23 de outubro de 2025
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  • 04:15 Operação mira membros de facção que matou informante da polícia em Goiânia
  • 00:31 STJ decreta prisão preventiva de ex-auditor que forjou a própria morte
  • 20:47 Estudantes do Colégio Mané Ventura, de Aparecida de Goiânia, conhecem as dependências e o funcionamento da Assembleia
  • 17:03 Prefeitura de Trindade celebra convênio para novo Cmei na Região Leste


Um desentendimento entre pai e filho resultou em tentativa de homicídio na noite de segunda-feira (20/10), em Senador Canedo. O conflito, que aconteceu no Parque Alvorada, teve início porque o filho, de 25 anos, pegou o carro do pai sem sua autorização.

Ao chegar ao local, uma equipe da Guarda Civil Municipal encontrou o rapaz sangrando na via pública, com ferimentos causados por arma branca. Em um breve relato, o jovem informou que havia sido esfaqueado pelo próprio pai, que ainda estava próximo dali.

Abordado pelos agentes, o homem, de 52 anos, admitiu ter agredido o filho. Ele alegou que a atitude foi uma reação, pois teria sido atingido com dois socos no rosto durante a discussão. O pai disse que, em meio à briga, usou um canivete para se defender.

O rapaz foi socorrido por uma unidade do Corpo de Bombeiros e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento do município. Enquanto isso, o pai foi detido pela Guarda Civil e entregue à Delegacia de Polícia para as devidas providências.

Perante a polícia, o homem será responsabilizado por tentativa de homicídio qualificado. A motivação do crime, uma discussão sobre o uso de um veículo, foi considerada fútil pela Polícia Civil, que agora investiga o caso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Operação Narco Bet investiga uso de criptomoedas e apostas eletrônicas para ocultar recursos do tráfico internacional de drogas

A PF (Polícia Federal) prendeu nesta 3ª feira (14.out.2025) o empresário Rodrigo Morgado e o influenciador digital Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, durante a operação Narco Bet. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Criminal Federal da Alemanha, busca desarticular um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas. 

Os agentes federais cumprem 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 630 milhões para descapitalizar a organização criminosa. As informações são do g1.

O grupo empregava técnicas de lavagem que incluíam movimentações em criptomoedas e transferências internacionais para dissimular patrimônio. Parte dos valores teria sido direcionada para empresas do setor de apostas eletrônicas, as bets. Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.

A Narco Bet é um desdobramento da Narco Vela, deflagrada em abril de 2025 para combater o tráfico de drogas por via marítima a partir do litoral brasileiro.

A PF identificou que o núcleo principal da organização criminosa funcionava a partir da Baixada Santista. Nessa região, as drogas eram armazenadas e transportadas por lanchas até o alto-mar, onde ocorria a transferência para pesqueiros e veleiros. Essas embarcações navegavam até a costa africana para a carga ser recolhida por barcos menores.

BUZEIRA E MORGADO

Os agentes federais prenderam Buzeira no município de Igaratá (SP). O influenciador tem mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais e costuma divulgar plataformas de apostas on-line. 

Rodrigo Morgado foi preso em um edifício na Ponta da Praia, em Santos. O empresário havia sido detido na operação Narco Vela por porte ilegal de arma, quando também teve veículos de luxo apreendidos. Na ocasião, foi liberado depois de 4 dias e fez um acordo para evitar o processo.

O Poder360 tentou entrar em contato com Buzeira e Rodrigo Morgado, mas não teve sucesso em encontrar um telefone ou e-mail válido para informar sobre o conteúdo desta reportagem. Este jornal digital seguirá tentando fazer contato com os influenciadores e este texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.



Autor Poder360 ·


A Guarda Civil Municipal (GCM) de Senador Canedo cumpriu, nesta sexta-feira (3/10), um mandado de prisão contra um homem procurado pela Justiça do Estado do Pará. O indivíduo era foragido por estupro de vulnerável e foi localizado no município goiano após trabalhos de monitoramento realizados pela corporação.

Segundo a GCM, o acusado havia deixado o estado de origem e se refugiado em Senador Canedo, onde buscava permanecer em situação de clandestinidade. As equipes de segurança intensificaram as diligências e conseguiram efetuar a captura sem incidentes. A ação ocorreu no âmbito da Operação Sentinela do Cerrado, que tem como objetivo reforçar a segurança pública no município, ampliando a cooperação entre a guarda municipal e outros órgãos policiais.

A operação é fruto de parceria entre a GCM de Senador Canedo e o Grupo de Capturas da Polícia Federal em Goiás, com foco na localização de pessoas foragidas, no combate ao crime organizado e no fortalecimento da proteção à comunidade. De acordo com a corporação, o caso exemplifica a importância da integração entre diferentes instituições de segurança para garantir maior eficácia nas ações.

Após a prisão, o homem foi entregue à Polícia Penal, que ficará responsável pela condução dos trâmites legais e cumprimento da pena determinada pela Justiça. As autoridades reforçam que operações desse tipo contribuem para reduzir a impunidade e garantir que crimes graves, como o de estupro de vulnerável, tenham resposta rápida do sistema de segurança pública.

A GCM de Senador Canedo destacou ainda que as ações da Operação Sentinela do Cerrado terão continuidade, com foco tanto na repressão de ilícitos quanto na prevenção de ocorrências, ampliando a sensação de segurança da população local.

Autor Rogério Luiz Abreu


Congressistas alegam que Rubens Oliveira ocultou documentos propositalmente e prestou falso testemunho; ele deixou a comissão levado pelo Departamento de Polícia Legislativa

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga descontos ilegais no pagamento de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) prendeu na madrugada desta 3ª feira (23.set.2025) o empresário Rubens Oliveira Costa, sócio de Antônio Camilo Antunes –conhecido como o Careca do INSS. A voz de prisão foi dada pelo presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG). O homem foi levado pelo Depol (Departamento de Polícia Legislativa).

A decisão se deu depois de os integrantes da comissão aprovarem um requerimento de prisão em flagrante sob a alegação de que Costa ocultou documentos propositalmente e prestou falso testemunho ao se contradizer sobre seu envolvimento no esquema de fraudes. O presidente da CPI afirmou que o esquema de desvios era conhecido pelo empresário e que a conduta, que considerou ser falso testemunho (artigo 342 do Código Penal Brasileiro) é “gravíssima”.

“O que nós vimos hoje, o Brasil assistiu, é mais uma vez o silêncio de quem conhece, sabe como funcionou e não quis trazer informações quando perguntado sobre o maior esquema de roubo de aposentados do Brasil. Nessa comissão, nós vimos aqui, a todo momento, o depoente tentando não dar informações corretas a esse Parlamento. Escondendo documentos, fugindo das respostas e, muitas vezes, ocultando a verdade. Mas aqui não é terra sem lei. Nossa paciência ela tem limites. A nossa determinação, não. Nós vamos até o fim com essa investigação”, afirmou Viana.

Rubens Oliveira é investigado por ter ligação direta com Antônio Camilo Antunes. Eram sócios em empresas investigadas por movimentar milhões de reais que teriam sido desviados de aposentadorias de beneficiários do instituto.

Na maior parte das perguntas do relator, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), o empresário ficou em silêncio ou alegou esquecimento, mesmo quando se tratava de informações públicas ou que não o incriminavam. A reunião da CPI do INSS, que começou na tarde da 2ª feira (22.set) e foi até a madrugada desta 3ª feira (23.set) chegou a ser suspensa por causa do comportamento do sócio do Careca do INSS –que se apoiou no habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Durante seu depoimento, congressistas afirmaram que, se Costa respondesse determinadas perguntas, ele se incriminaria. O próprio depoente alegou possibilidade de produzir provas contra si mesmo.

Segundo a Lei da Comissão Parlamentar de Inquérito, as CPIs têm o poder de investigação e prisão –semelhante aos poderes de polícias– em casos de falso testemunho durante depoimento.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem investigado por crimes graves ocorridos em uma propriedade rural na região de Anápolis. A operação, batizada de Colheita da Dignidade, foi deflagrada na última sexta-feira (22/8) em Nerópolis e cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão.

De acordo com as investigações, no dia 7 de fevereiro de 2025, o suspeito invadiu a propriedade rural armado. Ele manteve o proprietário em cárcere privado – trancando-o em um banheiro – e, de forma extremamente violenta, abusou sexualmente da esposa da vítima dentro do quarto da residência.

Além da violência sexual, o investigado subtraiu dois aparelhos celulares, cerca de R$ 270 em espécie e as senhas de aplicativos bancários, embora não tenha conseguido concluir as transferências. O casal foi amarrado com enforca-gatos (abraçadeiras de nylon), sofrendo lesões físicas atestadas por laudos periciais.

O delegado Arthur Fleury informou que “as diligências seguem em andamento para identificar possíveis coautores e aprofundar a coleta de provas que subsidiem a responsabilização criminal”. A PCGO, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), reforçou seu compromisso no combate a crimes sexuais e patrimoniais praticados no meio rural.

O nome do preso não foi divulgado. A informação da prisão foi divulgada nesta segunda-feira (25/8) pela Polícia Civil.

Presos integrantes de organização especializada em desvio de cargas

A Polícia Civil de Goiás prendeu quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em desvio de cargas durante a Operação Depositário Infiel, neste domingo (24), em Pirapora (MG). Entre os presos está o líder da facção, José Leonardo Ferreira Borges, que estava foragido desde julho, além de sua filha, genro e um “laranja” do grupo.

As investigações, que duraram quase três anos, revelaram um esquema sofisticado que aliciava motoristas para desviar produtos e forjava boletins de ocorrência de roubo para fraudar seguros. As cargas eram revendidas a preços de mercado após serem adquiridas por 60% do valor original. O grupo também atuava em fraudes documentais, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Ao todo, a operação já prendeu 15 pessoas. Os lucros ilícitos eram lavados por meio de transferências para contas de laranjas e investidos em construção civil e imóveis. O líder utilizava sua experiência como vistoriador de sinistros para manipular processos de sindicância.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia prendeu, na noite desta sexta-feira (22/8), um homem flagrado dentro da Escola Municipal Ari Caetano. A ação foi possível graças ao sistema de videomonitoramento da cidade, que identificou a invasão e acionou imediatamente as equipes de patrulhamento.

Agentes da 1ª e 5ª Regionais, além da Supervisão, cercaram o local e detiveram o suspeito em flagrante, impedindo que o patrimônio fosse levado. Entre os objetos recuperados, avaliados em cerca de R$ 10 mil, estavam um notebook, aparelho de som, mídias diversas, material de limpeza, pratos de vidro e produtos alimentícios — incluindo aproximadamente 70 quilos de carne bovina e de aves. Todo o material será devolvido à unidade escolar.

O homem foi encaminhado ao 4º Distrito Policial, onde permanece à disposição da Justiça.

Para o comandante da GCM, inspetor Milton Sobral, a rapidez da resposta foi decisiva: “A pronta ação garantiu que a escola não fosse lesada e reforça o compromisso da corporação com a segurança da população e a proteção do patrimônio público de Aparecida”, frisou.

O secretário de Segurança Pública, coronel Godinho, também destacou a tecnologia como aliada no combate ao crime.

“O sistema de videomonitoramento tem sido fundamental na elucidação de ocorrências e na prisão de suspeitos. A integração das forças de segurança nos permite dar respostas rápidas e eficazes, garantindo mais tranquilidade para a população”, conclui o secretário.

Videomonitoramento no combate à criminalidade

Aparecida de Goiânia conta com um moderno sistema de videomonitoramento que acompanha em tempo real áreas de grande fluxo, escolas, CMEIs e unidades de saúde. São centenas de câmeras espalhadas por pontos estratégicos da cidade, funcionando 24 horas por dia.

A tecnologia atua tanto na prevenção quanto na investigação de crimes, auxiliando as forças de segurança na identificação de suspeitos e na elucidação de ocorrências. Os equipamentos, de última geração, reforçam a proteção do patrimônio público e privado, além de inibir práticas criminosas.

Agentes acompanham em tempo real imagens urbanas no CIT // Foto: Secom

O trabalho é coordenado pelo Centro de Inteligência Tecnológica (CIT), localizado na Cidade Administrativa Maguito Vilela. No espaço, equipes da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu e SMTA atuam de forma integrada na fiscalização e resposta rápida às demandas de segurança da população.

Autor Rogério Luiz Abreu


A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu em flagrante, neste sábado (16/8), dois homens suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido no mesmo dia na cidade de Rialma, na região do Vale do São Patrício. A ação contou com equipes do 10º Comando Regional e do Batalhão Rural, que iniciaram diligências logo após o crime.

Um homicídio foi registrado no início da tarde de sábado em frente ao cemitério municipal. A vítima foi identificada como Aldesio Assis de Oliveira, conhecido popularmente como “Totó”.

Segundo a PM, a corporação recebeu, via funcional, informações de que um homem conhecido como “Totó” havia sido alvejado e morto dentro de sua residência, localizada na Rua Antônio Miguel de Freitas, antiga Rua Santa Helena, Setor Planalto, em frente ao cemitério municipal.

Imediatamente, equipes policiais foram até o endereço e encontraram o pai da vítima, que relatou ter ouvido dois disparos vindos da sala. Ao verificar, deparou-se com o filho caído ao solo ainda com sinais vitais. Ele contou ainda que, ao sair para a calçada, visualizou o autor fugindo em uma motocicleta em direção à saída norte da cidade.

De acordo com a Polícia Militar, imagens de câmeras de segurança próximas confirmaram que dois indivíduos estavam na motocicleta utilizada na fuga. O suspeito de efetuar os disparos, posteriormente identificado como um adolescente de 15 anos, não usava capacete, que caiu no local e foi recolhido para perícia. Conforme levantado pela PM, a vítima entrou em luta corporal com o adolescente antes de ser alvejada.

Prisão horas depois do crime

De acordo com a PM, logo após o homicídio a corporação mobilizou esforços para localizar os responsáveis.

“Após a notícia crime de homicídio ocorrido na cidade de Rialma, as equipes do 10º CRPM, juntamente com o Batalhão Rural, iniciaram diligências a fim de encontrar o autor e materialidade do crime”, declarou.

Horas após o crime, a Polícia Militar conseguiu localizar os envolvidos e apreender dois veículos utilizados.

“As equipes obtiveram sucesso em encontrar o autor, mentor que atirou, o piloto da moto, bem como o veículo usado no delito e também o carro Gol utilizado na fuga, já na rodovia GO-154 em direção a Carmo do Rio Verde”, informou o policial responsável pela ocorrência.

Os dois homens apresentaram versões conflitantes sobre a participação no crime. O piloto da motocicleta usada na fuga afirmou não ter conhecimento prévio do homicídio.

“Não, não sabia de nada, coloquei a gasolina na moto, o cara falou, nossa, me deixa ali. Eu só busquei ele lá e levei ele lá e aconteceu”, disse ao tentar se defender.

O suspeito de efetuar os disparos disse que a motivação teria sido uma dívida: “Ele estava devendo um dinheiro, aí eu cheguei lá, ele me ameaçou, aí eu cheguei lá um momento, ele falou que tinha um cano lá”, afirmou, ao alegar legítima defesa.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, prendeu em Sorocaba (SP) nesta quinta-feira (17/7) Gabriel Henrique Louredo, acusado de aplicar golpes milionários se passando por correspondente bancário. As vítimas já registraram prejuízos superiores a R$ 1 milhão.

O caso veio à tona após uma vítima relatar à 7ª Delegacia Distrital de Aparecida de Goiânia ter sido enganada em R$ 500 mil. O suspeito se apresentava como correspondente da Caixa Econômica Federal, oferecendo facilidades para empréstimos. Para dar aparência de legalidade, ele falsificou documentos, incluindo um comprovante de pagamento de guia do Simples Nacional.

“O suspeito se escondeu, mudando de endereço constantemente. Com a decretação da prisão preventiva e apoio da PCSP, conseguimos capturá-lo em Sorocaba”, explica o delegado Henrique Berocan Otto, da 7ª DDP de Aparecida de Goiânia.

Gabriel será trazido para Goiás e responde por estelionato.

Inicialmente, Gabriel (foto) alegou estar internado em uma clínica em Sorocaba, mas investigações revelaram que ele apenas fazia tratamento psicológico e omitia seu endereço real. A prisão foi decretada devido ao risco à ordem pública e à instrução criminal.

O delegado alerta que o acusado já cometeu outros golpes. A foto do investigado foi divulgada para reconhecimento, com base na Lei 13.869/19 e Portaria 547/2021-DGPC. Quem tiver informações ou prejuízos semelhantes deve procurar a polícia.

“Ele enganava as vítimas com documentos falsos e sumia após receber o dinheiro”, reforçou a PCGO. A investigação continua para apurar a extensão dos crimes.

Grupo preso aplicou golpes em mais de 50 vítimas

Já nesta sexta-feira (18/7), a Polícia Civil de Goiás prendeu quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em aplicar golpes contra idosos. O grupo é acusado de enganar mais de 53 vítimas – 43 em Goiás e 10 em outros estados.

Durante a operação do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Trindade, foram cumpridos quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão. Os policiais apreenderam três celulares e 17 chips de operadoras telefônicas usados nos crimes.

“Os criminosos se passavam por familiares das vítimas, geralmente fingindo ser sobrinhos detidos com arma de fogo”, explicou a polícia.

Eles pediam valores entre R$ 700 e R$ 1 mil via PIX para liberar o suposto parente, aumentando depois os valores exigidos.

Os investigados responderão por estelionato e associação criminosa. A ação reforça o compromisso da Polícia Civil em proteger principalmente os idosos, que eram o alvo preferencial do grupo.

“Não havia nenhum policial, detido ou prisão real – era tudo parte da fraude”, destacaram as autoridades.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Uma megaoperação com 65 policiais civis resultou, nesta sexta-feira (11/7), na prisão de Osmarildo da Gama Borges, conhecido como “Kauã Cigano” ou “Júnior”, condenado a mais de 25 anos por feminicídio cometido em 2018 em Caldas Novas. Ele foi localizado na zona rural de Santa Rita do Novo Destino, no Povoado de Placa, onde se escondia com ajuda de familiares. Segundo a Polícia Civil, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em chácaras e casas ligadas a parentes do condenado, integrantes de uma comunidade cigana.

Durante a operação, os policiais apreenderam dez armas de fogo, pistolas, revólveres, espingardas e rifles, além de 624 munições de vários calibres. Cinco pessoas foram presas em flagrante por posse e porte ilegal de armas e munições. A megaoperação contou com agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, delegacias de Goianésia, Ceres e Uruaçu, CORE/GT3, unidades de inteligência regionais e Esquadrão de Drones.

Osmarildo havia fugido em março deste ano, após ser interrogado no plenário do júri popular que o condenou. Desde então, a Polícia Civil monitorava locais suspeitos de esconderijo com apoio de inteligência. “Kauã Cigano” foi condenado por matar a companheira com vários tiros no Povoado Nossa Senhora de Fátima, em Caldas Novas, após desconfiar que ela estava grávida de outro homem, hipótese descartada por laudo pericial.

Na época do crime, ele gravou um vídeo confessando o assassinato e enviou a familiares dizendo que ela queria terminar o relacionamento. As buscas na comunidade cigana encontraram evidências do apoio de familiares para a fuga e ocultação do condenado. O local onde ele se escondia era de difícil acesso e afastado, dificultando as diligências.

O arsenal apreendido incluía armas de uso permitido e restrito, reforçando as suspeitas de apoio da rede familiar na proteção do foragido. Segundo a Polícia Civil, as investigações agora se concentram em identificar outros possíveis colaboradores. A operação foi considerada uma das maiores já realizadas pelo GIH e servirá de modelo para novas ações em áreas rurais.

A ação foi deflagrada pelo GIH de Caldas Novas com apoio da 15ª DRP de Goianésia, 10ª DRP de Ceres, 18ª DRP de Uruaçu, CORE/GT3 e equipes de inteligência. A polícia ressaltou a importância do trabalho conjunto para capturar foragidos perigosos e retirar armas ilegais de circulação. O condenado foi encaminhado para cumprimento da pena.



Autor Felipe Fulquim


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Cristalina, e com apoio dos batalhões Ambiental e Rural da Polícia Militar de Goiás, retirou e autuou em flagrante, nesta terça-feira (6/5), dezenas de garimpeiros que ocupavam e exploravam minérios ilegalmente em uma área rural particular do município de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal.

“A operação foi deflagrada após recebimento de diversas notícias de fato reportando crimes reiterados de garimpagem irregular, bem como ameaças, associação criminosa e outros crimes associados a essa prática”, informa o delegado Allisson Gotardo Feitosa da Silva, da Delegacia de Polícia de Cristalina.

A ação conjunta resultou na condução de 76 pessoas à delegacia do município. Destes, 39 foram presos em flagrante e outros 30 responderão a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A PMGO também lavrou outros sete TCOs, segundo informou a Polícia Civil.

Ainda de acordo com balanço divulgado pela Polícia Civil, a operação levou à apreensão de 27 carros, oito motocicletas, 22 sacos contendo minerais, 15 baldes também com minerais, 68 peneiras, 49 pás, 38 picaretas e 10 enxadas. No total, foram apreendidos cerca de 700 quilogramas de minerais.

A investigação iniciou-se após o recebimento de informações segundo as quais um grupo de dezenas de pessoas estava numa região rural do município de Cristalina efetuando o trabalho de garimpagem de forma ilegal, em propriedade rural de terceiros e sem autorização. A operação contou ainda com o apoio da Polícia Científica.

“Após autuar em flagrante delito 39 pessoas com incursos nos crimes de usurpação de matéria-prima da União e extração irregular de minérios sem autorização do órgão competente, tipificados na Lei de Crimes Ambientais, os indivíduos foram apresentados à Justiça, onde passarão por audiência de custódia e terão seu destino decidido pelo órgão judiciário competente”, explicou o delegado.

Autor Manoel Messias Rodrigues