10 de dezembro de 2025
  • 02:26 Defesa diz que Silvinei Vasques apenas cumpria ordens de Anderson Torres
  • 22:41 Mudança no Ipasgo Saúde entra no radar do Legislativo
  • 18:57 Câmara de Rio Verde abre concurso com 108 vagas e salários de até R$ 7,6 mil
  • 15:13 Gonet pede condenação de 6 réus por “gerência” da tentativa de golpe
  • 11:29 Governo pede autorização para transferir ações para Fundo Financeiro do Regime Próprio de Previdência Social do Estado


A prefeita de Piracanjuba, Professora Lenízia Canêdo (PP), revelou, em entrevista exclusiva ao Bate-papo NG, o cenário crítico encontrado ao assumir o comando do município e os resultados alcançados desde então.

Segundo relatou, ainda no período de transição já havia a percepção de dificuldade financeira, porém a dimensão real do problema só foi conhecida após a posse: “Assumi Piracanjuba com R$ 49 milhões em dívidas”, afirmou a prefeita, destacando que o montante comprometia diretamente a capacidade de investimento da administração.

Diante do quadro, sua equipe implementou renegociações de débitos, reorganização administrativa e revisão de contratos. Lenízia explica que a estratégia permitiu recuperar a capacidade operacional do município:

“Tivemos que agir rápido, com planejamento e responsabilidade. Isso tem nos possibilitado entregar obras e atender demandas que estavam represadas”, destacou.

“Concluímos e entregamos a creche Lar das Crianças, obra paralisada a 15 anos, fizemos os banheiros públicos, vestiários nos campos de futebol, temos obras de UBSs em andamento”, elencou.

A prefeita também ressaltou que esse processo de recuperação financeira contou com apoio e compreensão dos vereadores: “O bom diálogo com os parlamentares tem sido muito importante. A cidade ganha quando há harmonia em prol do desenvolvimento”, pontuou.

O trabalho de reorganização orçamentária, segundo informou, coincidiu com o crescimento econômico local. Piracanjuba registrou a abertura de mais de 490 novas empresas, entre pequenos e médios empreendimentos, o que ampliou a arrecadação e fortaleceu o ambiente de negócios:

“A cidade voltou a respirar. As pessoas acreditaram de novo no potencial de Piracanjuba, e isso aparece nos números”, disse.

Na área cultural e turística, Lenízia comemorou o resgate das tradições locais, iniciativa evidente nas festividades e na decoração natalina instalada neste fim de ano, que tem atraído moradores e visitantes. Segundo a prefeita, a cidade vive “um momento de renovação da autoestima coletiva”.

Para os próximos anos, a prefeita enfatizou que a gestão trabalha com metas estruturantes definidas como prioridade absoluta. Entre elas, estão a erradicação definitiva do lixão municipal até 2026, a implantação de um Aterro Sanitário Regularizado e a reconstrução do Hospital Municipal, projeto considerado decisivo para elevar a capacidade de atendimento e modernizar a saúde pública:

“São compromissos que assumimos com a população e que vamos entregar. Estamos construindo um novo ciclo para Piracanjuba”, afirmou.

Com planejamento, reorganização fiscal e expansão econômica, a prefeita avalia que o município dá sinais consistentes de avanço. As metas apresentadas reforçam a expectativa de consolidação de políticas públicas estruturantes nos próximos anos, com impacto direto na qualidade de vida e na sustentabilidade administrativa.

Autor Rogério Luiz Abreu


Nesta quarta-feira, 22, a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CMARH) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) participa da 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente da Bacia do Rio Piracanjuba. O evento ocorre no auditório do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, localizado no município de Caldas Novas, e tem início marcado para às 9 horas. A presidente da CMARH, deputada Rosângela Rezende (Agir), deverá marcar presença no encontro, que contará com transmissão ao vivo. 

Com o tema “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”, a conferência visa a conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental na bacia do Rio Piracanjuba. A região enfrenta desafios como a poluição e o desmatamento. 

O evento

A iniciativa é liderada pelo movimento SOS Rio Piracanjuba, que é encabeçado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental (Idesa). Além da Alego, o evento conta ainda com a parceria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Interessados em participar devem realizar inscrição na página do movimento. Nota divulgada na manhã de hoje contabilizava a confirmação de mais de 350 inscritos. Dentre estes estão representantes de segmentos sociais variados, como empresários, produtores rurais, catadores de material reciclável, doutores em biodiversidade, pesquisadores de diversas áreas, estudantes, donas de casa, ribeirinhos, lideranças comunitárias, universidades, professores, prefeitos, vereadores, servidores públicos, indígenas, quilombolas e gestores públicos municipais.

Municípios participantes

A articulação envolve a participação de representantes dos 12 municípios integrantes da Bacia do Rio Piracanjuba. São eles: Água Limpa, Bela Vista, Buriti Alegre, Caldas Novas, Corumbaíba, Cristianópolis, Marzagão, Morrinhos, Piracanjuba, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás e São Miguel do Passa Quatro.

A bacia hidrográfica

Localizada no Sudeste do Estado de Goiás, a Bacia Hidrográfica do Rio Piracanjuba nasce na Serra do Alecrim, em Bela Vista de Goiás, e deságua no Lago das Brisas, em Buriti Alegre. Ela é responsável pelo abastecimento de água das cidades de Bela Vista de Goiás e Piracanjuba. 

Suas divisas encontram outras duas importantes bacias hidrográficas do Estado: a do Rio Meia Ponte e a do Rio Corumbá. A agricultura e a pecuária são as atividades econômicas mais frequentes na região, que também abriga áreas de preservação, como o Parque Municipal das Orquídeas, em Piracanjuba, além do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas.

Emergência climática

Emergência climática é o reconhecimento da gravidade do aquecimento global e das suas consequências, que envolvem o aumento das ondas de calor e a ocorrência, cada vez mais frequente, de catástrofes naturais, como inundações, secas, tempestades e desequilíbrio na biodiversidade.

Os desequilíbrios são frutos da ação humana, que, por meio de suas atividades econômicas e industriais, acaba aumentando a emissão de gases poluentes, causadores do efeito estufa na atmosfera. A queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, é a principal fonte desses gases poluentes.

O aquecimento global também traz consequências para a saúde pública, agravando doenças respiratórias e cardiovasculares e aumentando a incidência de doenças transmitidas por vetores, como dengue e malária. Pode aumentar, ainda, os conflitos por recursos naturais.

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas são eventos mundiais, realizados anualmente, para negociar questões relacionadas ao tema. Ela tem como referência o Protocolo de Quioto, que foi assinado em 1997. O tratado internacional reúne os principais compromissos a serem adotados pelos países para a redução da emissão de gases causadores de efeito estufa.  

Neste ano, a conferência (COP30) terá como sede a cidade de Belém, no estado do Pará. 



Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Famílias com renda de até um salário mínimo podem se escrever até 8 de abril pelo site da Agehab ou com auxílio dos Cras das cidades

Casas a custo zero: programa abre inscrições para 18 municípios nesta semana – (Foto: Divulgação / Agehab)

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), abre nesta segunda-feira (25/03) inscrições para 819 casas a custo zero para atender as famílias com renda de até um salário mínimo, em 18 municípios goianos. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site www.goias.gov.br/agehab. Os candidatos que não têm acesso à internet podem buscar auxílio nos Cras, pontos de apoio providenciados pelas prefeituras.

Além da renda familiar de até um salário mínimo, as famílias interessadas em participar precisam ter cadastro atualizado no CadÚnico e não podem ter sido beneficiadas em programa habitacional. Outra exigência é morar há pelo menos três anos na cidade (esse tempo pode variar conforme o município). “É muito importante que os candidatos chequem esses requisitos. Isso facilita até mesmo na hora de apresentar os documentos necessários”, ressalta o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

As inscrições são para as cidades de Santa Tereza (30 unidades), Estrela do Norte (30), Indiara (47), Mineiros (50), Senador Canedo (99), Santa Helena (50), Piracanjuba (49), Mimoso (28), Porteirão (24), Abadiânia (50), Acreúna (50), Taquaral (60), Montividiu (50), Perolândia (50), Rio Quente (49), Gouvelândia (43), Fazenda Nova (30) e Israelândia (30).

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, reforça o caráter municipalista do programa: “As casas a custo zero são um exemplo para o Brasil por atender o interior, de forma gratuita, e oferecer nível de qualidade superior”, avalia. Sales ressalta ainda que o programa segue em expansão para outras cidades.



Autor