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8 de junho de 2025
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A biomédica Grazielly da Silva Barbosa foi presa em flagrante nesta quarta-feira (3) após a morte da influenciadora brasiliense Aline Maria Ferreira, 33 anos, em decorrência de um procedimento nos glúteos realizado no final de junho.

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A suspeita foi encontrada em Goiânia – cidade onde fica a clínica onde foi feito o procedimento estético — e detida por crimes contra as relações de consumo. Grazielly teria aplicado polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA, em preenchimento nos glúteos.

O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) de Goiás. Informações preliminares apontam que a mulher não tinha registro profissional no Conselho Regional de Biomedicina de Goiás, nem alvará para funcionamento do estabelecimento da Vigilância Sanitária do município.

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Aline estava internada em um hospital de Brasília desde o último sábado (29). Segundo a família, ela começou a passar mal após a aplicação, feita no dia 23 de junho, e morreu nesta terça (2), com um quadro de infecção generalizada.

A família informou que foi feita a aplicação de 30ml de PMMA em cada glúteo. Apesar de não ser contraindicada a aplicação da substância na região pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há indicação para uso do produto em caso de “aumento de volume, seja corporal ou facial.”

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Minas Gerais, o PMMA é indicado para correção de sequelas de tumores, rugas, pequenas cicatrizes e enfermidades faciais congênitas, como o lábio leporino. Uma resolução do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) autoriza aplicação desse tipo de substância para fins estéticos por biomédicos.

O velório e enterro estão marcados para quinta-feira (4), no cemitério Campo da Esperança do Gama.

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Mulher suspeita de matar o marido é presa após tentativa de fuga no DF; PM chegou a ajudá-la em acidente de carro (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Uma mulher de 34 anos foi presa, na manhã desta quinta-feira (27), por suspeita de matar o marido com uma facada nas costas, enquanto ele dormia. Segundo a Polícia Civil, o assassinato ocorreu na madrugada de quarta-feira (26), em Vicente Pires, no Distrito Federal. As autoridades também apontaram que a motivação do crime seria ciúmes.

Marco Antônio, de 44 anos, foi encontrado caído de bruços com um golpe de faca nas costas. Jocasta Paola Weber declarou à polícia que descobriu a traição do companheiro de oito anos com uma colega de trabalho, conforme o delegado Pablo Aguiar, responsável pelo caso.

Logo após cometer o crime, Jocasta teria admitido ao filho de 18 anos “que tinha feito besteira” e pediu a ele que fugisse. Conforme Aguiar, o rapaz foi até a delegacia na tarde de quarta, e informou aos agentes sua suspeita de que a mãe tinha matado o padrasto. Ele também relatou que foi acordado pela mulher de madrugada dizendo que eles teriam que sair imediatamente da casa.

O jovem, então, pegou o carro e foi para a casa da namorada. Jocasta, por sua vez, fugiu em outro carro com a filha de 9 anos, o enteado de 25 anos, que é PCD (Pessoa com Deficiência), e o cachorro da família. Ao UOL, o delegado informou que o plano dela era deixar a criança em Cascavel, no Paraná, na casa dos avós. Já o enteado ficaria com a família no Rio Grande do Sul.

Durante a tentativa de fuga, o carro onde ela estava com a família caiu de uma ribanceira, em uma rodovia de Valparaíso de Goiás. A mulher chegou a ser socorrida por um policial militar do DF, que não sabia do crime. “Ela ainda levou o carro a uma oficina para trocar os pneus”, afirmou Aguiar.

“O policial seguia pela rodovia quando viu um carro à sua frente perder o controle, rodar na pista, atravessar todas as faixas e despencar em uma ribanceira, parando em meio ao mato. A motorista, em desespero, saiu do carro gritando que seus filhos estavam presos lá dentro”, esclareceu a corporação em um comunicado.

Jocasta chegou a sofrer um acidente de carro durante a fuga e foi socorrida por PM, que não sabia do crime (Foto: Reprodução/g1)

Em seguida, o militar solicitou o atendimento médico e a retirada do carro do local. Após o conserto do veículo, Jocasta continuou a fuga, mas foi pega pela polícia a 1.200 km de Brasília, na região de Campos Mourão, no Paraná. Ela foi identificada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após a Polícia Civil informar a corporação.

A 38ª Delegacia de Polícia, em Vicente Pires, investiga o caso. De acordo com o g1, a filha de 9 anos e o enteado da suspeita estão sob os cuidados do avô. Jocasta Paola Weber segue presa no Paraná e deve passar por audiência de custódia.

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O bebê foi encontrado em um conjunto comercial em Canoas, na Região Metropolitana.

Uma mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil após o corpo de um bebê ser encontrado enrolado em uma manta dentro de um saco de lixo. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (24) em um conjunto comercial no centro de Canoas, Rio Grande do Sul.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

A suspeita, que tem cerca de 40 anos e outros dois filhos, é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o delegado Arthur Reguse, titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, a criança foi morta por asfixia com uma fita adesiva colada entre a boca e o nariz. A investigação aponta que a mulher teria dado à luz na noite de domingo (23) e, em seguida, amamentado e asfixiado o bebê.

As câmeras de circuito interno registraram o momento em que a mulher chegou ao prédio com uma sacola no ombro, entrou no banheiro e saiu vestindo outra roupa. Ela abandonou o corpo na lixeira do banheiro e depois se deslocou até a cafeteria onde trabalhava.

O 15º Batalhão de Polícia Militar foi acionado após os seguranças do local encontrarem o bebê. Inicialmente, pensava-se que se tratava de um feto, mas os policiais constataram que era um bebê completamente formado. Os peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram que a criança chegou a nascer e respirar.

A mulher foi localizada e presa em flagrante. Perícias realizadas em sua residência revelaram lençóis ensanguentados e grande quantidade de sangue no chão, identificado com o uso de luminol. A Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, e ela confessou informalmente o crime, alegando que não queria a criança e não tinha condições de criá-la.

O delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que a sequência de eventos afasta a tese de abalo emocional devido ao estado puerperal. O pai da criança ainda não foi localizado.

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A ação consistiu em enviar um vídeo para o pai da criança, no qual simulava jogar gasolina no filho de nove anos do casal, ameaçando incendiá-lo

Uma mulher foi presa em Osório, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, acusada de submeter seu ex-companheiro a tortura psicológica. A ação consistiu em enviar um vídeo no qual simulava jogar gasolina no filho de nove anos do casal, ameaçando incendiá-lo.

Foto: Porto Alegre 24 horas

A detenção ocorreu na quinta-feira (20) pela Brigada Militar, após denúncia via telefone. No dia seguinte, a Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e decretou a prisão preventiva da mulher. Um inquérito foi instaurado para investigar o caso.

O pai da criança, ao receber o vídeo, procurou a polícia. Durante a ligação, a mulher mencionou que buscaria o outro filho do casal, um adolescente de 14 anos, o que auxiliou na sua localização.

Equipes policiais localizaram a mulher e a prenderam“, informou a Brigada Militar. Na abordagem, foi encontrado um líquido com aparência de gasolina, que posteriormente foi identificado como água com corante, não inflamável.

O delegado responsável pelo caso, João Henrique Gomes, estima que a investigação seja concluída em até 10 dias. Nesse período, serão realizadas diligências adicionais e aguardados os resultados de perícias. A mulher, cujo nome não foi divulgado, permanece presa, enquanto os filhos estão sob a guarda do Conselho Tutelar.

As diligências e perícias auxiliarão na conclusão do inquérito e envio à Justiça“, disse Gomes.

A prisão preventiva da mulher visa garantir a segurança das crianças e a lisura das investigações. O caso reforça a importância da atenção e resposta imediata a denúncias de violência psicológica e ameaças, principalmente quando envolvem menores.

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Policiais constataram que ela apresentava sinais de embriaguez, mas se negou a ser submetida ao teste do bafômetro

A mulher acusada de agredir um casal gay em uma padaria de São Paulo foi presa em flagrante por lesão corporal, após atropelar um homem, na madrugada de sexta-feira, 14, na Barra Funda, zona oeste da capital. O atropelamento aconteceu na Avenida Francisco Matarazzo.

Segundo a polícia, Jaqueline Santos Ludovico, de 33 anos, fugiu após atingir a vítima com seu carro, mas voltou ao local e foi presa. Os policiais constataram que ela apresentava sinais de embriaguez, mas se negou a ser submetida ao teste do bafômetro.

Câmeras de monitoramento flagraram o atropelamento. As imagens mostram quando o homem sinaliza para a motorista do carro que está sobre a faixa de pedestre. O veículo não freia e acaba atropelando o pedestre. A mulher que dirigia o carro seguiu adiante com o veículo, mas depois retornou acompanhada de uma irmã.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), policiais militares atenderam a ocorrência e verificaram que a mulher atingiu a vítima enquanto conduzia um Honda HR-V vermelho. “A mulher teria deixado o local e retornado posteriormente sem o veículo, apresentando falas contraditórias e sinais de embriaguez. Ela foi encaminhada ao 91.º DP (Ceasa) e o caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo, fuga de local de acidente e embriaguez ao volante”, disse, em nota

A vítima, de 32 anos, foi levada para o Hospital São Camilo, unidade Santana, ficou em observação e já recebeu alta. Jaqueline passou por audiência de custódia e obteve o benefício da prisão domiciliar por ter filhos pequenos.

Ataque homofóbico

O caso anterior envolvendo Jaqueline aconteceu em fevereiro deste ano. Ela foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por injúria, lesão corporal, ameaça e vias de fato após agredir um casal gay em uma padaria, no bairro de Santa Cecília. A mulher teria se irritado com o jornalista Rafael Gonzaga e o namorado dele, passando a proferir ofensas homofóbicas e indo para cima deles com socos, tapas e chutes. Rafael teve ferimentos no rosto.

A confusão teria se iniciado porque Jaqueline conversava com outra mulher em uma vaga de estacionamento e Rafael teria se aproximado com o carro para ocupar o local. Jaqueline se irritou e deu início às ofensas e agressões. Segundo o MP, ela vai responder por injúria, lesão corporal e ameaça.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Jaqueline e aguarda retorno.

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Câmera de segurança do Aeroporto de Guarulhos flagra suspeita de participar do esquema de tráfico internacional de drogas. — Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (6) uma mulher suspeita de participar do esquema que ficou conhecido como “golpe da mala”, em que drogas são enviadas para o exterior após a troca de etiquetas retiradas de bagagem de viajantes inocentes no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Segundo o delegado Marco Aurélio Morini, a mulher seria integrante da organização criminosa responsável pela prisão injusta das goianas Kátina Baia e Jeane Paolini, na Alemanha, no início de 2023. Elas tiveram as malas trocadas e foram detidas com 41 quilos de cocaína.

As goianas ficaram 38 dias presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt e só foram soltas depois que a polícia alemã analisou a investigação feita pela PF do Brasil, e também as imagens de câmeras de segurança que mostram a ação da quadrilha no aeroporto.

Brasileiras presas injustamente por tráfico de drogas na Alemanha reencontram a família

Nesta quinta, de acordo com o delegado, a suspeita chegou ao aeroporto com uma mala, acompanhada de uma menor de idade. Ela seguiu para o check-in no saguão e entregou a bagagem para outro participante do esquema criminoso. Depois disso, ela deixou o local.

A mulher não era funcionária de nenhuma empresa que presta serviço no aeroporto. O delegado afirmou à TV Globo que a prisão encerra o caso, que soma 17 detidos.

Em julho de 2023, a PF deflagrou a Operação Efeito Colateral para prender integrantes da quadrilha responsável pelo esquema de tráfico internacional de drogas que levou para a cadeia as brasileiras. No época, 16 pessoas foram presas e 27 mandados de busca e apreensão, cumpridos.

Goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas são a médica veterinária Jeanne Paollini e a personal trainer Kátyna Baía — Foto: Reprodução/Redes sociais

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Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Uma cuidadora foi presa após um idoso de 74 anos pedir para o vizinho entregar uma carta à polícia onde ele denunciava ter o dinheiro roubado, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote.

A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente nesta quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O caso é investigado pelo delegado João Flávio. Ao g1, ele contou que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada. Flávio detalhou como o idoso foi encontrado pelas equipes e a forma que ele vivia.

“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.

Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.

“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.

O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.

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(Foto: Reprodução)

Idoso vivia em um cômodo improvisado e teve que cavar um buraco para fazer as necessidades fisiológicas. Cuidadora foi presa após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado
Reprodução/Polícia Civil
Uma cuidadora foi presa após um idoso de 74 anos pedir para o vizinho entregar uma carta à polícia onde ele denunciava ter o dinheiro roubado, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote.
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A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente nesta quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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O caso é investigado pelo delegado João Flávio. Ao g1, ele contou que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada. Flávio detalhou como o idoso foi encontrado pelas equipes e a forma que ele vivia.
“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.
Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás
Reprodução/Polícia Civil
Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.
“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.
O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/31/cuidadora-e-presa-apos-idoso-mandar-carta-pedindo-socorro-por-ficar-trancado-em-lote-e-ter-dinheiro-roubado-diz-policia.ghtml

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Mulher é presa suspeita de inventar que pai estuprou neto para ele ser preso e ficar com os bens dele, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 38 anos foi presa suspeita de inventar que o pai teria estuprado o neto de 7 anos para que ele fosse preso, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a mulher teria mentido para ficar com os bens do idoso de 78 anos quando ele fosse preso.

“Essa notícia falsa culminou na prisão do idoso, que ficou por mais de um mês preso. O idoso voltou para a casa dele, mas todas as fechaduras tinham sido trocadas”, explicou o delegado Alexandre Bruno de Barros.

O g1 entrou em contato com a Defensoria Pública, que representa a defesa da mulher, para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A prisão foi divulgada pela polícia na sexta-feira (17). No mesmo dia, a justiça determinou a revogação da prisão dela. Ao g1, a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) informou que, até às 9h10 deste domingo (19), ela ainda não havia sido solta, uma vez que ainda está em processo de cumprimento do alvará de soltura.

A investigação do caso durou seis meses. Segundo a Polícia Civil, após a mulher mentir que o pai havia abusado sexualmente do filho dela, que é neto dele, ele ficou preso por cerca de um mês. No entanto, o idoso conseguiu provar que não tinha cometido qualquer tipo de crime contra o neto e foi solto.

O delegado Alexandre Bruno ainda detalhou que, após a soltura do idoso, ele voltou para a casa, mas foi surpreendido com a troca de todas as chaves das fechaduras do imóvel.

“A investigada passou a habitar naquela casa dizendo que não sairia dali. Ela se apossou também de seus rendimentos e aluguéis de barracões”, disse o delegado.

De acordo com a polícia, na ocasião, a mulher ameaçou o idoso de morte e de novamente inventar que ele teria abusado sexualmente do neto. A investigação ainda mostrou que, ao ficar sem casa, roupas, comida ou rendimentos, o idoso buscou a ajuda de um outro filho e denunciou o caso à polícia.

Também segundo a PC, a mulher é suspeita de já ter agredido o pai e a mãe, que já morreu. Ela deve responder pelos crimes de apropriação indébita, perseguição, extorsão e maus-tratos contra o pai.

Após o cumprimento do mandado de prisão preventiva, a Justiça de Goiás revogou a prisão. Para justificar a decisão, o juiz Marlon Rodrigo Alberto dos Santos explicou que, no dia 13 de maio, foi decretada a prisão preventiva da mulher. No entanto, o magistrado explicou que, em seguida, a Defensoria Pública pediu pela revogação dessa prisão, alegando inimputabilidade dela.

Na ocasião, o Ministério Público se manifestou de forma parcialmente favorável a essa revogação e a ordem de prisão foi posteriormente revogada pela Justiça. Naquele momento, também foi determinada a instauração de incidente de insanidade mental.

No entanto, ele detalhou que, apesar de o “contramandado”, que pediu a revogação da prisão, ter sido expedido em uma nova decisão, quando a mulher foi presa, a ordem de prisão ainda estava em vigor. Desse modo, o juiz ressaltou que o cumprimento do mandado não foi ilegal, mas ainda assim revogou a prisão dela.

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 A Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira (18), uma mulher de 38 anos suspeita de crimes graves contra o pai idoso, de 78 anos. A prisão é resultado da 12ª fase da Operação Desumanus, que combate crimes contra idosos.

A mulher é investigada por apropriação indébita, perseguição, extorsão e maus-tratos. Segundo a investigação, que durou 7 meses, ela teria inventado uma acusação de abuso sexual contra o pai para se apropriar dos bens dele. 

O idoso ficou preso por aproximadamente um mês. Ele conseguiu provar que não abusou do neto de 7 anos e foi liberado da prisão. 

Ao retornar para a casa, o idoso se deparou com todas as fechaduras trocadas. Ao procurar a filha, ela o expulsou, reforçou a denúncia de abuso e até o ameaçou de morte. Ela também apropriou-se dos imóveis e rendimentos dele.

O idoso decidiu buscar ajuda com um outro filho, que o encaminhou à Polícia Civil.

A corporação apurou que Weila possui um histórico de violência contra os pais. A prisão preventiva foi solicitada para proteger a vítima. Com essa prisão, a Operação Desumanus chega a 17 pessoas detidas em seis meses. 

A identidade e a imagem da investigada foram divulgadas em razão de existirem outras vítimas, respeitando os preceitos legais que o caso requer, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito, conforme a Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC.

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