6 de dezembro de 2025
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O delegado de polícia Humberto Teófilo anunciou, em vídeo publicado nas redes sociais na terça-feira (25/11), seu afastamento temporário da Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. Em comunicado direto aos seguidores, ele justificou a decisão pela necessidade de dedicar tempo a questões particulares e à defesa em processos disciplinares.

O delegado foi enfático ao detalhar sua situação perante a Corregedoria: “Estou tirando uma breve licença nesses próximos dias para resolver questões particulares. Dentre elas, eu respondo aí a mais de nove procedimentos na Corregedoria, de ações e prisões que eu fiz em Goiânia”.

Teófilo relacionou diretamente esses processos à sua atuação contra figuras influentes.

“Vocês me acompanharam em Goiânia, sabem que eu não prendi só ladrão de galinha. Mexi com agentes poderosos e isso faz com que a gente acabe respondendo procedimentos não só na Corregedoria como também no próprio Poder Judiciário”, disse.

Sobre o desgaste profissional, o delegado fez um desabafo: “Não é fácil, a gente sofre muitas perseguições e a gente tem que dar um tempo, tem hora para descansar a mente”.

Ele explicou ainda que o período será dedicado também ao convívio familiar.

“Vou aproveitar também e passar uns dias com a família, pegar um descanso”.

‘Estou me afastando por um período breve’

Teófilo, que é ex-deputado estadual, assegurou aos seguidores que seu afastamento é temporário.

“Estou aqui só para comunicar a todos vocês como servidor público […] que neste momento estou aí me afastando das atividades, mas por um breve período”, pontuou.

E finalizou com seu conhecido bordão: “Grande abraço, estarei fazendo meus vídeos normalmente, mas provisoriamente fora das atividades policiais. Flagrante neles!”.

O delegado, de 41 anos, havia sido transferido recentemente da Central de Flagrantes de Goiânia para a unidade de Aparecida de Goiânia. Em junho, a Seccional Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) aprovou nota de desagravo contra Teófilo, alegando excessos em sua conduta profissional.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Gilberto Firmo, de 52 anos, foi detido com carros roubados em Ceilândia; ele já havia sido preso em agosto

Gilberto Firmo, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi preso na 4ª feira (26.nov.2025) no Distrito Federal. É suspeito de participar de uma organização criminosa especializada em furtos de veículos. A prisão se deu durante operação da Polícia Civil do DF, sendo esta a 2ª detenção dele neste ano. Ele foi liberado após pagar fiança.

A DRFV II (Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) organizou a operação após monitorar um automóvel utilizado irregularmente. Os policiais encontraram o veículo escondido em um imóvel no Conjunto B, em Ceilândia. Durante a abordagem, localizaram 2 automóveis com registro de furto ou roubo, além de peças automotivas.

Firmo, de 52 anos, já havia sido detido em 1º de agosto pela Polícia Civil de Goiás. Na ocasião, as autoridades encontraram em seu celular material de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Ceilândia.

Em 2024, uma reportagem da revista “Veja” revelou que outros familiares da ex-primeira-dama também tiveram problemas com a Justiça. Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle, foi detida em 1997 por tráfico de drogas em uma comunidade de Brasília, onde era conhecida como “Tia”.

Outro tio da ex-primeira-dama já foi detido na operação Horus, deflagrada pela Polícia Civil do DF para desarticular um grupo envolvido em grilarem de terras. João Batista Firmo Ferreira, primeiro-sargento da Polícia Militar, esteve detido desde maio de 2019 até conseguir habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O Poder360 procurou Michelle Bolsonaro por meio de sua assessoria para perguntar se ela gostaria de se manifestar. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás, por intermédio da Delegacia de Polícia de São Simão, cumpriu 41 mandados nesta quinta-feira (13/11) no município da região Sul do estado. A ação integra a nova etapa da Operação Espectro e visa desmantelar o esquema de tráfico de drogas que atua na cidade e na região.

A fase deflagrada nesta quinta-feira incluiu ordens judiciais para prisão temporária, busca e apreensão domiciliar, veicular e pessoal, além de medidas cautelares como sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias. Todas as medidas foram direcionadas a investigados por tráfico de drogas e por associação para o tráfico.

Foram executados 29 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de São Simão. As diligências resultaram em prisões e na apreensão de celulares, documentos, valores em espécie e veículos.

Diligências resultaram em prisões e na apreensão de celulares, documentos, valores em espécie e veículos

Um dos investigados foi autuado em flagrante por tráfico de drogas durante as operações. Além das prisões, as medidas visaram coletar provas e interromper a logística financeira e material do grupo.

A nova etapa reforça investigações que, desde 2023, vêm desarticulando uma rede criminosa complexa responsável pela distribuição e comercialização de entorpecentes. O esquema era organizado em núcleos familiares interligados, com papéis distintos entre fornecedores, distribuidores, responsáveis logísticos e operadores financeiros.

Entre os alvos desta fase estão traficantes reincidentes e membros de famílias já atingidas em fases anteriores da Operação Espectro. As apurações identificaram investigados com movimentações bancárias incompatíveis com a renda declarada e vínculos diretos com fornecedores de drogas de outros estados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (11/11) a Operação Poison Source (Fonte do veneno) em vários estados brasileiros, de a falsificação de bebidas alcoólicas. A ação ocorreu simultaneamente em Goiás, Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Em Goiás, as buscas foram realizadas nas cidades de Goiânia e Uruana. O objetivo da operação é combater um grupo suspeito de envolvimento na falsificação de bebidas alcoólicas.

“O objetivo é consolidar o mapeamento e interrupção das atividades dos núcleos envolvidos na rede de produção e circulação de bebidas alcoólicas falsificadas”, disse o Deic.

“A rede de produção começou a ser descoberta durante apurações da 1ª Divecar em outubro deste ano. Na ocasião foi detido um dos principais fornecedores de vasilhames para a falsificação de bebidas alcoólicas”, acrescentou o Deic.

Nesta etapa nacional, estão sendo cumpridos simultaneamente 21 mandados de busca e apreensão. A operação conta com o apoio de contingentes locais nos estados envolvidos.

Em Goiás, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão (foto). A ação contou com a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores de Goiás.

Foram identificados moradores de Goiânia como destinatários dos materiais para falsificação. Os alvos no Estado incluem dois indivíduos com antecedentes por esse mesmo crime.

O principal investigado em Goiás seria o elo entre os falsificadores e o fornecedor paulista dos insumos. Ele também produzia suas próprias bebidas adulteradas.

Quatro são investigados em Goias

Ao todo, pelo menos quatro pessoas são investigadas em Goiás por envolvimento no esquema. A rede de falsificação era abastecida por um fornecedor de São Paulo.

Esse fornecedor paulista foi autuado em flagrante e eram dele as grandes quantidades de garrafas, rótulos, selos e tampas apreendidas. Os materiais eram enviados a diversos compradores para o envasamento em fábricas clandestinas.

A Operação Poison Source Brasil faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo. O foco é combater casos de intoxicação causados por bebidas falsificadas, especialmente devido ao uso de etanol.

Nas buscas em Goiás, foram encontradas diversas garrafas de bebidas como uísque, vodca e gin. Algumas delas já estavam envasadas.

Todo o material apreendido será submetido a perícia. As investigações prosseguem para identificar e responsabilizar todos os integrantes da organização criminosa.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (22/10) a Operação Cerrado, com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão. A ação ocorre simultaneamente em quatro cidades: Goiânia, Trindade, Guapó e Araguaína, no Tocantins. O alvo são integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro Jardins do Cerrado, na capital goiana.

A operação da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios tem como foco investigar o assassinato de um comerciante local ocorrido no dia 29 de julho deste ano, no Setor Aeroviário de Goiânia. Segundo as investigações, a vítima era um informante da polícia e repassava dados sobre o tráfico de drogas na região.

“A vítima, um comerciante local, repassava informações à polícia sobre o tráfico de drogas na região, o que resultava em prisões e prejudicava as atividades criminosas”, confirmou a polícia.

As apurações revelaram que o homicídio foi executado por membros de uma facção que atua no Jardins do Cerrado. Inicialmente, três pessoas foram presas em flagrante: Jefferson Pereira Santos, Sabrina Ferreira Mendes e Rycardo Ramom Cortes Milhomem. Com o aprofundamento das investigações, a Polícia Civil identificou todos os demais envolvidos na trama.

“Com o aprofundamento das apurações, a Polícia Civil identificou todos os demais envolvidos, que exerciam funções específicas na organização criminosa”, explicaram as autoridades.

A Operação Cerrado representa mais uma etapa no combate ao crime organizado na região do Jardins do Cerrado. Desde o final do ano passado, a Polícia Civil tem intensificado suas ações na área para coibir a atuação de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas. Esses grupos são responsáveis por determinar a morte de diversos desafetos em disputas territoriais, além de usuários que estavam em dívida com as facções.

Em novembro de 2024, a Operação Hades cumpriu 21 medidas judiciais e resultou na prisão de quatro criminosos, com apreensão de armas de grosso calibre, munições e drogas. No início de dezembro, a polícia prendeu dois homens que invadiram uma residência e executaram um jovem na presença da mãe dele. Um dos autores foi preso em Cocalinho/MT, onde estava escondido. A investigação concluiu que a vítima foi morta por engano, confundida pelos faccionados.

A atuação policial continuou em junho de 2025, quando as equipes cumpriram mandado de internação de um adolescente suspeito de tentar matar dois integrantes de um grupo rival. Em setembro do mesmo ano, a Operação Hórus cumpriu sete mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra integrantes da facção envolvidos na morte de um jovem de 21 anos.

Foram apontados como integrantes:

  • Yuri Alexandre Sousa Andrade, vulgo Cerradão (22 anos) – mandante do crime, criminoso homiziado na favela da Rocinha/RJ, com cinco ordens prisionais em aberto e registros por homicídios, receptação e tráfico de drogas;
  • Julyo César Rodrigues Bonfim (20 anos) – articulador logístico da ação, com antecedentes por homicídio qualificado e tráfico de drogas, já preso por outro homicídio cometido no primeiro semestre;
  • Vinícius Eduardo Nascimento (24 anos) – responsável por alugar a arma utilizada no assassinato, com passagens por roubo, posse de drogas e homicídio qualificado;
  • Ana Beatriz Santana Vilaça (26 anos) – companheira de Yuri e responsável pelo apoio financeiro e lavagem de dinheiro do grupo, presa nesta data em Araguaína/TO;
  • Renan Arriel Pereira (24 anos) – auxiliar na logística operacional do crime, com registro por posse de droga para uso pessoal;
  • Luís Felipe Rodrigues Praxedes (25 anos) – encarregado de providenciar a motocicleta utilizada no assassinato, sem registros criminais anteriores;
  • Jefferson Pereira Santos (29 anos) – condutor do executor até o local do crime e responsável pela fuga, com passagens por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo;
  • Sabrina Ferreira Mendes (27 anos) – auxiliar direta de Jefferson na execução da logística criminosa, com antecedentes por tráfico e posse de arma;
  • Rycardo Ramom Cortes Milhomem – executor do disparo fatal, já autuado em flagrante.

Entre outros investigados cujas participações ainda estão sendo mais profundamente apuradas.

Assim, até o momento foram cumpridas 50 medidas judiciais em desfavor de criminosos que atuavam no bairro Jardins do Cerrado.

A PCGO continua monitorando os demais criminosos daquela região e, em breve, realizará nova operação de grande vulto no local.

A divulgação das imagens e da identificação dos presos ocorreu em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e com a Portaria nº 547/2021/DGPC, conforme despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, fundamentada na possibilidade concreta de identificação de novas vítimas.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás realizou novas operações contra falsificação de bebidas em duas cidades do estado, apreendendo produtos irregulares e desmontando um esquema de produção de rótulos falsos. As ações ocorreram em Uruaçu e Goiânia como parte da Operação Metanol.

Em Uruaçu, a polícia fiscalizou 24 estabelecimentos comerciais nesta sexta-feira (9/10), incluindo bares, distribuidoras e supermercados. Alguns dos locais vistoriados eram apontados como possíveis pontos de armazenamento e venda de bebidas falsificadas.

Durante a operação conjunta em Uruaçu, foram apreendidas 13 unidades de destilados sem registro no Ministério da Agricultura e recolhidas 42 garrafas pet com bebidas artesanais

Durante a operação conjunta, que contou com a participação da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Polícia Técnico-Científica, foram apreendidas 13 unidades de destilados sem registro no Ministério da Agricultura. Também foram recolhidas 42 garrafas pet com bebidas artesanais, e duas amostras foram encaminhadas para análise laboratorial.

A operação resultou na lavratura de cinco autos, sendo três termos de inutilização e dois autos de infração, reforçando o caráter preventivo e fiscalizatório da ação.

Enquanto isso, em Goiânia, a Central Geral de Flagrantes prendeu em flagrante na quinta-feira (9/10) o proprietário de uma gráfica localizada na Vila Isaura. O empresário é suspeito de produzir e comercializar rótulos falsificados de bebidas alcoólicas e cigarros de palha.

Delegado Humberto Teófilo, que comandou a operação em Goiânia: prisão em flagrante

No local da gráfica, os policiais apreenderam diversos rótulos e embalagens falsificadas, além de selos de autenticidade com QR Code que simulavam o controle oficial de produtos. Cerca de R$ 12 mil em espécie também foram encontrados com o suspeito.

“As investigações indicam que o homem fornecia esse material para grupos criminosos de outros estados, que utilizavam as falsificações para abastecer o comércio irregular de bebidas e cigarros”, explica o delegado Humberto Teófilo, que comandou a operação.

O responsável pela gráfica foi autuado pelo crime de falsificação de sinal identificador de produto industrial. O material apreendido será submetido a perícia, e as investigações continuam para identificar outros envolvidos na rede de falsificação interestadual.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária, desarticulou nesta quinta-feira (18/09) uma fábrica clandestina de café no Jardim Petrópolis, em Goiânia. O local operava em condições precárias e representava grave risco à saúde pública.

De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pela operação, o estabelecimento funcionava como ponto de distribuição e torra do produto adulterado. Foram encontrados sacos de fertilizante sendo reutilizados para armazenar o café, que apresentava mistura de impurezas.

“Você vê que esses sacos de fertilizantes contaminam o café, ou seja, o café fica tóxico. Isso é um risco para a saúde pública”, alertou o delegado.

Além da contaminação por produtos químicos, o local apresentava total falta de higiene e desrespeito às normas sanitárias. Havia estoque de lenha e equipamentos de torrefação em condições precárias.

Foram identificadas embalagens de marcas como “Café Modão” e “Café Capricho”, que falsamente indicavam origem em São Paulo e no Paraná. Todos os produtos eram fabricados no mesmo endereço de forma irregular.

Delegado Humberto Teófilo: no local havia estoque de lenha e equipamentos de torrefação em condições precárias

A operação resultou na detenção de três pessoas, que foram encaminhadas à delegacia. Os envolvidos poderão responder por crimes de adulteração de gêneros alimentícios, crimes contra as relações de consumo e infrações sanitárias.

“Ainda que não houvesse produção em andamento no momento da ação, foram constatados produtos já interditados pela Vigilância Sanitária em inspeções anteriores, evidenciando reincidência e risco grave à saúde pública”, afirmou o delegado.

Um inquérito policial será instaurado para apurar a responsabilidade dos sócios, administradores e responsáveis técnicos da empresa. O objetivo é garantir a proteção do consumidor e a punição dos envolvidos.

O delegado fez um apelo para que a população evite consumir essas marcas e compartilhe as informações para alertar outros possíveis consumidores.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Decreto assinado por Brandon Johnson neste sábado (30.ago) impede que policiais municipais auxiliem em patrulhas, prisões ou operações conjuntas com agentes federais

O prefeito de Chicago, Brandon Johnson (democrata), determinou que a polícia municipal não colabore com agentes federais ou integrantes da Guarda Nacional que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), planeja enviar à cidade. A ordem foi oficializada por meio de decreto assinado neste sábado (30.ago.2025), estabelecendo diretrizes para funcionários e cidadãos sobre como reagir à possível intervenção federal. Leia a íntegra, em inglês (PDF – 350 kB).

O documento proíbe que as forças policiais de Chicago auxiliem em patrulhas, prisões ou operações conjuntas com agentes federais. A medida surge como resposta às intenções de Trump de ampliar sua atuação federal em cidades administradas por democratas.

Johnson afirmou que a decisão é uma forma de resistência à intervenção federal que ocorreria sem aprovação das autoridades locais. O prefeito declarou ter recebido informações confiáveis de que medidas federais poderiam ser implementadas nos próximos dias.

“Não queremos ver tanques nas nossas ruas”, declarou Johnson em uma coletiva de imprensa. Ele disse também que o decreto oferece “orientações reais e claras” aos funcionários municipais e a “todos os cidadãos de Chicago sobre como podemos nos opor à tirania”.

O texto do decreto argumenta que o “envio de forças militares federais para Chicago sem o consentimento das autoridades locais mina as normas democráticas, viola a soberania da cidade, ameaça as liberdades civis e corre o risco de aumentar a violência em vez de garantir a paz”.

Trump afirma que suas ações como necessárias para combater protestos violentos e criminalidade, mesmo quando autoridades municipais indicam redução nos índices de homicídios, violência armada e roubos na 3ª maior cidade dos Estados Unidos.

O presidente já implementou medidas semelhantes em Los Angeles e Washington D.C., onde assumiu o controle da polícia local.

A Casa Branca criticou a posição do prefeito de Chicago.

“Se esses democratas se concentrassem em combater a criminalidade em suas próprias cidades, em vez de fazer campanhas publicitárias para criticar o presidente, suas comunidades estariam muito mais seguras”, afirmou a porta-voz Abigail Jackson em comunicado oficial.



Autor Poder360 ·


Uma operação conjunta da Polícia Civil (Central Geral de Flagrantes de Goiânia) e Polícia Militar de Goiás resultou na apreensão de 32 canetas injetáveis de uso controlado, conhecidas como Mounjaro® KwikPen (tirzepatida), na tarde desta sexta-feira (29/08). Os produtos eram vendidos ilegalmente na loja Trevis Imports, localizada no Camelódromo de Campinas.

Cada unidade era comercializada por R$ 4.300, totalizando R$ 137.600 em mercadorias apreendidas. O delegado Humberto Teófilo, responsável pela operação, alertou que as canetas apreendidas não possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“São de procedência ignorada e representam grave risco à saúde pública, podendo causar complicações graves e até morte quando aplicadas sem prescrição médica”, explicou.

Delegado Humberto Teófilo: um adulto foi preso e um adolescente apreendido por comercialização de produto de procedência ignorada

As investigações revelaram que as embalagens eram falsificadas dentro do próprio camelódromo para simular originalidade. Um adulto foi preso e um adolescente apreendido em flagrante por comercialização de produto de procedência ignorada, crime previsto no artigo 273 do Código Penal. Um integrante do grupo encontra-se foragido, com diligências em andamento para captura.

“Essas apreensões mostram como o comércio clandestino fortalece o crime organizado. Produtos falsificados, vendidos a preços exorbitantes, geram lucros milionários para quadrilhas”, afirmou Teófilo. A operação reforça o compromisso das polícias em combater esquemas criminosos que ameaçam a saúde pública e fortalecem organizações ilegais em Goiás.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem investigado por crimes graves ocorridos em uma propriedade rural na região de Anápolis. A operação, batizada de Colheita da Dignidade, foi deflagrada na última sexta-feira (22/8) em Nerópolis e cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão.

De acordo com as investigações, no dia 7 de fevereiro de 2025, o suspeito invadiu a propriedade rural armado. Ele manteve o proprietário em cárcere privado – trancando-o em um banheiro – e, de forma extremamente violenta, abusou sexualmente da esposa da vítima dentro do quarto da residência.

Além da violência sexual, o investigado subtraiu dois aparelhos celulares, cerca de R$ 270 em espécie e as senhas de aplicativos bancários, embora não tenha conseguido concluir as transferências. O casal foi amarrado com enforca-gatos (abraçadeiras de nylon), sofrendo lesões físicas atestadas por laudos periciais.

O delegado Arthur Fleury informou que “as diligências seguem em andamento para identificar possíveis coautores e aprofundar a coleta de provas que subsidiem a responsabilização criminal”. A PCGO, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), reforçou seu compromisso no combate a crimes sexuais e patrimoniais praticados no meio rural.

O nome do preso não foi divulgado. A informação da prisão foi divulgada nesta segunda-feira (25/8) pela Polícia Civil.

Presos integrantes de organização especializada em desvio de cargas

A Polícia Civil de Goiás prendeu quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em desvio de cargas durante a Operação Depositário Infiel, neste domingo (24), em Pirapora (MG). Entre os presos está o líder da facção, José Leonardo Ferreira Borges, que estava foragido desde julho, além de sua filha, genro e um “laranja” do grupo.

As investigações, que duraram quase três anos, revelaram um esquema sofisticado que aliciava motoristas para desviar produtos e forjava boletins de ocorrência de roubo para fraudar seguros. As cargas eram revendidas a preços de mercado após serem adquiridas por 60% do valor original. O grupo também atuava em fraudes documentais, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Ao todo, a operação já prendeu 15 pessoas. Os lucros ilícitos eram lavados por meio de transferências para contas de laranjas e investidos em construção civil e imóveis. O líder utilizava sua experiência como vistoriador de sinistros para manipular processos de sindicância.

Autor Manoel Messias Rodrigues