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8 de junho de 2025
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), destacou investimentos em inteligência e na formação de batalhões especializados como “métodos eficazes” para combate à criminalidade e garantia da segurança pública. O exemplo de Goiás na área – que ajudou a atual gestão do Estado a atingir 86% de aprovação, segundo dados da pesquisa Genial/Quaest do último mês de fevereiro – foi tema do evento SOS Bahia, realizado nesta quinta-feira (5/6), em Salvador.

A iniciativa, promovida pela Fundação Índigo, reuniu 1,2 mil convidados, entre especialistas e gestores, para discutir e analisar soluções para os desafios enfrentados na área de segurança pública, com ênfase na realidade da Bahia. Braço de formação e pensamento do partido União Brasil, a Fundação Índigo é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de preparar novos líderes políticos, gestores públicos com visão liberal.

Caiado comandou o painel “Dificuldades e soluções na segurança pública” e dialogou com lideranças locais, mostrando os avanços conquistados em Goiás e contrapondo a realidade baiana, que se apresenta hoje como a unidade da federação mais violenta do país e localidade onde está abrigado o maior número de facções em atividade.

“A segurança pública tem de ser analisada dentro do todo. Levo muito a sério esse tema e acompanho todas as operações de perto. Uma de nossas preocupações principais é o resgate das tropas com remunerações dignas. Adotamos também o sistema de batalhões especializados e aparelhamos as corporações com o que há de mais moderno”, disse.

“Em seis anos, somamos R$ 17 bilhões em investimentos. Apenas R$ 900 milhões vieram do governo federal. É necessário investir em inteligência e tornar as polícias preparadas para qualquer tipo de combate”, acrescentou Caiado.

Segundo o político, enquanto Goiás apresentou queda de 44,6% na taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes de 2018 a 2023, o estado nordestino lidera o número de homicídios no Brasil. Entre 2015 e 2023, foram 61,2 mil casos – 16 mil acima do Rio de Janeiro, que aparece em segundo lugar, com 45,1 mil. Além disso, a taxa de homicídios na Bahia é mais do que o dobro da média nacional, com 43,9 por mil habitantes, contra 21,2. Em Goiás, a taxa foi de 21,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2023.

Sete entre dez das cidades mais violentas do Brasil estão situadas na Bahia, conforme aponta o Atlas da Violência 2024/2025. O dado levou o governador de Goiás a detalhar as ações que são referência no combate à violência e que tiraram o município de Valparaíso de Goiás da lista.

“A desordem na região do Entorno do Distrito Federal era completa, bem como a falta de apoio ao policial na linha de frente. Havia um outdoor na entrada da cidade onde ela era apresentada como a mais violenta do Brasil. Mas logo de início, baixamos a determinação de que bandido não se criaria e focamos em termos polícias altamente profissionalizadas e com permissão para trabalhar, como no controle de presídios”, afirmou ao mencionar o município como exemplo.

‘Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás’

O SOS Bahia marcou a assinatura da Carta de Compromisso com a Segurança Pública conduzida pelo ex-deputado federal e ex-prefeito de Salvador ACM Neto.

“O trabalho movido por Caiado resgatou as polícias. É a demonstração completa de como deve ser a postura de um líder maior dentro do Estado”, pontuou ele, que é diretor-presidente da Fundação Índigo.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também foi um dos interlocutores da noite e destacou o trabalho da gestão goiana na área.

“Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás, um estado que não tem apenas sensação de segurança, mas sim segurança plena”, disse Reis.

Entre os painelistas, usaram o espaço para compartilhar experiências e conhecimento o deputado federal Capitão Alden (PL/BA); o jornalista e comentarista político Caio Coppolla; e o ex-oficial do Bope do Rio de Janeiro Rodrigo Pimentel, que inspirou o personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O segundo semestre de 2024 deve trazer diversos editais de concursos Polícia Penal. Estados como Goiás, Bahia, Paraíba e Rio de Janeiro têm centenas de vagas autorizadas para a área.

O destaque é a Polícia Penal de Goiás com a oferta de 1.600 vagas.

A depender do estado, os requisitos variam entre nível médio e nível superior, com remuneração inicial de até R$7 mil.

A seguir, confira os detalhes sobre os concursos Polícia Penal previstos a partir de julho:

Concurso Polícia Penal GO

Para a Polícia Penal de Goiás, o concurso terá a oferta de 1.600 vagas. Desse total, 1.280 serão destinados aos candidatos do sexo masculino e 320 serão voltadas às mulheres.

A estimativa é que a publicação do edital aconteça entre os meses de junho e julho. A previsão foi passada pelo diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires, em entrevista exclusiva à Folha Dirigida por Qconcursos.

A carreira de policial penal em Goiás exige o nível superior completo. O salário inicial é de R$5.707. Ao final da carreira, os ganhos poderão chegar a R$14.031.

Polícia Penal de Goiás e outros estados têm concursos previstos

(Foto: Deppen PR)

Além das remunerações, Josimar Pires reforçou que o policial ainda poderá fazer jus ao valor do serviço extraordinário.

“Em um plantão, por exemplo, de 24 horas, o valor dessa hora pode chegar a R$950 por plantão. Ou seja, ao término do mês, tendo a possibilidade de fazer o máximo de plantões, ele pode alcançar um incremento salarial de até R$4.500”, pontuou.

A carreira não impõe limite de idade. No entanto, é necessário ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo, na categoria B.

O novo concurso Polícia Penal GO terá o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) como organizador. Ele ficará responsável pela aplicação das provas aos candidatos.

No vídeo abaixo, confira a entrevista na íntegra com o diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires:

Concurso Polícia Penal BA

O concurso Polícia Penal BA, por sua vez, tem preparativos em andamento para 287 vagas. A Fundação Getulio Vargas (FGV) já foi contratada como banca organizadora da seleção.

A contratação da banca é uma das últimas etapas antes da abertura do concurso. No momento, a FGV e a Polícia Penal da Bahia discutem o cronograma de inscrições e provas.

Ainda não há um prazo oficial para que o edital seja publicado, mas não deve passar do segundo semestre.

A carreira de policial penal na Bahia tem como requisito o nível médio completo. A remuneração inicial, de acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPPEB), é de R$5.256.

O valor inclui o vencimento básico, gratificações e adicionais previstos para a carreira.

Apesar da oferta inicial de 287 vagas, a categoria cobra a chamada de, pelo menos, 400 aprovados para suprir a carência da rede penitenciária.

Concurso Polícia Penal PB

Autorizado pelo governador João Azevêdo, o concurso da Polícia Penal PB disponibilizará 500 vagas, inicialmente.

De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, João Alves, os trabalhos para o edital já estão sendo feitos, de forma a seguir o que diz a legislação.

Ele reforça que o objetivo é fazer o concurso “o mais rápido possível”, mas respeitando os prazos legais.

O secretário reforçou que, primeiramente, as vagas ofertadas contemplarão o novo presídio de Gurinhém. Em seguida, serão observadas as demais lotações que precisam de vagas e distribuídas as oportunidades.

Para ingressar na carreira de policial penal da Paraíba é preciso ter o ensino médio completo.

Segundo dados do governo estadual, a remuneração inicial de um policial penal é de R$4.670,32. Ao final da carreira, os ganhos podem chegar a R$7.985,90.

Concurso Polícia Penal RJ

O concurso Polícia Penal RJ foi autorizado recentemente, em edição extra do Diário Oficial do Estado de 30 de maio. O aval é para preenchimento de 300 vagas imediatas.

O despacho do governador Cláudio Castro informa que a lotação será nas unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap RJ).

Após a autorização, algumas etapas devem ser cumpridas até a divulgação do edital. Como, por exemplo, a contratação da banca organizadora. A estimativa, segundo o governador, é que toda essa parte burocrática seja concluída ainda este ano.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Cláudio Castro confirmou que a autorização do concurso faz parte das medidas alinhadas entre o Governo do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado da Casa Civil e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), para 2024.

“Eu não tenho dúvida que vai ser uma grande oportunidade para você que quer entrar no serviço público. Para você que gosta da nossa Segurança Pública, se prepara”, disse Castro.

Após a regulamentação, a carreira de policial penal no Rio de Janeiro passou a exigir o nível superior completo. Para concorrer ao cargo, basta ter a graduação em qualquer área.

A remuneração inicial da carreira é de R$7.337,58, sendo composta pelo vencimento básico de R$6.218,29 e a Gratificação de Valorização Profissional de R$1.119,29.

Além disso, os servidores também recebem o adicional de insalubridade e o vale-transporte.

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