6 de outubro de 2025
  • 05:04 Áudios indicam como governador do Tocantins liderava esquema de corrupção
  • 21:36 Goiás investiga três casos suspeitos de intoxicação por metanol
  • 17:52 Dweck diz que forças de segurança atuam de forma coordenada para CNU
  • 14:07 Gustavo Sebba aposta em fiscalização e sanções a responsáveis por maus-tratos de animais participantes de festas culturais
  • 10:23 Jovem de 27 morre em acidente na GO-431 em Pirenópolis


Minério brasileiro tem como principal destino os EUA; instituto conversa com o governo em busca de solução

O vanádio é hoje a principal preocupação do setor mineral brasileiro diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, que entram em vigor na 4ª feira (6.ago).

O alerta foi feito pelo diretor de Assuntos Minerários do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Julio Nery, em coletiva à imprensa nesta terça (5.ago). Segundo ele, o instituto articula com o governo federal para negociar uma saída.

“É um caso que preocupa e vamos trabalhar com os ministérios de Comércio e das Minas para negociar”, afirmou.

O insumo é um dos minerais críticos que ganham relevância global na transição energética e representa 1% das exportações brasileiras para o país.

A canadense Largo é a única empresa que extrai vanádio nas Américas, com uma mina localizada na Bahia. Segundo o Ibram, cerca de 60% da produção da Largo é exportada para os Estados Unidos.

Além do vanádio, outros produtos afetados pelas tarifas, segundo o Ibram, incluem:

  • Alumínio (0,3% das exportações para os EUA);
  • Caulim (1,2% das exportações para os EUA);
  • Pedras naturais e rochas ornamentais (19,4%).

Por outro lado, itens como ferro (25,7%), nióbio (10,6%) e ouro semi-manufaturado (12,2%) não serão impactados, segundo o instituto.

Diante da tensão comercial, o presidente do instituto, Raul Jungmann, disse que o setor mantém diálogo com o governo brasileiro. Sobre uma missão do setor aos Estados Unidos, afirmou que não há definição.

Mas disse que há contato com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), responsável pela articulação. “Não queremos fazer um movimento isolado, de setor privado para setor privado”, afirmou.

Jungmann também comentou sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da soberania sobre os minerais críticos.

Disse que o presidente está correto e que a fala do ministro Fernando Haddad, que defendeu acordos bilaterais com os EUA, não se opõe ao posicionamento do chefe do Executivo. “Talvez poderiam estar pensando em coisas diferentes”, ponderou.

Lula afirmou que o Brasil não abrirá mão da soberania sobre seus minerais críticos, e Haddad defendeu a construção de acordos bilaterais com os EUA para tratar do tema.

Hoje, os 5 minerais críticos com maior destaque na produção brasileira são:

  • Nióbio: 1º em produção, 1º em reservas;
  • Alumínio: 4º em produção, 4º em reservas;
  • Grafita: 4º em produção, 2º em reservas;
  • Vanádio: 4º em produção, 5º em reservas;
  • Lítio: 5º em produção, 7º em reservas.

O Ibram também declarou apoio ao (Projeto de Lei) 2.780 de 2024, que trata das terras raras.

Jungmann afirma que o texto apresentado pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) tem boas chances de ser aprovado antes da COP30, marcada para novembro em Belém. A proposta está sob análise do setor e, segundo ele, é considerada estratégica.



Autor Poder360 ·


Por Gil Campos: Goiânia, 29 de novembro – O mercado financeiro brasileiro enfrentou uma semana turbulenta após o anúncio das medidas econômicas pelo governo federal no último dia 27. Entre os dias 26 e 28, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, acumulou uma queda de 4,09%, enquanto o dólar disparou 3,24%, alcançando os níveis mais altos do ano.

Impactos financeiros

O valor de mercado das empresas listadas na B3 encolheu R$ 172,9 bilhões, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta. As maiores perdas ocorreram nos setores bancário e de energia, com destaque para a Petrobras, que sofreu impacto direto devido à volatilidade do câmbio e às incertezas fiscais.

Quedas mais expressivas

  • Itaú Unibanco: perdeu R$ 17,6 bilhões
  • BTG Pactual: queda de R$ 14,5 bilhões
  • Bradesco: redução de R$ 9,3 bilhões
  • Petrobras: encolhimento de R$ 9,4 bilhões

O cenário é ainda mais desafiador para empresas com alta exposição cambial, que enfrentam pressões adicionais devido à valorização do dólar.

Cenário fiscal e desconfiança do mercado

Especialistas atribuem o pessimismo à falta de clareza sobre o impacto fiscal das novas medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Analistas alertam que o pacote fiscal divulgado pelo governo, que inclui mudanças na taxação de rendimentos e isenções de impostos, gerou apreensão quanto à capacidade do Brasil de alcançar o equilíbrio econômico sem prejudicar setores estratégicos.

“Os investidores estão reagindo a uma falta de confiança generalizada no planejamento econômico do governo, que ainda não conseguiu oferecer garantias suficientes de estabilidade e crescimento”, destaca Einar Rivero, sócio da Elos Ayta.

Pressões internacionais

A alta do dólar também foi impulsionada por fatores externos, como a expectativa de novos aumentos nos juros dos Estados Unidos e os impactos das eleições norte-americanas, que adicionam incertezas ao cenário econômico global.

Futuro da economia brasileira

Com o mercado em alerta, cresce a pressão sobre o governo federal para ajustar suas estratégias fiscais e reconquistar a confiança dos investidores. A falta de previsibilidade nas ações do governo pode comprometer o crescimento econômico e gerar reflexos diretos no bolso dos brasileiros.

E você, acredita que as medidas econômicas anunciadas pelo governo são suficientes para recuperar a confiança do mercado? Compartilhe sua opinião nos comentários!



Autor # Gil Campos


Ronaldo Caiado durante sessão na CPI do MST, na Câmara, nesta quinta-feira (31). — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse em uma rede social que o atentado a Trump o preocupa e que o medo e a violência não podem pautar uma eleição. Ex-presidente dos Estados Unidos discursava em um comício quando foi atingido enquanto falava.

“Toda minha solidariedade ao ex-presidente Donald Trump. Um atentado a um presidenciável na maior democracia do mundo é algo que nos preocupa e que tem de ser condenado com veemência”, escreveu Caiado.

Donald Trump discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13) quando barulhos altos foram ouvidos na multidão por volta das 18h13, horário local.

Trump pareceu ter sido atingido na área da orelha direita enquanto falava. Ele foi escoltado por seguranças e retirado do palco. O evento foi interrompido.

O porta-voz da campanha do candidato presidencial republicano publicou na rede social X (antigo Twitter) que o “presidente Trump está bem e está sendo examinado em um centro médico local” e que ele “agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo”.

Donal Trump com ferimento após tiros em comício na Pensilvânia — Foto: Rebecca DROKE / AFP

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Conforme dados da Secretaria de Estado e Saúde de Goiás, apenas neste ano, foram registrados mais de 2 mil casos

Em Goiás, pediatras estão em estado de alerta devido ao aumento de internações de crianças infectadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), doença altamente contagiosa que pode desencadear a síndrome respiratória aguda grave.

Conforme dados da Secretaria de Estado e Saúde de Goiás, apenas neste ano, foram registrados mais de 2 mil casos, sendo que quase metade dos afetados eram menores de dois anos.

Diante do preocupante cenário, a presidente da Sociedade Goiana de Pediatria (SGP), Valéria Granieri,  explicou que de março até junho, é comum o aumento de atendimentos por conta da chegada do outono, que é acompanhado de frio e ar mais seco – favorecendo a circulação de vírus respiratórios.

Grande parte costuma ser confundida com um simples resfriado, já que os sintomas são praticamente os mesmos, incluindo coriza, diminuição do apetite, tosse, espirros, febre e chiado no peito.

Em média, uma infecção dura de cinco dias a algumas semanas e, quando afeta bebês, pode deixá-los irritados ou letárgicos, além de ficarem com dificuldade para respirar.

Assim, a pediatra reforça que para evitar o contágio, os pais de crianças pequenas precisam redobrar os cuidados com a higienização, assim como ficar atentos à ingestão de líquidos e alimentação saudável dos filhos.

“Evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas, manter os ambientes com ventilação adequada, lavar as mãos com sabão ou usar álcool em gel, além de usar máscaras são algumas medidas que favorecem a redução da transmissão viral”, orienta a profissional.

Para mais, caso a criança apresente dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72h ou alteração da pele, ou do comportamento, é recomendável que o responsável busque por um atendimento médico no hospital.

Autor