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19 de julho de 2025
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  • 19:26 EUA ainda importam US$ 3 bilhões da Rússia
  • 15:41 Colaboração entre Estado e associações de municípios é objeto de PEC que está na pauta da Assembleia Legislativa
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  • 08:11 Trump manda divulgar depoimentos à Justiça do caso Epstein


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais do prefeito de Pontalina e de dois servidores municipais. A Operação Mourão investiga o uso indevido de mão de obra, material e recursos públicos para fabricar toneladas de postes de concreto destinados a uma propriedade rural particular, em um esquema que pode ter causado R$ 150 mil de prejuízo aos cofres do município.

Dentre os alvos das buscas estava a residência de Édson Guimarães de Faria (MDB), afastado pela Justiça em maio por 90 dias, e de dois agentes públicos cujas identidades não foram divulgadas. Os policiais apreenderam aparelhos celulares, outros dispositivos eletrônicos e documentos que possam comprovar o direcionamento da produção de 1,5 mil postes tipo “mourão” da Fábrica Municipal de Pré-Moldados para uso particular – 120 desses já teriam sido instalados na fazenda do prefeito.

“A investigação apura a conduta dos agentes envolvidos ao determinarem a confecção de 1,5 mil postes de concreto, tipo ‘mourão’, na Fábrica Municipal de Pré-Moldados, para serem utilizados em propriedade rural particular do agente público”, descreveu a Polícia Civil durante a deflagração da operação. Os postes já fabricados foram bloqueados em sede de Ação Civil de Improbidade Administrativa, impedindo sua saída da fábrica.

Segundo a delegada Tatiana Barbosa, coordenadora da Dercap, “vários são os indícios de que Édson Guimarães tenha usado mão de obra, material e recursos públicos para construir e instalar em sua fazenda os postes, que seriam usados no cultivo de pitaya”.

Ela acrescentou: “Nosso trabalho agora é reunir documentos e outras provas que confirmem a denúncia, mas o fato é que parte destes postes já estavam na fazenda do prefeito, e nós conseguimos impedir que outros, construídos a mando dele, e que já estavam prontos, saíssem da fábrica da prefeitura”.

A investigação teve início em abril, após denúncia anônima, e já resultou na apreensão preliminar de parte dos postes e no afastamento cautelar do prefeito. Os R$ 150 mil estimados referem-se ao custo de produção dos materiais desviados. A Dercap continua colhendo depoimentos e analisando documentos apreendidos para subsidiar ação criminal e medidas de improbidade administrativa.

Procurada pela reportagem do PORTAL NG, a defesa de Édson Guimarães ainda não se manifestou; o espaço permanece aberto para eventual posicionamento.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás cumpriu nesta quinta-feira (12/6) 14 mandados de busca e apreensão, nove de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra uma organização especializada no comércio ilegal de anabolizantes e medicamentos de uso restrito. A operação, batizada de Ciclo Interrompido, teve como alvo principal um profissional de educação física e uma nutricionista que comandavam o esquema em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade.

Esta é a quarta fase da operação, que já havia desarticulado parte da organização em etapas anteriores.

“Descobrimos um esquema mais intenso e ramificado”, afirmaram os investigadores.

A ação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) contou com o apoio da Vigilância Sanitária, que interditou um dos locais onde os produtos eram comercializados.

Durante as buscas, foram apreendidos armas de fogo, munições e materiais usados no esquema. Nas fases anteriores, a polícia já havia encontrado medicamentos de origem desconhecida, insumos para fabricação de remédios, carimbos e receituários médicos falsos.

Os envolvidos são investigados por crimes contra o consumidor, falsificação de documentos e organização criminosa. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

A operação continua em andamento para identificar outros possíveis participantes do esquema.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais, cumpriu nesta quinta-feira (8/5) mandados de busca e apreensão contra autores de um roubo majorado ocorrido em novembro de 2024 na zona rural de Pirenópolis.

“Os criminosos imobilizaram a vítima com abraçadeiras, simularam enforcamento e exigiram depósito sob ameaça de morte”, detalhou a PCGO.

O grupo levou R$ 1 mil em dinheiro, celulares e joias, além de sabotar a motocicleta da vítima para evitar perseguição.

As investigações apontaram suspeitos em Pirenópolis e Aparecida de Goiânia. A PCGO reforçou o combate a crimes rurais e pede denúncias anônimas.

Desmontado esquema de receptação de veículos em Aparecida

Na mesma quinta-feira (8), a PCGO, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, deflagrou a Operação Peça Avulsa, desarticulando uma organização criminosa especializada em receptação qualificada e falsidade ideológica.

“O grupo alugava galpões com documentos falsos para desmanchar veículos roubados”, explicou a polícia. Um componente de um BYD Dolfin furtado no Rio de Janeiro foi encontrado em Aparecida de Goiânia.

Dois suspeitos foram presos – um já estava detido em Cristalina por dirigir carro roubado em Minas Gerais. Eles têm histórico de crimes como furto, roubo e tráfico.

Combate a falsificação de documentos públicos

Já nesta sexta-feira (9), a PCGO, por intermédio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Goiânia, realizou a Operação Papel Fantasma para desbaratar um esquema de falsificação de atestados técnicos usados em licitações da Secretaria de Saúde.

“O investigado adulterava documentos supostamente emitidos por prefeituras para fraudar processos”, informou a polícia. Mandados foram cumpridos em Goiânia e Nova Veneza, com apreensão de equipamentos eletrônicos.

As investigações continuam para identificar mais envolvidos e avaliar o impacto em outras licitações.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Cristalina, e com apoio dos batalhões Ambiental e Rural da Polícia Militar de Goiás, retirou e autuou em flagrante, nesta terça-feira (6/5), dezenas de garimpeiros que ocupavam e exploravam minérios ilegalmente em uma área rural particular do município de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal.

“A operação foi deflagrada após recebimento de diversas notícias de fato reportando crimes reiterados de garimpagem irregular, bem como ameaças, associação criminosa e outros crimes associados a essa prática”, informa o delegado Allisson Gotardo Feitosa da Silva, da Delegacia de Polícia de Cristalina.

A ação conjunta resultou na condução de 76 pessoas à delegacia do município. Destes, 39 foram presos em flagrante e outros 30 responderão a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A PMGO também lavrou outros sete TCOs, segundo informou a Polícia Civil.

Ainda de acordo com balanço divulgado pela Polícia Civil, a operação levou à apreensão de 27 carros, oito motocicletas, 22 sacos contendo minerais, 15 baldes também com minerais, 68 peneiras, 49 pás, 38 picaretas e 10 enxadas. No total, foram apreendidos cerca de 700 quilogramas de minerais.

A investigação iniciou-se após o recebimento de informações segundo as quais um grupo de dezenas de pessoas estava numa região rural do município de Cristalina efetuando o trabalho de garimpagem de forma ilegal, em propriedade rural de terceiros e sem autorização. A operação contou ainda com o apoio da Polícia Científica.

“Após autuar em flagrante delito 39 pessoas com incursos nos crimes de usurpação de matéria-prima da União e extração irregular de minérios sem autorização do órgão competente, tipificados na Lei de Crimes Ambientais, os indivíduos foram apresentados à Justiça, onde passarão por audiência de custódia e terão seu destino decidido pelo órgão judiciário competente”, explicou o delegado.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, realizou na tarde e noite desta quinta-feira (01/05) três operações para combater o tráfico de drogas em Goiânia. As ações resultaram na prisão em flagrante de quatro pessoas, incluindo uma servidora da prefeitura da capital.

A primeira ação policial ocorreu no setor Recanto do Bosque na região Norte da capital. Os policiais civis da Central de Flagrantes e do 12° DP de Goiânia efetuaram a prisão de um homem pela prática do crime de tortura psicológica (artigo 1º, I, “b”, da Lei n. 9.455/97) em desfavor da sua própria mãe. Segundo a polícia, ele vinha praticando ameaças, xingamentos e constrangimento diversos com o fim de usar e traficar drogas dentro da residência.

“Vale destacar, que a vítima do aludido crime é idosa e responsável por cuidar de um outro filho, deficiente físico e que vive em estado vegetativo”, afirma o delegado Humberto Teófilo, plantonista da Central Geral de Flagrantes.

Segundo o delegado, o movimento de usuários de drogas no local e outras imposições do próprio filho impediam a mãe até mesmo de andar livremente em sua casa.

“Toda essa situação tem causando abalos emocionais e psicológicos, bem como prejudicando a adoção dos cuidados necessários para com o filho deficiente”, afirma Teófilo.

Na segunda ação policial, um jovem foi flagrado em local público no Jardim Aritana, quando transportava 21 porções de cocaína embaladas e prontas para a venda. Segundo a polícia, ele tentou fugir e quase atropelou crianças que transitavam no local. Ele acabou preso em flagrante por tráfico de drogas.

A terceira ação policial ocorreu na Praça do Jacaré, principal ponto de lazer público no Setor Crimeia Oeste. De acordo com a Polícia Civil, duas mulheres estavam no local comercializando entorpecentes (cocaína). As drogas foram apreendidas nas vestes de uma das autuadas. Uma balança digital com resquício de droga foi encontrada na residência delas.

“Uma das autuadas é funcionária da Prefeitura de Goiânia. Ambas foram autuadas por tráfico de drogas e associação ao tráfico”, destaca Humberto Teófilo.

A polícia não divulgou os nomes dos presos, que, após a autuação em flagrante, passarão por audiência de custódia perante um juiz criminal plantonista de Goiânia, ainda nesta sexta-feira.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Dois pilotos foram presos e um pequeno avião apreendido com cerca de 500 kg de cocaína em Santa Rita do Araguaia, município do Sudoeste goiano. A ação, conduzida pela Polícia Federal (PF), flagrou um venezuelano e um boliviano envolvidos no transporte da droga.

Segundo a Polícia Militar de Goiás, a apreensão causou um prejuízo estimado em R$ 25 milhões ao narcotráfico. A operação contou com a colaboração da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Jataí e do Comando de Operações de Divisas (COD).

As investigações iniciaram após uma denúncia sobre uma aeronave suspeita na zona rural do município. Os agentes localizaram uma pista clandestina no último domingo (20/4), onde encontraram o avião carregado com a droga.

“Durante uma varredura na mata, nas proximidades da aeronave, foram identificados dois indivíduos”, relatou o Tenente Nascimento.

Os suspeitos, a aeronave e a cocaína foram encaminhados à Superintendência da PF em Goiânia. Os nomes dos pilotos não foram revelados, e a defesa deles não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

Outra apreensão – Na última quinta-feira (17/4), após o compartilhamento de informações entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de Goiás, policiais abordaram dois veículos que transportavam aproximadamente 500kg de cocaína, ocultos em uma carga de arroz. A droga havia sido descarregada de uma aeronave em uma pista clandestina em São Luiz do Norte/GO e foi monitorada até a capital, Goiânia. Quatro pessoas foram presas em flagrante.

Em nota, a PF observou que as ações evidenciam a importância da atuação integrada e estratégica entre as forças de segurança pública, bem como a gestão eficiente dos recursos humanos e operacionais, permitindo uma atuação única e objetiva no combate ao crime organizado no Estado de Goiás.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Coronel José Augusto Coutinho foi chefe da Rota e do Choque; ele assume em um contexto de aumento de violência da PM no Estado

O governo de São Paulo anunciou na 4ª feira (16.abr.2025) a troca no comando da Polícia Militar. O coronel Cássio Araújo de Freitas, no cargo desde janeiro de 2023, foi substituído pelo subcomandante José Augusto Coutinho, também coronel.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Freitas vai se aposentar, mas deve seguir atuando na área da segurança. Sua passagem pelo comando da PM foi marcada pelo aumento das mortes por policiais no Estado, com casos de violência que mobilizaram a opinião pública.

O novo comandante da PM paulista tem 33 anos de experiência na corporação. Coronel Coutinho ingressou na polícia em janeiro de 1992 e, ao longo da carreira, comandou o Policiamento de Choque, a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), o 4º Batalhão de Operações Especiais, entre outras funções de chefia. Ele é bacharel em educação física e doutor em ciências policiais de segurança e ordem pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da PM.

Coronel Coutinho assume o cargo em um contexto de aumento da violência policial. Depois de registrar uma queda com a implementação do programa de câmeras nos uniformes dos PMs no 2º semestre de 2020, os números voltaram a crescer com a posse de Tarcísio de Freitas (Republicanos) como governador, segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2025. Eis a íntegra (PDF – 2 MB).

Tarcísio foi eleito com um discurso crítico ao uso de câmeras. O governador, porém, mudou de ideia publicamente em dezembro de 2024. Depois de casos de grande repercussão, com agressões explícitas cometidas por PMs —que chegaram a jogar um suspeito de cima de uma ponte —, o político do partido Republicanos admitiu que estava “completamente errado” em suas críticas ao uso do equipamento.

O levantamento acima considera apenas os casos com sexo informado na base da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Segundo os dados, mais de 99% das vítimas identificadas em todos os anos analisados eram do sexo masculino.



Autor Poder360 ·


Uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos e golpes digitais é alvo de investigação da Polícia Civil de Goiás. Nesta quinta-feira (27/3), foi realizada uma operação para cumprir nove mandados de busca e apreensão. Entretanto, dois suspeitos foram presos em flagrante por estarem em posse de equipamentos utilizados nos crimes.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabiano Jacomelis, as investigações começaram em 2024. Ele explica que o grupo criminoso é voltado para o estelionato, com foco na falsificação de documentos públicos, como Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e diplomas. Além disso, os suspeitos ainda aplicavam golpes pela internet, atingindo vítimas em diversas regiões do país.

“Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil deflagrou a operação ‘Confraria do Golpe’ na cidade de Morrinhos. Foi apurado que uma organização criminosa, atuando na cidade, passou a cometer crimes de estelionato pela internet. Eles se reuniam mensalmente para aprimorar esses crimes, vendendo CNHs e diplomas falsificados, atingindo vítimas em todo o território nacional.”

De acordo com os investigadores, a organização criminosa era altamente estruturada e realizava reuniões periódicas para planejar e aprimorar seus métodos ilícitos. Os integrantes chegavam a dividir custos para a compra de softwares específicos e materiais utilizados na falsificação de documentos. O uso da internet permitia que os golpes tivessem um alcance amplo, sem barreiras geográficas.

Com autorização judicial, as equipes policiais realizaram as diligências para apreender objetos que comprovassem a prática do crime, como celulares, computadores e impressoras. Entretanto, acabaram prendendo em flagrante dois integrantes do grupo, de 22 e 24 anos, que estavam com objetos destinados à falsificação de documentos, crime previsto no artigo 294 do Código Penal. A operação ainda apreendeu um veículo de luxo avaliado em mais de R$ 100 mil.

Conforme informado pela Polícia Civil, as investigações devem seguir para identificar outros envolvidos e desmantelar completamente a organização criminosa.

Suspeito de criar site para venda de contas bancárias é detido

A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante, nesta quarta-feira (26/3), um homem suspeito de criar e administrar um site usado exclusivamente para a negociação ilegal de contas bancárias digitais, frequentemente utilizadas em fraudes eletrônicas. A ação foi conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc).

De acordo com a delegada Barbara Butini, responsável pela investigação, o site contava com mais de mil usuários ativos e funcionava como um ponto de encontro entre golpistas, permitindo a compra e venda diária de contas bancárias. Os interessados acessavam os anúncios, entravam em contato com os vendedores e combinavam a abertura das contas presencialmente, momento em que eram realizadas as etapas de biometria e reconhecimento facial, além do pagamento em dinheiro.

“A DERCC, além de investigar as denúncias, está sempre acompanhando as movimentações na internet. O próprio nome desse site era ‘Contas Digitais Goiânia e Senador Canedo’. A gente entrou no site e verificou que havia compra e venda de contas bancárias diariamente. Então, as pessoas que estavam vendendo e as que estavam comprando tinham fins ilícitos ou sabiam que as contas seriam usadas para fins ilícitos”, afirmou a delegada.

O suspeito foi localizado e preso em flagrante no município de Senador Canedo pelo crime de associação criminosa. A Polícia Civil segue com diligências para identificar e prender outros envolvidos no esquema. Na delegacia, o homem confessou ter criado e administrado o site, que estava ativo há dois anos.

A delegada ainda alertou sobre os riscos para quem participa desse tipo de crime, destacando que muitos vendem contas bancárias por valores baixos, sem entender as graves consequências.

“Essas contas são de laranjas, e as pessoas que negociam essas contas vendem por valores ínfimos, R$ 200 ou R$ 300. E, quando investigamos fraudes eletrônicas, que têm pena de reclusão, essa pessoa que vendeu a conta por R$ 200 está incluída como partícipe nessa fraude eletrônica. As pessoas não têm dimensão do quanto a vida delas pode ser prejudicada pela venda dessa conta bancária”, explicou Butini.

A Polícia Civil informa que continuará as investigações até que todos os envolvidos sejam responsabilizados.

Operação mira tráfico de drogas pela internet

A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta quarta-feira (26/3), a Operação Delivery, com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico de drogas que utilizava plataformas digitais para a comercialização de entorpecentes. A ação foi conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) e pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Anápolis e ocorreu na cidade de Curitiba, no Paraná.

Durante a operação, foram cumpridos 10 mandados judiciais, incluindo dois de busca e apreensão, um de prisão temporária e uma ordem de sequestro de bens no valor de R$ 2 milhões. O grupo investigado operava a venda de drogas por meio de chats da imprensa, redes sociais como Facebook e Instagram, além do aplicativo de mensagens WhatsApp. As negociações eram realizadas diretamente com os compradores, que efetuavam os pagamentos via PIX e transferências bancárias.

Segundo o delegado Marcos Adorno, os entorpecentes eram entregues em Anápolis e outras cidades do estado de Goiás por motoristas de aplicativos contratados pelos criminosos.

“Esse grupo criminoso, que se concentrava em Curitiba, intermediava todo o tráfico de drogas na cidade de Anápolis e em outras cidades do estado de Goiás através de plataformas digitais. Eles divulgavam a venda dos entorpecentes em chats do UOL, Instagram e Facebook. Os usuários interessados faziam o pagamento via PIX ou transferência bancária e, então, o traficante contratava motoristas de aplicativos para fazerem as entregas no estado de Goiás”, afirmou o delegado.

A investigação teve início após uma denúncia publicada em um veículo jornalístico e repassada ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Estado de Goiás, que encaminharam as informações à Polícia Civil. O delegado destacou que a ação reforça o compromisso da corporação no combate ao tráfico de drogas.

“A Polícia Civil do estado de Goiás reforça o compromisso de combater veementemente o tráfico de drogas em todas as suas formas”, ressaltou Adorno.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos e coibir o uso de plataformas digitais para práticas criminosas.

Narcóticos cumpre mais de 30 mandados em Goiás, MG e MS

A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta quinta-feira (27/3), uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa interestadual envolvida no tráfico de drogas. A ação, realizada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Rio Verde – 8ª DRP, faz parte da Operação Narke, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Foram cumpridos 15 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em sete cidades dos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Também foram executadas ordens de sequestro de valores relacionados à venda de entorpecentes. Os alvos da investigação estavam nas cidades de Rio Verde, Caçu, Castelândia, Quirinópolis, São Simão e Cachoeira Alta, em Goiás, além de Campo Grande (MS) e Uberaba (MG).

Essa operação, intitulada Nexus II, é um desdobramento da primeira fase, realizada em setembro de 2024, que resultou na prisão de nove pessoas e na apreensão de 80 quilos de maconha. A partir disso, os investigadores conseguiram mapear uma rede de fornecimento de maconha, que era trazida do Mato Grosso do Sul e distribuída em Goiás e Minas Gerais. Com os avanços da investigação, a polícia identificou 18 suspeitos envolvidos na organização criminosa.

Nesta nova fase, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 11 de prisão temporária, além da apreensão de bens ligados à atividade criminosa. Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam para identificar outros envolvidos e impedir que o grupo criminoso retome suas atividades.

Autor Agatha Castro


Policiais civis da Central Geral de Flagrantes de Goiânia prenderam sete pessoas em flagrante delito, na manhã deste sábado (22/3), pelo crime de receptação. Na operação também foram apreendidas 30 toneladas de fios de cobre furtados, considerada a maior apreensão da história no Brasil.

De acordo com a investigação, o material apreendido foi furtado em redes elétricas e posteriormente receptado por depósitos de reciclagem, que queimavam os fios e revendiam para a organização criminosa. Os furtos geralmente são feitos por usuários de droga, que vendem o material para comprar entorpecentes.

Os receptadores finais, por meio de uma empresa fantasma, transportavam os produtos para o Estado de São Paulo, após emitir notas fiscais falsas.

“Os membros da organização criminosa atuavam em todo Estado de Goiás, mas a matriz ficava em um galpão no Setor Santa Genoveva em Goiânia”, informou o delegado Humberto Teófilo, responsável pela operação. Nesse local é que era guardado o material receptado e onde, posteriormente, posteriormente os criminosos faziam o carregamento do cobre.

Policiais civis chegaram no momento em que os autuados estavam fazendo o carregamento do cobre furtado em carretas.

“Durante o flagrante, no galpão clandestino também foi constatado o furto de energia elétrica”, disse o delegado.

O chefe do grupo criminoso, que mora no Setor Jaó, foi abordado na porta de sua residência com um veículo Jaguar sem procedência e também foi preso em flagrante.

“Trata-se de um dos maiores esquemas criminosos de furto e receptação de fios e cabos do Brasil, pois o produto apreendido foi avaliado em R$ 1,5 milhão”, acrescenta Humberto Teófilo.

Na operação, também foram apreendidos dois caminhões, uma carreta, uma empilhadeira, cadernos de contabilidade, notas fiscais frias, aparelhos celulares e o veículo Jaguar.

Os nomes dos envolvidos na organização criminosa não foram divulgados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil investiga crimes de corrupção e contra a administração pública em Cidade Ocidental, entorno do Distrito Federal. A operação, realizada nessa terça-feira (18/3), cumpriu 32 mandados de busca e apreensão no município, em Valparaíso, Novo Gama, Luziânia e no Distrito Federal.

São apurados diversos casos de corrupção ativa e passiva, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos entre os anos de 2017 e 2024. Além disso, existe a suspeita de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A operação foi chamada de “Pacto Silencioso” e faz referência ao suposto esquema envolvendo recursos do município, estado e federação ao longo de oito anos.

Os contratos investigados foram firmados entre a prefeitura e empresas em nome de amigos e parentes do ex-prefeito, Fábio Corrêa. Setores como manutenção de veículos, locação de automóveis, informática, obras públicas e monitoramento de espaços municipais são averiguados por suspeita de irregularidades.

O Portal Notícias Goiás entrou em contato com o ex-prefeito Fábio Corrêa, em exercício no período em que os contratos foram feitos, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, muitos dos documentos foram superfaturados sem justificativa ou com dispensa irregular de licitação, além de aditivos contratuais que aumentaram os valores pagos. O prejuízo estimado chega a R$ 59,1 milhões, valor que foi distribuído entre 10 empresas ligadas a agentes públicos.

De acordo com a investigação, muitos dos suspeitos ostentavam nas redes sociais e apresentavam um enriquecimento incompatível com seus rendimentos.

Nota da Prefeitura de Cidade Ocidental na íntegra

A Prefeitura de Cidade Ocidental, em razão da operação “Pacto Sistêmico” deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Goiás nesta terça-feira, 18, vem a público esclarecer que as buscas realizadas não envolvem órgãos ou entidades da administração municipal atual, sendo restritas a endereços particulares.

É importante destacar que os fatos investigados referem-se ao período de 2017 a 2024, ou seja, antes da atual gestão, não havendo qualquer vínculo com a administração vigente.

A Prefeitura reafirma seu compromisso com a transparência e com a legalidade, colocando-se à disposição das autoridades competentes para colaborar com o esclarecimento dos fatos.

Grupo é preso por golpes de troca de cartões bancários

Um grupo suspeito de aplicar golpes trocando cartões bancários em bancos foi alvo de operação da Polícia Federal nesta terça-feira (18/3). Três pessoas foram presas e nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia e Senador Canedo, na região metropolitana, além de Brasília, Distrito Federal, e Novo Oriente, Ceará.

Os suspeitos, conforme a investigação, atuaram entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 e fizeram pelo menos dez vítimas em Goiás. Os integrantes responderão pelos crimes de organização criminosa e furto qualificado mediante fraude. As vítimas seriam principalmente clientes da Caixa Econômica Federal, mas os cartões apreendidos durante a operação indicam que outras instituições bancárias também podem ter sido alvo.

Segundo a Polícia Federal, os suspeitos abordavam as vítimas em caixas eletrônicos e apresentavam um falso comunicado da Caixa Econômica Federal, alegando que era necessária uma troca de senha. O documento fraudulento parecia ter sido impresso pelo próprio terminal bancário utilizado pelo cliente.

Eles acompanhavam a vítima ao caixa eletrônico, fingindo ajudar no procedimento. Durante a interação, realizavam manobras para trocar o cartão bancário e memorizar a nova senha informada pelo cliente. Em seguida, deslocavam-se para outra agência da Caixa e realizavam saques, transferências e compras fictícias em maquininhas de cartão sob seu controle.

A operação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, da Unidade de Inteligência do Comando de Policiamento da Capital da Polícia Militar do Estado de Goiás (CPC/2 da 1ª CRPM/PMGO), do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva da PMGO (Giro) e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado em Goiás, Distrito Federal e Ceará (Ficco/GO, Ficco/DF e Ficco/CE).

Nota da Caixa Econômica Federal na íntegra:

A CAIXA informa que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes, como no caso da Operação Falsa Ajuda. Tais informações são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes, para análise e investigação.

O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas, e monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos.

PRF apreende carga irregular de medicamentos e bebidas alcoólicas em Anápolis

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na noite de segunda-feira (17/3), uma carga irregular de medicamentos e bebidas alcoólicas durante uma fiscalização de rotina na Unidade Operacional de Anápolis, em Goiás. O caminhão abordado estava com a documentação irregular e era conduzido por um motorista de 30 anos com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.

Inicialmente, o homem alegou que transportava apenas caixas de verdura vazias. No entanto, ao inspecionarem o compartimento de carga, os agentes encontraram 47 caixas contendo medicamentos sem comprovação de origem, incluindo analgésicos, antipiréticos e antibióticos. Também foram localizadas 60 garrafas de bebidas alcoólicas sem nota fiscal, totalizando aproximadamente 500 quilos de mercadorias irregulares.

Diante da situação, o motorista e a carga de medicamentos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Anápolis, onde serão conduzidos os procedimentos legais. A Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (SEFAZ-GO) foi acionada e ficou responsável pela apreensão das mercadorias sem documentação fiscal.

“A princípio, ele vai responder por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e pelo transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal”, informou a PRF.

Quanto à documentação vencida do condutor e do veículo, ele foi autuado e o caminhão foi recolhido ao pátio da PRF. Ainda de acordo com as autoridades de trânsito, foi aberto um inquérito policial para apurar o caso, mas o motorista não permaneceu preso.

Autor Agatha Castro