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5 de fevereiro de 2025
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou quatro policiais militares pela morte do adolescente João Vitor Mateus de Oliveira, de 14 anos, desaparecido desde 2018, em Goiânia. A investigação aponta indícios de que o adolescente foi morto durante uma ação policial que resultou na execução de outros três jovens dentro de uma residência no Setor Forteville. O corpo de João Vitor nunca foi encontrado, mas a família acredita que os policiais se desfizeram dele.

De acordo com o inquérito, a operação ocorreu na noite de 23 de abril de 2018, após uma denúncia anônima informar que uma caminhonete roubada estaria escondida na casa de Matheus Henrique de Barros Melo, de 19 anos. Policiais do Batalhão de Choque teriam entrado no local e afirmam ter sido recebidos a tiros por Matheus e pelos jovens Marley Ferreira Nunes, de 17, e Divino Gustavo de Oliveira, de 19.

Na versão policial, a troca de tiros levou à morte dos três rapazes. No entanto, a perícia encontrou evidências de que o local do crime não foi preservado. Relatos de testemunhas indicam que a residência foi lavada antes da chegada da perícia. Além disso, dois colchões teriam desaparecido, e armas supostamente usadas pelos jovens teriam sido movidas.

Os policiais negam que João Vitor estivesse na casa. Já a mãe do adolescente afirma que o menino estava no local. Ele era primo de Divino Gustavo, um dos jovens mortos na ação, e costumava usar seu celular para acessar as redes sociais, já que não tinha dinheiro para comprar um para si.

Testemunhas afirmaram ter visto a viatura policial estacionada parcialmente dentro da residência. Três pessoas relataram ouvir sons de dentro do veículo, como gemidos e barulhos de chutes, o que, conforme a denúncia, reforça a hipótese de que João Vitor foi colocado no porta-malas e retirado do local.

Os agentes envolvidos no inquérito são Fabrício Francisco da Costa, de 42 anos, Thiago Antonio de Almeida, de 37, Éder de Sousa Bernardes, de 40, e Cledson Valadares Silva Barbosa, de 33. A Polícia Militar informou que o caso está sob análise do Poder Judiciário e reafirmou seu compromisso com a transparência e a legalidade.

Autor Agatha Castro


Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto

Câmeras de segurança registram um encontro entre os policiais militares do Operações de Divisas (COD) acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia. Conforme apurado pela TV Anhanguera, o encontro aconteceu minutos antes do crime e foi usado para planejá-lo.

O g1 pediu um posicionamento da defesa dos policiais sobre as filmagens, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Também pediu por e-mail um posicionamento da Polícia Militar sobre a acusação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos policiais e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no suposto confronto que aconteceu no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril.

Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte revelou que os homens não reagiram à abordagem, mas foram baleados com um fuzil. A filmagem mostra a possível simulação de confronto, em que um dos PMs saca uma pistola e atira duas vezes, e outro tira outra arma de uma sacola.

Marienes Pereira Gonçalve e Junior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar (PM), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme apurado pela TV Anhanguera, minutos antes do suposto confronto os policiais se reuniram no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também no Setor Jaó. As filmagens mostram a chegada da viatura do COD e de dois veículos da PM, além de uma conversa entre os militares por oito minutos.

As imagens estão no processo judicial e, conforme apurado pela TV Anhanguera, são apontadas pela Polícia Civil (PC) como prova de que os policiais planejaram a ação. A polícia aponta que foi uma emboscada e que, após o crime, os policiais trocaram de celulares para dificultar a investigação.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

Policiais militares Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, Wandson Reis dos Santos, Pablo Henrique Siqueira e Silva, Allan Kardec Emanuel Franco e Diogo Eleuterio Ferreira em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

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PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo durante ação policial em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

Policiais usaram uma retroescavadeira para encontrar a ossada de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que foi morta pelo marido, em Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. Os investigadores trabalham com a hipótese de que a jovem foi vítima de feminicídio. Dayara estava desaparecida há 4 meses.

O corpo foi encontrado no sábado (6), em uma propriedade rural. As investigações mostram que Dayara esteve com o suspeito, Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos, na fazenda entre final de fevereiro e o dia 10 de março, quando desapareceu.

Em nota, a defesa do suspeito afirmou que está colaborando com a Justiça e que irá provar a inocência do investigado (leia na íntegra ao final do texto).

Retroescavadeira é utilizada para recuperar restos mortais de jovem desaparecida. Roupas e itens pessoais da vítima também foram encontrados, em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, os restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, em uma espécie de “cova”, feita pelo suspeito para ocultar o cadáver. O corpo estava enrolado em um tecido.

No local, pertences, roupas e documentos da vítima foram encontrados. Segundo Kennet Caravalho, delegado responsável pelo caso, o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) e as investigações procuram possíveis novos participantes do crime.

“Os restos mortais foram recolhidos pelo IML, bem como os pertences que foram arrecadados no local. As investigações prosseguem a fim de esclarecer a autoria e eventual participação de outros investigados no ato”, afirmou o delegado.

Emocionada, a irmã de Dayara disse ao g1 que a família já soube da notícia e está abalada. Daniela da Cruz detalhou que o cunhado prestava serviços na fazenda em questão e que, além da ossada, foram encontradas roupas, perfume e outros pertences da irmã.

Mulher desaparece em Orizona

Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.

Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Na segunda-feira (1º), o suspeito se entregou.

O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima” – Leia nota na íntegra no final do texto.

A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo afirmou aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou a mãe e a irmã de Dayara.

Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. Segundo ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.

“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.

Nota da defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini

O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente, Paulo Antônio, na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que, pela via processual, irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima, que até o momento não foi encontrada. O objetivo é provar em juízo a negativa de autoria por parte do acusado.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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(Foto: Reprodução)

Restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, enterrado em uma “cova”. Jovem estava desaparecida há quase 4 meses. Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás
Arquivo pessoal/Daniela da Cruz
Policiais usaram uma retroescavadeira para encontrar a ossada de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que foi morta pelo marido, em Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. Os investigadores trabalham com a hipótese de que a jovem foi vítima de feminicídio. Dayara estava desaparecida há 4 meses.
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O corpo foi encontrado no sábado (6), em uma propriedade rural. As investigações mostram que Dayara esteve com o suspeito, Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos, na fazenda entre final de fevereiro e o dia 10 de março, quando desapareceu.
Em nota, a defesa do suspeito afirmou que está colaborando com a Justiça e que irá provar a inocência do investigado (leia na íntegra ao final do texto).
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Retroescavadeira é utilizada para recuperar restos mortais de jovem desaparecida. Roupas e itens pessoais da vítima também foram encontrados, em Orizona
Divulgação/Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, os restos mortais foram encontrados a 5 metros da superfície, em uma espécie de “cova”, feita pelo suspeito para ocultar o cadáver. O corpo estava enrolado em um tecido.
No local, pertences, roupas e documentos da vítima foram encontrados. Segundo Kennet Caravalho, delegado responsável pelo caso, o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) e as investigações procuram possíveis novos participantes do crime.
“Os restos mortais foram recolhidos pelo IML, bem como os pertences que foram arrecadados no local. As investigações prosseguem a fim de esclarecer a autoria e eventual participação de outros investigados no ato”, afirmou o delegado.
Emocionada, a irmã de Dayara disse ao g1 que a família já soube da notícia e está abalada. Daniela da Cruz detalhou que o cunhado prestava serviços na fazenda em questão e que, além da ossada, foram encontradas roupas, perfume e outros pertences da irmã.
“Tudo indica que é ela. A gente quer justiça!”, desabafou Daniela, emocionada. Em outra ocasião, a irmã chegou a relatar para o portal que o cunhado era ciumento, estressado e violento.
Entenda o caso
Mulher desaparece em Orizona
Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.
Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Na segunda-feira (1º), o suspeito se entregou.
O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima” – Leia nota na íntegra no final do texto.
A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo afirmou aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou a mãe e a irmã de Dayara.
Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. Segundo ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.
“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.
Nota da defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini
O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente, Paulo Antônio, na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que, pela via processual, irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima, que até o momento não foi encontrada. O objetivo é provar em juízo a negativa de autoria por parte do acusado.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/07/policiais-usaram-retroescavadeira-para-encontrar-ossada-de-mulher-morta-por-empresario-diz-policia.ghtml

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Mãe de homem que matou a mulher durante viagem denuncia que foi agredida por policiais durante cumprimento de mandado – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A sogra da Fábia Cristina Santos, de 43 anos, encontrada morta após viajar com o marido para assistir a uma missa e ficar mais de 40 dias desaparecida, denuncia que foi agredida por policiais civis durante o cumprimento de um mandado na casa dela, em Quirinópolis, na região sudoeste de Goiás.

Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que os fatos narrados na denúncia são apurados pela Superintendência de Correições e Disciplina. Em nota, o Ministério Público (MP) afirmou que solicitou o exame de corpo de delito e marcou o depoimento das testemunhas para adotar medidas.

Douglas José de Jesus, de 45 anos e Fábia Cristina Santos, de 43 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

De acordo com a denúncia, no dia 02 de maio seis policiais civis foram até a casa da sogra de Fábia, mãe de Douglas, Laura Rosa de Jesus, de 66 anos, para cumprir um mandado de busca e apreensão. O relato descreve que os agentes chegaram por volta das 6h e arrombaram a porta do apartamento.

A família relata na denúncia que a equipe era coordenada pela delegada Carla de Bem Monteiro, que investigava o desaparecimento de Fábia e Douglas. Durante a ação, segundo o documento, a delegada e duas policiais arrastaram Laura para a cozinha e a agrediram com murros e socos pelo corpo.

Fotos mostram ferimentos externos na mãe de homem que matou a mulher durante viagem – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A advogada da família, Rosemere Oliveira, disse que a idosa teve quatro costelas quebradas e duas fraturas no fêmur, além de diversos ferimentos. “A dona Laura não consegue mais se locomover”, disse. A família afirmou ainda que a delegada ameaçou a vítima e a orientou a dizer que caiu em casa.

Além das agressões, segundo a denúncia, os policiais ainda xingaram os familiares de Douglas por, de acordo com a advogada, acreditarem que o caminhoneiro estava se escondendo. “A delegada disse ‘quero pegar essa véia bandida’ [… e] a xingou de vagabunda”, detalha trecho da denúncia.

Sogra de Fábia Cristina denuncia ter sido agredida por policiais

Revoltados com as agressões e xingamentos, os familiares denunciaram o caso ao MPGO no dia 3 de maio e registraram um Boletim de Ocorrência (BO) no dia 6 de maio. Segundo a advogada, a família aguardou os resultados dos exames e laudos de Laura para expor a situação nesta terça-feira (11).

Íntegra da nota do Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás informa que os fatos objeto da denúncia já estão sendo apurados pela Superintendência de Correições e Disciplina desde o início.

O MP prestou atendimento à Laura Rosa de Jesus em 9 de maio último, ocasião em que ela relatou supostos excessos praticados por agentes da Polícia Civil durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. O procedimento foi distribuído à 1ª Promotoria de Justiça de Quirinópolis, cuja titular requisitou exame de corpo de delito e notificou Laura e outras pessoas para oitiva a ser realizada no dia 8 de julho para coleta de elementos que possam subsidiar medidas a serem adotadas pelo MP sobre o caso.

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Homem atira contra cliente de bar em Itumbiara, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O investigado foi preso na manhã deste sábado (27), no Setor Urias Magalhães, em Goiânia. Segundo a polícia, ele estava escondido em um apartamento e, ao perceber a chegada da equipe, saltou do 2° andar do prédio, mas não se machucou e foi preso.

Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa de João Guimarães e nem dos outros dois homens foragidos pelo crime: Levi Ribeiro da Cruz Neto e Igor Rodrigues Bonicontro.

Igor Rodrigues Bonicontro (esquerdo) e Levi Ribeiro da Cruz Neto (direito) estão foragidos suspeitos de participarem de briga de bar que causou a morte de um cliente, em Itumbiara — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A identidade dos três está sendo divulgada pela Polícia Civil em função do crime. Fora isso, como Levi e Igor continuam sendo procurados, a polícia também espera conseguir informações sobre o paradeiro deles. Quem tiver informações pode repassar, de forma anônima, pelo telefone (64) 34318616.

O crime aconteceu no dia 14 de janeiro, em um bar de Itumbiara. As investigações apontam que Eduardo Henrique estava sentado em uma mesa muito próxima da de Levi e João. Em determinado momento, eles se desentenderam, iniciando uma troca de ameaças.

Vídeo mostra quando jovens atiram e dão cadeiradas em cliente de bar após briga

Diante disso, Levi saiu do bar e pediu para que outro amigo, Igor, levasse um revólver até ele, o que foi prontamente atendido, conforme mostra um vídeo feito por imagens de segurança do lado de fora do estabelecimento (assista acima).

Com a arma em mãos, Levi volta para o bar e dá um tapa na vítima, que imediatamente reage. Ao mesmo tempo, João entra na briga e dá cadeiradas em Eduardo. Segundo a polícia, Levi, então, atira contra a vítima, enquanto João continua com as cadeiradas.

Eduardo chegou a ser levado com vida ao hospital, mas não sobreviveu. Um dos suspeitos chegou a se apresentar à delegacia, dias depois do crime. Mas como não havia mais a situação de flagrante, ele não podia ser preso.

A Polícia Civil conseguiu mandados de prisão contra os três.

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Eduardo Henrique Valadão Sousa foi morto a tiros dentro de bar em Itumbiara, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

João Guimarães Rodrigues, suspeito de participar de uma briga de bar que acabou com um cliente morto a tiros, é preso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Os policiais militares Liziano José Ribeiro Júnior (lado esquecerdo de cima), Diego Silva de Freitas (lado direito de cima), Gleidson Rosalen Abib (lado esquerdo debaixo) e Anderson Kimberly Dourado de Queiroz (lado direito debaixo) morreram em acidente com viatura e carreta na BR-364 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um acidente com uma carreta e uma viatura deixou quatro mortos, nesta quarta-feira (24), na BR-364, em Caçu, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Militar, quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) morreram.

“Todos os que morreram eram da viatura. Foram dois veículos envolvidos no acidente”, afirmou o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Rodrigo Freitas.

Segundo o governador Ronaldo Caiado, que fez uma postagem nas redes sociais lamentando as mortes dos militares, as vítimas são: Gleidson Rosalen Abib, Liziano José Ribeiro Junior, Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e Diego Silva de Freitas.

O motorista da carreta foi encaminhado ao hospital. Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu saber o estado de saúde dele até a última atualização da reportagem. Segundo inspetor da PRF Rodrigo Freitas, as equipes ainda investigam a dinâmica do acidente.

Em nota, a PM informou que os militares estavam em deslocamento durante um serviço quando o acidente aconteceu. – leia na íntegra no final do texto.

“Neste momento de dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas e expressamos nossas mais sinceras condolências. Que encontrem conforto na lembrança do legado e do compromisso desses heróis da segurança pública”, diz a nota.

Nota da Polícia Militar:

É com profundo pesar que a Polícia Militar do Estado de Goiás confirma e lamenta o falecimento, na noite desta quarta-feira (24/04), de quatro policiais militares do COD – Comando de Operações de Divisas, vítimas de um acidente de trânsito ocorrido na rodovia que liga as cidades de Caçu e Jataí. Os militares estavam de serviço, em deslocamento, quando envolveram-se em acidente de trânsito.

Neste momento de dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas e expressamos nossas mais sinceras condolências. Que encontrem conforto na lembrança do legado e do compromisso desses heróis da segurança pública.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16

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A Redação

Goiânia

– Um total de 51 policiais goianos, de 12 comandos regionais participaram, nesta sexta-feira (19/4), de um curso de formação focado no enfrentamento da violência contra a mulher. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), contemplou agentes que atuam no Batalhão Maria da Penha – dentro da Polícia Militar de Goiás (PMGO).
 


O conteúdo, que girou em torno das potencialidades da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Estado, 

visa aprimorar técnicas de procedimento padrão, focado em uma abordagem humanizada. Também foram apresentados todos os programas sociais voltados para mulheres em situação de violência, já que os agentes fazem o atendimento e acompanhamento direto às vítimas. 


 


Segundo a subsecretária de Execução da Política Social, Silvana Fuini, é importante que os policiais conheçam os programas do Goiás Social. “Quando a equipe for atender as mulheres, deve levar benefícios que pessoas próximas a elas possam estar necessitando,” ressaltou. Entre os programas estão o Aprendiz do Futuro, o Mães de Goiás, a Carteira de Identificação do Autista, o Passaporte do Idoso e o Passe Livre da Pessoa com Deficiência. 


 


A comandante do Batalhão Maria da Penha, major Dyrlene, destacou a relevância de manter os policiais envolvidos diretamente nos atendimentos às vítimas atualizados. “É muito oportuno que os agentes façam essa integração e levem conhecimentos das políticas públicas e ações realizadas pela Seds”, afirmou. A soldado Pâmela ressaltou que todas as informações repassadas foram fundamentais para o trabalho que realizam. “Acolher uma mulher que esteja sofrendo violência e oferecer meios para que ela saia dessa situação, torna o nosso trabalho completo”, explicou.


 


O secretário da Seds, Wellington Matos, agradeceu a parceria com os agentes, reforçando que eles são fundamentais no combate à violência contra as mulheres e grande aliados da Secretaria. “Esses programas sociais voltados para as mulheres e membros das suas famílias em situação de vulnerabilidade, podem auxiliar muito no trabalho da equipe, portanto, nos colocamos à disposição para o que for preciso”, completou Matos.


 


Serviços


A Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres inclui as áreas da saúde, justiça, segurança pública e assistência social, sendo composta por duas categorias de serviços: os não especializados e os especializados. Os primeiros prestam atendimento de caráter universal, devendo estar acessíveis a toda mulher e aptos ao atendimento daquelas que passaram por situação de violência. 


 


Já os serviços especializados correspondem àqueles que atendem exclusivamente mulheres em situação de violência, como os centros especializados, abrigos, casas de passagem, delegacias especializadas, núcleos da mulher nas Defensorias Públicas, promotorias especializadas, juizados especiais, central de atendimento (ligue 180), serviços de saúde voltados para o atendimento aos casos de violência sexual e doméstica e unidades móveis de atendimento. 


 


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Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

“A gente vê que eles estavam com armas em punho, apontando armas inclusive, e aos gritos. Só depois do emprego dessa força, mostraram o mandado e perceberam que não eram aqueles os alvos desse procedimento”, analisou Pimentel, que é presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO).

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após o nome do alvo ser anunciado, a moradora ficou ainda mais indignada: “Quem é Jennifer Nayara? O mandado está na casa errada”, disse. A mulher procurada pela polícia mora na casa em frente a que foi invadida. Durante a confusão, ela se apresentou aos policiais e foi presa. Mas o casal registrou o boletim de ocorrência contra a equipe e procurou a corregedoria para denunciar abuso de autoridade.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o mandado foi cumprido no endereço correto, que constava na ordem judicial. Detalhou que o local foi determinado por investigação técnica, que continha informações decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco.

Disse também que os policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) bateram no portão e chamaram os moradores diversas vezes, mas não tiveram retorno e, por conta disso, decidiram arrombar o portão da casa. A decisão, segundo a corporação, está de acordo com o artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal.

A nota diz também que que “havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial”.

Jennifer Nayara foi presa em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Jennifer Nayara Caetano de Souza é advogada e alvo de uma operação contra organização criminosa. Ela está presa após ter se apresentado aos policiais durante a confusão.

A defesa de Jennifer informou que não tem conhecimento de nenhuma ligação entre ela e a família da casa invadida por engano, além do fato de serem vizinhos. Informou também que, ao perceber a confusão na casa ao lado e ouvir que seu nome foi citado, a própria se entregou à polícia.

Em nota, a OAB-GO disse que acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizados pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) em desfavor da advogada, e seguirá acompanhando o caso.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

A moradora da casa, Tainá Fontenele, diz ter ficado muito assustada durante a ação, já que uma das policiais apontou uma arma para ela.

“Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa”, disse Tainá à TV Anhanguera.

Tainá afirma que nunca passou por essa situação. “Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso”, disse. Ela denuncia que, após perceberem o erro, os agentes foram mais agressivos e debocharam da situação.

“Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: ‘vai lá na Corregedoria’. Eles falaram que não iria dar em nada”, lembra a empresária.

O casal registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do último dia 11 de abril e, segundo a moradora, eles vão entrar com um processo contra os policiais e contra o estado. “Isso não é um erro que podemos chamar de errinho. Isso está acontecendo muito e com vários erros”, finaliza.

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A pergunta “Quem é Jennifer Nayara” ocupou os primeiros lugares de assuntos do momento em sites de buscas e em redes sociais | Foto: Reprodução / TV Anhanguera

A pergunta “Quem é Jennifer Nayara” ocupou os primeiros lugares de assuntos do momento em sites de buscas e em redes sociais como o X, antigo Twitter, na última sexta-feira (12). A frase ficou nos trends após agentes da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) errarem o endereço durante o cumprimento de um mandado de prisão em Aparecida de Goiânia. Durante o episódio, uma policial chegou a apontar a arma para uma moradora e a segurou pelo pescoço. 

Toda ação foi filmada pela empresária Tainá Fontenele, que teve a casa invadida erroneamente pelos agentes. A verdadeira Jennifer Nayara chega a aparecer rapidamente nesse vídeo que viralizou nas redes sociais. Ela é advogada e vizinha da família que se assustou com a operação policial. E, após o incidente, ela se entregou às autoridades e foi presa. 

De acordo com a ordem judicial, Jennifer Nayara é suspeita pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Em entrevista à TV Anhanguera, a defesa da advogada disse que a cliente não tem nenhuma ligação com a família da casa invadida por engano, e que ao ouvir que seu nome foi citado na confusão da casa ao lado, ela  se entregou aos agentes. 

O advogado de Tainá Fontenele também garantiu que a mulher procurada não era próxima da família. “A mãe dela um dia informou à minha cliente que, caso precisasse de uma advogada, a filha dela era. A minha cliente lembrou disso na hora e gritou por ela, mas nunca tiveram qualquer contato”, disse Adriano Naves. 

A Polícia Civil informou por meio de nota que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Contudo, a corporação não admite que errou o endereço. “Inegavelmente, havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial, conforme registro das imagens”.

Ainda segundo a nota, a PC-GO diz acreditar que “seguiu os parâmetros regulares de investigação, obtendo-se êxito no tocante aos alvos”. Também explica que por volta das seis horas da manhã da última quinta-feira (11), os policiais civis chegaram ao local, batendo no portão e chamando os moradores várias vezes. No entanto, eles se recusaram a abrir o portão. 

“(…) claramente cientificados de que a polícia judiciária encontrava-se à frente para cumprirem ordem judicial. Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos, em obediência ao artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal”. 

 

Entenda

Uma família em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás, foi acordada com cenas de violência na manhã de quinta-feira (11). Uma equipe de policiais civis arrombou o portão da casa por volta das 6h. A moradora, mãe de dois filhos, filmou o momento, que flagra uma policial apontando a arma para ela.

Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, um de 9 anos e outra de 2 meses. O bebê teria acordado chorando após o barulho do arrombamento. “Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, diz, no vídeo que viralizou nas redes sociais. 

A discussão com os policiais prossegue, ainda com a agente de segurança apontando a arma para a moradora, até que eles leem qual é o nome do alvo do mandado. “Quem é? O mandado está na casa errada”, diz a moradora, em seguida. Os moradores registraram Boletim de Ocorrência. 

 

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