. Ambos os presos já possuem passagens criminais anteriores, incluindo condenações por tráfico de drogas e roubo.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela polícia.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF, está em prisão domiciliar desde 4 de julho

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou na 5ª feira (11.set.2025), por maioria, Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022.

A condenação não implica execução imediata da pena, pois ainda não há trânsito julgado. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de julho, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes.

Nos 40 anos da atual democracia (1985-2025), 5 presidentes tiveram algum problema com a Justiça ou sofreram processos de impeachment no Congresso. Destes 5, 3 já estiveram presos. São eles: o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (atualmente sem partido). Relembre:

PRISÃO DE COLLOR

Fernando Collor foi preso em abril de 2025. Em 2023, ele foi condenado pelo STF a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Collor foi levado ao presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL), onde a sala do diretor foi desocupada para acomodá-lo.

Na ocasião, a direção da unidade avaliou que a sala era o único espaço capaz de atender às necessidades de saúde de Collor, conforme determinação da Justiça, sem a necessidade de reformas. O local, situado no corredor administrativo, era maior que as celas comuns e possuía ar-condicionado e banheiro privativo.

O presídio contava com enfermaria para atendimento médico, parlatório para encontros com advogados, espaço para celebrações religiosas e um abrigo destinado aos familiares dos presos que aguardam o horário de visita. Porém, um relatório mostrava que o presídio tinha superlotação e condições “péssimas”.

Em 1º de maio de 2025, Collor foi autorizado a cumprir a pena em prisão domiciliar. Ele mora em uma cobertura de luxo à beira-mar no bairro Jatiúca, em Maceió. O ex-presidente usa tornozeleira eletrônica, tem o passaporte suspenso e saídas permitidas apenas por motivos de saúde.

PRISÃO DE TEMER

Temer foi preso pela 2ª vez em 9 de maio de 2019, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido de prisão veio da Lava Jato no Rio, por isso ele deveria ter ido para uma cela no Estado fluminense. Porém, a defesa de Temer pediu que ele permanecesse em São Paulo. No pedido, seus advogados argumentavam que o ex-presidente morava com a família na capital paulista.

Temer passou alguns dias em uma sala improvisada na sede da PF em São Paulo até ser transferido para o CP Choque (Comando de Policiamento de Choque) da Polícia Militar, na região da Luz, no centro da cidade. Lá, havia uma cela especial para autoridades. Ele deixou a prisão, sendo autorizado a voltar para casa no dia 15 de maio.

PRISÃO DE LULA

Lula foi condenado pelo ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, apurado pela operação Lava Jato. Antes de ser detido na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), Lula ficou alojado por 2 dias no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

O petista passou 580 dias em uma sala especial instalada no 4º andar da sede da PF em Curitiba. O espaço tinha aproximadamente 15 m² e 1 banheiro com chuveiro elétrico, cama e uma mesa. Não havia grades. Apenas uma porta fechada pelo lado de fora.

Era vigiado 24 horas por policiais federais. Tinha direito a banho de sol de 2 horas e a um esquema diferenciado de visitas: todas as quintas-feiras (familiares e 2 amigos por vez). Os presos comuns podem receber visitas apenas às quartas-feiras.

Sem acesso a internet, Lula podia assistir a canais de TV aberta, ouvir música com fones de ouvido em MP3 player e receber informações por meio de arquivos em pen drives, impressões ou relatos de seus advogados, assessores, amigos e companheiros de partido.

Em 7 de maio de 2018, a Justiça Federal do Paraná autorizou a entrada de uma esteira ergométrica na sala especial. Lula corria 9 quilômetros por dia. Ele foi solto em 8 de novembro de 2019.



Autor Poder360 ·


Presidente salvatoriano, Nayib Bukele, ofereceu devolver venezuelanos em troca da libertação de opositores presos por Maduro

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele (Novas Ideias, direita), propôs uma troca de prisioneiros com a Venezuela neste domingo (20.abr.2025). A proposta foi feita em seu perfil no X e direcionada ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro. 

Segundo Bukele, a ideia é devolver à Venezuela 252 presos pelos EUA e deportados para El Salvador acusados de serem integrantes de gangues. Em troca, a Venezuela enviaria 252 pessoas retidas, que Bukele classificou como “presos políticos”.

“Quero propor um acordo humanitário que inclua a repatriação de 100% dos 252 venezuelanos que foram deportados, em troca da libertação e entrega de um número idêntico (252) dos milhares de presos políticos que vocês mantêm”, escreveu Bukele no X.

Entre os presos políticos venezuelanos estão Rafael Tudares, genro do candidato presidencial Edmundo González, e Corina Parisca de Machado, mãe da opositora María Corina Machado.

Bukele também mencionou quase 50 detidos de outras nacionalidades, incluindo cidadãos americanos, alemães e franceses, como parte da troca proposta. Não disse se os prisioneiros seriam presos novamente após a troca.

Segundo o presidente salvatoriano, o ministério das Relações Exteriores de El Salvador irá enviar uma “correspondência formal” à Venezuela. 



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), prendeu nesta segunda-feira (7/4) em Goiânia uma mulher de 38 anos e seu companheiro, de 46. Eles são acusados de cometer estupro de vulnerável, estupro, atentado violento ao pudor na presença de criança e lesão corporal contra a filha da mulher, hoje com 20 anos.

Constatou-se que o padrasto violou a enteada repetidamente desde seus 12 anos, com a conivência da mãe. A mulher tinha ciência dos crimes, mas omitia-se.

O caso veio à tona em março de 2025, quando a vítima, exausta pelos abusos e agressões, denunciou os crimes. Ela revelou que o agressor a ameaçava com uma colher de ferro para forçá-la a manter relações sexuais.

Descobriu-se que os crimes ocorriam desde a infância da jovem. Em uma das ocasiões, a mãe presenciou o estupro da filha, mas limitou-se a verificar se ela havia perdido a virgindade, impedindo-a de procurar ajuda.

Depois que a enteada completou 18 anos, o acusado passou a exigir relações sexuais ao menos duas vezes por semana, em troca de permitir que ela trabalhasse e namorasse. Segundo informou a polícia ele controlava e-mails e celulares dela.

A jovem teve uma filha, hoje com 8 meses. O padrasto obrigava a criança a ficar na cama durante os abusos. Um teste de paternidade foi pedido, mas o resultado ainda está pendente.

Diante das provas e do risco de novos crimes, a Justiça aceitou o pedido de prisão formulada pela autoridade policial. Os suspeitos foram levados à Deaem e postos à disposição do Judiciário.

Mulher é morta a facadas pelo ex em Abadia de Goiás

Um homem, de 52 anos, matou a ex-mulher após atraí-la para um encontro de reconciliação, na tarde de terça-feira (8/4), na cidade de Abadia de Goiás, região metropolitana de Goiânia. Identificado como M.R.C., ele foi preso em flagrante pela Polícia Civil logo após o crime.

Maria de Lourdes Perpétua dos Santos, 52 anos, mudou-se recentemente para o Ceará, após romper uma relação de vários anos com o suspeito. Mesmo separados, segundo apurou polícia, eles continuaram a trocar mensagens e, na terça-feira, fizeram uma tentativa de reconciliação.

“Quando ela chegou em casa, ela foi na minha carteira e disse que estava pegando dinheiro pra pagar o uber. Eu falei pra ela que ela tinha dito que estava trabalhando e ainda chega sem dinheiro. Eu peguei a faca na hora que a gente estava discutindo por causa disso”, contou o homem, ao ser preso e ter admitido ter esfaqueado a mulher.

O encontro ocorreu na casa de M.R.C., onde, após uma discussão, a mulher acabou atacada com várias facadas na barriga. Acionados por vizinhos que escutaram gritos, policiais civis chegaram rapidamente ao imóvel, onde encontraram a mulher já morta.

Durante buscas pela região, os agentes localizaram o homem, que confessou o crime e mostrou o local onde havia jogado a faca que usou para matar a ex-mulher. Em depoimento, ele alegou ter perdido a cabeça após uma discussão banal.

O homem, que já responde por homicídio praticado em Goianira, agora responderá por feminicídio.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil do Amazonas prendeu, nesta quinta-feira (6/2), três militares da Força Aérea Brasileira por suspeita de participação no tráfico de drogas em aeronaves da FAB. Além deles, dois civis também foram detidos pelo mesmo crime.

A Operação Queda no Céu foi iniciada pela Delegacia Especializada de São Gabriel da Cachoeira, município localizado a mais de 850 quilômetros de Manaus, na fronteira com a Colômbia e a Venezuela. A região é historicamente marcada por intensa atividade do narcotráfico.

A delegada responsável pelo caso, Grace Jardim (foto), relata que os militares, de 22, 23 e 26 anos, colaboravam com o transporte das drogas nos voos da Força Aérea. O esquema criminoso foi revelado em 2 de junho de 2024, por meio de deslocamentos militares a partir do aeroporto da cidade. Na ocasião, a investigação teve início após a apreensão de aproximadamente 350 quilos de entorpecentes, que levou à prisão de três militares, incluindo um soldado do Exército.

Além dos integrantes da FAB, dois civis, de 22 e 42 anos, foram presos durante a operação Queda no Céu. A polícia aponta que o suspeito de 42 anos financiava a aquisição dos entorpecentes, que eram enviados de São Gabriel da Cachoeira para Manaus.

Com renda de R$ 1 mil, financiador movimentou R$ 2 milhões

De acordo com a Polícia Civil, um dos presos era o responsável pelo financiamento e transporte da droga, que supostamente era levada regularmente para Manaus em aeronaves da FAB.

O financiador, capturado na segunda-feira (3/2), seria o proprietário de mais de 300 kg de maconha apreendidos no ano anterior. Ele teria movimentado cerca de R$ 2 milhões em 2024, apesar de declarar uma renda de apenas R$ 1 mil mensais. Além disso, usava o aluguel de veículos em São Gabriel da Cachoeira para ocultar os lucros obtidos com o tráfico.

A Agência Brasil solicitou um posicionamento da FAB. A Força Aérea informou que “acompanha o caso e colabora com as investigações policiais em andamento”. O Comando da Aeronáutica ainda reforçou que “não tolera condutas incompatíveis com seus valores, comprometimento e dedicação ao cumprimento da missão institucional”. (Com informações da Agência Brasil)

Autor Manoel Messias Rodrigues


PMs do COD acusados de simular confronto com dois mortos sabiam quando iam ser presos

Os policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD), acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia, sabiam quando seriam presos, trocaram de celulares e tinham um grupo de conversas para combinar versões do crime (ouça áudios trocados por eles acima). É o que diz um relatório feito pela Polícia Civil a partir da quebra do sigilo telefônico dos PMs.

O g1 entrou em contato com o advogado dos policiais militares, mas ele disse que não vai se manifestar por enquanto. O portal também solicitou nota à Polícia Militar de Goiás, que não respondeu até a última atualização da reportagem.

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos PMs e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril. Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte ao crime revela que nenhum dos dois reagiu à abordagem, mas ambos foram baleados com um fuzil.

A filmagem ainda mostra a possível simulação de confronto, em que um dos policiais aparece sacando uma pistola e atirando duas vezes. Outro militar tira outra arma da sacola e também dispara.

O relatório em questão, com o laudo da quebra do sigilo telefônico, foi encaminhado à Justiça na terça-feira (16) para ser anexado ao processo. Segundo o documento, desde que o crime aconteceu, até o dia 5 de abril, os policiais trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp e combinaram as versões que dariam em depoimento sobre o suposto confronto, trocarem documentos do caso e outros detalhes. Em um áudio, obtido pela TV Anhanguera, um dos PMs diz:

“Eu queria saber o que se resolveu com o encarregado do inquérito lá. Vai assinar a novidade ou não vai? Na verdade, nós precisávamos saber disso, porque se for assinar não convém pedir férias não. Agora, se não for, e aí? Como é que vai ficar?”, diz o policial.

Trecho de relatório da Polícia Civil sobre simulação de confronto do COD — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O documento também afirma que “todos (os PMs) sabiam que suas prisões seriam decretadas, inclusive, estavam esperando isso acontecer”. Um dos policiais enviou um áudio em que dava a entender que sabia que a polícia estava indo até a casa dele para prendê-lo. No dia 6 de abril, de fato, houve uma operação policial que cumpriu mandados de prisão e apreensão contra ele e outros colegas.

“Senhores, já estão vindo aqui para casa, viu? Já entra em contato com o advogado”, diz o PM no áudio.

O caso agora segue para a Justiça, que marcou para 12 de setembro a instrução processual, que representa o começo do processo judicial, para que os PMs possam ser interrogados e também julgados. Os policiais aguardam em liberdade, mas ficaram cerca de um mês e meio presos.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

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Marienes Pereira Gonçalves e Júnior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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A Polícia Civil (PC) está investigando um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de 3 anos em Pontalina. Conforme a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime. Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados e já foram presos preventivamente.

Crimes descobertos na escola

A delegada Tereza Nabarro disse que a PC tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. De acordo com a delegada, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse a delegada.

Além dos abusos, de acordo com a PC, a vítima ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, enfatizou.

Conforme a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

As prisões

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9) e na quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

De acordo com a PC, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, mencionou a PC.

Acolhimento da vítima

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, encerrou.

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Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil (PC) investiga um caso de estupro e maus-tratos contra uma criança de três anos, em Pontalina, no sul de Goiás. Segundo a investigação, o pai e o avô são suspeitos do crime.

Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

A delegada Tereza Nabarro contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, de acordo com a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Segundo a delegada, os abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança.

Pai e avô são presos suspeitos de estuprar criança de 3 anos, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Nesta quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil (PC), ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda dos pais”, finalizou.

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Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, morto pela PM, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois policiais militares foram presos suspeitos de matar um técnico de instalação de internet e alterar a cena do crime, em Goiânia. Segundo a investigação da Polícia Civil (PC), os policiais foram chamados para atender uma ocorrência de tentativa de estupro.

O g1 não localizou as defesas de Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que eles foram conduzidos ao presídio militar e que colabora com a investigação.

Denúncia de tentativa de estupro

Conforme investigação, no último dia 12 de junho, uma jovem de 27 anos estava com problemas na internet de casa e pediu um serviço de manutenção presencial. Ela contou que durante o trabalho o técnico teria se aproximado dela e a beijado na boca sem que ela permitisse.

Após afastá-lo, segundo a investigação, a jovem chamou duas amigas, que foram até a casa dela e bateram no técnico. Um vídeo mostra o momento em que Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, é agredido e, em seguida, foge. Neste momento, a jovem chamou a polícia.

Policiais são presos suspeitos de matar técnico de instalação de internet

Buscas pelo técnico e suposto confronto

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os policiais Tiago e Igor foram até a casa da jovem e, após testemunhas mostrarem para onde o técnico fugiu, começaram as buscas por ele. Os PMs relatam que encontraram Allan em um lote baldio e que tentaram abordá-lo e prendê-lo.

Segundo o relato de Tiago e Igor, durante a abordagem, o técnico resistiu a prisão, bateu nos policiais, “sacou uma faca” e foi na direção de Tiago. Neste momento, de acordo com os PMs, “para conter a injusta agressão”, atiraram três vezes contra Allan, que morreu no local.

Local onde o corpo de Allan Carlos Porto Carrijo foi encontrado – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme relato da PC no boletim, quando os policiais civis chegaram no local do suposto confronto entre os PMs e o técnico, os peritos informaram que não encontraram estojos de bala, o celular de Allan e a faca, que teria sido usada por ele, foi levada para delegacia pelos policiais.

Após o suposto confronto, o PM Tiago realizou o exame de corpo de delito e a Polícia Científica realizou o exame cadavérico no corpo de Allan. No laudo do policial consta escoriações no braço e, no do técnico, consta que ele morreu após levar quatro tiros, sendo um no peito.

Faca, segundo a Polícia Civil (PC), “plantada” onde Allan foi morto – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Depoimentos e o celular de Allan

A PC ouviu a jovem que denunciou a tentativa de estupro, as amigas dela, a esposa do técnico e o chefe dele. Nos depoimentos, a polícia destaca que a jovem e as amigas disseram que não viram Allan com uma faca e a esposa dele afirmou que conversou com ele por videochamada durante a fuga.

A esposa de Allan contou à polícia que o técnico tinha dois celulares, sendo um deles da empresa onde ele trabalhava. O chefe de Allan afirmou à polícia que também conversou com o funcionário minutos antes dele ser morto e que ele disse que estava com medo de ser morto.

Allan foi agredido por amigas de jovem antes de ser morto pela PM – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a investigação, o técnico ainda enviou a localização dele para o chefe e pediu para ele buscá-lo. Quando o chefe chegou no local, ele foi ameaçado pelos policiais e obrigado a entregar o celular, que, segundo ele, foi levado pelos PMs e depois descartado em uma mata.

Conclusões da polícia e prisão

Diante da investigação, a Polícia Civil (PC) acredita que os policiais militares Tiago e Igor forjaram a situação de confronto, mataram o técnico sem que houvesse reação dele e “plantaram” a faca no local. Ou seja, alteraram a cena do crime e, por isso, pediram a prisão deles.

Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho, suspeito de matar Allan – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em resposta à solicitação sobre o caso ocorrido no Residencial Buena Vista II, a Polícia Militar informa que:

A Corregedoria da Polícia Militar está adotando todas as providências necessárias em relação ao caso. Em cumprimento à decisão judicial, os militares foram conduzidos ao presídio militar.

A Polícia Militar segue colaborando com a justiça e reitera o compromisso de cumprir as decisões emanadas do Poder Judiciário.

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