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7 de junho de 2025
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Estimativa consta em estudo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ministério da Fazenda em parceria com o Banco Mundial

O secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, afirmou nesta 5ª feira (8.mai.2025) que o PTE (Plano de Transformação Ecológica) do Ministério da Fazenda pode impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 0,4% ao ano. A estimativa é de um estudo conduzido pela secretaria de Desenvolvimento Econômico do órgão em parceria com o Banco Mundial.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está promovendo um conjunto de iniciativas para descarbonizar a economia. O objetivo é assegurar que o crescimento econômico “não reflita num novo ciclo de exportação de commodities sem agregação de valor, prejudicando o meio ambiente”, declarou Dubeux à CNN Brasil.

De acordo com o secretário, o governo quer criar um marco regulatório de investimentos, priorizar data centers sustentáveis e conseguir investimento em hidrogênio de baixo carbono e em outras iniciativas sustentáveis.

Outra meta é uma coalizão com países que já aderiram ao ajuste de fronteira de carbono. O mecanismo, estabelecido na União Europeia, determina o pagamento de um imposto pela emissão do gás durante a produção de bens. Com isso, a importação de produtos de países que não fazem parte da iniciativa fica mais cara.

“A gente está lançando uma proposta inovadora junto a outros parceiros internacionais para o debate da COP30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima]”, afirmou o secretário. “Temos dialogado com vários outros países, em particular com a União Europeia, trazendo elementos de justiça social.”



Autor Poder360 ·


Executiva afirma que impacto viria de menos dias afastados, redução de internações e corte de gastos gerais com saúde

Camilla Sylvest, vice-presidente Estratégia Comercial e Assuntos Corporativos sa Novo Nordisk, afirmou nesta 5ª feira (6.mar.2025), em entrevista a jornalistas de vários países, que medicamentos à base da semaglutida podem gerar uma economia na ordem de 3% do PIB global.

Segundo a executiva da farmacêutica que fabrica o Ozempic (para diabetes) e o Wegovy (para obesidade), o impacto seria decorrente da diminuição de dias afastados do trabalho devido a doenças, de internações hospitalares e de gastos com saúde no geral.

A empresa dinamarquesa tem destacado o papel mais amplo do Ozempic e do Wegovy, para além da diabetes tipo 2 – foco original do remédio –e a obesidade. Os efeitos para emagrecimento transformaram a Novo Nordisk na maior companhia da Europa.

Na entrevista a jornalistas, dirigentes da farmacêutica citaram impactos da semaglutina em doenças cardiovasculares, de fígado e em doenças mais raras, como pacientes hemofílicos.

Dados apresentados na conferência apontam para 437 milhões de pessoas no mundo com diabetes, com potencial de aumento de 46% de.crescimento nesse número até 2045. Também apontam para 1 bilhão de pessoas com obesidade.

PATENTE NO BRASIL

A patente do Ozempic no Brasil cai em 2026. A Novo Nordisk terá, a partir daí, a concorrer no mercado de genéricos. O medicamento, que hoje é caro, terá seu preço reduzido significativamente.

O Poder360 perguntou como a farmacêutica está se preparando para isso. “A patente é importante para inovação e para nossa empresa. Em alguns países a vida das patentes é mais curta. Estamos preparados para concorrer nessas circunstâncias. Se fosse assim em todos os países, isso não beneficiaria a inovação”, disse Sylvest.



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O ex-presidente tem até 5ª feira (6.mar) para apresentar sua resposta ao STF; IBGE divulga o resultado na 6ª feira (7.mar)

O jornal digital Poder360 traz nesta 2ª feira (3.mar.2025) uma seleção dos assuntos que devem marcar a agenda do poder e da política nesta semana, que será encurtada por conta do feriado de Carnaval e da 4ª feira de Cinzas.

O MWC (Congresso Mundial de Telefonia Móvel, na sigla em inglês) começa nesta 2ª feira (3.mar). O ministro de Comunicações, Juscelino Filho, apresentará o programa Norte Conectado, que leva internet a áreas isoladas. No Fira Gran Via, em Barcelona (Espanha).

As tarifas de 25% impostas às importações do Canadá e do México aos EUA (Estados Unidos) passam a valer a partir de 3ª feira (4.mar). O presidente norte-americano, Donald Trump (republicano), determinou as taxas em 1º de fevereiro.

Na 5ª feira (6.mar), o governo federal começa a pagar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) a 12,1 milhões de trabalhadores beneficiados com a nova liberação de R$ 12 bilhões.

O prazo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais denunciados por tentativa de golpe apresentarem suas defesas ao STF (Supremo Tribunal Federal) termina na 5ª feira (6.mar).

A semana termina com o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 do Brasil, que será disponibilizado na 6ª feira (7.mar) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A prévia medida pelo Banco Central indicou alta de 3,8%. O resultado oficial deve vir um pouco menor do que isso, mas acima de 3,5% –o que representaria aceleração em relação a 2023, quando cresceu 3,2%.



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O país registra uma desaceleração de 0,1 p.p. ante 2023; contração no setor de construção contribuiu para o resultado

O PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha caiu 0,2% em 2024. Foi o 2º ano consecutivo de desaceleração da economia alemã, a maior da Europa. O resultado é 0,1 ponto percentual menor em comparação com 2023, quando o índice recuou 0,3%.

Os dados foram divulgados nesta 4ª feira (15.jan.2025) pelo Destatis (Escritório Federal de Estatística Alemão). Eis a íntegra do relatório (PDF – 210 kB, em inglês). 

Segundo o documento, a contração da economia alemã foi causada por declínios significativos nos setores de construção (-3,8%), manufatura (-3%) e formação bruta de capital fixo (-2,8%).

“Embora o setor de serviços tenha registrado um crescimento positivo geral em 2024 (+0,8%), houve variações no desempenho de diferentes ramos. Por exemplo, o setor agregado de comércio, transporte, hospedagem e serviços de alimentação estagnou”, disse o Destatis.

O escritório afirmou ainda que “pressões cíclicas e estruturais impediram um melhor desenvolvimento econômico em 2024”.

O aumento da concorrência para a indústria de exportação alemã em mercados de vendas importantes, os custos elevados de energia, o nível alto de taxa de juros e uma perspectiva econômica incerta também causaram o resultado.

ELEIÇÃO NA ALEMANHA

O país europeu realizará um novo pleito em 23 de fevereiro para decidir seu novo chanceler –cargo equivalente ao de primeiro-ministro.

A eleição foi convocada antecipadamente depois que o atual chanceler alemão, Olaf Scholz (SPD, centro-esquerda), perdeu um voto de confiança do Parlamento em dezembro e o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier (SPD, centro-esquerda), dissolveu o Legislativo.

A instabilidade política na Alemanha, que resultou na antecipação do pleito, começou com o rompimento da coalizão que governava o país. Ela era liderada pelo SPD. A baixa popularidade das políticas econômicas, crises legislativas e outras divergências contribuíram para o fim do grupo.

Os 3 partidos que lideram a corrida oficializaram seus candidatos no sábado (11.jan). Além de Scholz, pelo SPD, concorrerão ao pleito:

  • Friedrich Merz, pelo CDU (União Democrata Alemã, direita), sigla da ex-chanceler Angela Merkel;
  • Alice Weidel, pelo AfD (Alternativa para a Alemanha, direita).



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Saldo negativo nas contas públicas é superior ao limite permitido, que é um deficit de 0,25% do PIB

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta 3ª feira (7.jan.2025) que o deficit primário das contas públicas do governo central será próximo de 0,4% do PIB (Produto Interno Bruto).

A meta fiscal é de um resultado primário de 0%, o que significa saldo zero entre as receitas e despesas. Há uma margem de tolerância de até 0,25% do PIB, totalizando R$ 28,8 bilhões de saldo negativo. Portanto, o saldo negativo nas contas públicas será superior à meta sugerida pelo governo federal e aprovada pelo Congresso.

Mello disse que o país está no “sentido correto da recomposição fiscal” e do restabelecimento de superávits primários. O secretário declarou que, em 2024, o deficit primário será “muito próximo” de 0%. “Algo em torno de 0,4%, vai depender também do resultado do PIB”, disse. O secretário concedeu entrevista sobre o resultado primário estrutural do governo federal.

Assista (2h13min):

Mello disse que há muito trabalho a ser feito, mas que a consolidação fiscal tem avançado de forma “intensa”. Afirmou que o Brasil teve surpresas positivas nas contas públicas, como se aproximar de um resultado primário de 0% do PIB.

O governo central teve um deficit de R$ 230,5 bilhões em 2023, segundo dados do Tesouro Nacional. As projeções mais recentes dos agentes financeiros, divulgadas no Prisma Fiscal de dezembro, indicavam um saldo negativo de R$ 55,4 bilhões em 2024.

Segundo Mello, a redução do deficit primário demonstra o compromisso do governo no equilíbrio das contas públicas. “O que foi visto de ajuste fiscal em 2024, poucas vezes foi visto”, disse. “O FMI indica que o Brasil é um dos países que fez o maior esforço de consolidação fiscal em 2024. […] Nós não estamos falando que estamos na direção correta. Estamos falando da velocidade dessas direção e a intensidade desse ajuste”, disse.

DÍVIDA BRUTA

Segundo ele, o crescimento econômico e as taxas de juros são os principais fatores que determinam a trajetória do endividamento. A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) estava a 77,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em novembro de 2024. Os gastos com juros da dívida somaram R$ 918,2 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro, um recorde da série histórica, iniciada em 2002.

O secretário defendeu que, como a taxa básica, a Selic, e os juros futuros “variam muito”, é “muito difícil dizer qual é o resultado fiscal necessário para estabilizar a dívida”.



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Ministério diz que as altas nos juros devem restringir expansão econômica, mas impulsos positivos virão do mercado de trabalho

O Ministério da Fazenda disse que deve revisar para cima a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 por causa do resultado do indicador no 3º trimestre do ano. O órgão ainda não informou qual é a nova estimativa. 

O comentário veio em uma nota técnica divulgada nesta 3ª feira (3.dez.2023) pela Secretaria de Política Econômica do ministério. O documento atribui a melhora nas expectativas de fortalecimento da indústria e dos serviços. Eis a íntegra (PDF – 323 kB).

O PIB brasileiro cresceu 0,9% de julho a setembro na comparação com os 3 meses anteriores. O valor foi divulgado de manhã pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Os resultados observados para o PIB no 3º trimestre mostraram que a economia brasileira seguiu em ritmo robusto de expansão mesmo com menores impulsos fiscais, impulsionada pelo bom desempenho da indústria de transformação e construção e pelo crescimento na prestação de serviços diversos”, diz a nota da Fazenda.

O Produto Interno Bruto é a soma de tudo o que o país produziu em determinado período. É um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia. 

Segundo o ministério, o movimento de alta nos juros praticado pelo Banco Central deve servir como uma espécie de freio para a resiliência na economia, por causa do impacto nas concessões de crédito e nos investimentos. Mas o mercado de trabalho aquecido deve trazer “impulsos positivos”.

“A atividade econômica deve continuar a crescer no próximo trimestre, embora com desaceleração na margem. A política monetária mais contracionista deverá restringir o ritmo de expansão das concessões de crédito e dos investimentos. Ainda assim, impulsos positivos devem vir do mercado de trabalho, que deverá seguir resiliente, estimulando a produção e consumo das famílias”, diz a nota da Fazenda.

O Banco Central se comprometeu com um ciclo de altas nas alíquotas. O objetivo das taxas mais altas é o controle da inflação, porque crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.

A economia aquecida, como mostrou o resultado do PIB, é um fator que será considerado ao deliberar qual será o novo patamar da Selic (taxa básica de juros) em 11 de dezembro. Atualmente, está em 11,25% ao ano



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Indicador calculado pelo Banco Central mostra que Goiás cresceu 6% na variação acumulada em 12 meses, entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024; variação nacional no período foi de 2,5%

Em março de 2023, o governador Ronaldo Caiado participou da inauguração de um novo centro de distribuição da multinacional alemã DHL na cidade de Aparecida de Goiânia/Fotos: Secom

A atividade econômica goiana cresceu 6%, superando em mais que o dobro a média nacional, que foi de 2,5% na variação acumulada dos últimos 12 meses, até janeiro de 2024. As informações, verificadas pelo Instituto Mauro Borges (IMB), constam no Índice de Atividade Econômica (IBCR), publicado pelo Banco Central (BC).

Os dados também mostram que na comparação entre janeiro de 2024 e o mês imediatamente anterior, dezembro de 2023, o crescimento goiano foi de 5,5%. O quinto melhor resultado entre as unidades federativas com o índice divulgado. A média brasileira nesta variação foi de 3,4%.

Já no paralelo entre janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, com ajuste sazonal, Goiás obteve avanço de 1,2%, contra 0,6% da média nacional. O resultado foi quarto maior entre os todos os estados. “Goiás supera o Brasil em todas as análises, o que confirma nossa ascensão”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O IBCR é calculado a partir de uma fórmula matemática que leva em conta arrecadação de impostos, vendas no varejo, o crédito bancário, produção industrial e outros fatores que influenciam a atividade econômica. É considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pois mede a evolução da economia como um todo.

Avanços

Um dos reflexos do crescimento da atividade econômica é abertura de empresas, que em Goiás tem batido recordes. Em 2023, o estado somou mais de 33 mil novos negócios abertos, número que superou marca histórica alcançada em 2021. Este ano, houve abertura de mais de 3,2 mil empresas somente em janeiro, de acordo com a Junta Comercial do Estado (Juceg).

No mesmo mês, foram criados quase 15 mil postos formais de trabalho, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Todos esses resultados são muito importantes para a sociedade goiana, pois significam mais emprego e renda”, pontua o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo.

Nos últimos meses, o Governo de Goiás também anunciou a vinda de multinacionais, como a alemã DHL Suply Chain, que atua no segmento de distribuição e logística e inaugurou novo centro de distribuição em Aparecida de Goiânia. Por sua vez, a chinesa WeiChai, líder mundial na produção de motores, confirmou instalação em Itumbiara.

Em março de 2023, o governador Ronaldo Caiado participou da inauguração de um novo centro de distribuição da multinacional alemã DHL na cidade de Aparecida de Goiânia/Fotos: Secom

Com informações: Secretaria-Geral de Governo – Governo de Goiás



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