27 de outubro de 2025
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A Redação

Goiânia

– Um fisiculturista foi preso em Aparecida de Goiânia na última sexta-feira (17/5) após levar a companheira a um hospital da capital alegando que ela teria escorregado enquanto limpava a casa.  A mulher chegou a unidade de saúde inconsciente e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) acredita que o homem tenha sido espancada pelo marido, que tem histórico de violência doméstica.

Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, a vítima, de 31 anos, está em coma, internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), há mais de uma semana. Seu estado de saúde é considerado gravíssimo. “O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, informa o Boletim de Ocorrência.


 

Histórico


A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica, que inclui antecedentes de Maria da Penha contra uma ex-namorada e contra a atual companheira. Nesse primeiro inquérito, a vítima pediu uma medida protetiva, porém, quando o casal reatou o relacionamento, o pedido foi retirado. 




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Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher

O fisiculturista preso suspeito de espancar a mulher, levá-la para o hospital inconsciente e dizer que ela caiu em casa, fez uma postagem nas redes sociais após ela ser internada dizendo que estava com saudade – veja abaixo. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

O g1 não localizou a defesa do fisiculturista até a última atualização desta reportagem.

A vítima, de 31 anos, deu entrada no hospital no último dia 10 de maio. Na publicação feita na sexta-feira (17), o homem escreveu: “”A saudade e a angústia que não acaba mais. Você tem que voltar logo”.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes sociais

O suspeito foi preso na sexta-feira. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima está em estado gravíssimo, em coma e internada há mais de uma semana em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O caso é investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, disse.

Ao receber a denúncia, a polícia começou a investigar o caso. “Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

Como os nomes da mulher agredida e do hospital onde ela está internada não foram divulgados, o g1 não pôde verificar o estado de saúde da paciente.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Nós investigamos o passado dele e ele tem antecedentes de Maria da Penha contra uma ex-namorada e contra a atual. Teve um inquérito por lesão corporal por murros, socos e chutes”, disse.

Segundo a delegada, nesse primeiro inquérito, a vítima pediu uma medida protetiva, porém, quando o casal reatou o relacionamento, o pedido foi retirado. Por esses motivo, Coelho solicitou a prisão preventiva do fisiculturista, que, conforme a Polícia Civil, vai responder por feminicídio tentado.

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Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher

Um fisiculturista foi preso nesta sexta-feira (17) suspeito de espancar a mulher, levá-la para o hospital inconsciente e dizer que ela caiu em casa. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima está em estado gravíssimo, em coma e internada há mais de uma semana em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O g1 não localizou a defesa do fisiculturista até a última atualização desta reportagem. A vítima, de 31 anos, deu entrada no hospital no último dia 10 de maio. Como os nomes dela e do hospital onde ela está internada não foram divulgados, o g1 não pôde verificar o estado de saúde da paciente.

O caso é investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, disse.

Ao receber a denúncia, a polícia começou a investigar o caso. “Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Nós investigamos o passado dele e ele tem antecedentes de Maria da Penha contra uma ex-namorada e contra a atual. Teve um inquérito por lesão corporal por murros, socos e chutes”, disse.

Segundo a delegada, nesse primeiro inquérito, a vítima pediu uma medida protetiva, porém, quando o casal reatou o relacionamento, o pedido foi retirado. Por esses motivo, Coelho solicitou a prisão preventiva do fisiculturista, que, conforme a Polícia Civil, vai responder por feminicídio tentado.

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Policiais morrem em acidente com viatura e carreta em rodovia de Goiás

O caminhoneiro que se envolveu no acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foi preso nesta sexta-feira (10), na BR-153, em Goiatuba, na região sul de Goiás, conforme apurado pela TV Anhanguera. Segundo o documento do mandado de prisão, Diego Michael Cardoso, de 40 anos, vai responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor.

O g1 não localizou as defesas do motorista e da empresa responsável pela carreta que ele dirigia até a última atualização desta reportagem.

A perícia da Polícia Científica concluiu que o caminheiro invadiu a contramão e bateu contra a viatura no acidente na BR-364, em Cachoeira Alta, na região sudoeste de Goiás. Os quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) que estavam no carro morreram.

O acidente aconteceu na noite do último dia 24 de abril. As vítimas foram: o subtenente Gleidson Rosalen Abib, o 1º sargento Liziano José Ribeiro Junior, o 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e o cabo Diego Silva de Freitas. O caminhoneiro teve ferimentos leves.

Um vídeo mostrou que viatura e a carreta envolvidas no acidente ficaram destruídas – assista abaixo. Em nota, a PM informou que os militares estavam em deslocamento durante um serviço no momento da colisão. Os corpos deles foram velados e sepultados no último dia 25 de abril após um cortejo.

Vídeo mostra destroços de acidente que matou quatro PMs em rodovia de Goiás

Conforme divulgado pela TV Anhanguera na quinta-feira (9), a Polícia Científica concluiu a perícia do local do acidente. O laudo avaliou as marcas de pneus na pista para entender a dinâmica da colisão. Segundo o documento, a caminhão estava em uma velocidade entre 110 e 120 km/h.

“[O caminhão] trafegava em sentido oposto [ao da viatura] e, no ponto em que restaram materializadas as marcas de pneumático na malha asfáltica, trafegava sobre sua contramão de direção, invadindo a faixa de trânsito oposta por onde trafegava [o outro veículo]”, destaca trecho do laudo.

Ainda de acordo com documento, a perícia verificou indícios de que a viatura saiu da pista para tentar desviar do caminhão e evitar o acidente. “O condutor [da viatura] desviou à direita, adentrando o acostamento, o que, contudo, não foi suficiente para desviar a colisão”, concluiu.

Os policiais militares Liziano José Ribeiro Júnior, Diego Silva de Freitas, Gleidson Rosalen Abib e Anderson Kimberly Dourado de Queiroz morreram em acidente com viatura e carreta na BR-364 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao g1, o perito Itamar Junior afirmou que o caminhão estava com excesso de carga e acima da velocidade da rodovia, que é de 80km/h. Segundo ele, a carga de milho que o veículo transportava era de 69 toneladas, nove acima do permitido para a via.

“Tinha uma placa a 2km antes do local do acidente dizendo que era 80km/h. O caminhão estava a 110km/h, ou seja, entre 20% e 50% do limite da via, uma infração grave”, disse. Para o perito, o excesso de velocidade e peso dificultaram que ele parasse e evitasse o acidente.

“Ele estava transitando pela contramão e começou a frear 30 metros antes do local do acidente. Porém, quando maior a velocidade e o peso, maior será a distância que o veículo para”, afirmou.

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Casal preso suspeito de matar jovem em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 26 anos e a namorada dele, de 20, foram presos suspeitos de sequestrar, espancar e afogar um jovem de 19 anos, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi brutal e motivado por ciúmes.

“Ele foi levado para uma região de mata onde foi cruelmente espancado, afogado e levou algumas facadas”, descreveu o delegado Marcus Cardoso.

“A motivação seria que a vítima teria tentado ficar com a companheira do que foi preso. Eles armaram uma emboscada contra a vítima, que culminou nessas agressões e na morte”, detalhou o delegado.

O casal, que não teve o nome divulgado, foi preso na terça-feira (7). O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, eles confessaram o crime.

A vítima foi sequestrada e agredida no dia 3 de outubro de 2023, no setor Residencial Vale dos Sonhos. Ela foi resgatada por terceiros e levada a um hospital de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 do mesmo mês.

Carro usado para sequestrar vítima foi queimado após o crime em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O delegado detalhou que, por volta de 1h do dia 3 de outubro, a vítima recebeu uma mensagem de texto da mulher que foi presa, sugerindo o encontro em uma praça. No local, ele foi sequestrado em um carro e levado para uma região de mata.

A polícia descreveu que, na região de mata, a vítima foi espancada, afogada e levou facadas. Por volta das 4h da manhã, o jovem foi encontrado e levado a um hospital por terceiros. Ele morreu uma semana depois.

O delegado contou que o carro usado no sequestro foi queimado depois do crime. Durante as investigações, a Polícia Civil identificou três possíveis suspeitos, sendo que dois são os que foram presos na terça-feira (7). O terceiro morreu em confronto com a Polícia Militar no dia 2 de abril deste ano.

A Polícia Civil destacou que a motivação do crime foi ciúmes, uma vez que a vítima teria dado em cima da mulher do homem preso.

“Ela falou que era casada, e a vítima insistiu para poder ter um relacionamento com ela. Nisso, [os suspeitos] juntaram algumas pessoas que eram amigos e tentaram dar uma lição nele”, completou o delegado Marcus.

O delegado contou que o casal deve responder por homicídio qualificado. A polícia acredita que outras pessoas podem estar envolvidas no crime. As investigações continuam com o objetivo de identificar esses suspeitos.

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Avô é preso suspeito de estuprar a neta e ameaçar matar os pais da vítima caso ela o denunciasse — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 41 anos foi preso suspeito de ter estuprado a própria neta em Amorinópolis, na região oeste de Goiás. A prisão foi feita depois de a vítima, de 9 anos, relatar os abusos para a mãe e narrar que o suspeito fazia ameaças dizendo que, se ela contasse algo para alguém, ele iria matar os pais dela.

Após a denúncia, a polícia iniciou a investigação e encaminhou a vítima para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida ao exame de corpo de delito que constatou um antiga ruptura do hímen. O resultado do exame condiz com o relato da vítima, que contou que os abusos começaram quando ela tinha 7 anos de idade.

O delegado Ramon Queiroz, responsável pelo caso, explicou ao g1 que o homem é casado com a avó da menina e que os abusos aconteciam durante as férias escolares, quando a vítima ia para a fazenda, onde o suspeito morava e trabalhava, na zona rural de Amorinópolis.

Diante disso, o suspeito foi preso na segunda-feira (6), com o cumprimento do mandado de prisão preventiva. O delegado informou ainda que a pena pelo crime do qual o avô é suspeito pode ser mais de 10 anos de prisão.

Ao g1, o advogado que acompanhou o suspeito na sede policial informou que, nesse momento, é muito precoce divulgar tese ou manifestação sobre o caso, já que as únicas provas que se tem até o momento, foram realizadas de forma forma unilateral, sem que haja a manifestação da defesa. Segundo o delegado Ramon, o suspeito ficou em silêncio durante o momento da prisão.

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(Foto: Reprodução)

Segundo a polícia, ele estava bêbado e, além da agressão, a mulher contou que ainda foi ameaçada de morte. Homem tem passagem por violência doméstica e homicídio. Homem é preso após atacar namorada com faca em Caldas Novas
Um homem foi preso suspeito de esfaquear a companheira após ela se recusar a entregar o celular para ele, segundo a Polícia Militar, em Caldas Novas, no sul de Goiás. Além da agressão, ela ainda foi ameaçada de morte. O nome dele não foi divulgado.
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O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
A prisão foi em flagrante e aconteceu na madrugada do último sábado (4). Segundo a PM, ele estava bêbado e agrediu a mulher com uma faca que a feriu com um corte no pescoço.
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Segundo a vítima, ele ficou com ciúmes e as agressões começaram depois que ela negou a exigência dele em ter acesso ao celular dela.
“Ele me agrediu com a faca e lascou no meu pescoço, e ainda disse que ia me matar”, disse a vítima, à polícia.
Os dois estão juntos há três meses. O suspeito têm passagens por desobediência e lesão corporal por violência doméstica, além de estar cumprindo pena em regime semiaberto por homicídio.
Homem é preso suspeito de esfaquear companheira após ela se recusar a entregar o celular para ele, diz polícia, em Caldas NOvas Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/07/homem-e-preso-suspeito-de-esfaquear-companheira-apos-ela-se-recusar-a-entregar-o-celular-para-ele.ghtml

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Vídeo mostra empresário morto a tiros entrando em loja de suspeito, em Goiânia

A defesa do lojista Júlio Antônio Neto, preso na última sexta-feira (26) suspeito de matar a tiros o empresário Leandro Bahia Carvalho após uma discussão, na Vila Canaã, em Goiânia, alega que o lojista agiu para se defender. O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (25). A família contesta a versão da defesa e diz que não houve agressões.

A reportagem procurou o delegado à frente do caso, Carlos Alfama, que informou que não se pronunciará sobre o caso, uma vez que este corre em sigilo.

“O Júlio nos relatou que agiu em legítima defesa, que os disparos que ele fez foram de dentro da loja dele, depois de ter apanhado algumas vezes do Leandro”, afirmou o advogado de defesa Jorge Paulo Carneiro Passos.

A defesa afirmou que imagens de câmera de segurança mostram Leandro indo por três vezes até a loja de Júlio, a qual fica localizada quase em frente à loja de Leandro.

“Na primeira [vez], Júlio sofre algumas agressões, vai para dentro da loja, e novamente Leandro retorna e mais uma vez ele é agredido. Ele sai e volta em um terceiro momento, adentra a loja mais uma vez, e nesse momento, temendo pela própria vida e pela integridade física, ele [Júlio] dispara em direção a Leandro”, afirmou o também advogado de defesa Guilherme Ramos Paula.

Empresário Leandro Bahia Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros após uma discussão na Vila Mauá, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Google Streer View

De acordo com a defesa, em duas das três vezes que compareceu à loja de Júlio, Leandro estava acompanhado de um sobrinho. Na terceira vez, além do sobrinho, estava acompanhado ainda de uma pessoa que não foi identificada. “Os disparos foram feitos de fato para conter a injusta agressão, até porque ele apanhava de duas pessoas, ambos com o porte físico maior do que o dele”, ressaltou Jorge.

Questionada sobre o que teria motivado as citadas agressões, a defesa de Júlio diz que a motivação não está clara. “As pessoas que estavam perto disseram que não compreenderam muito bem, foi ventilado que poderia haver um débito entre os dois, mas não existe qualquer débito”, destacou Jorge.

A família de Leandro contesta a versão da defesa de que o lojista agiu para se defender ao atirar no empresário. À reportagem, a enteada de Leandro, Grazyela Gomes, afirmou que não houve agressões e que o desentendimento entre os dois teria sido causado, ao que tudo indica, por uma dívida.

“Aparentemente a briga foi por dívida. O Leandro tinha vendido algumas peças para ele e ele foi lá para poder cobrar. Os dois começaram a discutir e o primo do Leandro, que estava junto, disse que não teve agressão. Um empurrou o outro e eles se xingaram, mas não passou disso”, afirmou.

De acordo com ela, Leandro teria ido três vezes a loja de Júlio, na tentativa de resolver a questão da dívida.

“O Leandro foi lá a primeira vez tentar resolver e não conseguiu. Foi a segunda vez e não conseguiu novamente. Foi na terceira vez, quando ele foi com o primo dele, que teve os empurrões. Eles discutiram, o Júlio teria empurrado Leandro, o primo entrou na frente, Júlio teria empurrado o primo, que o empurrou de volta. Na sequência, ele [Júlio] já voltou com a arma, atirando”.

Grazyela Gomes contou ainda que chegou a ver uma foto de Leandro logo após o crime e que contou ao menos oito marcas de tiro no corpo dele. Ela também falou sobre o desejo por justiça. “Nossa ideia é que ele continue preso, queremos justiça. Não existe auto-defesa desse jeito.Ele destruiu nossa família”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Científica para verificar sobre o laudo cadavérico e quantos disparos de fato foram efetuados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O empresário Leandro Bahia Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros na Vila Canaã, em Goiânia. O crime ocorreu na quinta-feira (25) e o suspeito foi preso na sexta-feira (26), em Itaguari. Leandro era dono de uma loja de autopeças e o suspeito também tinha uma loja do mesmo setor.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito teria dito à Polícia Militar (PM) que os dois entraram em luta corporal por conta de um “desacordo de valores por um serviço prestado”.

Leandro Bahia foi socorrido por populares que presenciaram a situação e levado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas morreu. Já o suspeito, quando foi encontrado, em uma fazenda na zona rural de Itaguari, estava com a arma usada no crime, que é registrada no nome dele.

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Segundo a Polícia Militar, o suspeito deu diversas coronhadas com a arma dele que atingiu a cabeça e o rosto da esposa — Foto: Polícia Militar / Reprodução

Um policial militar do Distrito Federal (DF) de 36 anos foi preso suspeito de ameaçar e agredir a esposa com uma arma de fogo após não encontrar a chave do portão que estava no próprio bolso, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF. De acordo com a Polícia Militar de Goiás, o suspeito ainda teria apontado a arma na cabeça da sogra e da cunhada dele.

O g1 pediu nota de posicionamento para Polícia Militar do Distrito Federal (DF), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota, a defesa do policial militar informou que aguarda o fim das investigações e que vai se manifestar apenas no processo.

O caso aconteceu na madrugada deste domingo (28), no Bairro Jardim Ipanema, quando o militar voltou do local onde estava bebendo com um cunhado, entrou em casa, mas não encontrou as chaves do portão para sair. No local estavam os filhos do casal, a sogra e os cunhados.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial pegou a arma, atirou pelo menos quatro vezes no portão, foi até a esposa perguntando onde estavam as chaves, mas ela disse que não sabia. Nesse instante, ele partiu para cima dela e começar a dar coronhadas com a arma, segundo o documento. Depois, a levou para o quarto e deu dois tiros na direção dela, mas nenhum a acertou, conforme a polícia.

Por não encontrar as chaves, atirou pelo menos quatro vezes no portão da casa — Foto: Polícia Militar/ Reprodução

Em seguida, perseguiu a sogra e a encontrou no banheiro dos fundos. Ela relatou à polícia que ele apontou uma arma na cabeça dela e fez o mesmo com a nora dela.

Momentos depois, ele fugiu de casa no carro. A PM foi acionada após a esposa sair e pedir ajuda aos vizinhos. Após fazer buscas no setor, encontrou o policial no carro sem a arma. Quando chegaram na casa, encontraram a arma no gramado e a esposa em choque, com lesões no rosto e na cabeça.

Ele foi preso e encaminhado para Central de Flagrantes de Luziânia. O suspeito poderá responder por ameaça, agressão e tentativa de feminicídio. A Delegacia Especializada Em Atendimento À Mulher (Deam) de Valparaíso de Goiás investiga o caso.

Íntegra da nota de defesa

O escritório Almeida Advogados e Consultores, representando os interesses e defesa técnica de Francisco Gleisson Ferreira França, em nota aos fatos ocorridos no dia 28 de abril de 2024, a serem apurados por meio do Inquérito Policial instaurado pela 1ª Delegacia Distrital de Luziânia/GO, informa que aguardará o término das investigações pelas autoridades competentes.

Ainda visando preservar a defesa técnica e a vida privada do indiciado, esclarece que todas as suas manifestações serão apresentadas nos autos do inquérito policial.

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Homem é preso suspeito de matar inquilino por causa de dívida de aluguel, em Rio Verde

Um homem de 48 anos foi preso suspeito de matar um inquilino por causa de uma dívida de aluguel, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Militar, George Dias Pereira, de 29 anos, foi morto a facadas. Em um vídeo, é possível ver o suspeito dando vários golpes de faca em George e fugindo do local (veja acima).

A defesa do suspeito disse que a perícia e outras provas vão esclarecer a verdade dos fatos. Também explicou que, apesar da conduta atribuída ser ilícita, há de se constatar que o ato foi em legítima defesa.

O tenente Anderson Luiz Alves, da Polícia Militar, informou em uma entrevista à TV Anhanguera que o filho do suspeito disse que George devia vários meses de aluguel. O crime aconteceu no sábado (27).

“Segundo o filho do autor, a vítima já não pagava o aluguel há vários meses, teve a água e a energia cortadas. Segundo informações também, ele estava retirando os últimos pertences na residência, quando o autor se deslocou até o local e teve um desentendimento que resultou neste homicídio”, disse o tenente.

Câmera de segurança flagrou o momento do crime, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

De acordo com a perícia, George foi morto com pelo menos dez facadas. A companheira da vítima, que não quis ser identificada, disse em entrevista à TV Anhanguera que encontrou o marido já sem vida.

“A esposa do autor me seguiu, foi até a casa do meu pai, me xingou de muitas coisas e então eu disse que a chave não estava comigo, que estava na casa, que nós íamos terminar de organizar as coisas e entregar a chave da casa às 18 horas. E então ela subiu na moto dela e disse que ia resolver, e saiu. Eu só terminei de guardar as caixas e fui para casa. Quando cheguei, o fato já tinha ocorrido, ele já estava no chão, sem vida, esperando a perícia”, disse a companheira da vítima.

A PM relatou que o suspeito fugiu depois do crime, mas foi encontrado pela polícia em São Luís de Montes Belos, que fica a cerca de 180 quilômetros de Rio Verde. O homem foi preso em flagrante e continua detido até esta segunda-feira (29), segundo a defesa dele .

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais informações sobre o caso, mas não teve um retorno até a última atualização desta reportagem.

A defesa, por meio desta, vem prestar esclarecimento acerca do episódio ocorrido no dia 27 de abril de 2024, por volta das 14 horas e 6 minutos, na Rua arco-íris, quadra 10, lote 136, em Rio Verde – GO.

Desta maneira, reportamos que a perícia realizada no local do fato, bem como os demais meios de provas colhidos pela autoridade policial aclararão a verdadeira dinâmica de consumação do episódio. A defesa salienta que, em que pese a atribuição ilícita da conduta perpetrada pelo homem, há de se constatar após o deslinde do caso, uma excludente de ilicitude com base na legitima defesa (art. 25 do Código Penal).

George Dias Pereira foi morto a facadas, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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