Talles Barreto promove audiência para debater ampliação de pontos de venda de medicamentos
Lidiane 25 de novembro de 2025
Tramita, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o projeto de lei nº 27217/25, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), líder do Governo, que autoriza a instalação e o funcionamento de farmácias e drogarias integradas a supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos similares em todo o Estado.
A proposta será debatida em audiência pública, nesta terça-feira, 25, às 9 horas, na Sala das Comissões Júlio da Retífica. São esperados para discutir o tema representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF), do Conselho Regional de Farmácia (CRF), da Vigilância Sanitária estadual e municipal, farmacêuticos e comerciantes, além do secretário de Estado de Indústria e Comércio. A intenção, segundo Barreto, é contribuir com o debate técnico e institucional sobre o tema.
O processo está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguarda a conclusão do relatório por parte do deputado Veter Martins (UB).
Projeto de lei
A proposta tem como objetivo modernizar a política estadual de assistência farmacêutica, oferecendo ao cidadão a conveniência de adquirir medicamentos no mesmo local em que realiza suas compras diárias, modelo já adotado com sucesso em diversos países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Segundo o parlamentar, a iniciativa traz benefícios diretos à população e à economia, com impacto imediato na geração de empregos e na ampliação do acesso à saúde. Estima-se a criação de mais de 500 vagas diretas para farmacêuticos, o que representa aproximadamente R$ 33 milhões por ano em massa salarial injetados na economia goiana, sem custos adicionais ao erário público.
Talles defende que, além de valorizar a profissão de farmacêutico, o projeto também estimula parcerias com universidades, fortalece o papel técnico dos profissionais de farmácia como agentes essenciais da saúde pública e contribui para a interiorização dos serviços.
Outro ponto destacado é a expansão do acesso a medicamentos básicos e de uso contínuo, especialmente em municípios e bairros com menor presença de farmácias. Estudos citados na justificativa da matéria indicam que cada R$ 1 investido em medicamentos isentos de prescrição pode gerar economia de até R$ 7 ao Sistema Único de Saúde (SUS), por reduzir a demanda por consultas e atendimentos desnecessários.
O projeto de lei, de acordo com o legislador, ainda estimula a concorrência, o que deve resultar em preços mais baixos e maior liberdade econômica para o setor. Ao reduzir a concentração de mercado, o projeto contribui para tornar os medicamentos mais acessíveis ao consumidor final.
Talles Barreto ressalta que o texto mantém todas as exigências legais e sanitárias vigentes, como a presença obrigatória de farmacêutico habilitado durante todo o horário de funcionamento e o cumprimento integral das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos órgãos de vigilância sanitária estadual e municipal.
“É uma proposta moderna, responsável e de alto impacto social, que gera emprego e renda, amplia o acesso da população a medicamentos e moderniza o varejo farmacêutico em Goiás, sem abrir mão da segurança e da qualidade do atendimento”, destacou o deputado.
Levantamento do AtlasIntel realizado às vésperas do 1º turno mostra candidato da direita com 49%, diante de 39% da oponente de esquerda
Os eleitores chilenos definiram neste domingo (16.nov.2025) que o 2º turno das eleições presidenciais do Chile, marcado para 14 de dezembro. José Antonio Kast (Partido Republicano, direita) vai enfrentar a governista Jeannette Jara (Partido Comunista, esquerda).
Kast ficou atrás de Jara (24% contra 26%). Mas tem vantagem na simulação de votação final. Segundo um levantamento realizado de 10 a 14 de novembro com 3.118 eleitores pela AtlasIntel, o político do Partido Republicano tem 49% e está 10 pontos percentuais à frente da política do Partido Comunista, que tem 39%.
A projeção mais favorável para o candidato de direita em um 2º turno é reflexo das dificuldades do atual presidente, Gabriel Boric (Frente Ampla, esquerda) em cumprir as promessas de seu mandato, como a reforma da Constituição, que continua a mesma desde a ditadura de Augusto Pinochet (1915-2006), que governou o país de 1973 a 1990.
O mandato presidencial no Chile é de 4 anos e não há reeleição. A posse do sucessor de Boric será em 11 de março.
Conheça os candidatos e suas propostas de governo:
José Antonio Kast nasceu em Santiago, em uma família de imigrantes alemães, e se formou advogado pela Universidade Católica do Chile. É candidato a presidente pela 3ª vez –tentou antes em 2017 e 2021. Foi deputado por 4 mandatos consecutivos, de 2002 a 2018. Em 2016, deixou o partido União Democrática Independente e, em 2019, fundou o Partido Republicano do Chile.
Kast foi um dos principais opositores à 1ª proposta de reforma da Constituição, em 2022, que foi capitaneada por partidos de esquerda. Depois, também foi contra a 2ª tentativa, mesmo com seu partido tendo sido majoritário na constituinte.
Os principais pontos de sua campanha são a segurança pública e a imigração. Em seu programa de governo, Kast defende o combate ao crime organizado e o controle da migração para aumentar a segurança. As medidas incluem fechar as fronteiras para imigrantes sem documentação, criminalizar a migração irregular, construir muros e expandir prisões.
O político também propõe reduzir impostos para grandes e médias empresas, reformar a previdência, cortar gastos públicos e formar parcerias público-privadas para áreas da saúde, educação e moradia.
Jeannette Jara nasceu em 1974 na comuna de Conchalí, na região metropolitana de Santiago. Ingressou na Juventude Comunista, ala jovem do Partido Comunista, aos 14 anos, e se filiou à legenda aos 25, em 1999. Formada em administração pública e direito pela Universidade de Santiago e pela Universidade Central do Chile, respectivamente, foi a 1ª pessoa de sua família a concluir o ensino superior.
Jara foi subsecretária da Previdência Social (2016-2018), durante o 2º governo de Michelle Bachelet (2014-2018), e ministra do Trabalho de 2022 a abril de 2025, no governo Boric. Nesse período, Jara viabilizou o aumento gradual do salário mínimo e a redução da jornada de trabalho de 45 para 40 horas semanais.
Os principais temas de sua campanha são: crescimento econômico, problemas sociais e segurança pública. Em seu programa de governo, a candidata planeja introduzir um salário mínimo de 750 mil pesos por mês, impulsionar empregos e elevar a exploração de lítio por meio da criação da Empresa Nacional de Lítio. Para controlar a dívida pública, Jara planeja fortalecer a arrecadação tributária e adotar medidas contra a sonegação.
Os planos para segurança envolvem modernização da polícia, construção de novas prisões, aumento da capacidade prisional, mobilização das Forças Armadas para proteger as fronteiras e suspensão do sigilo bancário para investigar transações suspeitas. Na saúde, defende o estabelecimento de um preço máximo para medicamentos essenciais e a formação de convênios entre prestadores públicos e privados.

Podem ocorrer tempestades em diversas regiões de Goiás nesta semana, de acordo com o Centro de Informações Hidrológicas, Meteorológicas e Geológicas de Goiás (Cimehgo). Mais de 60 municípios goianos apresentam risco de ocorrência de tempestades nesta terça-feira (16/9), embora o calor continue predominante. As condições são resultado da umidade vinda da região norte do país e do avanço de uma frente fria.
Segundo André Amorim, gerente do Cimehgo, “esse conjunto de fatores, a umidade da região norte e a frente fria, vai dispersar a nebulosidade sobre o estado, em choque com essa grande pulsão de ar quente aqui, a possibilidade de tempestades e chuvas isoladas é real para essa semana”. As pancadas de chuva devem ser isoladas e de curta duração, podendo ser acompanhadas por rajadas de vento e raios.
O gerente alerta que o risco para tempestades existe.
“Então, é importante que a população fique atenta para essa situação, especialmente no final da tarde, com aquela chuva com mais vento e árvores caindo”, pontuou.
Apesar das precipitações, o calor deve permanecer. Amorim ressalta que “vai refrescar um pouco, mas não resolve. Vai minimizar um pouco o calor, mas já é um grande alívio”.
No domingo (14/9), moradores de Mozarlândia, Araguapaz, Goianésia e Rubiataba já registraram chuvas no fim da tarde. Para esta terça-feira, Goiânia deve ter um dia de sol, com possibilidade de chuva, temperatura máxima de 36ºC e umidade relativa variando entre 20% e 60%.
Municípios com risco de tempestade
- Acreúna
- Adelândia
- Americano do Brasil
- Amorinópolis
- Anápolis
- Aparecida de Goiânia
- Aparecida do Rio Doce
- Aporé
- Araçu
- Avelinópolis
- Britânia
- Buriti de Goiás
- Cachoeira Alta
- Cachoeira de Goiás
- Caçu
- Caiapônia
- Campestre de Goiás
- Campo Limpo de Goiás
- Castelândia
- Chapadão do Céu
- Cocalzinho de Goiás
- Damolândia
- Doverlândia
- Fazenda Nova
- Firminópolis
- Goiânia
- Indiara
- Israelândia
- Itaberaí
- Itajá
- Itarumã
- Jandaia
- Jaupaci
- Jussara
- Lagoa Santa
- Maurilândia
- Mineiros
- Moiporá
- Montividiu
- Mossâmedes
- Nazário
- Nerópolis
- Ouro Verde de Goiás
- Palestina de Goiás
- Palminópolis
- Paranaiguara
- Perolândia
- Petrolina de Goiás
- Piranhas
- Portelândia
- Quirinópolis
- Rio Verde
- Santa Bárbara de Goiás
- Santa Fé de Goiás
- Santa Helena de Goiás
- Santa Rita do Araguaia
- Santa Rita do Novo Destino
- Santo Antônio da Barra
- São Francisco de Goiás
- São Luís de Montes Belos
- São Simão
- Terezópolis de Goiás
- Turvelândia
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, no início da tarde desta quarta-feira (3/9), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo principal da investigação sobre a tentativa de golpe. O processo será retomado na próxima terça-feira (9), pela manhã, com votos dos ministros.
Foram destinadas oito sessões para análise do caso, marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A votação decisiva que definirá a condenação ou absolvição dos réus está prevista para ocorrer apenas nas próximas sessões. As penas, em caso de condenação, podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Na manhã desta quarta-feira, os advogados de defesa de quatro réus apresentaram suas alegações finais. A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), argumentou que seu cliente teria se distanciado de Bolsonaro e, portanto, não teria discutido qualquer tentativa golpista com o ex-presidente.
Já os advogados de Jair Bolsonaro sustentaram que “não há uma única prova” de sua participação na suposta trama golpista. O advogado Celso Vilardi afirmou que Bolsonaro foi “arrastado” para os fatos investigados pela Polícia Federal e não cometeu crimes contra o Estado Democrático de Direito.
O representante do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, Andrew Fernandes, defendeu que seu cliente tentou demover Bolsonaro de eventuais tentativas de golpe e afirmou que “está mais do que provado que o general é inocente”.
Por fim, o advogado José Luis Mendes de Oliveira Lima, que defende o general Walter Braga Netto, argumentou que seu cliente poderia ser condenado a “morrer na cadeia” com base no que classificou como “delação premiada mentirosa” do tenente-coronel Mauro Cid. Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil e vice na chapa presidencial de Bolsonaro em 2022, é acusado com base no depoimento do antigo ajudante de ordens do ex-presidente.
1º dia teve leitura do relatório e acusação
No primeiro dia de julgamento, na terça-feira (2), o ministro relator Alexandre de Moraes leu integralmente o relatório da ação penal, documento que sintetiza todas as etapas processuais. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se favoravelmente à condenação de Jair Bolsonaro e dos demais acusados.
No período da tarde, foram ouvidas as defesas de quatro réus: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); almirante Almir Garnier; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Cabe ressaltar que, com exceção de Alexandre Ramagem – que atualmente exerce mandato como deputado federal -, todos os demais réus respondem perante o Supremo Tribunal Federal por graves crimes. As acusações incluem organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado mediante violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.
Além de Bolsonaro, são réus no processo Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice-presidência na chapa de 2022; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Próximo passo será votação dos ministros
Na próxima quarta-feira (10/9), o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, será o primeiro a votar. Em sua manifestação, o magistrado analisará as questões preliminares suscitadas pelas defesas de Jair Bolsonaro e dos demais acusados. Entre esses pontos estão os pedidos de nulidade da delação premiada de Mauro Cid – ex-ajudante de ordens e um dos réus –, alegações de cerceamento de defesa, solicitações de remoção do caso da competência do STF e os pleitos de absolvição.
Moraes poderá optar por submeter imediatamente essas questões preliminares à deliberação do colegiado ou reservar sua análise para ser realizada em conjunto com o mérito do processo. Após abordar esses aspectos, o relator prosseguirá com seu voto sobre o mérito, posicionando-se pela condenação ou absolvição dos acusados e definindo eventuais penas a serem cumpridas.
Logo após o voto do relator, os demais integrantes da Primeira Turma proferirão seus votos na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A decisão final – condenação ou absolvição – será alcançada pelo voto da maioria, ou seja, três dos cinco ministros.
Cabe destacar que uma eventual prisão de réus condenados não ocorrerá de forma automática, dependendo do julgamento prévio de recursos interpostos contra a decisão. Em caso de condenação, os acusados com foro militar não serão encaminhados a presídios comuns. Oficiais do Exército têm direito à prisão especial conforme previsto no Código de Processo Penal (CPP). Do grupo de oito réus, cinco são militares do Exército, um da Marinha e dois são delegados da Polícia Federal – estes últimos também potencialmente beneficiados pelo regime diferenciado de custódia. (Com informações da Agência Brasil)
Audiência pública presidida por Bia de Lima levanta pontos para nortear a confecção do Plano Estadual de Educação
Lidiane 5 de junho de 2025
A Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada Bia de Lima (PT), comandou, na tarde desta quinta-feira, 05, a audiência pública para debater os desafios e caminhos para o novo Plano Estadual de Educação. O encontro contou com a presença de profissionais e representantes da área e, na ocasião, a petista encaminhou cinco pontos importantes para nortear a confecção do documento, abrangendo questões de orçamento, formação e condições de trabalho dos professores, valorização profissional, as necessidades dos estudantes atuais e a gestão democrática.
O debate se aprofundou com a fala da coordenadora do Fórum Estadual de Educação e diretora da Faculdade de Educação, Lueli Nogueira Duarte da Silva, que destacou a importância de rediscutir os planos estadual e nacional de educação, pautas que, segundo ela, mobilizam o setor e se entrelaçam com outros desafios como a formação de professores. A diretora enfatizou que a expectativa é que, com a aprovação de um novo projeto de lei para o Plano Nacional de Educação no Congresso, até o final do ano, as discussões sobre os planos decenais – englobando os âmbitos estadual e municipal – sejam intensificadas.
A coordenadora do fórum sublinhou a importância crucial da participação social na elaboração desses documentos. Nogueira afirmou que a tarefa de construir o plano de educação “cabe a cada um”, desde conselheiros e pais até secretários de educação, docentes e servidores, pois são esses documentos que irão guiar a educação em todo o país. Ela mencionou também que a comissão monitora o Plano Estadual de Educação, há uma década, e vê o novo documento como uma “ferramenta importantíssima”.
Monitoramento do plano
Em seguida, Sueidi Mendonça, gerente de Integração, Apoio à Educação Profissional e Trabalho da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, discursou na audiência pública; ela trouxe à tona a difícil jornada do monitoramento do plano anterior. Mendonça detalhou os desafios enfrentados desde a instituição do plano em 2015. Segundo ela, após um início complicado, o monitoramento que perdurou até 2016 começou a ser desarticulado a partir de 2017, com a mudança de governo.
Essa desarticulação, de acordo com a gerente, não foi exclusiva de Goiás, afetando o sistema de monitoramento de planos de educação em nível nacional, incluindo a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase). Apesar disso, o Estado persistiu no trabalho, garantindo a continuidade do processo de acompanhamento da educação.
Como prova dessa persistência, Sueidi Mendonça ressaltou que todos os relatórios, atas, portarias e demais documentos, desde 2015, estão disponíveis no site da Seduce, na seção de Acesso Rápido. Lá, é possível encontrar os relatórios de 2016 e 2017/2018, além de dois relatórios do Instituto Mauro Borges. Segundo Mendonça, com o fim da gerência de monitoramento do plano no instituto, a equipe buscou manter a continuidade, resultando no mais recente, o quarto relatório, que será apresentado em uma nova audiência pública. Enfatizou que as 21 metas do plano foram amplamente discutidas, com a participação de dois representantes no monitoramento.
Contribuição da corte de contas
Fabrício Motta, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO, reconheceu os professores como os verdadeiros pilares da educação e defendeu a valorização que lhes é devida por dever constitucional. Motta enfatizou a importância de todos estarem alinhados com o objetivo de buscar a efetividade da educação pública. Ele explicou o crescente envolvimento dos tribunais de contas na área, que vai muito além da simples verificação de aplicação de recursos, visando a garantir as condições necessárias para uma educação de qualidade.
O conselheiro alertou que, sem monitoramento e avaliação, novos planos se tornam apenas promessas sem compromisso com a efetividade. Ele mencionou um levantamento realizado pelo TCM-GO, que revelou que a maioria dos municípios não tem monitorado e avaliado seus planos de forma adequada. Motta viu isso como uma oportunidade para apoiar os municípios, salientando a necessidade de monitoramentos e avaliações que gerem compromisso para que o novo plano tenha sucesso, ao contrário dos anteriores.
Participação ampla
Posteriormente, o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Flávio Roberto de Castro, ressaltou a relevância da audiência para o futuro da educação em Goiás. Ele destacou o papel crucial da deputada Bia de Lima, que, como presidente do colegiado temático da Alego, convocou o debate sobre o assunto. Castro enfatizou que a discussão não se limita apenas ao plano em si, mas abrange um conjunto de direitos que se articulam com outras políticas sociais.
Em sua fala, Castro explicou que o Plano Nacional de Educação estabelece as diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a educação nos próximos anos. Ao debater o a peça a ser elaborada, a audiência também engloba os planos municipais, reunindo um público diverso e essencial, incluindo secretários de educação, membros de fóruns e conselhos, profissionais da educação e estudantes. Castro concluiu que a participação de todos é fundamental para que o projeto, que afeta a vida de cada cidadão, seja cada vez mais fortalecido e implementado.
Ao final do encontro, Bia de Lima agradeceu a presença de todos os participantes, franqueando a palavra aos presentes para eventuais questionamentos, esclarecimentos e contribuições.
Mesa diretiva
A mesa do evento foi composta pelo professor Carlos Abicalil, que atua como assessor do gabinete da senadora Teresa Leitão e é ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); o conselheiro Fabrício Motta, do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), e representante do Grupo de Articulação para Efetividade da Política da Educação em Goiás (Gaep-GO).
Do Instituto Federal de Goiás (IFGoiás), esteve presente a pró-reitora de Ensino, Maria Valeska Lopes Viana; a secretaria de Estado da Retomada, representada pela superintendente de qualificação profissional da pasta, Raissa Rodrigues. Da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, participou a gerente de Integração, Apoio à Educação Profissional e Trabalho, Sueidi Mendonça. Completaram a mesa, ainda, o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Flávio Roberto de Castro, e a coordenadora do Fórum Estadual de Educação e diretora da Faculdade de Educação, Lueli Nogueira Duarte da Silva.
Pontos luminosos em movimento chamam a atenção no céu de cidade em Goiás; vídeo | Goiás
Lidiane 8 de junho de 2024
Pontos luminosos em movimento chamam a atenção no céu de cidade em Goiás
Fiéis que participavam da Folia do Divino Espírito Santo, em Pilar de Goiás, na região central do estado, levaram um susto ao verem uma fileira de luzes em movimento no céu. Ao g1, o folião Hugo Cesar disse que a situação gerou muita curiosidade e teorias entre os moradores.
“A gente foi fazer um momento de oração e, nessa hora, passou esse raio luminoso e ninguém sabia o que era, foi um susto”, disse.
Segundo Cesar, a situação aconteceu por volta das 18h30 da última quarta-feira (5). A filmagem foi feita por um amigo do folião, o Enzo Venâncio. No vídeo é possível ver a fileira de luzes no céu e ouvir as diversas teorias entre os moradores que presenciaram o momento.
Hugo afirma que os foliões descartaram a possibilidade de ser um avião devido à velocidade que as luzes passaram no céu. “Como passou rápido, pensamos que não era avião. Os meninos disseram que era um míssil de um país contra o outro passando pelo Brasil”, disse.
Entre as teorias dos foliões, segundo Cesar, uma pessoa disse que poderia ser um satélite. Para o diretor da instituição de astronomia Plêiades do Sul Clube de Astronomia, Ary Martins, realmente, essa é a explicação mais provável para essa fileira de luzes em movimento no céu.
Segundo Martins, as luzes são compatíveis com os satélites Starlinks, da SpaceX, empresa americana que leva internet ao mundo todo. No site da empresa há o registro de que os satélites estavam visíveis na noite desta quarta e quinta-feira (6), em Goiás, por cerca de 3 minutos.
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