País asiático decide liderança depois de renúncia de Shigeru Ishiba; líder do PLD, Sanae Takaichi, é a principal cotada
O Parlamento do Japão decide nesta 3ª feira (21.out.2025) o novo primeiro-ministro do país, que sucederá Shigeru Ishiba. A candidata favorita é Sanae Takaichi, eleita líder do PLD (Partido Liberal Democrata, direita) em 4 de outubro. A sigla governista ocupa o poder de forma quase ininterrupta desde a década de 1950.
O Parlamento é formado pela Câmara dos Representantes e a Câmara dos Conselheiros. No sistema japonês, cada Casa vota separadamente e, em caso de empate ou divergência, prevalece o resultado da Câmara dos Representantes –atualmente com maioria do PLD.
Se confirmada, Takaichi se tornará a 1ª mulher a ocupar o cargo no país. A política de 64 anos derrotou o ex-ministro do Meio Ambiente Shinjirō Koizumi por margem estreita –54% a 46%– na disputa interna do partido. Antes da vitória, já havia tentado o comando do PLD em duas ocasiões: em 2021, contra Fumio Kishida, e em 2024, contra Shigeru Ishiba.
Takaichi é representante da ala nacionalista do PLD, com posições firmes sobre segurança, identidade nacional e política externa, o que pode acentuar tensões com outros integrantes de seu partido. No momento, a sigla enfrenta problemas relacionados à perda de popularidade, divisões internas e desgaste depois de sucessivos escândalos políticos.
Independentemente do escolhido, o novo premiê herdará desafios econômicos e geopolíticos.
O Japão convive com crescimento econômico fraco e população em rápido envelhecimento, o que pressiona o sistema previdenciário e reduz a força de trabalho. O país também enfrenta baixa produtividade e forte dependência de políticas de estímulo do governo para sustentar a atividade econômica, cenário que limita o espaço fiscal.
No cenário externo, o Japão está situado em uma região instável, com tensões históricas e regionais envolvendo China, Coreia do Norte e Rússia. Além disso, há uma necessidade de manter a aliança militar com os EUA, cada vez mais fragilizada.
Nesse contexto, uma parcela da sociedade defende a revisão do Artigo 9º da Constituição japonesa, que determina que o país renuncie à guerra como meio de resolver disputas internacionais e proíbe a manutenção de Forças Armadas com potencial ofensivo.
Donald Tusk declarou que a votação no Parlamento será um “teste” para o governo; Karol Nawrocki foi eleito presidente no domingo (1º.jun)
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk (Plataforma Cívica, centro), disse nesta 2ª feira (2.jun.2025) que pedirá ao Parlamento um voto de confiança testar a continuidade de seu governo. A declaração se deu 1 depois da vitória de Karol Nawrocki (independente, direita), opositor do atual governo, nas eleições presidenciais de domingo (1º.jun).
O voto de confiança é um mecanismo do Parlamento para confirmar o apoio dos congressistas ao trabalho do primeiro-ministro. Apesar de não possuir partido, Nawrocki é apoiado pelo PiS (Lei e Justiça, direita) do presidente Andzrej Duda, que barrou várias reformas propostas pelo premiê.
“Quero que todos vejam, incluindo nossos oponentes, em casa e no exterior, que estamos prontos para esta situação, que entendemos a gravidade do momento, mas que não pretendemos dar um único passo para trás”, disse Tusk em discurso na televisão.
O sistema semipresidencialista da Polônia exige uma boa relação entre o presidente e o primeiro-ministro, visto que as leis aprovadas pelo Parlamento só podem ser sancionadas pelo chefe do Executivo.
A derrota de Rafał Trzaskowski –mesmo partido de Tusk– representa uma derrota nas relações internas do governo, que tende a aprovar medidas que não serão aplicadas por causa da oposição presidencial.
Tusk disse que estaria disponível a cooperar com Karol se ele desejasse, mas que tal cenário seria uma “surpresa”. O líder polonês afirmou que o governo já possui experiência com um presidente que deseja barrar suas propostas.
“Segundo a Constituição e com a nossa própria consciência, cooperaremos com o novo presidente sempre que necessário e possível. Estou ciente de que pode ser mais difícil do que muitos de vocês imaginaram quando foram votar ontem [1º.jun]. Mas isso não altera em nada a minha determinação e vontade de agir em defesa de tudo em que acreditamos juntos”, disse o premiê.
Tusk não informou quando será a votação, somente que apresentará o pedido à Sejm –Casa Baixa do Parlamento– em um “futuro próximo”. Diferente de outros países como Reino Unido, França e Portugal, o primeiro-ministro da Polônia não é obrigado a deixar o governo caso perca o voto de confiança.
A derrota na votação, no entanto, tende a desestabilizar a base de Tusk e pode aumentar a pressão para a sua renúncia. Atualmente, a coalizão governista poderia aprovar o premiê com relativa tranquilidade, visto que são necessários 231 dos 460 votos. A Plataforma Cívica possui 242 cadeiras no Parlamento.
A aprovação, no entanto, dependeria da união dos partidos e a resolução de divergências políticas. O Polônia 2050, um dos partidos da coalizão, disse, por exemplo, que revisaria o acordo com o governo.
Com foco em previdência social, a proposta enfrenta resistência no Parlamento e precisa de apoio da oposição para ser sancionada
O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba (Partido Liberal Democrata, direita), aprovou nesta 6ª feira (27.dez.2024) um orçamento de 115,5 trilhões de ienes (cerca de US$ 732,36 bilhões) para o ano fiscal que começa em 2025, marcando um aumento de 2,6% em relação ao orçamento anterior. O principal objetivo do orçamento é cobrir os crescentes gastos com previdência social e defesa.
O orçamento, que entrará em vigor a partir de abril, foi elaborado para enfrentar os desafios econômicos de uma das maiores economia do mundo. Um dos pontos principais é a limitação da emissão de novos títulos de dívida para 28,6 trilhões de ienes, o menor valor em 17 anos.
Isso fará com que a dependência da dívida caia para 24,8%, a 1ª vez que esse índice fica abaixo de 30% desde 1998. As informações são da agência Reuters.
Mas o plano orçamentário pode enfrentar dificuldades no Parlamento, uma vez que a coalizão liderada por Ishiba precisa do apoio dos partidos de oposição para aprová-lo, após a perda da maioria nas eleições de outubro.
O governo enfrenta resistência, especialmente do DPP (Partido Democrático do Povo), que exige um aumento mais expressivo no limite de isenção do imposto de renda.



Posts recentes
- Melhora na aprovação de Lula é passageira, diz Ratinho Junior
- Parlamento goiano realiza sessões solenes em Trombas e Três Ranchos amanhã
- Operação mira membros de facção que matou informante da polícia em Goiânia
- STJ decreta prisão preventiva de ex-auditor que forjou a própria morte
- Estudantes do Colégio Mané Ventura, de Aparecida de Goiânia, conhecem as dependências e o funcionamento da Assembleia
Comentários
Arquivos
- outubro 2025
- setembro 2025
- agosto 2025
- julho 2025
- junho 2025
- maio 2025
- abril 2025
- março 2025
- fevereiro 2025
- janeiro 2025
- dezembro 2024
- novembro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- janeiro 2023
- outubro 2022
- setembro 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018