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20 de março de 2025
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  • 14:34 Lula e políticos lamentam a morte de Cláudio Lembo
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Presidente diz que o ex-governador de SP “deixa um legado de compromisso com a democracia”; a causa da morte não foi divulgada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros políticos lamentaram a morte do ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo nesta 4ª feira (19.mar.2025). A causa da morte não foi divulgada.

Lula afirmou nas redes sociais que Lembo foi “símbolo de Política escrita com P maiúsculo”. Disse que, apesar das diferenças, sempre conseguiram dialogar de forma franca, aberta e generosa. Deixa um legado de compromisso com a democracia, com os valores constitucionais e com o amor pelo Brasil”.

Parceiro político de Lembo, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, publicou uma homenagem ao ex-governador. “Se tem alguém que cumpriu sua missão, esse alguém foi Cláudio Lembo. Cidadão exemplar, com excelente formação e um homem público que não deixa uma única observação negativa”, escreveu.

João Doria, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, disse que Lembo foi um homem de grande inteligência, espírito público e trajetória marcante na política brasileira”.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o ex-governador era uma pessoa bem humorada e que deixará uma marca positiva na política brasileira.

O ministro do Empreendedorismo, Márcio França, disse que Lembo foi um “retrato da amizade e da lealdade” e que deixará sua marca de humanidade “no coração de cada um que conviveu com ele”.

“Lembo era um homem cordato e inteligente, que sabia como poucos construir boas relações na vida pública”, escreveu o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP).  

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli disse que Lembo era “um homem à frente de seu tempo, mas paciente com a história”.

“O Brasil perde hoje um líder político liberal clássico. Advogado de sólida formação jurídica e cultural. Um homem à frente de seu tempo, mas paciente com a história. Dos últimos a formar gerações de políticos. Fará falta. Meus sentimentos aos familiares e amigos e seguidores que formou”, declarou o magistrado em nota.

CLÁUDIO LEMBO

Lembo nasceu em São Paulo, capital, em 12 de outubro de 1934. Governou o Estado de 2006 a 2007, após o atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) deixar o cargo para concorrer à Presidência da República. Foi vice-governador de 2003 a 2006.

Ele foi um dos fundadores do PFL (Partido da Frente Liberal), criado em 1985. Em 2011, filiou-se ao PSD (Partido Social Democrático), cujo líder é Gilberto Kassab.

O ex-governador era formado em ciências jurídicas e sociais pela USP (Universidade de São Paulo) e doutor em direito pela Universidade Mackenzie, da qual também foi reitor.

O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), decretou luto oficial de 3 dias por conta da morte de Lembo. O velório será realizado no Hall Monumental da Assembleia Legislativa da capital paulista, entre as 10h e as 15h30. Lembo será sepultado no Cemitério de Araçá às 16h.



Autor Poder360 ·


Empresário afirmou que os cortes são feitos pelas agências federais; Trump disse ser necessário ser “muito preciso” nas exonerações

O empresário Elon Musk está conversando com políticos republicanos para negar a responsabilidade na demissão em massa de funcionários federais em um esforço para reduzir o tamanho do governo norte-americano. O dono do X e da Tesla disse em conversas privadas nesta semana que essas decisões são tomadas pelas agências federais.

Os cortes têm sido palco de críticas públicas e de disputa judicial nos EUA. Mas são apoiados pelos republicanos com algumas ressalvas sobre eventuais impactos. As informações foram publicadas na 5ª feira (6.mar.2025) pela Associated Press.

Depois de um encontro com o empresário, o deputado Richard Hudson (Republicano) afirmou que “Ele [Elon Musk] não tem autoridade para contratar e demitir”.

Donald Trump (Republicano) colocou Musk para liderar o recém-criado Doge (Departamento de Eficiência Governamental, sigla em inglês). O empresário tem a missão de diminuir o governo norte-americano e buscar desenterrar desperdícios, fraudes e abusos. 

O presidente Trump comentou sobre a situação na 5ª feira (6.mar), indicando que instruiu os secretários de departamento a trabalharem com Musk, mas para serem “muito precisos” sobre quais trabalhadores permanecerão ou serão demitidos. 

“Não quero ver um grande corte onde muitas pessoas boas são cortadas”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval.

O presidente dos EUA pediu para os chefes de gabinete e as agências assumissem a liderança dos cortes. Contudo, afirmou que se não for o suficiente, Musk poderá pressionar as mudanças no futuro.

“Se eles podem cortar, é melhor. E se eles não cortarem, então Elon fará o corte”, afirmou Trump.



Autor Poder360 ·