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22 de julho de 2025
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O primeiro dia do encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias (AGCM) com a temática “A Arte do Ser Cerimonial”, foi finalizado dentro das expectativas. Foram realizadas, ao longo do dia, quatro palestras e quatro mesas-redondas. O encerramento do evento está previsto para amanhã, quarta-feira, 25.

No período matutino, Fabiano Fantin ministrou a palestra com o tema “O ser cerimonial – profissional do futuro, comportamento e ética”; em seguida, foi realizada a mesa-redonda com os debatedores Brazil Nunes, Nara Luiza de Oliveira e Jardel Henrique Coutinho sobre “Cerimônias de posse – desafios e práticas do cerimonial contemporâneo”. 

À tarde, após a pausa para almoço, a segunda palestra do dia foi ministrada pelo coronel da Polícia Militar (PM) Luiz Alberto Sardinha Bites sobre o tema “Eventos esportivos”. Na oportunidade, Bites enfatizou a função e importância de um cerimonialista nos eventos de esporte e a diferença que um bom profissional faz nos resultados.

Na sequência, os convidados Nilton Moraes Kalliffas e Thiago Raposo debateram a temática “Mais que um jogo: a arte de produzir experiências esportivas”. Moraes falou sobre a promoção de eventos esportivos, os protocolos cerimonialistas, captação de recursos, as leis de apoio ao esporte e reintegração social de crianças, jovens, adolescentes e melhor idade por meio das atividades físicas. 

Em seguida, o professor Fabiano Fantin palestrou sobre a importância do profissional cerimonialista em um momento tão doloroso para as pessoas, que é a morte. Trata-se da temática “Cerimonial fúnebre – ritos e rituais”, matéria bastante esperada pelos participantes. 

“O profissional de cerimonial fúnebre entra num contexto maior que simplesmente organizar o rito. Ele entra como apoio, muitas vezes abraça essa família e faz com este momento aconteça de forma mais leve, fluida, entendendo os sentimentos e as formas de sepultamento desejada, conforme as religiões dos familiares”, afirmou Fantin.

A terceira mesa-redonda da tarde debateu sobre “O desafio do trabalho do cerimonialista fúnebre”, numa conversa entre Wanderley Rodrigues, Judson Kennedy da Silva Gomes e Padre Magno Valim Macena.

Rodrigues, Chief Executive Office (CEO) da empresa de serviços funerários Paz Universal e presidente do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios (Sefec-GO), destacou que,  “muito mais importante do que os ritos e as questões técnicas, vem a parte do controle emocional e a sensibilidade do profissional cerimonialista no acolhimento às pessoas. Ele assume o papel de transição entre a dor, a saudade e o luto”, enfatizou.

Um ponto marcante do encontro foi a palestra “Aspectos jurídicos das atividades do cerimonialista e do mestre de cerimônias”, ministrada pelo procurador Eduardo Henrique Lolli, que trouxe à plateia a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional pela consolidação da atividade de cerimonialista como uma categoria profissional e a importância da elaboração das minutas de contratos. 

Abertura oficial

A abertura oficial do primeiro encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias (AGCM) foi realizada na manhã desta terça-feira, 24, com a temática “A Arte do Ser Cerimonial”. Após as falas dos componentes da mesa diretiva, foi divulgada a programação que inclui oito palestras e sete mesas-redondas entre a data de hoje e amanhã no Auditório Francisco Gedda, no térreo do Palácio Maguito Vilela. 

Participaram da mesa diretiva para dar início ao evento: o deputado Mauro Rubem (PT); o presidente da AGCM, Sandro Albuquerque; a vice-prefeita de Goiânia, Cláudia Lira (Avante); o vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Anselmo Pereira (MDB); o presidente da Associação dos Mestres de Cerimônias e Cerimonial, Celebrantes de Casamento e Profissionais de Eventos do Brasil, mestre de cerimônia Nilo Martins; a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, Cybelle Barreto; e a presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindisleg), Jacqueline Nasiazene Lima. 

Sandro Albuquerque deu boas-vindas aos participantes e lembrou, que apesar da AGCM ser jovem, já tem respeito e reconhecimento em Goiás. “É preciso ter em mente que o propósito é oferecer excelência para o mercado com profissionais pautados na ética, na técnica e na resiliência”, afirmou.

Em reconhecimento à participação de diversos profissionais de todo o Brasil, o deputado Mauro Rubem (PT) falou em seu nome e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB). “O trabalho desses profissionais precisa ser valorizado e, para isso, é fundamental fortalecer a associação através do esforço coletivo e lutar pela regulamentação da profissão”. 

A solenidade

Ao fazer uso da palavra, o vereador Anselmo Pereira agradeceu pelo primeiro encontro da AGCM estar sendo realizado em Goiânia no ano em que a entidade completa sete anos de existência. Em tom descontraído, lamentou que o evento não estivesse sendo realizado na Câmara Municipal. 

“Minha função aqui é reconhecer a importância desse segmento, falo isso todos os dias em todos os lugares por onde vou. É um trabalho fundamental para que se tenha ordem e fluidez nos eventos. A Câmara reconhece e vou entregar uma moção de aplausos aqui ao presidente da AGCM. Agora é preciso que a gente vá até Brasília numa caravana para que essa profissão seja reconhecida de forma legal no sistema nacional e amanhã seja criado o sindicato que tenha força e poder”, conclamou Pereira. 

Em seguida, a vice-prefeita de Goiânia, Coronel Cláudia Lira, parabenizou a Casa por ser aberta a realização de uma série de eventos que colaboram para ampliar, cada dia mais, o conhecimento do povo goiano. Ela revelou que, como policial militar, também atuava nessa área, uma vez que profissionais da segurança pública  também atuam em eventos. 

“Que as palavras que ecoam aqui se concretizem o mais rápido possível, pois vocês marcam a vida de pessoas, através dos eventos e acontecimentos. Que bom que temos profissionais do mais alto gabarito para conduzir os momentos mais importantes na vida do ser humano. Acredito que essa categoria deve trabalhar para ser reconhecida de fato”, postulou a vice-prefeita.

Na sequência, componentes da mesa diretiva fizeram uso da palavra, como o cerimonialista Nilo Martins, a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo, Cybelle Barreto, e por fim, a presidente do Sindisleg, Jacqueline Nasiazene Lima, que elogiou a trajetória de Sandro Albuquerque, que começou a trabalhar na Casa ainda como pró-jovem e hoje está à frente da AGCM. “Espelhem-se nele, pois o conhecimento é contínuo e a gente não pode estacionar; persistam nos sonhos de criar essa carreira”. 

Palestra e mesa-redonda  

Com a palestra “O ser cerimonial – profissional do futuro, comportamento e ética”, o professor Fabiano Fantin, que atua como analista de comunicação, produtor de eventos e relações institucionais do Senac Campinas e Senac São Paulo, trouxe a questão humana para o centro da discussão.

Ele ponderou ser esta uma profissão bastante exigente e que merece um olhar mais abrangente já que lida constantemente com um universo muito grande de pessoas com as mais variadas realidades. Fantin entende que o perfil ideal a ser construído por este profissional do futuro é aquele que consegue enxergar a alma do outro, ofertando um tipo de serviço que reflete a personalidade do cliente e valoriza seus momentos especiais.

Finalizando a programação da manhã, três profissionais reconhecidos no estado discutiram, em mesa-redonda, os desafios e práticas do cerimonial contemporâneo nas cerimônias de posse. Deste momento participaram o jornalista e cerimonialista Brazil Nunes, do Tribunal Regional Eleitora (TRE-GO), a farmacêutica e cerimonialista Nara Luiza de Oliveira, e o chefe do cerimonial da Alego, Jardel Henrique Coutinho.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Durante apresentação da prestação de contas referente à execução orçamentária do primeiro quadrimestre de 2025, nesta terça-feira (10/6), na Câmara Municipal, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB) detalhou aos vereadores a dívida herdada da gestão anterior, cortes de despesas e investimentos realizados por sua gestão. A sessão foi aberta pelo presidente da Casa, vereador Gilsão Meu Povo (MDB), que ressaltou a importância do momento como instrumento de fiscalização e diálogo entre os poderes. A prestação de contas a cada quatro meses é determinada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), que exige transparência e fiscalização sobre as finanças públicas.

“A prestação de contas é importante porque mostra como anda a situação financeira, econômica e orçamentária do município”, observou Gilsão.

Leandro Vilela abriu seu discurso ressaltando a honra de prestar contas ao Legislativo e à população, lembrando que a cidade assumiu com ruas esburacadas, unidades de saúde carentes, iluminação precária e um rombo de quase R$ 500 milhões. Ele agradeceu aos vereadores pela aprovação da correção do piso salarial dos professores, explicando que, ao identificar a defasagem, enviou proposta à Câmara e garantiu um valor acima da média nacional.

Gilsão Meu Povo (à dir.), presidente da Câmara: instrumento de fiscalização e diálogo entre os poderes

No primeiro semestre, Vilela investiu R$ 38 milhões em educação — reformou 20 escolas, climatizou 60 unidades e retomou obras de cinco colégios — e lançou a construção de CMEIs nos setores Chácara São Pedro e Vila Romana. Destacou também a licitação da ligação Dianot–GO-020, a modernização da iluminação pública em LED, a inauguração da clínica Pata e o plano de combate a incêndios na Serra das Areias. Além disso, anunciou 768 apartamentos a custo zero (meta de 1.568 para o ano) e firmou parcerias com o Hospital Albert Einstein, o Banco Andino e conveniados escolares.

Vereadores aproveitaram a tribuna para cobrar demandas regionais. Felipe Cortez (PL) questionou o embargo do aterro sanitário municipal e o destino dos resíduos no aterro privado, além do pagamento dos servidores exonerados na gestão anterior e depois reconduzidos.

O prefeito esclareceu que o embargo decorreu de falhas no licenciamento ambiental passado, mas firmou acordo com o MP para usar o aterro privado sem custo extra, e que os acertos trabalhistas serão pagos em fases, conforme cronograma orçamentário.

“Acredito que ainda não está na hora de julgar o que o prefeito fez. Mas para mim, as empresas que estão por trás não estão correspondendo, como esse consórcio Limpa Aparecida, que, para mim, está é sujando Aparecida”, criticou o vereador Gleison Flávio (PL), que também reclamou da iluminação da cidade.

“As avenidas estão lindas, mas os locais mais afastados estão um lixão”, acrescentou.

Todos os investimentos têm sido acompanhados pela Câmara’

Camila Rosa (UB) elogiou a prestação de contas e citou dificuldade para administrar a cidade, que tem quase 600 mil habitantes. Mas disse que a cidade está melhor a cada dia.

“Todos os investimentos têm sido acompanhados pela Câmara Municipal e os 25 vereadores, que estão prontos para ajudar a resolver todos os problemas da população de Aparecida”, pontuou.

Neto Gomes (Mobiliza) reconheceu as dificuldades iniciais da gestão, elogiou os resultados e pediu urgência na contratação de profissionais de saúde. Lipe Gomes (PSDB) elogiou a implantação da Clínica Pata, solicitou dados sobre seu funcionamento e média de procedimentos, e questionou os investimentos previstos nos ginásios esportivos.

Cristiano Zoi (Avante) e Professor Clusemar (Podemos) destacaram os esforços para atender demandas regionais mesmo com restrições financeiras, e Almeidinha (MDB) listou ações já realizadas em sua base.

Ataídes Neguinho (MDB) chamou atenção para a demora na reposição de lâmpadas na iluminação pública e cobrou mais rigor à empresa responsável. Mazinho do Madre Germana (PT) se colocou como aliado da gestão, elogiou o secretário de Saúde e pediu a construção de um Cmei no setor Madre Germana, além de maior atenção à saúde bucal de populações vulneráveis.

Rogério Almeida (MDB) agradeceu a atuação de secretários executivos e enalteceu as ações na região da Cidade Livre. Edinho Carvalho (MDB) apontou falhas na logística da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e destacou a superlotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Dieyme Vasconcelos (PL) elogiou a nova iluminação no setor Buriti Sereno, mas questionou a cobrança da Cosip e destacou o enxugamento da máquina pública. Pediu ainda articulação com Goiânia para atender o aumento da demanda na rede municipal de saúde causada por pacientes da capital.

Arnaldo Leite (MDB) apelou por melhorias salariais aos socorristas do Samu e denunciou a sobrecarga dos servidores de saúde. Tales de Castro (PSB) solicitou apoio para a manutenção do centro de atendimento a pessoas com HIV e a criação de uma unidade voltada aos diabéticos.

Outros parlamentares também utilizaram a tribuna para apresentar demandas de suas regiões e reforçar requisições já encaminhados ao Poder Executivo.

Prefeito reforça disposição de trabalhar em parceria

Retomando a palavra, o prefeito destacou a importância de conviver com as diferenças e respeitar os posicionamentos diversos, ressaltando que, tanto o Executivo quanto o Legislativo compartilham o mesmo objetivo que é promover melhorias para Aparecida.

Em relação à remuneração dos servidores, disse que, após o recente reajuste do data-base, o município já se encontra próximo do limite de sua capacidade financeira. Mesmo assim, informou ter solicitado aos secretários de Saúde e de Assistência Social que avaliem, de forma pontual, as situações específicas dessas áreas.

O prefeito também afirmou que pretende dialogar com os órgãos de saúde para discutir o volume elevado de atendimentos, reflexo da localização de Aparecida na região metropolitana. E, sobre a falta de alguns insumos, informou que o problema se deu por questões licitatórias.

Leandro Vilela disse ressaltou, ainda, estar ciente de todas as demandas apresentadas, mas alertou que, no momento, a prefeitura não dispõe de recursos suficientes para atender a todas elas. Ainda assim, comprometeu-se a realizar levantamentos e a trabalhar em parceria com a Câmara Municipal em busca de soluções.

Por fim, frisou que não é de seu perfil autorizar despesas sem a devida garantia de pagamento e pediu o apoio dos vereadores para enfrentar os desafios orçamentários do município.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Mesmo com maior presença no mercado de trabalho, as mulheres brasileiras continuam recebendo, em média, 20,9% a menos que os homens, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial, divulgado nesta segunda-feira (7) pelos Ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego. A pesquisa analisou mais de 19 milhões de vínculos empregatícios formais em 2024, em mais de 53 mil empresas com 100 ou mais funcionários.

Os dados mostram que, enquanto os homens recebem em média R$ 4.745,53, as mulheres recebem R$ 3.755,01. Quando o recorte é feito entre mulheres negras, a desigualdade é ainda mais grave: o salário médio cai para R$ 2.864,39, ou seja, 52,5% menor do que o salário de homens não negros.

Alta gestão e escolaridade acentuam as desigualdades

Nos cargos de alta gestão, como diretorias e gerências, a diferença é ainda mais acentuada: mulheres recebem 26,8% a menos do que homens nas mesmas funções. A disparidade também cresce entre trabalhadores com nível superior completo, onde as mulheres recebem 31,5% menos que os homens com a mesma escolaridade.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, afirma que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só será superada com mudanças estruturais nas empresas e na sociedade, incluindo a valorização do trabalho feminino e a redistribuição das responsabilidades do cuidado.

Participação feminina cresce, mas renda continua abaixo

Mesmo com essa disparidade, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu. Em 2015, havia 38,8 milhões de mulheres empregadas; em 2024, o número subiu para 44,8 milhões — crescimento de mais de 6 milhões de vagas. Já o número de homens empregados aumentou em 5,5 milhões no mesmo período, totalizando 53,5 milhões.

Apesar disso, a massa de rendimentos das mulheres permanece proporcionalmente baixa, variando de 35,7% em 2015 para 37,4% em 2024. A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE, Paula Montagner, explicou que a estabilidade é reflexo da remuneração menor das mulheres, mesmo com sua crescente inserção no mercado formal.

Mulheres negras e a invisibilidade estrutural

O relatório mostra que houve avanço na contratação de mulheres negras, que passaram de 3,2 milhões para 3,8 milhões no período. Também houve redução no número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, o que é considerado um sinal positivo.

Mesmo assim, o desequilíbrio permanece forte: se mulheres recebessem salários iguais aos dos homens em funções equivalentes, a economia brasileira teria injetado R$ 95 bilhões adicionais em 2024.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Autorizar a permanência dos pais ou responsáveis durante consultas de pacientes menores de idade nas unidades de saúde das redes pública e privada no Estado de Goiás é o tema do projeto de lei nº 3189/25, do deputado Cairo Salim (PSD). 

O texto da matéria determina que as unidades de saúde devem proporcionar um ambiente adequado para que os pais ou responsáveis possam acompanhar as consultas sempre que solicitado. Em casos de emergência ou situações clínicas que exijam restrições, a presença poderá ser revista, desde que haja justificativa clara e documentada. Além disso, os profissionais de saúde terão a obrigação de informar aos responsáveis sobre essa possibilidade e eventuais limitações.

O descumprimento da norma poderá resultar em multa de até um salário-mínimo para o estabelecimento infrator. Em casos de reincidência, a penalidade será dobrada.

O parlamentar argumenta, em justificativa, que a presença dos pais ou responsáveis durante as consultas médicas fortalece o vínculo familiar e garante um ambiente de maior segurança e acolhimento para crianças e adolescentes. Segundo Salim, o apoio dos familiares pode reduzir o nervosismo do paciente e melhorar a comunicação entre profissionais de saúde e responsáveis, contribuindo para um atendimento mais humanizado.

O projeto também está alinhado com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que assegura a proteção integral e prioritária dos direitos dos menores, incluindo o direito à saúde. A proposta reforça o princípio da convivência familiar, reconhecendo o papel essencial da família no desenvolvimento e na proteção das crianças e adolescentes.

Além disso, afirma Salim, a presença dos responsáveis facilitaria o entendimento das orientações médicas e a tomada de decisões sobre o tratamento, garantindo que os direitos dos pacientes sejam plenamente respeitados. Em situações de urgência ou emergência, a prioridade será a preservação da vida e a redução de danos, sendo necessária a documentação da justificativa médica, caso os responsáveis não possam permanecer no momento do atendimento.

“Ao assegurar esse direito, estamos promovendo um atendimento mais humanizado, fortalecendo os laços familiares e garantindo que as crianças e adolescentes tenham o suporte necessário durante os cuidados médicos”, conclui. O projeto será apreciado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e, caso aprovado, segue para votação em Plenário.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O Brasil continua a expandir suas fronteiras comerciais e conquista um importante marco na África com a recente abertura de mercado na Nigéria. A decisão do governo nigeriano de permitir a exportação de embriões bovinos e bubalinos brasileiros marca um avanço significativo para as relações comerciais entre os dois países e representa uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro, especialmente no setor de genética animal.

A Nigéria, com uma população de mais de 223 milhões de pessoas, é uma das maiores economias da África e possui um mercado em expansão para produtos agropecuários. A abertura desse mercado para os embriões bovinos e bubalinos do Brasil fortalece ainda mais a presença do país no continente africano, além de criar uma nova fonte de receita para os produtores brasileiros e expandir as exportações de produtos de alta qualidade para uma região estratégica.

A Oportunidade de Expansão no Mercado Africano

O Brasil tem se consolidado como um dos maiores exportadores de produtos agropecuários do mundo, e a Nigéria representa uma porta de entrada crucial para o mercado africano. Além da carne e dos embriões, o Brasil já exporta para a Nigéria outros produtos agropecuários, como grãos, frutas, soja, café e produtos lácteos.

Em 2024, a Nigéria importou mais de US$ 880 milhões em produtos agropecuários brasileiros, destacando-se pela diversificação da pauta de exportação. A exportação de embriões bovinos e bubalinos não apenas amplia essa pauta de exportação, mas também representa uma oportunidade estratégica para fortalecer a cadeia de produção de carne no continente africano, um mercado que tem mostrado grande potencial de crescimento devido ao aumento da demanda por alimentos.

Com a autorização para a exportação de embriões brasileiros, a Nigéria poderá fortalecer sua própria indústria de carne e melhorar a qualidade genética do seu rebanho, atendendo melhor à crescente demanda interna por carne e outros produtos derivados.

O Papel da Genética Animal Brasileira no Mercado Internacional

O Brasil é amplamente reconhecido pela qualidade de sua genética animal, especialmente no setor de bovinos e bubalinos, que são fundamentais para a produção de carne de alta qualidade. O país tem se destacado no comércio internacional, fornecendo embriões de bovinos e bubalinos de raças nobres, que são altamente valorizados em mercados internacionais devido à sua resistência, capacidade de adaptação e alta produtividade.

A exportação de embriões do Brasil para países como a Nigéria abre novas perspectivas de crescimento para os produtores brasileiros, especialmente aqueles que operam na genética e semeadura de animais de alta qualidade. A expansão do mercado de embriões é um dos focos principais do governo e do setor agropecuário para consolidar a posição do Brasil como líder global na exportação de produtos de origem animal.

Diversificação das Exportações e Fortalecimento das Relações Comerciais com a África

A África é um continente com grande potencial de crescimento para as exportações brasileiras, não apenas em termos de produtos agropecuários, mas também no que diz respeito à tecnologia agropecuária e sistemas de produção sustentável. O Brasil tem investido cada vez mais em parcerias comerciais com países africanos, com foco na transferência de tecnologia, inovação no campo e desenvolvimento de soluções sustentáveis para a agricultura e pecuária.

O fortalecimento das relações comerciais com a Nigéria e outros países africanos é um passo estratégico para o Brasil, pois a região tem uma demanda crescente por alimentos de qualidade, tecnologias de produção e melhorias na infraestrutura agropecuária. O Brasil tem capacidade para fornecer soluções que atendam a essas necessidades, consolidando-se não apenas como fornecedor de alimentos, mas também como parceiro estratégico para o desenvolvimento agrícola do continente.

Conclusão: A Expansão Comercial do Brasil no Mercado Africano

Com a abertura de mercado na Nigéria para a exportação de embriões bovinos e bubalinos, o Brasil dá mais um passo importante em sua estratégia de internacionalização do agronegócio. Essa abertura de mercado representa uma oportunidade significativa para produtores brasileiros expandirem suas exportações e para a genética animal brasileira consolidar sua posição de liderança no mercado global.

Além disso, o acordo com a Nigéria e outros países africanos reforça o compromisso do Brasil com o fortalecimento das relações comerciais internacionais e com a promoção de parcerias sustentáveis que beneficiem tanto os produtores brasileiros quanto os mercados compradores. Com a expansão da sua presença na África, o Brasil continuará a ser um pilar central da segurança alimentar global, garantindo o fornecimento de produtos de alta qualidade e contribuindo para o crescimento econômico de ambas as regiões.

Autor # Gil Campos


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), disse nesta terça-feira (4/2), durante abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal, que pagará integralmente as emendas impositivas aprovadas pelos vereadores. A afirmativa foi feita na primeira sessão ordinária do ano, com a nova composição do Legislativo que assumiu dia 1º de janeiro e que conta com 37 vereadores, dois a mais que a legislatura anterior.

“Não vamos perder nem um centavo da emenda de vocês. Nós vamos cumprir”, declarou o prefeito, que também enfatizou a importância do planejamento conjunto com os vereadores.

“Vamos executar todas as emendas, mas eu quero planejar tudo com vocês, para fazermos uma cidade planejada, bacana, que atenda tudo que é necessário”, reforçou.

Durante discurso na tribuna e em coletiva de imprensa, Mabel fez um balanço dos primeiros 30 dias de mandato, disse que será parceiro dos vereadores e apontou os principais desafios de sua gestão nesse semestre.

“Até em abril, não teremos nenhuma criança fora de creche”, pontuou, ao citar avanços na área de trânsito, com abertura de corredores para os veículos transitarem mais rapidamente e a proposta de sincronização dos semáforos para dar rapidez às viagens dos ônibus.

Ao comentar o início dos trabalhos da Câmara, o presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), disse que Câmara tem sua parcela de responsabilidade sobre o cenário apresentado pelo prefeito.

“Tenho convicção de que, junto com o prefeito Sandro Mabel, a gente vai fazer o melhor para tirar a cidade dessa atual situação”, disse o vereador ao falar com jornalistas, ao garantir que, de sua parte, terá uma relação harmoniosa com o prefeito.

“Acredito que ele colocará a cidade nos trilhos”, acrescentou Policarpo, que disse ainda acreditar que o momento é de a Câmara aguardar projetos a serem apresentados pelo novo prefeito.

Durante a sessão, muitos vereadores utilizaram o tempo de fala para pedir ao prefeito benefícios para os bairros que representam no Legislativo. Outros apresentaram projetos de lei. Major Vitor Hugo (PL) usou a tribuna para defender a criação de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar os problemas na saúde da capital durante a gestão anterior, do ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).

Major Vitor Hugo defendeu criação de uma comissão para investigar os problemas na saúde da capital

O vereador Sebastião Peixoto acendeu uma vela na tribuna e conclamou os colegas a dar um voto de 120 dias para Mabel resolver os problemas. Ele está resolvendo.

“Vamos trabalhar unidos com o prefeito”, destacou, ao apresentar cinco projetos, incluindo um que cria os “Cmeis dos Idosos”, locais que serviriam de acolhimento de pessoas idosas durante o dia em pontos administrados pela prefeitura.

Oposição promete mandato combativo

Com ampla base de apoio na Casa, o prefeito ouviu reclamações mais ácidas de alguns vereadores de oposição, como Kátia Maria e Fabrício Rosa, ambos do PT, que reclamaram da cobrança da taxa do lixo e do tratamento dado aos servidores públicos do município.

A vereadora Aava Santiago (PSDB), que se intitula independente, disse que será de oposição se for necessário.

“Acredito muito que é irresponsável já se definir como de oposição antes de tudo começar, embora é preciso dizer que tenho muitos pontos de preocupação que, de certa forma, têm tonalidades de um lugar de atuação de oposição”, comentou, ao falar com a imprensa.

Aava Santiago: “Aquilo que for para construir soluções para a cidade, estarei junto”

“Aquilo que for para construir soluções para a cidade, estarei junto, porque sei que a cidade precisa ser reconstruída. Aquilo que eu divergir, evidentemente terá o meu enfrentamento, meus apontamentos consistentes aqui na casa”, completou Aava, que recorreu à Justiça contra a criação da Taxa do Lixo, por considerar a proposta inconstitucional.

A parlamentar tucana também defendeu os servidores públicos do município, afirmando que eles não devem ser eleitos como adversários do prefeito.

“Foram os servidores os responsáveis por garantir o mínimo de serviço que funcionou nos últimos quatro anos. Estava ruim, mas sem os servidores estaria pior. Então os servidores são aliados no processo de construção da cidade, especialmente aqueles com remuneração mais baixa e com mais vocação de se dedicar a cidade, como os administrativos da educação e os servidores da saúde”, frisou.

Partidos definem líderes de bancadas

Igor Franco, indicado líder do prefeito no Legislativo

Ainda durante a sessão ordinária da terça-feira, na abertura das atividades da 20ª legislatura de 2025,os partidos indicaram os líderes de bancadas da Câmara de Goiânia.

Dos partidos Solidariedade, Democracia Cristã, União Brasil, MDB, Partido Renovação Democrática, Partido Renovador Trabalhista Brasileiro e Republicanos foram indicados, respectivamente os parlamentares Léo José, Denício Trindade, Wellington de Bessa, Bruno Diniz, Markim Goyá, William do Armazém Silva e Geverson Abel.

O vereador Igor Franco (União) foi indicado líder do prefeito Sandro Mabel na Casa.



Autor Manoel Messias Rodrigues


A médica Maria Paula Pereira e o pai Leonardo Pereira Alves — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O caso da advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados com um bolo de pote, em Goiânia, completou seis meses na segunda-feira, dia 17. A médica Maria Paula Pereira, usou as redes sociais para desabafar as saudades que sente do pai.

“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, lamentou a jovem.

O g1 entrou em contato com os advogados de Amanda para saber se eles desejam se manifestar sobre alguma novidade do processo agora que o caso completou seis meses, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

A médica Maria Paula Alves abraçada com o pai Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, que morreu envenenado, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na publicação, a filha de Leonardo conta que recebeu mensagens de mais de 200 pessoas que relataram boas ações do pai. “Mais de 200 pessoas me mandaram mensagem falando: ‘Ele que arranjou meu primeiro emprego’, ‘ele arranjou minha casa’, ‘ele me estendeu a mão quando eu tava sem conseguir pagar o pão pra comer’, ‘ele me benzeu e me salvou na fé’”, diz a filha.

Leonardo tinha 58 anos e era ex-servidor da Polícia Civil. Ele era conhecido como Leozão. Além dele, a mãe de 86 anos também morreu vítima do envenenamento. Ela, segundo a polícia, era cadeirante e tinha Alzheimer.

Um exame de insanidade mental constatou que ela tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O laudo, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, destacou ainda que Amanda “claramente” agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.

“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.

Advogada Amanda Partata (lado esquerdo), Leonardo Pereira Alves (meio) e Luzia Alves (lado direito), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. A avaliação foi feita pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.

A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental.

O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou projeto que incentiva a participação feminina na construção civil. O texto prevê qualificação profissional e reserva de vagas (de 5% a 10% dos cargos operacionais e gerenciais) para mulheres em empresas do setor que participam de licitações.

O relator, deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), recomendou a aprovação do Projeto de Lei 2315/23, da deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA). Segundo ele, a proposta tende a produzir efeitos em prazo relativamente curto.

“O projeto é oportuno ao propor estímulos para que as mulheres participem com mais frequência de um espaço que continua sendo predominantemente masculino”, afirmou Silva.

O texto aprovado permite ao governo federal celebrar convênios com estados e municípios para a criação de programa de inserção profissional de mulheres na construção civil.

O programa poderá prever medidas como qualificação profissional para a atividade, inclusão de mulheres vulneráveis na construção civil e difusão de informações sobre o direito de igualdade da mulher entre os empregados do setor.

Emenda
Ossesio Silva incluiu uma emenda ao projeto para que a reserva de vagas sirva como critério de desempate em licitações públicas. A cota será prevista no edital de licitação, contratos e renovações contratuais.

A medida se aplica às licitações feitas com base na nova lei licitatória, de 2021 . O projeto original se refere à antiga lei de licitações (1993) .

Próximos passos
O PL 2315/23 vai ser analisado ainda, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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