23 de outubro de 2025
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País asiático decide liderança depois de renúncia de Shigeru Ishiba; líder do PLD, Sanae Takaichi, é a principal cotada

O Parlamento do Japão decide nesta 3ª feira (21.out.2025) o novo primeiro-ministro do país, que sucederá Shigeru Ishiba. A candidata favorita é Sanae Takaichi, eleita líder do PLD (Partido Liberal Democrata, direita) em 4 de outubro. A sigla governista ocupa o poder de forma quase ininterrupta desde a década de 1950.

O Parlamento é formado pela Câmara dos Representantes e a Câmara dos Conselheiros. No sistema japonês, cada Casa vota separadamente e, em caso de empate ou divergência, prevalece o resultado da Câmara dos Representantes –atualmente com maioria do PLD.

Se confirmada, Takaichi se tornará a 1ª mulher a ocupar o cargo no país. A política de 64 anos derrotou o ex-ministro do Meio Ambiente Shinjirō Koizumi por margem estreita –54% a 46%– na disputa interna do partido. Antes da vitória, já havia tentado o comando do PLD em duas ocasiões: em 2021, contra Fumio Kishida, e em 2024, contra Shigeru Ishiba.

Takaichi é representante da ala nacionalista do PLD, com posições firmes sobre segurança, identidade nacional e política externa, o que pode acentuar tensões com outros integrantes de seu partido. No momento, a sigla enfrenta problemas relacionados à perda de popularidade, divisões internas e desgaste depois de sucessivos escândalos políticos.

Independentemente do escolhido, o novo premiê herdará desafios econômicos e geopolíticos.

O Japão convive com crescimento econômico fraco e população em rápido envelhecimento, o que pressiona o sistema previdenciário e reduz a força de trabalho. O país também enfrenta baixa produtividade e forte dependência de políticas de estímulo do governo para sustentar a atividade econômica, cenário que limita o espaço fiscal.

No cenário externo, o Japão está situado em uma região instável, com tensões históricas e regionais envolvendo China, Coreia do Norte e Rússia. Além disso, há uma necessidade de manter a aliança militar com os EUA, cada vez mais fragilizada.

Nesse contexto, uma parcela da sociedade defende a revisão do Artigo 9º da Constituição japonesa, que determina que o país renuncie à guerra como meio de resolver disputas internacionais e proíbe a manutenção de Forças Armadas com potencial ofensivo.



Autor Poder360 ·


Donald Tusk declarou que a votação no Parlamento será um “teste” para o governo; Karol Nawrocki foi eleito presidente no domingo (1º.jun)

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk (Plataforma Cívica, centro), disse nesta 2ª feira (2.jun.2025) que pedirá ao Parlamento um voto de confiança testar a continuidade de seu governo. A declaração se deu 1 depois da vitória de Karol Nawrocki (independente, direita), opositor do atual governo, nas eleições presidenciais de domingo (1º.jun).

O voto de confiança é um mecanismo do Parlamento para confirmar o apoio dos congressistas ao trabalho do primeiro-ministro. Apesar de não possuir partido, Nawrocki é apoiado pelo PiS (Lei e Justiça, direita) do presidente Andzrej Duda, que barrou várias reformas propostas pelo premiê.

“Quero que todos vejam, incluindo nossos oponentes, em casa e no exterior, que estamos prontos para esta situação, que entendemos a gravidade do momento, mas que não pretendemos dar um único passo para trás”, disse Tusk em discurso na televisão.

O sistema semipresidencialista da Polônia exige uma boa relação entre o presidente e o primeiro-ministro, visto que as leis aprovadas pelo Parlamento só podem ser sancionadas pelo chefe do Executivo.

A derrota de Rafał Trzaskowski –mesmo partido de Tusk– representa uma derrota nas relações internas do governo, que tende a aprovar medidas que não serão aplicadas por causa da oposição presidencial.

Tusk disse que estaria disponível a cooperar com Karol se ele desejasse, mas que tal cenário seria uma “surpresa”. O líder polonês afirmou que o governo já possui experiência com um presidente que deseja barrar suas propostas.

“Segundo a Constituição e com a nossa própria consciência, cooperaremos com o novo presidente sempre que necessário e possível. Estou ciente de que pode ser mais difícil do que muitos de vocês imaginaram quando foram votar ontem [1º.jun]. Mas isso não altera em nada a minha determinação e vontade de agir em defesa de tudo em que acreditamos juntos”, disse o premiê.

Tusk não informou quando será a votação, somente que apresentará o pedido à Sejm –Casa Baixa do Parlamento– em um “futuro próximo”. Diferente de outros países como Reino Unido, França e Portugal, o primeiro-ministro da Polônia não é obrigado a deixar o governo caso perca o voto de confiança.

A derrota na votação, no entanto, tende a desestabilizar a base de Tusk e pode aumentar a pressão para a sua renúncia. Atualmente, a coalizão governista poderia aprovar o premiê com relativa tranquilidade, visto que são necessários 231 dos 460 votos. A Plataforma Cívica possui 242 cadeiras no Parlamento.

A aprovação, no entanto, dependeria da união dos partidos e a resolução de divergências políticas. O Polônia 2050, um dos partidos da coalizão, disse, por exemplo, que revisaria o acordo com o governo.



Autor Poder360 ·


Com foco em previdência social, a proposta enfrenta resistência no Parlamento e precisa de apoio da oposição para ser sancionada

O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba (Partido Liberal Democrata, direita), aprovou nesta 6ª feira (27.dez.2024) um orçamento de 115,5 trilhões de ienes (cerca de US$ 732,36 bilhões) para o ano fiscal que começa em 2025, marcando um aumento de 2,6% em relação ao orçamento anterior. O principal objetivo do orçamento é cobrir os crescentes gastos com previdência social e defesa.

O orçamento, que entrará em vigor a partir de abril, foi elaborado para enfrentar os desafios econômicos de uma das maiores economia do mundo. Um dos pontos principais é a limitação da emissão de novos títulos de dívida para 28,6 trilhões de ienes, o menor valor em 17 anos.

Isso fará com que a dependência da dívida caia para 24,8%, a 1ª vez que esse índice fica abaixo de 30% desde 1998. As informações são da agência Reuters.

Mas o plano orçamentário pode enfrentar dificuldades no Parlamento, uma vez que a coalizão liderada por Ishiba precisa do apoio dos partidos de oposição para aprová-lo, após a perda da maioria nas eleições de outubro.

O governo enfrenta resistência, especialmente do DPP (Partido Democrático do Povo), que exige um aumento mais expressivo no limite de isenção do imposto de renda.



Autor Poder360 ·