Políticas que incentivam o empreendedorismo turístico e a qualificação feminina para o mercado de trabalho se tornam leis
Lidiane 4 de outubro de 2025
Duas legislações idealizadas por deputados estaduais e voltadas ao fortalecimento do mercado de trabalho foram publicadas no último dia 29 de setembro, após sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).
De autoria de Bia de Lima (PT), a Lei no23.697/2025 institui a Política Estadual de Incentivo ao Empreendedorismo Turístico. Assinada por Henrique César, a que leva o no23.694/2025 institui a Política Estadual “Qualifica Mulher”.
A legislação de Bia de Lima objetiva, mais especificamente, “promover o desenvolvimento sustentável e incentivar o empreendedorismo e a criação de negócios voltados ao turismo”.
Para que essa política estadual seja efetiva, a deputada elenca seis diretrizes, as quais propõem estimular:
– a criação e expansão de empreendimentos turísticos;
– a concessão de linhas de crédito e de incentivos fiscais voltados aos empreendimentos turísticos;
– a divulgação e comercialização dos produtos e serviços turísticos oferecidos pelos empreendedores locais, por meio de plataformas online e parcerias com agências de turismo;
– a capacitação e o treinamento de empreendedores para o ingresso no setor turístico;
– a inovação e diversificação dos negócios turísticos, de forma a se incentivar a criação de experiências únicas para os turistas;
– a celebração de convênios ou parcerias com órgãos públicos ou com a organização da sociedade civil de fomento ao empreendedorismo, para alcançar os objetivos da política ora instituída.
A lei de autoria de Henrique César, por sua vez, tem o objetivo específico de “ampliar o acesso da mulher ao mercado de trabalho e promover sua autonomia financeira”. As diretrizes aqui listadas são as de:
– incentivar e maximizar a oferta de vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade social em cursos de qualificação profissional;
– estimular o oferecimento de cursos gratuitos de qualificação profissional às mulheres em situação de vulnerabilidade social;
– estimular a contratação de mulheres nos mais diversos postos de trabalho;
– estimular a celebração de parcerias com órgãos públicos e com a organização da sociedade civil que tenham por objetivo efetivar a implantação desta política estadual.
Nos dois casos, é disposto que caberá ao Poder Executivo estadual, além de regulamentar as leis em questão, estabelecer formas de monitorá-las e avaliá-las.
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realiza, nesta quarta-feira, 24, a segunda sessão deliberativa ordinária da semana, com início às 15 horas, presencialmente, no Plenário Iris Rezende do Palácio Maguito Vilela. A pauta reúne 90 processos legislativos de autoria exclusivamente parlamentar, dos quais 17 estão aptos à segunda votação, 44 à primeira votação e três à votação única nominal. Outros 26 processos podem ter analisados, ainda, os pareceres favoráveis já aprovados na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Entre as matérias em segunda fase de discussão e votação, ganham destaque dois projetos de caráter ambiental. O primeiro, protocolado na Casa sob nº 1621/23, institui a Política Estadual de Incentivo à Implementação de Telhados Verdes em edificações públicas e privadas, prevendo mecanismos como concessão de incentivos fiscais, linhas de crédito facilitado e campanhas de conscientização, além da obrigatoriedade de telhados verdes em novos empreendimentos públicos e em reformas de grande porte quando houver viabilidade técnica. A justificativa menciona estudos acadêmicos que apontam benefícios como redução do consumo de energia, mitigação de ilhas de calor urbano e estímulo à biodiversidade.
O segundo, de nº 1668/23, cria políticas de incentivo e apoio à realização de eventos esportivos sustentáveis, com diretrizes para redução de desperdícios, uso eficiente de energia, priorização de transporte público ou meios alternativos de baixo carbono, estímulo ao uso de materiais recicláveis e biodegradáveis e ações de educação ambiental entre participantes e público.
As demais 15 proposições em segunda votação concentram-se, majoritariamente, em quatro eixos. O primeiro trata de declarações de utilidade pública a entidades sociais em diferentes municípios, visando conferir reconhecimento formal que pode auxiliar na celebração de parcerias e no acesso a recursos. O segundo reúne inclusões no calendário cívico, cultural e turístico do Estado, a exemplo de festas tradicionais, feiras e datas comemorativas voltadas a segmentos profissionais e setoriais. O terceiro contempla o reconhecimento de bens e manifestações como patrimônio cultural imaterial goiano, valorizando iniciativas locais e regionais. O quarto eixo institui datas e campanhas temáticas de alcance estadual, como o Dia Estadual do Farmacêutico e ações de promoção da saúde, casos de mobilizações voltadas à vacinação e à gestão pública na saúde municipal.
Em primeira votação, 44 proposições abrem o debate sobre temas igualmente distribuídos em blocos. Há um conjunto voltado a declarações de utilidade pública a associações comunitárias, esportivas e assistenciais, com capilaridade em diversas regiões do Estado. Outro grupo amplia o calendário oficial com semanas temáticas, datas comemorativas e eventos culturais, religiosos, esportivos e de cidadania, incluindo propostas de conscientização sobre segurança e prevenção de acidentes de trabalho, reconhecimento a profissionais da saúde e valorização de atividades econômicas e turísticas. Um terceiro bloco reúne iniciativas de proteção social e promoção de direitos, como políticas de apoio a produtores rurais atingidos por incêndios, medidas de prevenção e enfrentamento a fraudes, protocolos de divulgação educativa para prevenção de violência contra crianças e adolescentes no ambiente escolar, prioridade de tramitação de investigações relativas a crimes contra a pessoa idosa e criação de programas específicos de segurança pública e proteção a idosos.
Há, ainda, proposições de educação e meio ambiente que instituem políticas de diagnóstico e tratamento de câncer intrauterino, plano de combate ao crime de perseguição, incentivo ao plantio de árvores nas escolas, programas de promoção de presença escolar, campanhas de preservação da fauna e ações de educação tecnológica preventiva. No campo simbólico e identitário, surgem títulos honoríficos de “capital” setorial para municípios e datas dedicadas a categorias profissionais e movimentos culturais, além de ajustes em legislação existente para intensificar campanhas de doação de órgãos. Em votação única nominal, a Ordem do Dia traz três projetos de concessão do Título de Cidadania Goiana, com homenagens a Geovane Gonçalves de Oliveira, Geraldo Aparecido de Paula e Carolina Veneo.
Além das deliberações de mérito em primeira, segunda e única votações, 26 processos constam para análise dos pareceres favoráveis já aprovados na CCJ, etapa que antecede o envio às comissões temáticas correspondentes. Esse conjunto abrange iniciativas na área da saúde, como a instituição de semanas de conscientização sobre transtornos específicos e a criação de carteiras de identificação para pessoas acometidas por acidente vascular cerebral (AVC); educação, com programas de cooperação entre ensino superior e administração pública e ações de prevenção a transtornos de aprendizagem; direitos humanos e cidadania, incluindo políticas de reintegração social, promoção de mulheres em espaços de liderança e proteção à população diante de apostas; meio ambiente, com criação de selo de reciclagem e campanhas de bem-estar animal; cultura e esporte, com reconhecimento de festas tradicionais e valorização do jiu-jítsu; consumo e segurança, com medidas de transparência em contratos e reforço a direitos do consumidor; e desenvolvimento econômico e inovação, com programas de cooperação para empreendedorismo e eventos setoriais no calendário estadual. Também constam proposições de reconhecimento simbólico de municípios e ações de estímulo à doação de órgãos, com previsão de selo de honra às famílias doadoras.
Com esses blocos temáticos, a pauta da sessão ordinária reúne matérias de alcance social, ambiental, cultural e econômico. Para mais informações sobre as matérias já constantes da Ordem do Dia para a sessão ordinária desta quarta-feira, 24, consulte a pauta prévia.
Sessões ordinárias
As sessões ordinárias constituem o calendário anual de trabalho legislativo e possuem a Ordem do Dia previamente designada, ou seja, têm uma pauta de votação. São realizadas normalmente às terças, quartas e quintas-feiras e compõem-se das seguintes fases: Abertura, onde são feitas apresentações de matérias e demais comunicações parlamentares; Pequeno Expediente; Grande Expediente; e a Ordem do Dia.
Para garantir a transparência, o Legislativo goiano transmite, ao vivo, todas as sessões, e a população pode acompanhar os trabalhos pela TV Assembleia Legislativa (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento estadual (portal.al.go.leg.br) e, ainda, pelo canal do YouTube. Dessa forma, a população tem a oportunidade de acompanhar as discussões e votações de todas as matérias em pauta.
A Ordem do Dia, que é a fase mais importante da sessão, envolve a discussão e votação das matérias em destaque. Cada projeto de lei é analisado e debatido pelos deputados antes de ser votado. Esse momento é crucial para a democracia, pois é quando os parlamentares têm a oportunidade de defender suas proposições, ou argumentar contra as matérias das quais discordam.
As decisões tomadas na Assembleia Legislativa têm impacto direto na vida da população. Por isso, é fundamental que os cidadãos acompanhem o trabalho dos parlamentares e participem das decisões, dando a sua opinião e, assim, contribuindo para o aprimoramento da democracia.
Seminário sobre autismo no Palácio Maguito Vilela recebeu especialistas para debater qualidade de vida e políticas públicas
Lidiane 3 de setembro de 2025
A Casa de Leis sediou, nesta quarta-feira, 3, o segundo Seminário Autismo em Fokus. A primeira edição também foi realizada na Assembleia Legislativa, no primeiro semestre deste ano.
Com programação extensa, o encontro abordou a ciência, prática e empatia no transtorno do espectro autista (TEA). O evento é promovido pelo deputado federal por Goiás, Glaustin da Fokus (Podemos), e conta com o apoio do deputado estadual Léo Portilho (Podemos) e do deputado licenciado Henrique César (PSC).
A mesa de trabalhos foi composta por Glaustin da Fokus; Léo Portilho; advogada Larissa Lafaiete; prefeito de Marzagão, Solimar Cardoso (Podemos); prefeito de Aragoiânia, Waldir da Fokus (Podemos); prefeito de Alexânia, Warley Gouveia (Podemos); prefeita de Israelândia, Adelicia Moura (Podemos); prefeito de Paranaiguara, José Carlos Barbosa (Podemos); e prefeito de Joviânia, Max Barbosa (Podemos).
O deputado Léo Portilho disse que o autismo é uma causa que sempre o motivou a agir. “Isso nos sensibiliza, pois é um grupo que cresce e muitas vezes é esquecido, assim como suas mães e os próprios indivíduos autistas. Por isso, nos dedicamos bastante a essa causa, pois a projeção é que, em dez anos, tenhamos um aumento de 10% a 20% no número de pessoas autistas, o que nos preocupa”, afirmou.
Mobilização
O parlamentar frisou que a prioridade é também promover a capacitação dos profissionais que atendem crianças com o espectro. “Reconhecemos que muitas mães não têm condições financeiras para cuidar de seus filhos, situação que nos comove profundamente, especialmente considerando o abandono paterno e a dificuldade das mães em conciliar o trabalho com os cuidados. Essa parceria com o deputado Glaustin da Fokus, assim como com o deputado Henrique César e profissionais aqui presentes, é essencial.”
O deputado federal Glaustin da Fokus destacou que os painéis escolhidos para esse seminário têm o objetivo de orientar a população de Goiás. Ele lembrou que há palestrantes de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro reconhecendo a importância de construir um caminho sólido nessa área.
“Observamos que ainda persiste, infelizmente, preconceito, especialmente entre pais e mães. Nossa missão é combater essa realidade e elaborar projetos que promovam o bem-estar. Recentemente, propusemos um projeto de lei sobre a aposentadoria para mães de filhos com autismo, tanto em Goiás quanto em todo o Brasil, visando mitigar a preocupação dessas mães em relação ao futuro de seus filhos. Esse é o nosso papel como parlamentares: estar presentes e atuantes neste momento”, enfatizou Glaustin da Fokus.
Uma das idealizadoras do evento, a advogada e professora universitária Larissa Lafaiete frisou que os principais assuntos relacionados ao autismo estão sendo abordados no seminário. Lembrou que hoje estão sendo discutidas políticas públicas para o autismo, focando nas prioridades sociais atuais, como moradia assistida e terapias no Sistema Único de Saúde (SUS). E afirmou que serão abordadas, também, questões relacionadas a planos de saúde, autismo em adultos, diagnóstico precoce e a aposentadoria para pessoas com desenvolvimento atípico. “Tema este que ganhou destaque em todo o país com o projeto de lei do deputado Glaustin”, disse.
Programação
Durante a manhã, os participantes assistiram palestras com a médica neurologista Angélica Ávila; com a psicóloga e psicopedagoga Marina Trunci, com a advogada Larissa Lafaiete,o deputado federal Glaustin da Fokus e com a terapeuta ocupacional Amanda Vilela.
Na parte da tarde, acompanharam participações de convidados das áreas da saúde, do poder público e da educação, que puderam expor suas experiências pessoais e conhecimentos em torno do tema.
Uma das convidadas foi a influenciadora e escritora Carolina Nobre que relatou como o transtorno do espectro autista (TEA) influenciou sua vida desde a infância até os dias atuais. Ela compartilhou dramas pessoais, como as mortes de familiares, e revelou como o autismo influenciou no seu desenvolvimento intelectual.
Nobre explicou que teve um diagnóstico tardio, mas apesar da incompreensão a respeito do transtorno quando criança e dos difíceis momentos que passou, se considera vitoriosa. “Precisamos de políticas públicas e temos que criar lares acolhedores para essas crianças crescerem”, finalizou.
A terapeuta ocupacional Amanda Vilela também palestrou no evento. Certificada pela Universidade do Sul da Califórnia, Amanda é referência nacional de integração sensorial, com mais de 20 anos de experiência.
Vilela destacou a importância da Terapia Ocupacional, que alcançou reconhecimento após os avanços de diagnósticos do TEA. “Eu tenho certeza que muitos de vocês nunca tinham ouvido falar dessa profissão antes do autismo”, frisou.
Segundo a terapeuta, o paciente pode se desenvolver com efetividade por meio dos cuidados de profissionais capacitados. “Na integração social existe uma estrutura e um plano terapêutico para regular esse indivíduo com adaptações sensoriais, que vão além da sala de terapia”, destacou.
O terceiro palestrante da tarde foi o professor e advogado Marcelo Valio, doutor em direitos humanos, autor de diversas obras jurídicas e referência nacional na defesa das pessoas com deficiência.
O jurista começou sua explanação expondo uma manobra jurídica que muitos planos de saúde no Brasil vêm utilizando para conseguir cancelar os atendimentos a pessoas deficientes ou diagnosticadas com o TEA.
Segundo Valio, trata-se de situações que comprometem a regularidade de acompanhamento médico apropriado e contínuo. “As famílias atípicas têm recebido atendimento desigual pelos planos de saúde frente ao alto valor pago, porque, infelizmente, pensam somente na economicidade ao invés da qualidade na aplicabilidade do tratamento”, comentou.
Essa situação, de acordo com Valio, provocou posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema. “Se a pessoa estiver em cuidados assistenciais prescritos por um médico, é indevido, ilegal e ilícito a quebra desse contrato por parte do plano de saúde”, enfatizou.
O jornalista Francisco Paiva Júnior foi um dos palestrantes. Ele é editor-chefe da Revista Autismo e CEO da Tismo, start up que cuida da saúde de autistas/neurodivergentes, e também pai de autista.
O comunicador apresentou dados, como a pesquisa que revela que, no Brasil, uma em cada 38 crianças é diagnosticada como autista, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nos Estados Unidos, o número é de uma a cada 31 crianças.
Júnior ressaltou que os autistas adoecem mais do que a população em geral, porque são acometidos com mais frequência por crises sensoriais, epilepsia e comorbidades como diabetes, hipertensão, anemia, obesidade e problemas gastrointestinais.
Um momento de destaque da palestra do jornalista foi o relato da experiência científica do seu sócio, dr. Alysson Muotri, que envia minicérebros de autistas para o espaço. “Ele cria minicérebros de autistas: tira um pedacinho da pele, transforma em uma célula-tronco, depois em um neurônio e coloca numa estrutura tridimensional”, explicou.
O jornalista complementou: “E para que isso? A experiência revelou que os minicérebros que ficam no espaço por 30 dias voltam com 10 anos de idade. O resultado é uma aceleração do tempo”, enfatizou.
Ao final do dia, também houve a apresentação da pedagoga e psicóloga Flaviana Martins, da neuropsicóloga Carolina Lobo e da secretária municipal de Saúde de Anicuns, Claudete Simão.
Comissão de Saúde debate, amanhã, políticas públicas voltadas à prematuridade
Lidiane 2 de julho de 2025
Na quarta-feira, 2 de julho, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) será palco de audiência pública para discutir políticas públicas voltadas à prematuridade. A iniciativa é da Comissão de Saúde, presidida pelo deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), e contará com a participação de especialistas, representantes da sociedade civil e familiares de crianças prematuras.
Com início previsto para as 9 horas, na Sala Júlio da Retífica, o evento busca promover o debate sobre os desafios e avanços no cuidado com recém-nascidos prematuros, abordando desde a incidência e as causas até as políticas públicas existentes e os caminhos para o fortalecimento dessas ações em Goiás.
Entre os destaques da programação, está a participação da diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani, referência nacional na causa. O encontro também contará com palestras de Renato Kfouri, integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria, e de Lorena Diniz, imunologista responsável pelo CRIE/HEMU/SES-GO.
Além da participação técnica, o evento abrirá espaço para relatos de pais e familiares, que compartilharão suas experiências com a prematuridade, para humanizar e enriquecer o debate.
A programação ainda inclui o painel “Políticas públicas voltadas para a prematuridade em Goiás”, apresentado por Ana Cecília da Silva Rodrigues, coordenadora de leitos materno-infantis, e o encerramento com a fala da representante da ONG Prematuridade.com sobre o papel da sociedade civil organizada.
Ao final da audiência, às 12h30, será inaugurada uma exposição temática no saguão da Alego, também com a presença do deputado Gustavo Sebba e da diretora Denise Suguitani.
O “Dia da Reflexão” é uma tradicional pausa para que os eleitores ponderem sobre o voto; em caso de descumprimento, multas vão de 500 a 5.000 euros
Neste sábado (17.mai.2025), véspera das eleições em Portugal, é proibida a realização de comícios e propagandas políticas. As campanhas eleitorais são suspensas em função do “Dia da Reflexão”, uma tradição que antecede as eleições legislativas e serve como pausa para que os eleitores ponderem o voto sem a influência de propaganda política. No domingo (18.mai.2025), os portugueses vão às urnas para escolher os novos integrantes do Parlamento.
O período de reflexão, determinado por lei, proíbe qualquer tipo de campanha, comícios, distribuição de material eleitoral ou pronunciamentos de candidatos na mídia. A imprensa também é proibida de divulgar qualquer conteúdo relacionado ao pleito.
Em caso de descumprimento, a legislação determina multas de 500 euros a 5 mil euros e pena de 6 meses de prisão.
As eleições legislativas em Portugal são realizadas em um cenário de desafios sociais e econômicos. A crise da habitação, o custo de vida elevado e as tensões em torno da imigração dominaram os discursos políticos nos últimos meses.
A Aliança Democrática (centro-direita), que lidera o atual governo, está à frente nas pesquisas, mas com uma margem pequena, o que, caso se concretize, não dará ao partido o número suficiente de cadeiras para conquistar a maioria do Parlamento. O PS (Partido Socialista, centro-esquerda) aparece na sequência na maioria dos levantamentos.
Além disso, partidos menores como o Chega (direita), em 3º, e a Iniciativa Liberal (centro-direita) ganharam espaço nas intenções de voto, indicando um Parlamento possivelmente fragmentado e com necessidade de alianças para governar.
BNDES e Consórcio Nordeste unem forças para impulsionar políticas públicas na região
Lidiane 14 de dezembro de 2024
Por Gil Campos: Goiânia, 12 de dezembro de 2024 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Consórcio Nordeste (CNE) assinaram um acordo de cooperação técnica nesta quinta-feira, em Natal. A parceria tem como objetivo fortalecer a concepção e implementação de projetos e políticas públicas, além de fomentar o intercâmbio de informações e promover ações de capacitação voltadas para o desenvolvimento sustentável da região.
Investimentos estratégicos para o Nordeste O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a relevância do acordo para a redução das desigualdades regionais. “Investir no Nordeste é fazer justiça, é fazer com que o país seja mais igual. A parceria do BNDES com o Consórcio Nordeste dará mais efetividade para alcançar esse objetivo”, afirmou.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, que preside o Consórcio Nordeste, também celebrou a iniciativa, reforçando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas na região.
Diretrizes da cooperação Entre as principais ações previstas no acordo, destacam-se:
- Preservação e restauração da Caatinga e promoção do desenvolvimento sustentável no semiárido;
- Apoio à agricultura familiar, com estímulos ao cooperativismo, diversificação produtiva e ampliação do acesso ao crédito;
- Promoção de infraestrutura sustentável e políticas para a redução das vulnerabilidades sociais;
- Ações de enfrentamento às mudanças climáticas e inovação tecnológica;
- Ampliação de fontes de financiamento e incentivos à industrialização e complexidade produtiva.
Panorama do Consórcio Nordeste O Consórcio Nordeste, que reúne os nove estados da região, representa cerca de 55 milhões de habitantes, equivalente a 27% da população brasileira. Apesar disso, a região responde por apenas 14% do PIB nacional e 11% do crédito empresarial disponibilizado pelo Sistema Financeiro Nacional.
Resultados do BNDES na região Nos últimos quatro anos, o volume de aprovações do BNDES para o Nordeste cresceu 45%, passando de R$ 12 bilhões em 2020 para R$ 17,5 bilhões em 2023. Parte desses recursos foi destinada a micro, pequenas e médias empresas, que tiveram um aumento de 51% nas aprovações, enquanto as grandes empresas receberam 43% do crédito.
Perspectivas para o futuro Com a assinatura deste acordo, o Nordeste deve consolidar avanços significativos na preservação ambiental, inovação e infraestrutura sustentável, reforçando sua posição estratégica para o desenvolvimento nacional.
Procurador da Assembleia Legislativa lança, em outubro, um livro sobre a formulação de políticas públicas pelo Legislativo
Lidiane 15 de setembro de 2024
O procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Murilo Teixeira Costa publicou, recentemente, o livro “Instituição de Políticas Públicas por Iniciativa Parlamentar – Limites, Possibilidades e Qualidade”, pela editora Fórum. A obra aborda a amplitude conceitual e operacional das políticas públicas, com foco no posicionamento do Legislativo perante o arcabouço jurídico sobre o tema e tendo sempre em vista os benefícios das ações do Parlamento junto à sociedade.
O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.
Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.
Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.
Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.
Políticas públicas
“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.
Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.
Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.
A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.
A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.
Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.
Procurador da Assembleia Legislativa lança, em outubro, um livro sobre a formulação de políticas públicas pelo Legislativo
Lidiane 15 de setembro de 2024
O procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Murilo Teixeira Costa publicou, recentemente, o livro “Instituição de Políticas Públicas por Iniciativa Parlamentar – Limites, Possibilidades e Qualidade”, pela editora Fórum. A obra aborda a amplitude conceitual e operacional das políticas públicas, com foco no posicionamento do Legislativo perante o arcabouço jurídico sobre o tema e tendo sempre em vista os benefícios das ações do Parlamento junto à sociedade.
O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.
Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.
Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.
Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.
Políticas públicas
“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.
Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.
Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.
A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.
A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.
Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.
Governo projeta destinação de R$ 1,7 milhão para reforço de políticas voltadas à juventude
Lidiane 13 de setembro de 2024
O Governo do Estado de Goiás enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei 19449/24, que solicita a abertura de um crédito especial no valor de R$ 1,7 milhão em favor do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas). Esse montante será viabilizado por meio da anulação de dotações orçamentárias de valor equivalente, conforme previsto na legislação financeira federal. A destinação do recurso financeiro passará, primeiramente, pela análise da Comissão Mista.
A proposta, elaborada em conjunto pelas Secretarias de Estado da Economia (Economia) e de Desenvolvimento Social (Seds), também prevê a criação de um novo produto no Plano Plurianual (PPA) do Estado de Goiás para o período de 2024-2027. O objetivo principal é a execução de um projeto de cooperação entre o Estado de Goiás e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O repasse financeiro solicitado visa a fortalecer as políticas de atenção à criança, ao adolescente e ao jovem no Estado. Entre as metas do projeto estão a inclusão social do grupo familiar, o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, e o acesso ampliado aos serviços públicos.
A abertura do crédito será realizada conforme Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964, que estabelece normas gerais de direito financeiro. Essa lei caracteriza os créditos especiais como aqueles destinados a despesas sem dotação específica na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Além disso, a criação de um novo produto no PPA 2024-2027, denominado “Elaboração de Projetos de Políticas Públicas em Benefício das Crianças, dos Adolescentes e dos Jovens Carentes do Estado de Goiás”, está autorizada pela Lei n° 22.317, de 18 de outubro de 2023. Essa legislação permite a inclusão de novos produtos vinculados a ações governamentais por iniciativa do chefe do Poder Executivo.
A parceria com a Unesco é um dos pontos altos do projeto e ressalta a importância da cooperação internacional para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes. A colaboração visa não apenas à inclusão social, mas também ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, promovendo um ambiente mais saudável e seguro para as crianças e jovens goianos.
Políticas Públicas e Violência de Gênero são pautas urgentes do Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop 2024 » ZonaSuburbana
Lidiane 4 de maio de 2024
O mês de maio se inicia com um importante e potente encontro: o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2). O evento que aconteceu nesta semana, de 1 a 6 de maio em Vila Velha, Espírito Santo, reuniu mulheres atuante nos 4 elementos do Hip Hop de todos os estados do Brasil.
FNMH2 promove encontros desde 2010, unindo militantes, dirigentes e artistas em prol do fortalecimento da cultura sobretudo na perspectiva feminina. O encontro dessas potentes vozes do movimento no ano que se comemora 50 anos do Hip Hop resultou em um assunto urgente a ser discutido no Fórum Nacional deste ano: Políticas Públicas e Violência de Gênero.
Entre os temas desta edição, “O Hip Hop como Ferramenta de Transformação Social – Um olhar sobre a privação da liberdade individual à privação da dignidade social”, contou com a mediação da pesquisadora Ravena Carmo. Como representante da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop do Distrito Federal, pesquisadora da Coordenação de Medidas Socioeducativas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de Fundadora do projeto Poesias nas Quebradas, Ravena afirma que é urgente discutir sobre políticas públicas para as mulheres neste momento.
“O Fórum Nacional vem reivindicar equidade de gênero e visibilidade para nós mulheres que por muito tempo nos foi negada, vem discutir esse apagamento histórico. Viemos reforçar a nossa participação na cultura hip hop”, explica a pesquisadora.
O Fórum também discute sobre “A Importância do Diálogo Político no Hip Hop” e a violência de gênero é outra pauta unânime. Ravena cita projetos importantes que devem ser levados adiante como ações de combate e fortalecimento, como “A Casa de Hip Hop para Mulheres”, a exemplo do espaço já existente no Sul do país, fundado pela B.Girl Ceia.
“No que tange o combate à violência doméstica, as mulheres do hip hop são excelentes para contribuir com ações de enfrentamento. Nossas armas são os elementos da cultura que nos ajuda a conscientizar a juventude sobre isso”, pontua ela.
Na última semana, um episódio envolvendo o rapper Kaskão, membro do grupo Trilha Sonora do Gueto, em que foi denunciado pela própria filha por assédio sexual, mexeu com a força feminina do movimento Hip Hop no país. A comissão da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop chegou a se posicionar nas redes sociais sobre o caso: “Não iremos tolerar nenhum tipo de silenciamento ou violência contra mulheres, seja cis, trans travestis, por parte de homens do movimento Hip Hop.”, diz a nota.
Mulheres de Goiás no FNMH2
Pelo menos 15 mulheres atuantes no movimento Hip Hop em Goiás, entre rapper, grafiteiras, Djs e produtoras culturais estão participando do 9º Fórum Nacional de Mulheres No Hip Hop. Entre elas, Luciana Santos, a DJ Lu, que movimenta musicalmente batalhas de rimas na grande Goiânia e representante da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop em Goiás, além de locutora de uma rádio de Hip Hop e atuante no movimento a quase 10 anos.
DJ Lu afirma que o Fórum é sobretudo um ambiente de acolhimento. “Existe um Regimento Interno que é debatido durante o Fórum e as mulheres de cada estado apresentam suas problemáticas e suas demandas de políticas públicas. O objetivo é encontrar melhorias.”, explica a Dj goiana.

O Fórum também oportunizou dialogar sobre oportunidades, conhecer sobre editais, leis e lutas por políticas públicas para a comunidade feminina do hip hop.
“É urgente se falar de acessibilidades, oportunidades que ainda falta para as manas e valorização de cada trampo que damos o suor e alma pra estar colocando nas ruas”, cita a rapper goiana Rakel Reis, que participa pela segunda vez do FNMH2.
A rapper e musicoterapeuta Luz Negra, também de Goiás, resumiu o evento como um momento de muito diálogo e de construção, com atividades culturais, batalha de rimas e slam, grafites ao vivo em murais e música.
“Vai rolar a gravação de um som com várias mcs/rappers. Eu, Rakel Reis, Sol Mc e Polly Mc de Goiânia vamos participar dessa cypher que deve ser lançada em breve“, adiantou a rapper Luz Negra.
Participaram também do Fórum Nacional de Mulheres do Hip Hop representando Goiás a grafiteira e produtora cultural Tisha, a produtora cultural e rapper Sol Mc, a grafiteira e arte-educadora Kaly, a grafiteira Lisa, a poetiza Polly MC e a b.girl e produtora cultural de Águas Lindas de Goiás Thay Brito.
Saiba mais sobre o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop aqui.



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