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2 de setembro de 2025
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Paulo Gonet afirma que os motivos que fundamentaram a prisão preventiva permanecem; o general é acusado de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou nesta 2ª feira (1°.set.2025), ao STF (Supremo Tribunal Federal), um parecer contrário ao novo pedido de soltura feito pela defesa do general Braga Netto.

General da reserva e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado, sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele é um dos réus do núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado, que será julgado a partir da de 3ª feira (2.set).

No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão de Braga Netto e afirmou que há indícios da participação do general na tentativa de golpe de Estado durante o governo Bolsonaro.

Em seguida, a defesa do militar da reserva recorreu da decisão, e o ministro pediu um parecer da PGR antes de decidir sobre a questão novamente.

Na manifestação, Gonet entendeu que a prisão do general deve ser mantida. “No mais, reiteram-se as manifestações ministeriais de 11.7.2025 e 29.7.2025, no sentido da permanência dos motivos que fundamentaram a custódia provisória, ante a ausência de fatos novos que alterem o quadro fático-probatório para justificar a revogação ou a readequação da medida”, afirmou o procurador.

Durante as investigações sobre a tentativa de golpe, a Polícia Federal identificou que o general, réu por ser um dos principais articuladores do plano, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Depois da prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·


Segundo a PM, ele dirigia uma Lamborghini com “registro de apropriação indébita” e R$ 1,3 mi em multas e débitos de IPVA

O ex-piloto de F1 Tarso Marques, 49 anos, foi preso na madrugada deste domingo (31.ago.2025), em São Paulo, por receptação de um automóvel de luxo. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, ele foi “flagrado conduzindo um veículo com queixa de apropriação indébita”.

A PM informou ter abordado uma Lamborghini Gallardo sem as placas fixadas. O condutor, descrito como “ex-piloto de Fórmula 1″ e “conhecido por ter participado de um quadro de TV”, teria então tentado “recolocar as placas, mas foi contido pelos policiais”.

A informação sobre a identidade do motorista preso na operação foi divulgada pelo site especializado em automobilismo Grande Prêmio. Além de ter corrido na F1, Marques já participou do quadro Lata Velha, do Caldeirão do Huck, e do Auto Esporte, ambos da TV Globo.

A Lamborghini conduzida pelo ex-piloto estava com “registro de apropriação indébita, restrições judiciais e licenciamento em atraso desde 2013, além de aproximadamente R$ 1,3 milhão em débitos de IPVA e autuações”. Além disso, o carro “estava em nome de empresa condenada por práticas ilegais, incluindo pirâmide financeira”, disse a PM-SP.

Marques foi conduzido ao 14º Distrito Policial, na zona oeste de São Paulo, “onde a delegada de plantão lavrou prisão em flagrante por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor”.

Tarso Marques competiu na Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo, nas temporadas de 1996, 1997 e 2001, sempre pela Minardi. Largou em 24 GPs, mas nunca pontuou. Em 2001, foi companheiro de escuderia do espanhol Fernando Alonso –o bicampeão mundial estava em seu ano de estreia.

O Poder360 tentou contato com a empresa de Tarso Marques, uma oficina de customização de veículos, por meio de e-mail e telefone divulgados no site oficial. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

Leia a íntegra da nota da PM-SP:



Autor Poder360 ·


Um homem de 21 anos foi preso em flagrante na tarde desta segunda-feira (18/8) suspeito de submeter sua própria mãe, uma idosa de 69 anos com dificuldades de locomoção, a condições degradantes de vida. A Operação Desumanus, deflagrada pela Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (Deai) em ação conjunta com a Guarda Civil Municipal de Goiânia, encontrou a vítima em estado deplorável, trancada dentro de um quarto de um apartamento na região central da capital.

A vítima relatou às autoridades que sofria constantes agressões verbais e físicas do filho e que permanecia grande parte do tempo trancada em seu quarto, sem receber qualquer tipo de assistência. No local, as equipes constataram um ambiente insalubre, com forte odor e ausência de higiene.

“As equipes da GCM e da Deai chegaram ao local e a encontraram em estado deplorável, um mau cheiro insuportável. A idosa estava trancada dentro de um quarto, que relatou a situação que ela vivia há mais de ano”, contou o delegado Alexandre Bruno de Barros.

Além das agressões e do cárcere, a idosa, que é portadora de deficiência física e precisa de cadeira de rodas, era explorada financeiramente pelo filho.

“Ela contou ainda que era explorada financeiramente pelo filho, tendo seu salário completamente comprometido, sendo que ela não tinha condições de pagar a energia nem água do seu apartamento”, detalhou o delegado.

Delegado Alexandre Bruno de Barros, da Delegacia do Idoso

Segundo as investigações, a vítima vivia em condições precárias de alimentação e higiene, sendo obrigada, inclusive, a beber água diretamente da torneira do banheiro.

Um dos elementos mais chocantes encontrados no apartamento foi um animal doméstico morto guardado dentro de uma geladeira que estava desligada há cerca de três semanas. Os agentes de segurança confirmaram tratar-se de um gato, que era um animal de estimação do filho da vítima e que, segundo ele, aguardava para ser cremado.

Diante dos fatos, o filho da idosa foi autuado em flagrante pelos crimes de maus-tratos, cárcere privado e exploração financeira contra pessoa idosa. “Ele negou os fatos, mas pelas condições que estavam o apartamento ele foi autuado”, acrescentou o delegado.

A Polícia Civil ressaltou que a operação tem como objetivo combater práticas de violência, negligência e abusos contra idosos, reafirmando o compromisso institucional de proteção às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Preso autor de feminicídio contra a cunhada em Trindade

Um homem foi preso na última segunda-feira (18/8) suspeito de cometer um feminicídio caracterizado por extrema violência. A vítima, uma jovem de 18 anos, foi brutalmente assassinada no dia 2 de agosto dentro de sua própria casa, no Residencial Solar São Francisco, em Trindade.

De acordo com as investigações do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Trindade, o crime ocorreu por volta das 21h. O companheiro da vítima, ao chegar do trabalho, foi quem a encontrou sem vida, nua e com ferimentos na cabeça, acionando imediatamente a Polícia Civil. O principal suspeito, identificado como cunhado da jovem, fugiu do local antes da chegada das autoridades.

Após duas semanas de intensas diligências e investigações realizadas pela equipe do GIH de Trindade, com o apoio da Polícia Militar de Goiás e da Polícia Civil do Pará, o alvo foi finalmente localizado e capturado. O investigado foi preso pelas equipes do GIH às 19h30 de segunda-feira no Setor Residencial Rio Verde, em Goiânia.

O delegado Douglas Pedrosa, do GIH de Trindade, confirmou a captura. O suspeito havia tido a prisão temporária decretada pela Juíza da Comarca de Trindade e, após a captura, foi recolhido à disposição da Justiça. As investigações também apuram a possibilidade de a vítima ter sido estuprada antes de ser assassinada.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um servidor administrativo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Flamboyant, em Aparecida de Goiânia, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (14/08) por comercializar atestados médicos falsos. A ação conjunta da Guarda Civil Municipal (GCM) e da 7ª Delegacia de Polícia Civil ocorreu quando o funcionário tentava entregar um documento fraudulento em um supermercado do setor Santa Luzia. Ao perceber a abordagem policial, ele rasgou o atestado, mas foi detido com os fragmentos em sua posse.

As investigações começaram no dia 8 de agosto, após denúncia anônima recebida pelo Centro de Comando Operacional da GCM.

“A denúncia dava conta de que um funcionário administrativo de uma unidade estaria vendendo atestados médicos no local de trabalho. Nossa equipe de inteligência confirmou o vínculo funcional e a atuação do suspeito na recepção da UPA”, explica o inspetor Milton Sobral, comandante da GCM.

As informações foram repassadas à Polícia Civil para aprofundar as apurações.

Durante a operação, além dos pedaços do atestado rasgado, os agentes encontraram um bloco de atestados em branco em um armário da recepção da UPA. Os carimbos utilizados pertenciam a dois médicos que negaram ter emitido ou autorizado o uso de seus dados.

“Foi confirmado esse flagrante, o indivíduo tentou se evadir do local e tentou também desvencilhar, tentando rasgar o atestado que estava ali de posse, mas não teve êxito nessa”, completou Sobral.

O servidor, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado à 7ª Delegacia Distrital de Aparecida e poderá responder criminalmente por falsidade ideológica.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás, junto com funcionários da Equatorial Energia Goiás realizou, na noite desta quarta-feira (23/7), uma operação de combate a furto de energia em um tradicional bar de rock localizado no Setor Oeste, em Goiânia. Segundo a concessionária, a ação foi motivada por indícios de irregularidade identificados durante rotinas de inspeção, que apontaram consumo de energia muito abaixo do esperado para o tipo de atividade comercial exercida no local.

Em inspeção, os técnicos constataram que o medidor havia sido propositalmente danificado pelo proprietário do bar. O equipamento apresentava sinais de abertura, conforme teria sido comprovado pela Polícia Científica. A adulteração impedia o registro correto do consumo de energia, mesmo com as tentativas recorrentes de leituras realizadas pela distribuidora. Enquanto deveria pagar cerca de R$ 5 mil por mês, a conta mensal ficava em torno de R$ 700.

A estimativa é de que o furto vinha sendo praticado há cerca de um ano, período em que o responsável pelo estabelecimento teria deixado de pagar um valor aproximado a R$ 50 mil à concessionária. De acordo com a perícia técnica, o método utilizado para inviabilizar o funcionamento do medidor foi intencional, configurando crime.

A prisão foi efetuada por policiais civis da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, com auxílio de perito criminal do Instituto de Criminalística, da Polícia Técnico-Científica, que realizou perícia no medidor de energia com intuito de constatar desvio de eletricidade.

Segundo a equatorial, o proprietário confessou o crime no momento da abordagem. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Central de Flagrantes de Goiânia, onde foi autuado por estelionato, sem direito a fiança.

Na tarde desta quinta-feira (24/7), o proprietário do bar foi colocado em liberdade, por decisão do juiz Alessandro Pereira Pacheco, da Vara de Custódia, com algumas restrições como não mudar de endereço sem comunicar a Justiça. Na decisão, o juiz aponta que “a liberdade é um direito fundamental ao ser humano, de modo que sua detenção antes da condenação constitui uma medida extrema e excepcional, a qual somente se justifica nas hipóteses expressamente previstas na legislação, conforme dispõe o art. 5°, caput, incisos LVII e LXI da Constituição Federal”.

Ainda segundo levantamento da distribuidora, o proprietário é reincidente nesse tipo de crime e já possui três laudos técnicos anteriores que comprovariam práticas semelhantes. O nome do bar e do dono não foram divulgados. O Portal NG apurou, no entanto, que se trata de um estabelecimento com mais de 20 anos de funcionamento e que realiza shows musicais ao vivo todos os domingos.

Combate às perdas e reforço à segurança da rede

A Equatorial Goiás segue com ações permanentes de fiscalização para coibir irregularidades no sistema elétrico. Desde o início da concessão, já foram realizadas 636 operações, com 376 prisões. Somente em 2025, já foram realizadas 200 operações e 111 prisões. Os dados refletem o esforço conjunto entre a distribuidora e os órgãos de segurança pública no enfrentamento ao furto de energia, que causa prejuízos ao sistema e compromete a segurança da população.

Além de crime previsto em lei, o furto de energia oferece riscos graves, como sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. As ligações irregulares impactam a estabilidade da rede e prejudicam os consumidores que utilizam o serviço de forma regular. A Equatorial Goiás reforça que fraudes como essa afetam não apenas o sistema elétrico, mas colocam em risco vidas humanas e geram prejuízos para toda a sociedade.

A Equatorial Goiás destaca a importância da participação da população no combate ao furto de energia. Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelo número 0800 062 0196.

Autor Felipe Fulquim


Um homem foi preso em flagrante em Goiânia por se passar por corretor de imóveis e aplicar golpes. A Polícia Civil de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes, o deteve no exato momento em que enganava uma segunda vítima.

O suspeito apresentava “argumentos inconsistentes” sobre contratos e disponibilidade de unidades. Tanto a construtora quanto a imobiliária que ele alegava representar contestaram todas as alegações.

O golpe veio à tona quando uma senhora, vítima inicial, pagou cerca de R$ 15 mil após assinar um falso contrato na expectativa de adquirir um apartamento. Só após contatar a construtora, ela descobriu que “não havia imóvel reservado contratualmente no nome dele”.

Enquanto a polícia apurava mais vítimas, a primeira vítima telefonou informando que o estelionatário tentava aplicar o mesmo golpe em uma conhecida, que havia se disposto a pagar R$ 30 mil. A equipe da Central de Flagrantes agiu rápido e abordou o homem no local indicado.

Em depoimento à polícia, a imobiliária revelou que o suspeito “já não tinha vínculo com ela há algum tempo” e vinha falsificando contratos com o logotipo da empresa, causando diversas vítimas. A construtora, também ciente da prática, colaborou com as investigações e auxiliou na condução do flagrante.

Apuração junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) confirmou que o registro profissional do suspeito estava “cancelado em caráter punitivo”. Com base nesses fatos, foi dada voz de prisão por estelionato em continuidade delitiva.

A Polícia Civil não divulgou o nome do homem preso.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira (9/7) em Uruaçu um agente funerário de 42 anos suspeito de liderar uma associação criminosa dedicada a aplicar golpes contra a funerária onde trabalhava e contra clientes dos serviços. A ação foi deflagrada pela Delegacia de Polícia de Uruaçu, com apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic).

Segundo o delegado Sandro Leal, o suspeito usava “as instalações, o nome da empresa para captar interessados” e, em seguida, emitia ordens de serviço falsas “por fora, fora da contabilidade da empresa”. O valor pago pelos clientes, para compra de jazigo, reforma de lápide ou revestimento, era desviado diretamente para a conta particular do investigado ou entregue em espécie.

Delegado Sandro Leal: suspeito usava instalações e nome da empresa para captar interessados e emitia ordens de serviço falsas

A investigação apontou a participação de outro agente funerário e de um pedreiro, que realizava serviços até mesmo à noite, em horários atípicos. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 50 mil.

“Formaram, portanto, uma associação criminosa, com estabilidade, destinada a perpetuar esse tipo de crime contra a empresa”, explicou o delegado.

A fraude veio à tona quando “alguns desses clientes foram cobrar a empresa pelos serviços contratados”. Os gestores perceberam que “os serviços estavam sendo feitos por fora e os valores estavam sendo desviados”. Até o momento, dez vítimas já foram identificadas, cinco das quais representaram criminalmente e prestaram depoimento.

Durante o curso do inquérito, o suspeito chegou a ameaçar o gerente da funerária para tentar “coagi-la a retirar a representação e impedir a investigação”. Esse ato de “coação no curso do processo” resultou em sua prisão temporária, decretada para garantir o prosseguimento das apurações sem interferências.

Na operação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, R$ 6.636 em espécie e uma arma de fogo longa tipo mosquete com duas munições calibre 7.65. O suspeito também foi autuado em flagrante pela posse ilegal da arma.

No inquérito, ele responderá pelos crimes de estelionato, furto qualificado, associação criminosa e coação no curso do processo. A Polícia Civil de Uruaçu convoca outras vítimas a comparecerem à delegacia para registro de ocorrência e representação criminal.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira (9/7), em Aparecida de Goiânia, um homem suspeito de aplicar diversos golpes por meio de empresas de marketing digital. A ação foi conduzida pela 2ª Delegacia Distrital de Polícia do município, que também cumpriu dois mandados de busca e apreensão.

A investigação começou após a denúncia de uma empresa do setor farmacêutico, que contratou os serviços de uma das empresas do investigado por R$ 32 mil. O contrato previa criação de e-commerce e serviços de marketing digital, mas nada foi entregue, mesmo após oito meses.

Segundo a polícia, o padrão adotado pelo suspeito era “captar clientes com promessas de serviços especializados, receber os valores via cartão de crédito ou PIX e simplesmente não executar qualquer obrigação assumida”.

O prejuízo estimado ultrapassa R$ 100 mil. A investigação apontou que o homem tem passagens anteriores por estelionato em Goiás, Tocantins e Bahia, e utilizava diferentes empresas de fachada para dificultar a identificação.

Durante a operação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, contratos, registros financeiros e outros documentos que reforçam a suspeita de atuação criminosa interestadual. O investigado está preso e à disposição da Justiça.

A Polícia Civil destacou que segue “empenhada no combate aos crimes contra o patrimônio e fraudes empresariais, garantindo proteção aos empresários e consumidores”.

Internautas e ex-funcionários elogiam operação

A prisão do empresário investigado por golpes com marketing digital repercutiu nas redes sociais. Diversos internautas e ex-funcionários celebraram a ação da Polícia Civil, denunciando práticas irregulares das empresas envolvidas, com sedes em Goiânia.

Nos comentários da postagem da corporação no Instagram, usuários citaram nomes como “Partner Premier Ltda. | Ads, Ads Marketing e Desenvolvimento Ltda. e Parceiro Brasil Desenvolvimento Ltda.” como usados nas fraudes.

“Graças a Deus sou ex-colaboradora da empresa e sim, se passam por uma empresa idônea sendo que na verdade é tudo de fachada”, escreveu uma usuária. “Demorou, mas a conta chegou”, afirmou outro.

Vários relatos apontam que as empresas “se passavam por parceiras do Google”, mas não eram. Um dos comentários ainda questionou a ausência de fiscalização: “O Ministério Público do Trabalho e o sindicato são coniventes. Já teve várias denúncias de trabalhadores lesados… mas nunca fizeram nada”.

Outros depoimentos mencionam “pressão psicológica absurda” contra funcionários, falta de pagamentos de acertos trabalhistas e utilização de múltiplos CNPJs para dificultar a responsabilização legal.

O portal NG tentou contato com a defesa dos envolvidos, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um flanelinha foi preso na noite desta sexta-feira (4/7) após se autodenominar “dono” de uma rua em frente a um tradicional pub, localizado no Setor Bueno, em Goiânia. Segundo a polícia, ele cobrava dos frequentadores do estabelecimento, induzindo-os a erro sobre a legalidade do serviço.

“O autuado afirmava ter um convênio com a boate local, mas não apresentou nenhuma comprovação dessa alegação”, disse o delegado plantonista Humberto Teófilo.

Durante a abordagem, o homem tentou justificar as cobranças, alegando autorização dos empresários. No entanto, a polícia constatou que o serviço não tinha respaldo legal.

A equipe policial flagrou o momento em que ele abordava motoristas, cobrando valores indevidos. Com ele, foi encontrado o dinheiro das cobranças fraudulentas.

“Em decorrência dos fatos, o autor foi autuado conforme a Lei 8137/90, que trata de crimes contra as relações de consumo, especificamente no artigo 7º, inciso VII”, disse o delegado, que deixou de arbitrar fiança.

O preso será encaminhado para audiência de custódia, ainda neste sábado.

Em outra operação, a Central Geral de Flagrantes de Goiânia prendeu dois homens no setor Pedro Ludovico suspeitos de vender drogas. O primeiro foi abordado na Rua 1049, onde vendia pedras de crack na porta de sua casa. Ao revistar o imóvel, os policiais encontraram mais entorpecentes, dinheiro e materiais usados no tráfico.

O segundo suspeito foi detido após se passar por entregador de delivery para comercializar maconha.

“Foram apreendidas porções já pesadas e prontas para venda. Em sua casa, havia mais drogas e uma balança digital escondida no guarda-roupa”, relatou o delegado.

Ambos foram autuados pelo artigo 33 da Lei de Drogas (tráfico), crime inafiançável. Eles foram encaminhados à Polícia Penal e terão audiência de custódia neste sábado.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um caminhão caiu da ponte sobre o Rio Claro, na Rodovia BR-364, entre Mineiros e Jataí, na manhã desta sexta-feira (4/7). O motorista, de 50 anos, morreu no local após ficar preso às ferragens. Equipes de resgate e perícia ainda atendiam o acidente no momento das primeiras informações.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), “informações preliminares apontam que não houve colisão com outros veículos”. O caminhão seguia no sentido Mineiros-Jataí quando o condutor perdeu o controle, bateu na contenção lateral de concreto e despencou no rio.

A PRF afirmou ainda que “não há marcas de frenagem” no local. A principal suspeita é de “saída de pista seguida de perda de controle”. Agentes da PRF, Corpo de Bombeiros e perícia trabalham para apurar as causas exatas e remover o veículo do leito do rio.

A BR-364, conhecida pelo tráfego intenso de caminhões, registra acidentes frequentes. No mês passado, duas enfermeiras morreram em uma colisão entre uma ambulância e dois caminhões em Portelândia. O acidente ocorreu quando a ambulância tentava uma ultrapassagem.

As vítimas foram identificadas como Lecy Maria Domingues Nolasco, 60 anos, e Thalita Rodrigues Vieira Alves, 33 anos. Segundo a PRF, os motoristas dos caminhões evitaram um choque frontal, mas não conseguiram impedir o impacto lateral.

Motorista de BMW faz manobras perigosas em Aparecida de Goiânia

Em outra ocorrência de trânsito, um motorista de um automóvel marca BMW foi flagrado realizando manobras arriscadas no Anel Viário de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O condutor quase foi atingido por um caminhão durante as ações perigosas. A Polícia Militar localizou o homem após as imagens viralizarem nas redes sociais.

Os vídeos mostram a BMW branca invadindo a contramão e executando uma sequência de cavalo de pau, derrapando e girando cerca de 180 graus. A manobra incluiu freada brusca e giro repentino do volante. O caso ocorreu em um trecho urbano da BR-060, onde carros e caminhões circulavam normalmente.

Identificado, o motorista compareceu à delegacia acompanhado de um advogado e afirmou estar arrependido. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a direção perigosa está prevista no Art. 175, caracterizada por utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus.

A infração é gravíssima e acarreta multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo. Além disso, como medida administrativa, o documento de habilitação é recolhido, e o carro, removido. A data das gravações não foi divulgada.

Autor Manoel Messias Rodrigues